Movimento de rotação da caixa de um veículo ferroviário ou de um bogie em torno do seu eixo vertical.

Interligação da linha de emissão com a linha de recepção de um sistema de transmissão para fins de medição e controlo.

Acção lateral exercida sobre a via pelos rodados do comboio e materializada, para efeitos de cálculo, por uma força actuando em direcção transversal ao eixo da via e ao nível da cabeça do carril.

Telecomando de lacete da interface de um equipamento de comunicação de dados distante.

Diz-se que um passageiro desce pelo lado contrário, quando o faz para a via, onde não existe plataforma.

Placa plana cujas secções transversais estão sujeitas principalmente a esforços de flexão devidos à actuação de forças normais ao seu plano.

Laje que não comporta intervalos ou interrupções.

Laje construída com betão: simples, armado ou armado pré-esforçado.

Laje de betão incorporada na plataforma da via, destinada a reduzir a descontinuidade de elasticidade da via, por exemplo na passagem de um aterro para uma ponte, ou vice-versa, em que há dois tipos de infra-estrutura de via de elasticidade diferente na sequência um do outro.

Laje de betão armado (e geralmente pré-esforçado), contínua ou em quadros sucessivos, que é equipada para receber fixações de carril convencionais (superestrutura sem travessas e sem balastro).

A palavra ortotrópico é a conjunção de ortogonal e anisotrópico. Assim, a laje ortotrópica apresenta uma direcção resistente preferencial, podendo ser praticamente nula na direcção ortogonal à primeira.

Laje de betão armado (geralmente pré-esforçado), contínua ou em quadros sucessivos, que é equipada para receber fixações de carril convencionais (superestrutura sem travessas e sem balastro).

Montagem de catenária interessando os extremos de duas secções elementares contíguas, que permite o isolamento eléctrico por ar entre essas duas secções elementares. Abreviadamente designa-se por LA.

Acto ou efeito de laminar; redução do metal a lâminas ou chapas.

Acto ou efeito de laminar; redução do metal a lâminas ou chapas.

Peça metálica, móvel, de perfil especial, existente em número par numa agulha e que, movimentada para a esquerda e para a direita por intermédio de um aparelho de manobra, encosta alternadamente à peça fixa respectiva (contra-lança), obrigando o material circulante a seguir na direcção desejada. 50(821)IEC

Peça metálica, móvel, de perfil especial, existente em número par numa agulha e que, movimentada para a esquerda e para a direita por intermédio de um aparelho de manobra, encosta alternadamente à peça fixa respectiva (contra-lança), obrigando o material circulante a seguir na direcção desejada. 50(821)IEC

Peça metálica, móvel, de perfil especial, existente em número par numa agulha elástica e que, movimentada para a esquerda e para a direita por intermédio de um aparelho de manobra, encosta alternadamente à peça fixa respectiva (contra-lança), obrigando o material circulante a seguir na direcção desejada.

Peça metálica, móvel, de perfil especial, existente em número par numa agulha e que, movimentada para a esquerda e para a direita por intermédio de um aparelho de manobra, encosta alternadamente à peça fixa respectiva (contra-lança), obrigando o material circulante a seguir na direcção desejada.

Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a respectiva via de formação, por manobra de agulhas.

Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a respectiva via de formação, por manobra de agulhas.

Comprimento de catenária entre dois aparelhos tensores ou entre postes com amarração fixa.

Comprimento de catenária entre dois aparelhos tensores ou entre postes com amarração fixa.

Conjunto de distritos de via. Esta divisão territorial organizativa perdeu expressão a partir do final da década de 70 do séc. XX, caindo o termo em desuso quando o conjunto de distritos se passou a designar por Troço.

Lanterna geralmente acoplada a uma agulha elástica.

Lanterna cujo aspecto é apresentado por meio de um mecanismo que coloca uma das oculares da cor pretendida, situadas junto do foco da lente, em frente da lâmpada.

Lanterna cujo acendimento permite transformar temporariamente um sinal de paragem absoluta em sinal permissivo. 50(821) IEC

Lanterna de luz branca fixada ao poste de um sinal, cujo acendimento permite a identificação deste sinal ou do seu aspecto, por exemplo em caso de extinção dos focos principais. 50(821)IEC

Meio que permite iluminar o aspecto de um sinal, como por exemplo uma lâmpada eléctrica, a petróleo ou a gás. 50(821)IEC

Conjunto constituído por todos os elementos necessários à apresentação de uma luz de sinal, tais como lâmpadas, dispositivo óptico, vidro colorido, terminais ou outros. 50(821)IEC

Lanterna que apresenta uma indicação no sentido oposto ao do foco principal. 50(821) IEC

Também designada por bitola, é a distância entre as faces interiores das cabeças dos carris de uma via simples, medida 15 mm (esta cota varia de país para país) abaixo da mesa de rolamento e em esquadria com os carris. A bitola dita normal é de 1 668 mm, praticada na Península Ibérica. A bitola europeia é de 1435 mm. Na via do TRANSRAPID, é a distância entre as faces exteriores dos carris de guiamento e tem o valor de 2800 mm.

