tabela de encaminhamento telecomunicações
Numa rede de transporte, a endereçagem de um pacote é uma actividade distribuída entre os sucessivos componentes que encontra. O conjunto da actividade de endereçagem numa rede chama-se tabela de encaminhamento.
tabela de encravamentos sinalização
Documento geralmente apresentado sob a forma de tabela ou quadro, que define as condições de encravamento num posto de agulhas.
Tabela de quantidades exploração
Relação estruturada de dados quantitativos, por exemplo para a avaliação de melhorias de infra-estruturas de transporte.
tabela de tempos de transferência telecomunicações
Listagem dos tempos de transferência de um pacote através de uma rede em serviço normal, às horas de ponta (tempo médio e tempo máximo).
tabela de velocidades máximas exploração
Abreviadamente designada por TVM, é uma lista de velocidades máximas a praticar numa determinada linha-férrea e que sofre actualização periodicamente. A velocidade máxima permitida em cada troço de linha é caracterizada pela quilometragem de início e de fim e por uma sigla que descreve a razão daquele valor máximo : AL, AMV, CUR, IT, PN, PT, SIN, TR, TRI, TU, V e VMC. Ver significado no presente Glossário.
tabela de verdade telecomunicações
Tabela de combinações lógicas possíveis.
tabuleiro estruturas; pontes
Parte da super-estrutura de uma ponte onde é implantada a via-férrea.
talão da travessa via
Numa travessa de madeira, após a marcação das mesas de sabotagem, define-se a profundidade do corte a realizar, medindo, do lado interior, uma altura igual ao produto do comprimento da mesa pela sua inclinação. À cunha definida pela transição entre a mesa de sabotagem e a zona central da travessa dá-se o nome de talão. Como exemplo, a profundidade dos talões numa travessa onde assentam carris de 54 kg/m, com inclinação transversal de 1:20, será de 300x1:20=15 mm.
Talhador electricidade
Aparelho eléctrico que adapta a tensão contínua de uma alimentação à tensão contínua necessária a um consumidor (por exemplo um motor), por meio de semi-condutores. É utilizado modernamente como órgão de comando em veículos motores de corrente contínua, regulando o valor médio da tensão do motor (permanentemente e com pequenas perdas) através de tirístores. Permite a frenagem por recuperação e economias de energia.
Talocha via
Utensílio para medir e permitir colocar o apoio da travessa na altura correcta.
Talude de aterro via
Superfície de terreno inclinada, resultante da construção de um aterro que permite a implantação da plataforma da via a cotas superiores às dos terrenos a ela adjacentes.
Talude de escavação via
Superfície de terreno inclinada, resultante do desmonte do terreno natural que permite a implantação da plataforma da via a cotas inferiores às dos terrenos a ela adjacentes.
Tampão material circulante
Sistema concebido para absorver a energia entre dois veículos ferroviários em movimento. É constituído por: base de fixação, manga, êmbolo, dados (do êmbolo), prato e sistema elástico (por exemplo mola de choque ou conjunto de anilhas metálicas e borrachas).
Tampão de choque material circulante
Sistema concebido para absorver a energia entre dois veículos ferroviários em movimento. É constituído por: base de fixação, manga, êmbolo, dados (do êmbolo), prato e sistema elástico (por exemplo mola de choque ou conjunto de anilhas metálicas e borrachas).
tampão de entrada telecomunicações
Zona de memória para armazenamento temporário de dados de entrada.
tampão de saída telecomunicações
Zona de memória para armazenamento temporário de dados de saída.
tampões de choque material circulante
Sistema concebido para absorver a energia entre dois veículos ferroviários em movimento. São constituídos por: base de fixação, manga, êmbolo, dados (do êmbolo), prato e sistema elástico (por exemplo mola de choque ou conjunto de anilhas metálicas e borrachas).
Tapamento de ponte estruturas; pontes
Nas pontes sem balastro, com fixação directa de carris, é usual colocar-se um tapamento - geralmente com chapas metálicas - no tabuleiro, para evitar a queda de objectos por entre as travessas, longarinas e carlingas.
Taquígrafo material circulante
Aparelho registador, em cada momento, da velocidade do veículo ferroviário onde está instalado.
Taquímetro material circulante
Aparelho indicador em cada momento da velocidade do veículo ferroviário onde está instalado.
Tara material circulante
Peso próprio.
Tarifa operador
Preço a cobrar ao cliente pelo transporte ferroviário.
tarifa de suburbano operador
Preços praticados nos comboios suburbanos.
taxa de avaria telecomunicações
Percentagem de tempo de avaria de um equipamento em relação ao tempo total de funcionamento.
taxa de enchimento em cobre electricidade; metalurgia
Percentagem de cobre na secção de um cabo, de uma cava, de um espaço para enrolamentos ou outros. A utilização da secção do ponto de vista eléctrico é tanto melhor quanto maior for a taxa de cobre para enchimento da cava (taxa electro-volumétrica).
taxa de erro em bits 
Relação entre o número de bits recebidos com erros e o número de bits emitidos.
taxa de erro em blocos 
Relação entre o número de blocos recebidos com erros e o número de blocos emitidos.
taxa de erro residual 
Relação do número de bits, caracteres ou blocos incorrecta- mente recebidos, mas não detectados ou não corrigidos pelo equipamento de protecção contra erros, para o número total de bits, caracteres ou blocos emitidos.
taxa de ocupação de um comboio ou veículo
Relação entre o número de lugares ocupados e o número máximo de lugares oferecidos por um meio de transporte em dadas condições de circulação. A taxa de ocupação pode ser indicada para um só veículo, bem como para o conjunto dos veículos explorados durante um período de tempo determinado.
taxa de ocupação da cava 
Percentagem de material condutor (cobre ou alumínio) existente na cava (relação entre a secção dos condutores e a da cava). A taxa de ocupação da cava mede o grau de utilização desta para a condução da corrente e representa uma grandeza importante para o dimensionamento do motor.
taxa de ocupação da ranhura 
Percentagem de material condutor (cobre ou alumínio) existente na ranhura (relação entre a secção dos condutores e a da ranhura). A taxa de ocupação da ranhura mede o grau de utilização desta para a condução da corrente e representa uma grandeza importante para o dimensionamento do motor.
taxa de perdas telecomunicações
Indicador da probabilidade de um pacote emitido por um nodo nacional se perder por falta de disponibilidade da rede ou avaria de um dos seus elementos.
taxa de recusa de pedidos de chamada telecomunicações
Indicador da probabilidade de um pacote de pedidos enviado por um nodo, para estabelecer uma comunicação virtual, ser recusado pela rede por insuficiência de recursos.
taxa de rendibilidade interna 
Taxa de actualização que anula o benefício actualizado de um projecto. Serve para medir a rendibilidade de um projecto de investimento.
taxa de rentabilidade interna 
Taxa de actualização que anula o benefício actualizado de um projecto. Serve para medir a rentabilidade de um projecto de investimento.
taxa de superfície ocupada por cobre electricidade; metalurgia
Percentagem de cobre na secção de um cabo, de uma cava, de um espaço para enrolamentos ou outros. A utilização da secção do ponto de vista eléctrico é tanto melhor quanto maior for a taxa de cobre para enchimento da cava (taxa electro-volumétrica).
Taxa de uso exploração operador
Também designada por taxa de utilização das infra-estruturas, é o montante a pagar por um operador ferroviário pela utilização de uma linha ou de um troço de linha.
taxa de utilização exploração operador
Também designada por taxa de uso das infra-estruturas, é o montante a pagar por um operador ferroviário pela utilização de uma linha ou de um troço de linha.
Taxa electro-volumétrica electricidade
Parâmetro que caracteriza a utilização de uma dada secção. Por exemplo, a taxa electro-volumétrica da cava (ranhura) indica a percentagem da superfície de cava utilizada pela bobinagem. A taxa electro-volumétrica (ou coeficiente electro-volumétrico) de cobre representa a percentagem de cobre contida numa dada secção (por exemplo superfície de cava ou secção de cabo).