Largura deste elemento constituinte do pantógrafo.

Largura do sistema articulado que constitui o pantógrafo.

Face lateral de um veículo ferroviário.

Evacuação de gases de escape num motor de combustão interna.

O mesmo que elaborar um auto: descrever no documento legal e de acordo com o previsto na I.E.T. Nº38, quaisquer infrações que tenham ocorrido. A este documento chama-se auto de notícia e é elaborado por agente ajuramentado, no exercício das suas funções.

Superfície onde assenta a via.

Superfície de apoio das travessas de via.

Camada de pedra dura britada onde se inserem as travessas, sobre as quais assentam os carris e os aparelhos de via. O balastro destina-se a distribuir, o mais uniformemente possível, a carga dos rodados dos veículos sobre a plataforma da via, ao mesmo tempo que garante uma resistência adequada, não só ao caminhamento longitudinal da via, como à sua deslocação transversal. Assegura ainda uma boa permeabilidade à drenagem da água e do ar. A velocidade permitida na via e o seu raio de curvatura em planta, condicionam o perfil transversal do leito de balastro (resistência ao caminhamento, resistência ao deslocamento transversal)

Leito de seixo ou de godo.

Leito de burgau ou de seixo.

Leito de balastro.

Leito de burgau ou de godo.

Camada de pedra dura britada onde se inserem as travessas, sobre as quais assentam os carris e os aparelhos de via. O balastro destina-se a distribuir, o mais uniformemente possível, a carga dos rodados dos veículos sobre a plataforma da via, ao mesmo tempo que garante uma resistência adequada, não só ao caminhamento longitudinal da via, como à sua deslocação transversal. Assegura ainda uma boa permeabilidade à drenagem da água e do ar. A velocidade permitida na via e o seu raio de curvatura em planta, condicionam o perfil transversal do leito de balastro (resistência ao caminhamento, resistência ao deslocamento transversal).

Curva de transição entre um alinhamento recto de uma via-férrea e a curva circular. Actualmente não se utiliza.

Designação por que conhecido o efeito de degradação da superfície das alvenarias de pedra ou tijolo devido à acção de certas bactérias.

Diferença de altura do fio de contacto quando sujeito a uma força, estática ou dinâmica, de baixo para cima.

Levantamento de parte de uma estrutura, p. ex. de uma ponte, por meio de macacos de elevação.

Obtenção, por meio de um conjunto de operações de medida efectuadas num corte geológico, dos elementos necessários para a sua representação gráfica.

Conjunto das operações de medida, efectuadas sobre o terreno, que permitem obter os elementos necessários para a representação gráfica do mesmo, em planta.

Desmonte da superestrutura de uma via ou de um troço de linha-férrea.

Levantamento por meio de técnica adequada que permite efectuar a medição em altimetria, numa base cartográfica, de objectos fotografados simultaneamente por duas máquinas cuja distância, entre si, é constante.

Levantamento efectuado através de métodos geodésicos.

Levantamento de parte de uma estrutura, p. ex. de uma ponte, por meio de macacos de elevação.

O mesmo que elaborar um auto: descrever no documento legal e de acordo com o previsto na I.E.T. Nº38, quaisquer infrações que tenham ocorrido. A este documento chama-se auto de notícia e é elaborado por agente ajuramentado, no exercício das suas funções.

Desmontar todas as partes constituintes de um aparelho de via.

Oriente.

Subida da rasante de uma via férrea.

Método de nivelamento da via férrea, que consiste em depositar na cama das travessas uma quantidade de gravilha previamente avaliada por forma a que, depois de assentar, levante a via até ao nível desejado.

Método de nivelamento contínuo da via férrea, abreviadamente designado por LMC, que consiste em depositar na cama de todas as travessas uma quantidade de gravilha previamente avaliada por forma a que, depois de assentar, levante a via até ao nível desejado. Neste método é feito um levante geral à linha, incluindo as travessas dos pontos altos.

Método de nivelamento descontínuo da via férrea, abreviadamente designado por LMD, que consiste em depositar na cama das travessas dos pontos baixos, uma quantidade de gravilha previamente avaliada por forma a que, depois de assentar, levante a via até ao nível desejado. Neste método é feito um levante somente às zonas baixas da linha e desde que não afecte 75%, pelo menos, das travessas.