Tecla de destruição sinalização
Também designada pelos técnicos de sinalização por tecla de libertação.
Tecla de destruição exploração
Também designada pelos técnicos de transportes por tecla de libertação (de itinerário).
tecla de libertação sinalização
Também designada pelos técnicos de sinalização por tecla de destruição.
tecla de vigilância material circulante; sinalização
Tecla disponível no painel da unidade motora, que o maquinista deve accionar, de acordo com regras pré-estabelecidas. Se o maquinista não actuar conforme está previsto, será desencadeada a aplicação automática de freios.
técnica de apuramento de erro 
Regra para a determinação do erro de uma grandeza determinada a partir de diversos valores de medida afectados de erro.
técnica de comando e controlo da circulação 
Conjunto de dispositivos técnicos para a realização de um --> sistema de comando e controlo da circulação.
técnica de multiplexagem telecomunicações
Processo que permite a utilização comum de um mesmo suporte de transmissão por diversos subsistemas, que são servidos sucessivamente (por exemplo transmissão de vários sinais por um par de fios a uma frequência de sinal apropriada, que para o telecomando se situa na gama das frequências audíveis). As transmissões nos dois sentidos são codificadas através de frequências diferentes.
técnica de submodulação 
Método para produzir determinadas formas de ondas de tensão nos --> onduladores, através de modulação por sub-harmónicas na onda de referência.
Técnica de sustentação magnética via; material circulante
Técnica que utiliza forças magnéticas, por exemplo, para sustentar um veículo. Em regra, as forças de guiamento são igualmente produzidas por processo magnético, e a motorização é constituída por um motor linear. As duas grandes correntes técnicas existentes são a sustentação electrodinâmica (EDS) e a sustentação electromagnética (EMS).
tecto com lanternim material circulante
1. Tecto, tejadilho - tratando-se de material circulante. 2. Cobertura, pavilhão - tratando-se de edificações.
TEE exploração
Sigla da designação do Agrupamento Trans-Europa- Expresso.
telecomando 50(821) IEC
Comando de um aparelho ou equipamento a distância, seja por teletransmissão, seja por circuitos directos.
telediafonia telecomunicações
Diafonia em que a fonte perturbadora e o ponto de medida da linha perturbada se encontram nas extremidades opostas da ligação.
telefone de BC telecomunicações
Abreviatura de telefone de bateria central.
telefone de BL telecomunicações
Abreviatura de telefone de bateria local.
telegrafia harmónica 
Canais de telegrafia obtidos através de um sistema de multiplexagem por divisão de frequências, em que as frequências das correntes portadoras estão compreendidas na gama de frequências vocais.
tempo de acesso 
Intervalo entre o instante em que uma unidade de comando inicia um pedido de dados e o instante em que estes estão disponíveis. O tempo de acesso é igual ao tempo de espera mais o tempo de transferência.
tempo de anúncio passagem de nível
Tempo que decorre entre o momento em que o anúncio de uma passagem de nível é desencadeado por um comboio e a sua chegada à passagem de nível.
tempo de aperto freio
Tempo necessário ao enchimento do cilindro de freio desde o início da sua alimentação até 95% da pressão máxima.
tempo de comutação telecomunicações
Intervalo entre o instante inicial e o instante final da transferência de um pacote de dados num comutador, sem contar com o tempo em fila de espera.
tempo de correspondência 
Tempo estabelecido para transbordo (mudança de um meio de transporte para outro). Inclui o tempo de embarque e desembarque, o tempo de percurso entre os dois meios de transporte e o tempo de espera.
tempo de desaperto freio
Tempo decorrido, após um aperto a fundo, entre o accionamento da válvula do maquinista e o momento em que a pressão no cilindro de freio do último veículo baixa para 0,4 bar.
tempo de disponibilidade telecomunicações
Do ponto de vista do utilizador, tempo durante o qual uma unidade funcional está disponível.
tempo de espera telecomunicações
Fim do intervalo de tempo previsto para a monitorização ou o controlo de um acontecimento esperado que não se verificou.
Tempo de funcionamento em carga electricidade
Período durante o qual uma instalação eléctrica está sob tensão (em carga). Pode ser expresso sob a forma de valor absoluto, por exemplo em horas ou, no caso de processos cíclicos, sob a forma de valor relativo, por exemplo em percentagem.
Tempo de inversão exploração
Tempo considerado no cálculodos Tempos de Paragem, correspondente à mudança do sentido de marcha e, em certos casos, também do pessoal do comboio, bem como eventualmente a operações de manutenção e à compensação de atrasos.
Tempo de inversão ou reversão exploração
Tempo previsto no horário, para um comboio, entre a hora de chegada prevista ao término (ou a um ponto de paragem intermédio) e a hora de partida prevista para a continuação da viagem ou o regresso. Este tempo destina-se à mudança de sentido de marcha e, em certos casos, também do pessoal do comboio, bem como eventualmente à compensação de atrasos e a operações de manutenção.
Tempo de latência material circulante
Também chamado tempo de recobrimento, é o tempo necessário a um tirístor, após o fim da condução, para que possa ser novamente aplicada a tensão de bloqueio completa. A frequência de funcionamento de um tirístor é tanto mais elevada quanto mais curto for o tempo de latência (recobrimento).
Tempo de latência de um defeito geral
Período entre o aparecimento de um defeito ou falha e a sua repercussão no funcionamento de um determinado sistema.
tempo de manobra da agulha sinalização via
Intervalo de tempo necessário à mudança de posição da agulha, por exemplo, da via directa para a via desviada.
Tempo de operação telecomunicações
Período de tempo em que uma unidade funcional está em funcionamento.
tempo de percurso 
Soma dos tempos de viagem entre origem e destino, após dedução dos tempos de paragem e de correspondência.
tempo de percurso terminal 
Tempo decorrido entre a chegada de um passageiro a uma estação de um sistema de transporte principal e a chegada ao seu destino final. Como pode ser necessário utilizar vários meios de transporte, o tempo de percurso terminal pode incluir, não só os tempos de circulação, como também os --> tempos de enlace, e eventuais trajectos pedonais.
tempo de propagação da frenagem 
Tempo que decorre entre o momento em que o maquinista coloca o manípulo da válvula na posição de aperto e o momento em que o ar começa a penetrar no cilindro de freio do último veículo.
Tempo de propagação de grupo telecomunicações
Tempo que leva a propagar-se ao longo de uma linha de transmissão um determinado ponto (por exemplo o pico) da envolvente de um grupo de duas ondas sinusoidais de frequências muito próximas. O tempo de propagação de grupo é a derivada da curva da constante de fase. UIT 04.17
tempo de reacção electricidade
Intervalo de tempo entre a variação de um sinal de entrada e a correspondente variação do sinal de saída de um sistema.
tempo de recobrimento material circulante
Tempo necessário a um tirístor após o fim da condução, para que possa ser novamente aplicada a tensão de bloqueio completa. A frequência de funcionamento de um tirístor é tanto mais elevada quanto mais curto for o tempo de latência (recobrimento).
tempo de repouso 
Parte do tempo utilizável em que a unidade funcional não está em serviço.
tempo de resposta telecomunicações
Tempo que separa a emissão do último sinal de um pedido da recepção do primeiro sinal da resposta.
tempo de rotação exploração
Tempo necessário a um comboio, numa relação, entre duas partidas sucessivas da mesma estação no mesmo sentido. Inclui o tempo de percurso de ida e volta, bem como o tempo de inversão no término.
Tempo de Trajecto de um Comboio exploração
Somatório das parcelas, definidas perfeitamente: marcha base, margem de regularidade, margem suplementar e tempos de paragem.
Tempo de transferência 
Intervalo de tempo considerado a partir do instante em que uma dada quantidade de informação é enviada para a rede por um equipamento terminal emissor e o instante em que é feita a recepção completa dessa informação pelo terminal receptor. Nota: A quantidade de informação pode ser um bit, um pacote, uma mensagem, entre outros.
Tempo de transporte exploração
Tempo decorrido desde o embarque, num determinado meio de transporte, até ao desembarque no destino final.
Tempo de viagem exploração
Soma dos tempos de todas as componentes de uma viagem, compreendendo tempos de acesso, tempos de percurso, tempos de enlace, tempos de espera e tempos de percurso terminal.
Tempo médio até uma avaria geral
Com a designação abreviada de MTTF, é a duração média de funcionamento até à ocorrência de uma avaria. Na prática, o MTTF é muitas vezes equiparado ao MTBF, dado que o MTTR é relativamente pequeno.
Tempo médio de reparação telecomunicações
Com a designação abreviada de MTTR, é o tempo médio necessário para repor o equipamento apto para o serviço. É tido em conta o intervalo de tempo entre o momento em que o sistema ou o componente avaria e o momento em que está de novo em condições de funcionar. Este intervalo de tempo é igual à soma dos tempos de reparação dividida pelo número de avarias. É um critério importante para a manutibilidade.
Tempo médio entre avarias 
Com a designação abreviada de MTBF, é o valor médio dos intervalos de tempo entre avarias sucessivas de um dado sistema, em determinadas condições de trabalho. (ISO 14.01.02)
temporizador telecomunicações
Dispositivo que permite obter um tempo de espera predeterminado.
temporizador passagem de nível
Dispositivo para regulação do tempo de aviso.
Tempos de paragem exploração
Tempos a considerar no "Tempo de Trajecto de um Comboio"devido às paragens nas estações, apeadeiros ou outros pontos singulares da via, que alteram a própria "Marcha Base" de um comboio, passando a incluir o acréscimo de tempos resultante da desaceleração e aceleração respectiva. Estes tempos de paragem podem ser de natureza técnica (mudança de locomotiva, alteração da composição do comboio, cruzamento, ultrapassagem, entre outros) e de natureza comercial (por exemplo entrada e saída de passageiros ou movimentos comerciais de cargas e descargas).
TEN material circulante
Abreviatura de Trans-Euro-Noite.
tenaz de via via
Utensílio para deslocar carris.
Tenaz para travessas via
Utensílio para retirar e colocar as travessas.
Tensão estruturas
Força por unidade de superfície.
tensão de bloqueio electricidade
Tensão eléctrica aplicada, no sentido inverso da corrente, a um díodo ou a um tirístor, ou, no sentido da corrente, a um tirístor cuja ignição ainda não foi activada.
tensão de campo principal electricidade
Tensão induzida nas máquinas eléctricas em funcionamento (motores e geradores) pelo sistema de excitação. Constitui um parâmetro importante da máquina, pois influencia o seu dimensionamento.
tensão de cedência estruturas
Tensão correspondente ao início da cedência.
Tensão de compressão estruturas
Tensão normal dirigida para o interior da porção do corpo cujo equilíbrio se pretende estudar. Geralmente considera-se negativa.
Tensão de corte estruturas
Componente, segundo uma secção plana de um corpo solicitado por acções exteriores, da tensão que essas forças originam nessa secção. Também designada por tensão tangencial.
tensão de crista electricidade
Valor máximo instantâneo de uma tensão.
tensão de entrada electricidade
Tensão eléctrica à entrada de um componente.
tensão de isolamento electricidade
Tensão eléctrica que pode ser aplicada, sem causar avarias, a materiais, componentes ou aparelhos eléctricos. O cumprimento da tensão de isolamento estabelecida é geralmente comprovado através de ensaios.
tensão de pico telecomunicações
Valor máximo instantâneo de uma tensão.
tensão de regime electricidade
Tensão eléctrica com a qual um componente pode funcionar à potência nominal.
tensão de roda polar electricidade
Tensão induzida na bobinagem (trifásica) do induzido pela roda polar excitada.
tensão de saída electricidade
Tensão à saída de um componente, de um aparelho ou de uma instalação. Pode diferir da tensão de entrada no que se refere à amplitude, à natureza e à frequência (por exemplo nos transformadores ou nos onduladores).
tensão de serviço electricidade
Tensão eléctrica com a qual um componente pode funcionar à potência nominal.
Tensão de tracção catenária
Tensão específica de um cabo, isto é, a força mecânica dos cabos a dividir pela área da sua secção transversal.
Tensão de tracção estruturas
Tensão normal dirigida para o exterior da porção do corpo cujo equilíbrio se pretende estudar. Geralmente considera-se positiva.
tensão do circuito intermédio electricidade
Tensão do --> circuito intermédio de corrente contínua dos --> conversores, que, sendo contínua, exige medidas de segurança especiais (--> disjuntor ultrarrápido de corrente contínua). Conforme o tipo de conversor utilizado, a tensão do circuito intermédio ou é constante, como no caso do comboio magnético --> TRANSRAPID, ou é variável.
tensão em vazio telecomunicações
Tensão medida em circuito aberto.
Tensão limite de elasticidade estruturas
Tensão até à qual o material se comporta elasticamente.
Tensão mais elevada da rede catenária
Tensão mais elevada que aparece num instante e num ponto qualquer da rede nas condições normais de exploração entre a instalação e o condutor de retorno.
Tensão mais elevada do material catenária
Tensão entre a instalação e o condutor de retorno, para o qual o material é especificado quanto a isolamento e outras características que estão eventualmente ligadas a esta tensão dentro das recomendações propostas para cada material.
Tensão máxima de tracção electricidade
Quociente entre a força máxima de tracção e a secção efectiva do condutor ou cabo de terra.
tensão mecânica do cabo catenária
Força a que os cabos da catenária são submetidos.
tensão na patilha do carril via
Tensão mecância na patilha do carril, resultante da acção dos rodados, da variação de temperatura e das tensões residuais do carril (função do seu fabrico).
Tensão nominal de uma linha catenária
Tensão pela qual a linha é designada e em relação à qual são definidas as suas características.
Tensão normal estruturas
Componente, segundo a perpendicular à face de um elemento de superfície considerado num ponto de um corpo, da tensão nessa face.
tensão provocada por choque estruturas; em pilares
Tipo específico de tensão que pode surgir em pilares de apoio de estruturas, na sequência da colisão de um veículo com esses mesmos pilares.
tensão psofométrica telecomunicações
Tensão de ruído medida por meio de um filtro de ponderação segundo a recomendação do CCITT P.53. Não é sinónimo de tensão de ruído.
Tensão tangencial estruturas
Componente, segundo uma secção plana de um corpo solicitado por acções exteriores, da tensão que essas forças originam nessa secção. Também designada por tensão de corte.
Tensão tangencial estruturas
Componente, segundo o plano da face de um elemento de superfície considerado num ponto de um corpo, da tensão nessa face.
tensão trifásica electricidade
Tensão de um sistema trifásico geralmente constituído por três tensões alternadas, simétricas e com a mesma frequência e amplitude, aplicadas a três condutores e desfasadas de 120 graus. O sistema trifásico comporta habitualmente um condutor neutro, por onde circula uma corrente de compensação sempre que a carga é assimétrica.
terceiro carril via; electricidade
Carril destinado a fornecer energia eléctrica aos veículos guiados, geralmente situado ao lado da via. A superfície de atrito deste carril é vertical ou horizontal, sendo varrida pelo captor lateralmente, por cima ou por baixo. Os terceiros carris clássicos são perfis de aço, mas o aumento das necessidades em energia e o aparecimento de novas tecnologias conduziram ao desenvolvimento de perfis de alumínio com superfícies de atrito em aço inoxidável, fixadas por processos mecânicos ou metalúrgicos.
terminação híbrida 
Dispositivo destinado a ligar um circuito a dois fios com um circuito a quatro fios.
terminal multiproduto 
Estação que assegura os diversos serviços de mercadorias de uma zona de tráfego reduzido.