Método de nivelamento nas juntas da via férrea, abreviadamente designado por LMJ, que consiste em depositar na cama das travessas dos pontos baixos uma quantidade de gravilha previamente avaliada por forma a que, depois de assentar, levante a via até ao nível desejado. Neste método é feito um levante somente às zonas baixas das juntas e apenas quando o defeito for superior ou igual a 5 mm.

Imputar o custo de dada acção a uma determinada rubrica orçamental.

Abreviatura do termo inglês "line feed signal" que pode traduzir-se por sinal de mudança de linha.

Sigla francesa para designar "ligne à grande vitesse", o que pode ser traduzido por linha de alta velocidade. É caracterizada, nomeadamente, por técnicas especiais de construção da plataforma, assentamento de via, catenária e sinalização.

Sigla francesa para designar "ligne à grande vitesse", o que pode ser traduzido por linha de alta velocidade. É caracterizada, nomeadamente, por técnicas especiais de construção da plataforma, assentamento de via, catenária e sinalização.

Comando emitido pela estação primária para libertar a ligação. Em resposta, a estação secundária deve acusar a recepção.

Anulação do estado de tensão interna de um carril sujeito a forte constrangimento, por alívio das pregações. Esta operação requer o cumprimento de procedimentos rigorosos, nomeadamente no caso de barras longas soldadas.

Cancelamento de um itinerário estabelecido.

Transição do estado de ocupada para o estado de desocupada. 50(821) IEC

No sistema de cantonamento telefónico, a libertação (desbloqueamento) de via faz-se por troca de despachos telefónicos entre uma dependência e as suas colaterais com interferência na circulação.

No sistema de bloco manual, a libertação (desbloqueamento) de via faz-se por intermédio de meios de comunicação entre os postos de cantonamento.

Desocupação de equipamentos ou de quaisquer objectos existentes dentro do espaço (contorno-limite) definido como necessário para que as composições circulem em segurança.

Desocupação de equipamentos ou de quaisquer objectos existentes dentro do espaço (contorno-limite) definido como necessário para que as composições circulem em segurança.

Dispositivo que só permite a manobra de um segundo dispositivo, depois de ter decorrido um período de tempo previamente definido. Esta designação é usada pelos técnicos de transportes (no âmbito da sinalização usa-se "destruição temporizada"). 50(821) IEC

Autorização concedida a uma empresa, mediante a qual esta fica habilitada para o exercício da actividade de prestação de serviços de transporte ferroviário. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro

Autorização concedida a uma empresa ferroviária, de acordo com as leis e regulamentos do Estado em que está sediada, para poder exercer a actividade de transportador.

Autorização de utilização de um equipamento ou instalação para um determinado fim, cuja segurança de funcionamento tem de estar garantida. Este certificado (equipamentos) ou licença (instalações) é concedido/a pelas autoridades competentes ou por um organismo oficialmente reconhecido.

Conjunto dos elementos de dois DTEs colocados sob o controlo de um procedimento de ligação, que permite transferir dados através de um circuito de dados.

O mesmo que enlace.

Junção.

Taxação.

O mesmo que enlace.

Processo para ligar à terra toda ou parte de uma instalação eléctrica, para evitar as tensões de contacto ou as correntes de compensação (associadas ao risco de corrosão quando se trata de corrente contínua).

Processo para ligar à terra toda ou parte de uma instalação eléctrica, para evitar as tensões de contacto ou as correntes de compensação (associadas ao risco de corrosão quando se trata de corrente contínua).

Parte do comando e controlo da motorização e da alimentação de energia do comboio magnético com motor de estator longo com carcaça magnética. A bobinagem de estator longo é dividida em secções que são ligadas alternadamente a um ou outro dos dois grupos de onduladores por intermédio de comutadores de secção. Só a secção onde se encontra um veículo é alimentada. Assim se estabelece uma comutação permanente (salto) entre os dois grupos de onduladores.

Interface rodo-ferroviário.

Conjunto constituído pelos elementos de dois terminais de dados regidos por um protocolo de ligação e que, atra- vés do circuito de dados que os liga, permite a um emissor transferir dados para um receptor.

Soldadura das pontas dos fiadores aos topos de dois carris, na patilha do lado exterior, em zonas de descontinuidade (juntas) e com a finalidade de permitir a condução da corrente eléctrica

Concordância de vias.

Ligação para continuidade do circuito de retorno da tracção.

Concordância entre vias.

Ligação transversal de carris.

Correspondência entre comboios.

Interface aéreo-ferroviário.

Dispositivo usado nos sistemas de tracção eléctrica, geralmente nas extremidades dos circuitos de via dos carris, para assegurar a passagem da corrente de retorno, apesar da existência de juntas isoladas.

Ligação estabelecida entre mais de duas estações de dados.

Função especial de um meio de transporte, que consiste em ligar dois nós de comunicação entre si, ou um nó de comunicação com um centro de actividades ou uma zona habitacional, em distâncias relativamente curtas.

Ligação:

Disposição especial da bobinagem de estator longo dos comboios magnéticos. A bobinagem é dividida, não só em secções de comutação, como acontece na ligação com comutação por saltos, mas também em partes iguais à direita e à esquerda da via, desfasadas uma da outra (no sentido longitudinal). Com um comando e uma cablagem adequados, obtém-se o processo de passos alternados.

Ligação para comando de manobras.

Ligação que permite o contacto telefónico entre o condutor do comboio e o exterior e vice-versa.

Abreviadamente conhecida pela sigla LCR, esta designação é utilizada em inglês e em francês para caracterizar um transporte com estas três qualidades: ligeiro, rápido e confortável.

Sigla, também utilizada em inglês e em francês para designar Livrete Indicador Internacional de Mercadorias.

Protecção com a função de limitar as correntes eléctricas nos subsistemas ou componentes, integrada nos dispositivos de comando ou controlo. Permite evitar avarias resultantes de sobreintensidades.

Dispositivo utilizado para limitar o aumento de amplitude de um sinal a um valor pré-determinado.

Dispositivo utilizado para limitar o aumento de amplitude de um sinal a um valor pré-determinado.

Tensão até à qual determinado material se comporta elasticamente.

Velocidade a partir da qual as forças transversais resultantes do movimento de lacete e de eventual força centrífuga não compensada, se tornam incompatíveis com a resistência transversal da via.

O mesmo que limite de resguardo. Posição limite de estacionamento do material circulante, para além da qual movimentos convergentes podem entrar em colisão. Este ponto limite é assinalado por um "indicador de limite de resguardo". 50(821) IEC

Tensão máxima que não provoca a rotura por fadiga, qualquer que seja o número de ciclos de carga a que um corpo seja submetido.

Limite da deformação de um corpo, sujeito ao longo do tempo a uma tensão constante. O mesmo que limite de alongamento.

Define o limite dos esforços laterais da via produzidos pelos eixos dos rodados.

Posição limite de estacionamento do material circulante, para além da qual movimentos convergentes podem entrar em colisão. Este ponto limite é assinalado por um "indicador de limite de resguardo". 50(821) IEC

Valor máximo de ripagem lateral de uma via por forma a respeitar o gabari junto dos obstáculos, a não exceder as tolerâncias consentidas pela catenária ou a não reduzir a largura da entre-via.

Tensão até à qual determinado material se comporta elasticamente, qualquer que seja o número de ciclos de carga a que seja submetido.

Temperatura a partir da qual não são permitidos trabalhos (por exemplo é expressamente proibido executar levantes medidos quando houver risco da temperatura dos carris, nas vias clássicas, poder atingir 45ºC).

O mesmo que domínio público ferroviário: linhas férreas e ramais que constituem a rede de caminho-de-fero nacional e todas as instalações e equipamentos indispensáveis à gestão das infra-estruturas.

Decapagem por incidência de uma chama.

Decapagem por incidência de jacto sob pressão.

A limpeza da via compreende os taludes, valetas e aquedutos.

Conjunto do equipamento necessário à realização do transporte ferroviário, constituído fundamentalmente pela via férrea assente sobre a plataforma, pelos equipamentos fixos complementares e adequados aos sistemas de tracção (eléctrica, por exemplo) e de sinalização e segurança e, nas estações, com disposições especiais para estacionamento, cruzamento e ultrapassagem dos comboios.

Diz-se da operação de uma unidade funcional quando esta está sob o comando directo do computador principal.

Linha em exploração.

Via-férrea vizinha a uma via principal.

Linha eléctrica em que os condutores são mantidos a uma altura conveniente acima do solo.

Linha aérea destinada ao transporte de energia para a tracção eléctrica, cuja tensão nominal é a das unidades motoras eléctricas.

Via-férrea destinada a um determinado serviço.

Ramal ou troço de linha-férrea que alimenta o tráfego de uma linha principal (por exemplo as Linhas de via estreita que afluem à Linha do Douro).

Linha ou troço de linha-férrea alugada para determinado serviço.

Linha ou troço de linha telefónica alugada, total ou parcialmente, a uma entidade privada.

Linha convencional onde a infra e a super-estrutura da via férrea não foram modernizadas.

Linha de alta tensão.

Linha ou troço de linha instalada na vizinhança de uma linha telefónica em serviço, geralmente para facilitar a realização de trabalhos de conservação ou renovação.

Via ou troço de via construída na vizinhança de uma linha-férrea em serviço, geralmente para facilitar a realização de trabalhos de conservação ou renovação.

Cabo condutor duplo.

Linha de baixa tensão.

Via-férrea que dispõe de plataforma(s).

Via-férrea que dispõe de plataforma(s) para embarque e descida de passageiros.

Via quádrupla.