Terra electricidade
Massa condutora da terra.
Terra de protecção telecomunicações
Ligação à terra utilizada para limitar as sobretensões acidentais a valores não perigosos.
terra de sinalização 
Circuito de retorno comum para os circuitos de interface assimétricos com características eléctricas conformes à recomendação V.28.
Terras distintas electricidade
Circuitos de terrasuficientemente afastados para que o potencial de um deles não sofra uma variação superior a 5% do que experimenta o do outro quando este último é percorrido por uma corrente eléctrica.
Terreno do caminho-de-ferro via
Terreno do domínio público ferroviário.
Testas estruturas; pontes
Superfícies que limitam arcos ou abóbadas de ponte, paralelamente ao eixo longitudinal da obra.
TGV Train à Grande Vitesse (SNCF)
Sistema de transporte ferroviário rápido desenvolvido em França em torno de um certo número de conceitos de base: linhas novas especiais para o tráfego de alta velocidade (--> LGV) e composições articuladas acopláveis, com uma motora em cada extremidade, as quais, graças a uma carga de apenas 17 t/eixo, circulam a velocidades da ordem dos 270 a 300 km/h nas linhas novas, e a velocidades frequentemente superiores às dos comboios clássicos nas linhas existentes. Este sistema apresenta diversas variantes (--> TGV-PSE, --> TGV-A), que diferem sobretudo pelo seu grau de evolução tecnológica e por uma adaptação aos diferentes traçados.
TGV-A TGV Atlantique
O TGV-A representa uma evolução técnica do --> TGV-PSE. O material, com --> motores síncronos autopilotados, circula a 300 km/h na --> LGV Atlantique com cerca de 280 km de comprimento. As composições, constituídas por 2 motoras e 10 reboques, têm uma capacidade de cerca de 500 lugares. A linha, que comporta vários túneis, foi projectada para uma velocidade teórica de 330 km/h. Em Junho de 1990, durante marchas de ensaio, foi atingida a velocidade de 515 km/h.
TGV-PSE TGV Paris Sud-Est
O TGV Paris Sud-Est está ao serviço desde 1981. Caracteriza-se por uma velocidade máxima de 270 km/h, em condições normais de exploração na --> LGV PSE, com 390 km de comprimento. As composições são constituídas por 2 motoras e 8 reboques e têm uma capacidade de cerca de 400 lugares. O traçado da linha, que comporta rampas de 35 mm/m, foi projectado para uma velocidade teórica de 300 km/h.
timoneria 
Sistema de alavancas destinado a multiplicar e a transmitir aos cepos de freio o esforço de frenagem produzido no cilindro de freio.
timoneria de freio 
Sistema de alavancas destinado a multiplicar e a transmitir aos cepos de freio o esforço de frenagem produzido no cilindro de freio.
Tímpano estruturas; pontes
Parte de uma ponte, de alvenaria, compreendida entre o extradorso dos arcos ou abóbadas e a face interior do tabuleiro. Designa-se por tímpano cheio se a ponte for maciça e por tímpano vazado ou aligeirado se a ponte possuir vazamentos.
tinta construção civil
Produto pigmentado que, quando aplicado sob a forma líquida e em camada delgada sobre uma superfície apropriada, seca e forma uma película insolúvel na água, aderente e opaca, de características protectoras, decorativas ou técnicas particulares.
Tipo de exploração exploração
Tipo de organização de um serviço de transporte (tipo de regime de circulação, por exemplo serviço regular, serviço extraordinário ou exploração económica) ou das funções operacionais correspondentes (por exemplo cantonamento automático, cantonamento telefónico ou outros).
tipo de transporte planeamento
Classificação dos transportes em: transporte de passageiros ou de mercadorias, transporte individual ou colectivo, transporte urbano, regional ou inter-regional.
Tirafundo via
Aportuguesamento do termo francês "tirefond". Parafuso especial para madeira, destinado a fixar o carril às travessas e também as cunhas ou os cochins, entre outros.
Tirante estruturas
Peça linear, de eixo rectilíneo, sujeita principalmente a esforços de tracção.
Tirefonadora via
Máquina para desapertar e apertar tirefonds.
Tirefonadora a motor via
Equipamento a motor para desapertar e apertar tirefonds.
Tirefonadora mecânica via
Máquina para desapertar e apertar tirefonds.
Tirefonadora-aparafusadora via
Máquina para desapertar e apertar tirefonds.
Tirefonar via
Acto de aplicar tirefonds.
Tirefond via
Parafuso especial para madeira, destinado a fixar o carril às travessas e também as cunhas ou os cochins, entre outros.
Tirefond louco via
Tirafundo que não estando bem agarrado à travessa de madeira, já não garante uma boa pregação do carril. Este defeito resolve-se limpando o furo com o trado e introduzindo uma bucha de madeira ou de plástico.
tirístor de bloco prensado 
Forma de construção específica para tirístores de potência muito elevada. Dada a sua instalação num invólucro cilíndrico prensado, o tirístor pode ser fixado no refrigerador através de um dispositivo fácil de manobrar, optimizando a sua refrigeração. Este tipo de concepção permite capacidades de corte elevadas, visto que a estrutura interna do tirístor pode suportar correntes de forte intensidade.
tirístor GTO GTO = Gate-Turn-Off
Tirístor com extinção comandada por uma porta. Semicondutor cujo comando, ao contrário do tirístor clássico, não necessita de um circuito exterior para interromper a circulação de corrente, podendo ser bloqueado por intermédio de um eléctrodo de comando (porta).
TJD via
Designação abreviada de Transversal de Junção Dupla que é um Aparelho de Mudança de Via em que o desvio se dá de uma linha para outra que com ela se cruza e que, além do atravessamento, permite a mudança de via em qualquer das linhas e em qualquer dos sentidos. Nas TJD existem duas Grades de Cróxima de 1 bico e uma Grade Intermédia , onde o cruzamento das duas filas de carris exteriores é garantido por Cróximas Duplas ou de 2 bicos. Nas TJD, as Grades de Agulha exibem dois pares de Lanças cada uma.
TJS via
Designação abreviada de Transversal de Junção Simples que é um Aparelho de Mudança de Via em que o desvio se dá de uma linha para outra que com ela se cruza e que, para além do atravessamento, permite a mudança de via apenas às composições que se apresentem numa das linhas num dos sentidos de circulação e na outra no sentido inverso. Nas TJS existem duas Grades de Cróxima de 1 bico e uma Grade Intermédia , onde o cruzamento das duas filas de carris exteriores é garantido por Cróximas Duplas ou de 2 bicos. Nas TJS distinguem-se ainda duas Grades de Agulha, com um par de lanças cada uma, localizadas entre as Grades de Cróxima e a Grade Intermédia.
TK exploração
Abreviatura de tonelada-quilómetro, unidade de prestação de tráfego ferroviário que corresponde ao transporte de 1 tonelada de mercadoria na distância de 1 Km.
TKBR exploração
Abreviatura de tonelada-quilómetro bruta rebocada, unidade de prestação de exploração ferroviária, correspondente ao deslocamento de (uma) 1 tonelada de comboio na distância de (um) 1 km (não compreendida a locomotiva). O seu custo depende das características quer da linha quer do comboio em causa.
TMDF exploração
Abreviatura de tráfego médio diário ferroviário: número médio diário de circulações ferroviárias de uma passagem de nível (PN). Este conceito intervém na definição de momento de circulação. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.7º
TMDR exploração
Abreviatura de tráfego médio diário rodoviário: número médio diário de veículos rodoviários de uma passagem de nível (PN), expresso em unidades de veículos ligeiros equivalentes (UVLE). Este conceito intervém na definição de momento de circulação. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.7º
tolerâncias de nivelamento via
Valores de defeitos que não devem ser excedidos; se forem, obrigam à execução de trabalhos para correcção.
tomada central 
Disposição frequentemente utilizada na tecnologia de bobinas para realizar certas variantes de ligação. O meio de um enrolamento ou de um grupo de bobinas fica à vista para se poder efectuar uma ligação separada.
Tomada de saída electricidade
Ligação de saída devidamente isolada, por exemplo de um transformador, que permite ter acesso às secções de bobinagem (enrolamento) para comutação da tensão.
Tombo via
Ligeira inclinação do eixo vertical do carril, para o interior da via, a fim de garantir uma perfeita adaptação da face superior da cabeça (mesa de rolamento) ao aro dos rodados dos veículos, compensando a elasticidade da alma que, sob o efeito das cargas, se deforma. Em Portugal, esta inclinação é de 1:20, nas vias renovadas e de 1:15 nas vias clássicas não renovadas.
Tombo do carril via
Ligeira inclinação do eixo vertical do carril, para o interior da via, a fim de garantir uma perfeita adaptação da face superior da cabeça (mesa de rolamento) ao aro dos rodados dos veículos, compensando a elasticidade da alma que, sob o efeito das cargas, se deforma. Em Portugal, esta inclinação é de 1:20, nas vias renovadas e de 1:15 nas vias clássicas não renovadas.
Tonelada-quilómetro exploração
Abreviadamente designada por TK, esta unidade de prestação de tráfego ferroviário corresponde ao transporte de 1 tonelada de mercadoria na distância de 1 Km.
Tonelada-quilómetro bruta rebocada exploração
Abreviadamente designada por TKBR, esta unidade de prestação de exploração ferroviária, corresponde ao deslocamento de 1 tonelada de comboio na distância de 1 Km (não compreendida a locomotiva). O seu custo depende das características quer da linha quer do comboio em causa.
topo de carril via
Parte do carril compreendida entre as barretas de ligação.
topo de segurança via; sinalização; exploração
Linha curta sem saída, construída por razões de segurança por forma a que, em caso de fuga de material, o comboio siga para aquele topo através do ramo desviado da agulha. Também conhecido, na gíria ferroviária, por nariz de segurança.
Topo isolador 50(821) IEC
Placa com o perfil dos carris que, numa junta isolante,separa os topos a isolar.
toque de buzina 
Sinal sonoro dado por um maquinista normalmente para avisar da aproximação do seu comboio.
torneamento rasto da roda
Reconstituição do perfil da mesa de rolamento e do verdugo.
torneira de acoplamento 
Elemento aplicado nas extremidades da conduta geral, nas cabeceiras dos veículos, que, na posição de aberta, dá continuidade à conduta geral ao longo do comboio, e, na posição de fechada, interrompe a conduta geral.
torneira de isolamento 
Torneira montada no distribuidor, destinada a cortar a comunicação entre este e a conduta geral, e que, quando fechada, deixa o sistema de freio fora de serviço.
torniquete de fixação 
Dispositivo, com ou sem fechadura, destinado a assegurar o encosto da lança ao carril ou o seu afastamento.
TR exploração
Sigla que, na tabela de velocidades máximas ( TVM ) a praticar numa determinada linha-férrea, significa que -no troço a que diz respeito- esse máximo foi imposto pelo Traçado da via.
trabalhos preparatórios 
Trabalhos levados a cabo antes de se iniciar uma construção. Incluem trabalhos de cartografia, elaboração de planos de integração paisagística, levantamentos topográficos, viabilização de estaleiros, análise de solos e construção de acessos rodoviários.
Traçado via
Conjunto das características geométricas, em planta e perfil, de uma via férrea.
traçado aéreo 
Conjunto de linhas aéreas de telecomunicações.
Traçado definitivo via
Traçado de uma linha, estudado na sequência do seu traçado preliminar, que abrange a elaboração em definitivo, e em pormenor, da respectiva planta e perfis longitudinal e transversais, com a indicação explícita de todos os parâmetros (como por exemplo a escala da via). Este traçado indica, não só a sua exacta topografia sobre o terreno, mas também a forma como a via nele se inserirá (em elevação, em trincheira, em aterro, em túnel, entre outros) e a velocidade máxima que virá a ser autorizada.
traçado óptimo 
É o traçado que melhor traduz os critérios previamente estabelecidos quanto a exigências de exploração, comodidade, custo e impacto ambiental.
traçado preliminar 
Traçado de anteprojecto utilizado no planeamento de vias de comunicação, segundo critérios de engenharia civil, engenharia mecânica, ecologia e economia. (--> traçado definitivo)
tracção baixa 
Barra de tracção que, através de uma ligação baixa com o bogie, permite reduzir a transferência de peso (descarga) entre eixos durante o arranque.
Tracção tripla exploração
Conjunto de três locomotivas acopladas para rebocarem uma mesma composição
trace telecomunicações
Memorização, no campo de dados de um pacote, do itinerário utilizado por este pacote durante a sua transmissão na rede.
Trado via
Utensílio para furar travessas de madeira. Podem ser de 3 tipos: trado berbequim, para abrir novos furos; trado de colher para limpar os furos e trado de verruma para aprofundar os furos.
tráfego com transbordo 
Tráfego em que se verifica uma ou várias mudanças de comboio.
tráfego de alta velocidade 
No âmbito do transporte guiado, ligações rápidas para as quais são construídas vias e material circulante específicos (--> comboio de alta velocidade).
Tráfego de longo curso exploração
Abreviadamente designado por "longo curso", é o tráfego que transporta passageiros ou mercadorias em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
tráfego de passageiros de longa distância 
Transporte de passageiros em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
tráfego de passageiros de longo curso exploração operador
Transporte de passageiros em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
Tráfego de trânsito planeamento
Conjunto das circulações que atravessam uma determinada zona (por exemplo um país), não tendo origem nem destino dentro dessa zona.
tráfego de uma linha 
Quantidade de passageiros, mercadorias ou veículos transportados por unidade de tempo e por sentido numa determinada linha ou troço.
tráfego difuso 
Tráfego correspondente a "fluxos atomizados" de um ponto de origem para diversos destinos (um produtor, diversos consumidores).
tráfego directo origem-destino 
Transporte em que é possível efectuar uma viagem directa, sem ruptura de carga (transbordo), com origem em qualquer estação (ou ponto de paragem) de uma rede e destino em qualquer outra estação (ou ponto de paragem) da mesma rede, em qualquer --> itinerário.
Tráfego em trânsito planeamento
Conjunto das circulações que atravessam uma determinada zona (por exemplo um país), não tendo origem nem destino dentro dessa zona.
tráfego homogéneo 
Tráfego que, contrariamente ao --> tráfego misto, é constituído unicamente por comboios de mercadorias ou comboios de passageiros circulando sobre uma mesma linha.
tráfego induzido 
Tráfego gerado fundamentalmente pela entrada ao serviço de um novo meio de transporte com uma oferta de melhor qualidade. (--> oferta de transporte, --> qualidade de serviço)
tráfego interno de um país
Conjunto das circulações com origem e destino dentro de um mesmo país.
tráfego misto 
Tráfego constituído por comboios de passageiros e de mercadorias circulando sobre uma mesma via. Para o caminho-de-ferro, o tráfego misto exige parâmetros de traçado diferentes do tráfego homogéneo.
tráfego nacional 
Conjunto das circulações com origem e destino dentro de um mesmo país.
tráfego ónibus exploração; via
Tráfego de passageiros, em que os comboios têm paragem em todas as estações.
tráfego origem-destino 
Conjunto de todos os transportes com ponto de partida na --> zona origem-destino i, e ponto de chegada na zona origem-destino j.
trajecto em vazio exploração
Trajecto efectuado por material circulante vazio.
trama telecomunicações
Nos procedimentos de comando por tramas, as informações trocadas estão contidas numa estrutura bem definida.
trama "não pronto para receber" 
Abreviadamente designada por RNR, sigla inglesa para "receive not ready", esta trama de supervisão é utilizada pelo DCE ou DTE para indicar ocupação, isto é, incapacidade temporária de aceitação das tramas de informação seguintes.
trama de comando telecomunicações
Trama de supervisão usada para transmissão de comandos entre o DTE e o DCE.
trama de resposta telecomunicações
Trama de supervisão usada para transmissão de mensagens entre o DTE e o DCE.