Via tripla.

Linha explorada por terceiros, mediante a atribuição de uma licença da entidade gestora de infra-estruturas ferroviárias.

O mesmo que linha afluente: ramal ou troço de linha-férrea que alimenta o tráfego de uma linha principal (por exemplo as Linhas de via estreita que afluem à Linha do Douro).

Ramal ou troço de via férrea que dispõe de equipamento adequado à descarga (ou carregamento) de carvão, para os vagões que o transportam.

Troço de via férrea, com ligação à rede, construída para aceder a determinadas instalações que utilizam a ferrovia como meio de transporte dos seus produtos.

O mesmo que "feeder": linha aérea ou subterrânea, electricamente isolada da catenária e que pode ser a ela ligada através de equipamento eléctrico conveniente.

Linha AT.

Linha-férrea preparada para ser percorrida por comboios a velocidades iguais ou superiores a 220 Km/h.

Ramal ou troço de via férrea que dispõe de equipamento adequado à descarga (ou carregamento) de areia, de e para os vagões que a transportam.

Linha que cruza outra via férrea, segundo um determinado ângulo e por intermédio de dispositivo adequado.

Linha BT.

Via-férrea cujo traçado não apresenta dificuldades às composições.

Via-férrea construída nos cais dos portos marítimos ou fluviais, para facilitar a serventia ferroviária destes portos.

Linha ferroviária.

Via-férrea de carregamento.

Via de carga e descarga para uso de clientes do caminho-de-ferro.

Via de carga para uso de clientes do caminho-de-ferro.

Via-férrea com características para receber a chegada de comboios.

Linha ferroviária periférica a um centro urbano.

Via-férrea de transição entre trainéis, respectivamente com alinhamentos (em planta) ou com inclinações (em perfil) diferentes.

Sistema condutor para fornecimento de energia eléctrica aos veículos ferroviários (catenária), através do dispositivo de captação de corrente (pantógrafo).

Sistema de contacto (catenária) que dispõe de cabo suporte para suspensão do fio de contacto.

Sistema de contacto (catenária) que, não dispondo de cabo suporte, tem um dispositivo aligeirado para para suspensão do fio de contacto.

Linha que estabelece a continuidade de um itinerário, evitando a passagem por um determinado ponto.

O mesmo que linha convergente ou afluente: ramal ou troço de linha-férrea que alimenta o tráfego de uma linha principal (por exemplo as Linhas de via estreita que afluem à Linha do Douro).

Linha onde se processa separação de algum(ns) veículo(s) de um conjunto formado (comboio).

Linha onde se processa a descarga dos vagões.

Linha destinada ao resguardo de um comboio de desdobramento, sempre que a grande afluência de passageiros justifique desdobrar alguns comboios.

Linha destinada ao resguardo de um comboio de desdobramento, sempre que a grande afluência de passageiros justifique desdobrar alguns comboios.

Troço de via férrea instalada para resguardo de material circulante fora de serviço.

Linha de socorro.

Via ou troço de via férrea construída na vizinhança de uma linha em serviço e em confluência com ela, para testar, por exemplo, o comportamento de um novo tipo de via, o que não poderia ser levado a cabo numa linha em serviço.

Via ou troço de via férrea construída na vizinhança de uma linha em serviço e em confluência com ela, para a realização de ensaios quer dos equipamentos da via, quer do material circulante, que não poderiam ser levados a cabo numa linha em serviço sem prejudicar as normais condições de exploração.

Via ferrea de entrada.

Conjunto de vias férreas de uma estação.

Instalações de via numa estação ou depósito para estacionamento e, se necessário, para limpeza das composições.

Via-férrea onde se formam novos comboios, classificados segundo os seus destinos, de forma a que a ordenação dos vagões seja feita em função da ordem das estações na linha que cada um desses comboios vai percorrer.

Linha com traineis que, em relação ao sentido da marcha, apresentam fortes descidas.

Linha-férrea comum entre feixes de triagem.

Linha de saída do cavalo de triagem.

Via em que as manobras são feitas por lançamento.

Linha de concordância.

Ligação permanente entre uma instalação e uma central de comutação.

Via em que as manobras são feitas por lançamento.

Via-férrea cujo traçado apresenta grandes dificuldades às composições.

Linha férrea em que, para vencer grandes inclinações do terreno, a via está equipada com dispositivos anti-deslizamento do material circulante (sistema de cremalheira ou rodas dentadas).

Via-férrea cujas características estão adequadas à partida de comboios.

Linha férrea em que é preciso vencer grandes inclinações do terreno, o que leva à necessidade de equipar a via com dispositivos anti-deslizamento do material circulante.

Via-férrea em que não é preciso vencer inclinações do terreno.

Linha destinada ao resguardo (ou recolha) de um comboio numa estação, permitindo a sua ultrapassagem, em segurança, por outro considerado prioritário.