Tramo estruturas; pontes
Parte de uma estrutura compreendida entre dois apoios consecutivos.
Tramo de margem estruturas; pontes
Tramo extremo de uma ponte, geralmente de vão menor do que os dos tramos centrais. Muitas das pontes metálicas de grande vão, construídas no advento dos caminhos-de-ferro (finais do séc. XIX) possuíam tramos extremos -ditos de margem- cujos vãos pequenos facilitariam a colocação fora de serviço, bem como a posterior reposição, quando a estratégia militar o aconselhasse, em caso de ataque do exterior por exemplo.
tramo de via via
Troço de via.
Transbordador via
O mesmo que Charriô ou Carangueija. Plataforma móvel que permite a transferência de veículos (parados) duma via para outra paralela, por translação sobre um caminho de rolamento perpendicular a essas linhas.
transbordo operador
Transferência (total ou parcial) de passageiros ou de mercadorias de um comboio para outro, devido a excesso de carga.
transbordo de carga operador; material circulante
Transbordo da mercadoria de um vagão para outro, pertencente ou não ao mesmo transportador, o que conduz a uma execução fraccionada do transporte.
transbordo de mercadorias operador; material circulante
Transferência do carregamento (total ou parcialmente) de um vagão para outro, devido a excesso de carga.
transbordo de passageiros operador; material circulante
Encaminhamento de passageiros de um comboio para outro, no caso de ocorrer uma afluência excepcional.
transferência de dados 
Envio de dados por uma fonte de dados a um colector através de uma ou mais secções de transferência e segundo determinados procedimentos.
transferência de pacotes telecomunicações
Transmissão de pacotes entre duas unidades funcionais.
transferência de tráfego exploração; operador
Transferência da procura de um modo de transporte para outro ou de uma linha para outra (efeito de substituição).
Transformação de coordenadas via
Processo matemático destinado a simplificar equações por escolha de um novo sistema de referência. A sua ligação com o sistema de referência inicial faz-se utilizando equações de mudança de coordenadas. Uma transformação de coordenadas simples é possível, por exemplo, entre um sistema de coordenadas cartesianas e um sistema de coordenadas polares ou cilíndricas.
transformador de corrente trifásica 
Transformador com pelo menos 3 bobinas nos enrolamentos primário e secundário.
transformador de isolamento telecomunicações
Transformador utilizado num circuito de telecomunicações para obter transferência de sinais com isolamento galvânico dos condutores, adaptação de impedância e preservação da simetria da linha.
transformador de núcleo toroidal 
Componente electromagnético utilizado para a transmissão de potência eléctrica ou de impulsos de comando, no qual o circuito magnético tem a configuração de um núcleo toroidal. No caso de um transformador utilizado para a transmissão de potência, esta concepção permite fugas particularmente reduzidas, dado que o circuito magnético não possui --> entreferro e os enrolamentos primário e secundário são bobinas enroladas à volta deste núcleo toroidal em material magnético (bobinas toroidais). No caso de um transformador de impulsos, a constituição das bobinas é diferente.
Transformador de três enrolamentos electricidade
Tipo de transformador em que o enrolamento primário está associado a dois enrolamentos secundários independentes, isolados um do outro, permitindo diferentes ligações. Em combinação com os grupos de rectificadores correspondentes, pode realizar-se uma montagem em ponte trifásica com um maior número de pulsações (por exemplo 12 em vez de 6), o que reduz as reacções sobre a rede de alimentação.
transição telecomunicações
Passagem de um estado estável a outro.
transição côncava 
Transição entre um declive e uma rampa. Longitudinalmente, tem a forma de um arco de circunferência.
transmissão arrítmica telecomunicações
Transmissão assíncrona em que um grupo de sinais representando um carácter é precedido por um sinal de início e seguido de um sinal de fim.
transmissão assíncrona telecomunicações
Modo de transmissão de dados em que o instante de emissão de cada carácter é fixado arbitrariamente. O instante de emissão de cada sinal que representa um elemento binário no interior de um carácter é fixado pelos instantes significativos de uma base de tempo dada.
transmissão cardan com articulação em borracha 
Transmissão constituída por um veio oco ligado ao eixo por articulações em borracha, por um lado, e ao motor de tracção por uma roda dentada e pinhão, por outro lado. Estabelece uma ligação mecânica, adequada às altas velocidades de circulação, entre um motor de tracção montado rigidamente e um eixo não rígido (com certo grau de liberdade).
transmissão de dados telecomunicações
Envio de dados de um ponto para outro através de técnicas de telecomunicações.
transmissão de dados contínua 
--> cabo de via
transmissão de dados pontual 
--> comando automático de paragem dos comboios.
transmissão de disco ondulado 
Transmissão do esforço entre um motor e um eixo, utilizando um disco (prato) ondulado elástico para compensar o jogo (folga) da suspensão entre o eixo e o bogie.
transmissão de energia 
Processo de transmissão de energia das instalações fixas para o veículo. No sistema roda/carril, utiliza-se geralmente catenária e pantógrafo, e nos sistemas magnéticos um --> terceiro carril (--> motor linear de estator curto) ou um --> gerador linear (--> motor linear de estator longo). Alguns sistemas magnéticos evitam a transmissão de energia utilizando um --> grupo auxiliar de alimentação a bordo.
Transmissão de potência energia de tracção
Transmissão e, em certos casos, transformação da potência de tracção, por exemplo, numa unidade motora, entre o pantógrafo e o eixo motor.
transmissão de prato ondulado 
Transmissão do esforço entre um motor e um eixo, utilizando um disco (prato) ondulado elástico para compensar o jogo (folga) da suspensão entre o eixo e o bogie.
transmissão duplex 
Método de exploração em que a transmissão de sinais se pode efectuar simultaneamente em ambos os sentidos.
transmissão em banda base telecomunicações
Transmissão de sinais de dados na banda de frequência de origem, sem modulação.
transmissão em banda lateral única telecomunicações
Transmissão de uma das bandas laterais resultantes de uma modulação. Abreviadamente designada por SSB (sigla inglesa) e por BLU (sigla francesa).
transmissão em três pontos 
Tipo de transmissão da força motora utilizado no --> TGV. O motor está solidário com a caixa e o redutor articula num pivô do bogie, o que permite uma grande flexibilidade de movimento lateral.
transmissão funicular 50(821) IEC
Transmissão mecânica por meio de fios, cabos ou correntes, trabalhando unicamente à tracção, para a manobra de aparelhos.
transmissão paralela 
Transmissão simultânea de um grupo de elementos binários que constituem um carácter ou qualquer outra entidade de dados.
transmissão rígida 50(821) IEC
Transmissão mecânica por meio de barras rígidas, trabalhando à tracção e à compressão, para a manobra de aparelhos.
transmissão semi-duplex 
Comunicação em que o canal permitiria a transmissão simultânea em ambos os sentidos, mas que de facto apenas transmite alternadamente em cada um dos sentidos, devido ao tipo de equipamento terminal.
transmissão série 
Transmissão sucessiva de um grupo de elementos binários que constituem um carácter ou qualquer outra entidade de dados.
transmissão simplex 
Comunicação que permite a transmissão de sinais nos dois sentidos, mas não em simultâneo.
transmissão síncrona telecomunicações
Modo de transmissão de dados em que o instante de emissão de cada sinal que representa um elemento binário é fixado por uma base de tempo dada.
transmissão solo-comboio 
Conceito mais abrangente que --> transmissão via-máquina
transmissão transparente 
Comunicação de dados, organizada ao nível do bit, que não depende da estrutura das sequências binárias utilizadas pela fonte de dados.
transmissão trípoda 
Tipo de transmissão da força motora utilizado no --> TGV. O motor está solidário com a caixa e o redutor articula num pivô do bogie, o que permite uma grande flexibilidade de movimento lateral.
transmissão via-máquina via; material circulante
Técnica de transmissão da informação que utiliza os carris, ou outros condutores situados na via, para transmitir ao comboio informações codificadas, através de uma dada frequência portadora (sinalização de cabina). No caso do TGV, o meio de transmissão escolhido foram os carris, pois esta solução permite uma manutenção mais fácil e a detecção de eventuais fracturas de carril.
transparência à sequência de bits 
Característica que permite a transferência de dados, sob a forma de sequência de bits, de um utilizador para outro, sem impor quaisquer restrições à sequência de bits.
transporte exploração
Tráfego.
Transporte combinado exploração
Transporte no qual o camião, o reboque, o semi-reboque, com ou sem tractor, a caixa móvel ou o contentor, sendo este de, pelo menos, 20 pés, utilizem sucessivamente dois ou mais modos de transporte, um dos quais o ferroviário. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
transporte combinado ferrovia-rodovia 
Transporte de semi-reboques em vagões especiais.
Transporte de passageiros de longa distância exploração operador
Transporte de passageiros em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
Transporte de passageiros de longo curso exploração
Transporte de passageiros em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
transporte directo origem-destino 
Transporte em que é possível efectuar uma viagem directa, sem ruptura de carga (transbordo), com origem em qualquer estação (ou ponto de paragem) de uma rede e destino em qualquer outra estação (ou ponto de paragem) da mesma rede, em qualquer itinerário.
transporte em vazio exploração
Marcha de material circulante vazio.
Transporte ferroviário internacional exploração
Transporte por caminho de ferro que, implicando o atravessamento de fronteiras de toda a composição, se desenvolva parcialmente em território português.
Transporte ferroviário internacional exploração
Transporte por caminho-de-ferro que, implicando o atravessamento de fronteirasde toda a composição, se desenvolva parcialmente em território português. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
Transporte ferroviário internacional de mercadorias exploração
Transporte em que a composição atravessa pelo menos uma fronteira de um Estado membro, podendo a composição ser aumentada e/ou diminuída e as diversas secções da mesma terem diferentes origens ou destinos, desde que todos os vagões atravessem, pelo menos, uma fronteira.
Transporte ferroviário internacional de mercadorias exploração
transporte em que a composição atravessa pelo menos uma fronteira de um Estado membro, podendo a composição ser aumentada e/ou dimuída e as diversas secções da mesma ter diferentes origens ou destinos, desde que todos os vagões atravessem, pelo menos, uma fronteira. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
transporte guiado 
Conjunto de sistemas de transporte sujeitos a --> guiamento, através de equipamentos ligados à infra-estrutura.
transporte magnético 
Sistema de transporte de passageiros, ou de mercadorias de valor elevado, através de veículos sustentados e normalmente também guiados por processos magnéticos. Compreende vias, aparelhos de mudança de via, obras de arte especiais, estações, instalações de exploração e veículos (--> técnica de sustentação magnética).
transporte por conta própria geral
Designam-se por transportes por conta própria, ou particulares, os efectuados por pessoas singulares ou colectivas para viabilizar a satisfação das suas necessidades ou complementar o exercício da sua actividade específica ou principal. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
transporte público de passageiros de longo curso exploração
Transporte de passageiros de longo curso efectuado por meios de transporte públicos.
transporte suburbano exploração
Transporte destinado a dar resposta às necessidades de transporte entre um centro urbano ou uma aglomeração e os respectivos subúrbios. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
Transporte urbano e suburbano exploração
Transporte destinado a dar resposta às necessidades de um centro urbano ou de uma aglomeração, bem como às necessidades de transporte entre esse centro ou essa aglomeração e os respectivos subúrbios. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
transportes guiados geral
Conjunto de sistemas de transporte sujeitos a guiamento, através de equipamentos ligados à infra-estrutura.
Transportes internacionais exploração
Designam-se por transportes internacionais os que, implicando atravessamento de fronteiras, se desenvolvam parcialmente em território português. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
Transportes internos exploração
Consideram-se como transportes internos os que se desenvolvem exclusivamente em território nacional e que podem ser interurbanos, regionais, locais e urbanos. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
Transportes interurbanos exploração
Transportes internos que visam satisfazer as necessidades de deslocação entre diferentes municípios não integrados numa mesma região metropolitana de transportes. Decreto-Lei nº 10/90 de 17 de Março
Transportes locais exploração
Designam-se por transportes locais os que visam satisfazer as necessidades de deslocação dentro de um município ou de uma região metropolitana de transportes. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
transportes particulares geral
Designam-se por transportes particulares, ou por conta própria, os efectuados por pessoas singulares ou colectivas para viabilizar a satisfação das suas necessidades ou complementar o exercício da sua actividade específica ou principal. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
transportes públicos geral
Designam-se por transportes públicos, ou por conta de outrem, os efectuados por empresas habilitadas a explorar a actividade de prestação de serviços de transportes, com ou sem carácter de regularidade, e destinados a satisfazer, mediante remuneração, as necessidades dos utentes. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
Transportes regionais exploração
Transportes interurbanos destinados a dar resposta às necessidades no interior de uma dada região, designadamente de uma região autónoma. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março e nº270/2003 de 28 de Outubro
transportes terrestres geral
A organização e funcionamento do sistema de transportes terrestres tem por objectivos fundamentais assegurar a máxima contribuição para o desenvolvimento económico e promover o maior bem-estar da população, designadamente através da adequação permanente da oferta às necessidades dos utentes, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, e da progressiva redução dos custos sociais e económicos. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
Transportes urbanos exploração
Designam-se por transportes urbanos os que visam satisfazer as necessidades de deslocação em meio urbano, como tal se entendendo o que é abrangido pelos limites de uma área de transportes urbanos ou pelos de uma área urbana de uma região metropolitana de transportes. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
TRANSRAPID exploração; material circulante
Designação de marca de uma técnica de transporte magnético na Alemanha. Na sua forma actual (veículos TRANSRAPID 06 e 07), esta técnica baseia-se no sistema EMS (sustentação electromagnética) com motor de estator longo com carcaça magnética, em que os magnetos de sustentação servem simultaneamente de magnetos de excitação para o motor de estator longo. São características típicas do TRANSRAPID: veículos com capacidade para 200 a 1000 pessoas, velocidades entre 300 e 500 km/h, via geralmente elevada e ausência total de contacto, dado a energia de bordo ser produzida por geradores lineares.
Transversal de junção dupla via
Designada abreviadamente por TJD, é um Aparelho de Mudança de Via em que o desvio se dá de uma linha para outra que com ela se cruza e que, além do atravessamento, permite a mudança de via em qualquer das linhas e em qualquer dos sentidos. Nas TJD existem duas Grades de Cróxima de 1 bico e uma Grade Intermédia , onde o cruzamento das duas filas de carris exteriores é garantido por Cróximas Duplas ou de 2 bicos. Nas TJD, as Grades de Agulha exibem dois pares de Lanças cada uma.
Transversal de junção simples via
Designada abreviadamente por TJS, é um Aparelho de Mudança de Via em que o desvio se dá de uma linha para outra que com ela se cruza e que, para além do atravessamento, permite a mudança de via apenas às composições que se apresentem numa das linhas num dos sentidos de circulação e na outra no sentido inverso. Nas TJS existem duas Grades de Cróxima de 1 bico e uma Grade Intermédia , onde o cruzamento das duas filas de carris exteriores é garantido por Cróximas Duplas ou de 2 bicos. Nas TJS distinguem-se ainda duas Grades de Agulha, com um par de lanças cada uma, localizadas entre as Grades de Cróxima e a Grade Intermédia.