Primeira linha de um novo sistema de transporte utilizada sem restrições.

Linha destinada ao resguardo de um comboio numa estação, permitindo a sua ultrapassagem, em segurança, por outro considerado prioritário.

Linha destinada, numa estação, a permitir a inversão do sentido das composições que ali dão entrada.

Linha destinada ao resguardo de um comboio, permitindo a sua ultrapassagem, em segurança, por outro considerado prioritário.

Via-férrea não principal, geralmente utilizada para movimentos de manobras. 50(821) IEC

Via-férrea não principal, geralmente utilizada para movimentos de manobras. 50(821) IEC

Instalação eléctrica destinada exclusivamente à transmissão de sinais ou informações de natureza semelhante.

Via-férrea cujo traçado apresenta grandes dificuldades às composições.

Via-férrea cujo traçado não apresenta dificuldades às composições.

Linha electrificada.

Linha afecta ao transbordo de passageiros.

Linha para onde passa a ser transferido o tráfego ferroviário que, até aí, circulava noutra linha (efeito de substituição).

Conjunto de duas vias de transmissão associadas para assegurar, entre os mesmos pontos, a transmissão nos dois sentidos.

Linha de selecção de vagões, numa instalação de triagem.

Ramal particular.

Linha-férrea de concentração de material circulante vazio.

Infra-estrutura de transporte ferroviário, cujo perfil transversal de plena via apresenta duas vias em que, normalmente, há um só sentido de circulação para cada via.

Via em que a bitola, distância entre as faces interiores da cabeça dos carris, é de 1 metro. É por isso também denominada Via Métrica.

A via dita larga ou normal é a que tem uma bitola de 1668 mm, a praticada na Península Ibérica. A via larga europeia tem uma bitola de 1435 mm.

Via em que a distância entre as faces interiores da cabeça dos carris é de 1 metro. Também denominada Via Estreita.

Infra-estrutura de transporte ferroviário cujo perfil transversal apresenta mais do que duas vias.

Linha em que é praticada a bitola dita normal que é de 1 668 mm (praticada na Península Ibérica).

Infra-estrutura de transporte ferroviário cujo perfil transversal apresenta quatro vias.

Infra-estrutura de transporte ferroviário cujo perfil transversal apresenta três vias.

Infra-estrutura de transporte ferroviário cujo perfil transversal, de plena via, apresenta uma só via que pode ser percorrida nos dois sentidos.

Via-férrea fechada ao tráfego.

Via-férrea fechada ao tráfego.

Via-férrea fora de serviço.

Conjunto de instalações fixas dispondo de equipamentos de segurança que permitem as operações de recepção, formação e expedição de comboios, que só serão realizadas mediante autorização da estação de que depende a linha desviada. O mesmo que ramal.

O mesmo que linha geral.

Ligação eléctrica ao longo do comboio.

Linha principal de uma rede ferroviária, que liga várias cidades, por exemplo nos caminhos-de-ferro italianos.

Conjunto de condutores, de isoladores, de acessórios e de suportes destinados ao transporte e distribuição de energia eléctrica.

Linha eléctrica destinada ao transporte de grandes potências eléctricas a alta tensão, e com perdas reduzidas, em distâncias bastante extensas. Uma linha eléctrica aérea é constituída por cabos de alumínio com alma de aço, suspensos livremente em postes. Existem linhas para as diferentes correntes: contínua, alternada e trifásica.

Infra-estrutura de transporte ferroviário cujas vias estão equipadas por forma a permitir a tracção eléctrica, incluindo instalações de sinalização e CONVEL e de telecomunicações.

Linha em trainel que desce em relação ao sentido da marcha.

Linha aberta ao tráfego.

Linha aberta ao tráfego.

Troço de linha com inclinação favorável ao movimento.

Troço de linha com inclinação desfavorável ao movimento.

Linha aberta ao tráfego.

Linha que não se encontra aberta ao tráfego.

Linha que não se encontra em exploração.

Linha electrificada em serviço.

Via-férrea com traçado fácil.

Linha que não se encontra em serviço.

Conjunto de elementos que servem de base de sustenção e encaminhamento dos comboios.

Conjunto de elementos que servem de base de sustenção e encaminhamento dos comboios.

Linha de caminho-de-ferro aberta aos diferentes tipos de veículos ferroviários.

Suporte de transmissão em que se realiza um circuito de dados.

Linha-férrea encerrada ao tráfego.

Via que, numa estação, dá seguimento directo à plena via.

Via-férrea em que, após desactivação, foram levantadas as travessas e os carris.

Linha de muito alta tensão.

Troço de via férrea, com ligação à rede, construída para aceder a instalações militares que utilizam a ferrovia como meio de transporte dos seus equipamentos.