Transversal-junção TJ
Designação que se dá a um Aparelho de Mudança de Via em que o desvio se der de uma linha para outra que com ela se cruza.
Tratamento interactivo da informação planeamento
Sistema de conversação homem-máquina parcialmente automatizado, usado, por exemplo, como auxiliar do projectista para o traçado de vias de comunicação terrestres.
Trava-rodas geral
Agente que coloca raios para "travar" uma roda de mecanismo.
Travessa via
Elemento situado transversalmente à via que faz a ligação entre o carril e o balastro. A roda actua sobre o carril, transmitindo-lhes tensões elevadas, a travessa recebe essas tensões e transmite-as, degradadas, à camada de balastro de tal forma que elas sejam compatíveis com a sua capacidade de resistência e de deformação. As travessas desempenham a função de garantir, em conjunto com as fixações, a distância entre os carris ( bitola da via).
Travessa estruturas
Viga transversal entre vigas longitudinais.
Travessa bibloco via
Travessa constituída por dois blocos de betão armado (não pré-esforçado), com mesas de assentamento para os carris, e ligados por um perfil metálico (madre) que garante a bitola da via.
Travessa bibloco de betão via
Travessa constituída por dois blocos de betão armado (não pré-esforçado), com mesas de assentamento para os carris, e ligados por um perfil metálico (madre) que garante a bitola da via.
Travessa bibloco de betão via
Travessa constituída por dois blocos de betão armado (não pré-esforçado), com mesas de assentamento para os carris, e ligados por um perfil metálico (madre) que garante a bitola da via.
Travessa dançante via
Defeito que resulta da existência de espaços vazios entre o calo da travessa (apoio) e a sua base. Este defeito é localizado pelo som característico produzido pela pancada dada com o "jalão de bola" na cabeça da travessa a cerca de 10 cm do carril.
Travessa dançante material circulante
Elemento suspenso transversalmente no "bogie" e ligado à caixa através do pivô de bogie. A travessa dançante absorve as cargas ou esforços exercidos pela caixa do veículo e transmite-os às rodas por intermédio do leito do bogie.
travessa de betão via
Travessa de via, fabricada de betão.
travessa de betão armado via
Travessa de via, fabricada de betão aramado.
travessa de betão armado pré-esforçado via
Travessa de via, fabricada de betão armado pré-esforçado.
Travessa de betão bibitola alternativa via
Travessa de via de uma só peça, fabricada em betão pré-esforçado e permitindo a fixação de 4 carris (2 de cada vez) por forma a que se possa fazer a migração das 2 bitolas: a bitola ibérica (1 668 mm) e a bitola europeia (1 435 mm).
Travessa de betão bibitola permanente via
Travessa de via de uma só peça, fabricada em betão pré-esforçado e permitindo a coexistência de 3 carris por forma a que sobre ela possam circular comboios de bitola ibérica (1 668 mm) e de bitola europeia (1 435 mm).
Travessa de madeira para VL via
Travessa de madeira para via larga (em que a distância entre as faces interiores da cabeça dos carris é de 1,668 metros) e com uma largura de 260 cm.
Travessa de via estreita via
Travessa de madeira para via métrica (em que a distância entre as faces interiores da cabeça dos carris é de 1 m), também denominada via estreita, e cuja largura é de 240 cm.
travessa em Y via
Travessa de aço em forma de Y, construída a partir de duas vigotas de base larga encurvadas em forma de S. É utilizada na via sobre asfalto e é particularmente resistente ao deslocamento lateral (resistência lateral da via).
Travessa metálica via
Começou a ser utilizada no séc. XIX nas minas da Escócia e, embora ainda o seja em alguns países: Índia, Itália, Reino Unido e Alemanha, nunca em Portugal o seu uso se generalizou.
Travessa monobloco via
Travessa de via de uma só peça, fabricada em betão pré-esforçado. A compressão aplicada no pré-esforço é suficientemente elevada para que a travessa nunca sofra tracções por virtude das cargas a que é suposto vir a ser submetida. Tem um peso 50% superior ao da travessa bibloco.
Travessa monobloco de betão via
Travessa de via de uma só peça, fabricada em betão pré-esforçado. A compressão aplicada no pré-esforço é suficientemente elevada para que a travessa nunca sofra tracções por virtude das cargas a que é suposto vir a ser submetida. Tem um peso 50% superior ao da travessa bibloco.
Travessa monobloco de betão pré-esforçado via
Travessa de via de uma só peça, fabricada em betão pré-esforçado. A compressão aplicada no pré-esforço é suficientemente elevada para que a travessa nunca sofra tracções por virtude das cargas a que é suposto vir a ser submetida. Tem um peso 50% superior ao da travessa bibloco.
Travessa revestida de borracha via
Travessa cujas superfícies de contacto com o balastro são revestidas de borracha, a fim de minimizar a transmissão de ruído e vibração.
Travessas de madeira via
Desde o início do caminho-de-ferro, as travessas de madeira sempre tiveram grande utilização, devido às suas características próprias. Equipam quase todas as vias antigas. A madeira mais utilizada em Portugal é o pinho bravo, para a via corrente.
Travessas desquadradas via
Num determinado troço de via férrea, diz-se que algumas travessas estão desquadradas quando não existe paralelismo entre elas, geralmente motivado por corrimento dos carris.
Travessia electricidade
Llinha de transporte de energia.
Travessia via
Intersecção, em projecção horizontal, do traçado de uma linha com uma via pública ou particular.
trem de impulsos telecomunicações
Sequência de impulsos com características análogas. UIT 03.10
TRES operador
Sigla francesa "Train rapide, économique et sûr" que significa comboio rápido, económico e seguro.
TRI exploração
Sigla que, na tabela de velocidades máximas (TVM) a praticar numa determinada linha-férrea, significa que - no troço a que diz respeito - esse máximo foi imposto pelas Trincheiras e/ou taludes.
triagem exploração
Selecção de vagões.
triagem via
Forma abreviada para designar uma estação de triagem.
triagem mista RO/RA
RO/RA - regime ordinário/regime acelerado, em substituição dos antigos PV/GV.
triagem plana via
Estação de triagem sem cavalo.
Triagem por gravidade via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e encaminhados por gravidade para a respectiva via de formação, através de manobra de agulhas.
Triagem por lançamento via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a respectiva via de formação, por manobra de agulhas.
troço de linha de velocidade reduzida 50(821) IEC
Troço de linha onde não é permitido, temporaria ou permanentemente, circular à velocidade normalmente autorizada para a linha.
TU exploração
Sigla que, na tabela de velocidades máximas ( TVM ) a praticar numa determinada linha-férrea, significa que -no troço a que diz respeito- esse máximo foi imposto pelos Túneis.
túnel estruturas; túneis
obra de arte com carácter definitivo, constituída por uma abertura linear, subterrânea, envolvida por terreno "in situ" em todo o seu comprimento e com inclinação inferior a 3%. O maciço encaixante pode estar no todo ou em parte associado a um sustimento.
Túnel geminado estruturas; túneis
Túneis que, embora independentes por terem sido abertos em épocas distintas, constituem uma única unidade funcional e estrutural, existindo ao longo dos seus iguais comprimentos e a separá-los, um septo de terreno "in situ" com espessura diminuta. Esta situação existe no Túnel de Sintra, na Linha de Sintra ao Km 26.877, em que uma das cavidades se situa na via ascendente construída em 1887 e a outra, na via descendente, foi aberta em 1948, tendo um septo de 2m de espessura a separá-las.
TVM exploração
Tabela de velocidades máximas. Lista de velocidades máximas a praticar numa determinada linha-férrea e que sofre actualização periodicamente. A velocidade máxima permitida em cada troço de linha é caracterizada pela quilometragem de início e de fim e por uma sigla que descreve a razão daquele valor máximo : AL, AMV, CUR, IT, PN, PT, SIN, TR, TRI, TU, V e VMC. (Ver significado no presente Glossário.)