Linha de caminho-de-ferro melhorada através da sua remodelação (por exemplo aumento do raio das curvas), a fim de permitir velocidades mais elevadas (linha nova).

Linha de caminho-de-ferro não integrada na rede ferroviária, cuja super-estrutura de via está equipada com um só carril, onde circula material próprio e adequado a estas condições.

Linha-férrea fechada ao tráfego.

Designação de uma linha-férrea construída de raiz, a integrar eventualmente numa rede já existente, e cujo traçado e equipamento são projectados e construídos especificamente com determinadas características (por exemplo para alta velocidade).

Linha afecta ao tráfego de passageiros, com comboios que têm paragem em todas as estações. Este conceito caiu em desuso no último quartel do séc. XX.

Via-férrea construída nos cais dos portos marítimos ou fluviais, para facilitar a serventia ferroviária destes portos.

Linha fundamental na estruturação de uma rede ferroviária, por onde passa o tráfego mais importante quer em exigência, quer em volume.

Linha da estação normalmente afecta à circulação dos comboios. As linhas correspondentes aos itinerários de passagem mais directos que são normalmente percorridas pelos comboios sem paragem, denominam-se principais directas.

Linha-férrea que, partindo de uma estação principal, serve a periferia de uma grande cidade.

Linha que não está afecta à circulação de comboios com ou sem paragem nessa estação.

Linha de uma rede de transportes guiados que, embora não classificada como linha principal, é contudo uma linha importante em relação ao volume de tráfego e ao papel que desempenha na rede.

Linha-férrea cujo traçado inclui muitas curvas e de raio apertado.

Linha eléctrica constituida por cabos isolados de tipo apropriado, enterrada no solo ou instalada em galerias, em túneis ou em caleiras.

Via-férrea destinada ao tráfego suburbano.

Linha-férrea ou ramal cuja(s) extremidade(s) não constituem um nó da malha ferroviária.

Linha constituida por um único fio.

Linha-férrea construída para colectar o tráfego de ramais existentes numa determinada região, de forma a que haja apenas uma ligação à linha principal e que, em regra, se situa numa estação.

Linhas que mostram a direcção dos campos eléctricos e magnéticos. As linhas de força do campo de uma carga eléctrica pontual seguem na direcção dos vectores radiais. As linhas de força de um campo magnético dão uma ideia qualitativa da repartição do fluxo magnético no espaço.

máquina eléctrica de colector

Desgaste, em corda de circunferência, provocado na superfície circular do rasto da roda pelo deslizamento (patinagem) desta sobre o carril.

Desgaste, em corda de circunferência, provocado na superfície circular do rasto da roda pelo deslizamento (patinagem) desta sobre o carril.

Isento de despesas.

Abreviadamente designado por LIM.

Título de transporte existente por exemplo nos RATP-Metropolitano de Paris.

Compilação de horários de serviço, ordenados em folhas impressas. Para além das indicações fundamentais constantes dos horários de serviço, o Livro-Horário pode ainda incluir outras informações de reconhecida utilidade, como por exemplo períodos de desguarnecimento de estações temporárias ou de passagens de nível. RGS III

Conjunto de folhas de comboios e marchas extraordinárias.

Determinação da posição instantânea de um veículo ou de uma composição na via. Distingue-se a localização grosseira e a localização fina, sendo o grau de precisão desta última da ordem do centímetro. A localização fina corresponde a uma localização contínua e a localização grosseira à divisão da linha em cantões de bloco (por exemplo na gestão centralizada do tráfego de mercadorias).

Determinação da posição instantânea de um veículo ou de uma composição na via. Distingue-se a localização grosseira e a localização fina, sendo o grau de precisão desta última da ordem do centímetro. A localização fina corresponde a uma localização contínua e a localização grosseira à divisão da linha em cantões de bloco (por exemplo na gestão centralizada do tráfego de mercadorias).

Veículo tractor.

Veículo tractor movido a fuel.

Veículo tractor movido a vapor.

Veículo tractor de formas aerodinâmicas, com vista a atingir velocidades mais elevadas.

Veículo tractor frio.

Veículo tractor posicionado na extremidade final do comboio, quando a carga do mesmo necessita de tracção dupla que, neste caso, é designada tracção dupla pela cauda.

Veículo tractor provido de sistema de cremalheira ou rodas dentadas, destinada a progredir em linhas férreas com grandes inclinações.

Veículo tractor afecto à circulação.

Veículo tractor afecto a serviço de manobras.

Veículo tractor afecto a serviço de manobras.

Veículo tractor afecto ao serviço de mercadorias.

Veículo tractor afecto ao transporte de minério.

Veículo tractor afecto ao serviço de passageiros.

Veículo tractor inserido num comboio quando a carga a rebocar justifica a necessidade de tracção múltipla.

Veículo tractor posicionado na extremidade final do comboio, quando a carga a rebocar justifica a necessidade de tracção dupla; neste caso, é designada tracção dupla pela cauda.

Veículo tractor afecto quer ao serviço de passageiros, quer ao de mercadorias.

Veículo tractor afecto ao serviço de uma estação de trigem.

Veículo tractor movido a diesel.

Veículo tractor cujas características lhe permitem ser movido quer a diesel, quer a electricidade.

Veículo tractor movido a electricidade.

Locomotiva cujas características lhe permitem circular em linhas electrificadas ou não.

Veículo tractor posicionado na extremidade final do comboio, quando a carga do mesmo necessita de tracção dupla que, neste caso, é designada tracção dupla pela cauda.

Veículo tractor inserido num comboio, quando a carga a rebocar justifica a necessidade de tracção múltipla.

Veículo tractor inserido num comboio, quando a carga do mesmo justifica a necessidade de reforço de tracção.

Veículo tractor destinado ao serviço de passageiros.

Veículo tractor com menor potência do que uma locomotiva, destinado a empurrar um vagão.

Veículo tractor com menor potência do que uma locomotiva, destinado a rebocar um vagão.

Veículo tractor com menor potência do que uma locomotiva, destinado a rebocar um vagão.

Em regra, circuito lógico cablado ou computorizado que, em função de diversos acontecimentos possíveis, selecciona automaticamente as correspondentes respostas do sistema.

Circuito electrónico que comanda a sucessão ordenada (sequencial) de certas operações funcionais de comutação complexas.

Abreviatura de "lift on-lift off": sistema em que a carga ou descarga de UTIs (Unidades Técnicas Intermodais) é feita mediante utilização de equipamento de elevação.

Concordância convexa entre uma rampa e um declive. No plano do perfil longitudinal, essa concordância é normalmente um arco de círculo.

Viga secundária, longitudinal, que recebe, das travessas, as sobrecargas suportadas pelos carris e as transmite às carlingas que, por sua vez, as transmitem à estrutura principal de uma ponte.

Elemento estrutural preponderante do leito do veículo.

Elemento estrutural preponderante do leito do veículo.

Viga longitudinal inserida numa estrutura para suportar uma determinada carga.

Chapa metálica secundária, longitudinal, que recebe as sobrecargas e as transmite às peças transversais designadas por travessas ou carlingas.

Perfil metálico secundário, longitudinal, que recebe travessas, as sobrecargas suportadas pelos carris e as transmite às carlingas que, por sua vez, as transmitem à estrutura principal de uma ponte metálica.

Longarina de extremidade do tabuleiro de uma ponte.

Bloco de betão armado com 1,30 m de comprimento, assente longitudinalmente sob o carril. Em certas pontes metálicas antigas, os carris apoiavam-se nas longarinas metálicas do tabuleiro através de longarinas de madeira dispostas longitudinalmente (por exemplo na antiga Ponte girante de Faro, por forma a deixar livre o mecanismo de rotação).

Linha de uma rede de transportes guiados que, embora não classificada como linha principal, é contudo uma linha importante em relação ao volume de tráfego e ao papel que desempenha na rede.

Interligação das linhas de emissão e de recepção de um sistema de transmissão, com fins de medida e de controle.

Grupo de vagões.

Grupo de vagões.

Abreviatura de "Ligeiro Rápido Confortável".

Aparelho de lubrificação.

Agente com funções de lubrificação.

Dispositivo de lubrificação do carril, activado à passagem das circulações, que deposita a carga de lubrificante na zona do carril que entra em contacto com os rodados que, por sua vez, irão distribuindo o lubrificante ao longo do carril.

Elemento pastoso, que consiste num espessante com aditivos dispersos num óleo lubrificante.

Lugar dos pontos extremidade dum vector permanentemente variável, com origem na origem dum sistema de coordenadas. Este vector é definido por um parâmetro expresso por uma função complexa que caracterize a curva.

Densidade de iluminação de um sinal luminoso.

Intensidade de iluminação de um sinal luminoso.

Luz apresentada por uma unidade luminosa. 50(821) IEC

Luz de sinal, normalmente isofásica, que acende e apaga alternadamente. 50(821) IEC

Sigla alemã para Linienzugbeeinflussung que quer dizer comando automático contínuo da marcha dos comboios. É um sistema de segurança de comboios utilizado sobretudo para altas velocidades. Compreende instalações fixas (posto central, cabo de via) e equipamentos embarcados, incluindo a antena do veículo. Em função do itinerário a jusante e das características de frenagem do comboio, o sistema indica continuamente a velocidade máxima permitida e a distância a um ponto de paragem possível ("marcha à vista eléctrica"). Este sistema é obrigatório na DB para velocidades superiores a 160 km/h.