facilidade de utilização geral
Característica de um sistema, subsistema ou componente que, mediante a utilização dos meios normais, permite assegurar a sua montagem, colocação em serviço, funcionamento e manutenção.
factor "fronteira" exploração
Relação que indica a diminuição de tráfego entre dois aglomerados ligados por uma linha que atravessa uma fronteira, relativamente ao tráfego de uma linha nacional entre dois aglomerados semelhantes em dimensão e atractividade (efeito de fronteira). A cultura, a língua e a estrutura económica são factores que influenciam este fenómeno.
factor de ocupação operador
Relação entre o número de lugares ocupados e o número máximo de lugares oferecidos por um meio de transporte em dadas condições de circulação. A taxa de ocupação pode ser indicada para um só veículo, bem como para o conjunto dos veículos explorados durante um período de tempo determinado.
factor de potência geral
Relação entre a potência activa e a potência aparente.
Factor de segurança estruturas
O mesmo que coeficiente de segurança: número pelo qual se deve multiplicar o valor de solicitação de dimensionamento para se obter o valor de solicitação de ruína de uma estrutura.
Fadiga estruturas
Diminuição da resistência de um corpo por efeito de uma solicitação periódica.
Fadiga do carril via
Decréscimo gradual da robustez mecânica do material do carril sob a actuação repetida das cargas rolantes.
faixa de ocupação de via sinalização
Indicador comandado por um sistema de detecção de presença de comboios, que mostra se uma secção de via está livre ou ocupada.
faixa de traçado via
Área de terreno reservada entre dois pontos determinados, no interior da qual se poderá projectar um ou mais traçados de via.
faixa de traçado exploração
Faixa de terreno contendo um determinado traçado. É definido para efeito de estudos de traçado e de tráfego.
Falha de correspondência operador
Perda de ligação entre comboios, numa determinada estação onde estava previsto que ocorresse enlace.
Falha de ligação exploração; operador
Falha de correspondência entre comboios, numa determinada estação onde estava previsto que ocorresse enlace.
falha de shunt sinalização; via
Falha acidental do contacto galvânico entre roda e carril, que provoca a falha de detecção de um veículo pelo circuito de via.
Falta de estanquidade construção civil
Permeabilidade.
Família de comboios exploração operador
Designação dada ao grupo de comboios com o mesmo itinerário de circulação, ou seja com idênticos tempos de trajecto.
Fardo geral
Unidade de carga.
farol geral
Lanterna portátil.
farol de cauda material circulante
Lanterna colocada na traseira do último veículo de um comboio.
farol de locomotiva material circulante
Farol da parte fronteiriça da locomotiva.
fascículo-horário operador
Documento para uso do pessoal de condução.
fase de desenvolvimento geral
Grau de concretização de um sistema técnico compatível com uma sua determinada capacidade operacional. Cada nova fase de desenvolvimento, p. ex., de uma instalação de ensaios ou de um sistema de transportes aumentar-lhe-á a sua capacidade operacional.
fase de ensaios finais (em -) geral
Estádio de desenvolvimento técnico de um sistema que se situa entre os ensaios finais e a sua utilização.
fase de ultimação (em -) geral
Estádio de desenvolvimento técnico de um sistema que se situa entre os ensaios finais e a sua utilização.
fazer a agulha exploração
Acção de fazer o caminho a uma circulação ferroviária.
Fazer a agulha via
Actuar sobre o aparelho de via, por forma a encaminhar o material circulante para o destino desejado.
fazer a agulha para um comboio exploração
Actuar sobre o aparelho de via, por forma a encaminhar o comboio para o destino desejado.
fazer o caminho a um comboio exploração
Actuar sobre o aparelho de via, por forma a encaminhar o comboio para o destino desejado.
FC catenária
Abreviatura de Fio de Contacto, é a linha aérea constituida por um fio no qual se apoia o dispositivo de captação de corrente (pantógrafo).
FC compensado catenária
Fio de contacto tensionado automaticamente.
FC duplo catenária
Fio de contacto duplo
FC não compensado catenária
Fio de contacto não automaticamente compensado.
FC perfilado catenária
Fio de contacto perfilado.
FC ranhurado catenária
Fio de contacto ranhurado.
fcem material circulante
Força contra-electromotriz.
FCS telecomunicações
Abreviatura da designação inglesa "frame control sequence" que significa sequência de controlo de trama. É a sequência de bits obtida por algoritmo a partir do conteúdo dos campos de endereço, de comando e de informação de uma trama.
FDM telecomunicações
Abreviatura da designação inglesa que significa "multiplexagem por divisão de frequências": processo que comporta a divisão da banda de frequências transmissíveis em bandas de frequências menos amplas, cada uma constituindo uma via de transmissão separada.
FE telecomunicações
Abreviatura da designação inglesa "format effector" para caractére de comando de formatação de página.
Fecho estruturas
Aduela de um arco ou de uma abóbada, situada no seu ponto mais elevado.
fecho automático sinalização
Acção que comanda um sinal para o seu aspecto mais restritivo imediatamente após a passagem do comboio.
fecho automático via
Bloqueio automático de uma passagem de nível.
fecho de cava material circulante
Elemento que serve para fechar uma cava (ranhura) de uma máquina eléctrica (cunha de cava ou cunha de ranhura). Para as máquinas rotativas, uma maquinagem especial permite obter, em casos específicos, uma superfície lisa para este fecho, por razões aerodinâmicas ou acústicas. No caso da sustentação magnética com motor linear de estator longo, os alojamentos de bobinagem garantem a função de fecho da cava (ranhura).
fecho de ranhura material circulante
Elemento que serve para fechar uma cava (ranhura) de uma máquina eléctrica (cunha de cava ou cunha de ranhura). Para as máquinas rotativas, uma maquinagem especial permite obter, em casos específicos, uma superfície lisa para este fecho, por razões aerodinâmicas ou acústicas. No caso da sustentação magnética com motor linear de estator longo, os alojamentos de bobinagem garantem a função de fecho da cava (ranhura).
fecho de uma linha exploração
Encerramento de uma linha-férrea ao táfego.
Feeder catenária
Cabo de alimentação, em geral a postos de catenária, a troços de catenária ou entre troços de catenária. Linha aérea ou subterrânea electricamente isolada da catenária e que pode ser a ela ligada através de equipamento eléctrico conveniente.
Feeder energia de tracção
Linha aérea ou subterrânea de alimentação de energia, electricamente isolada da catenária e que pode ser a ela ligada através de equipamento eléctrico conveniente.
Feixe via
Conjunto de linhas férreas com ligações entre si.
Feixe de cabos geral
Conjunto de cabos.
Feixe de classificação exploração; via
Linhas onde os novos comboios formados são classificados segundo os seus destinos.
Feixe de classificação exploração; via
Linhas onde, numa estação de triagem, os novos comboios formados são classificados segundo os seus destinos.
Feixe de classificação geográfica exploração; via
Linhas onde, numa estação de triagem, os novos comboios formados são classificados segundo os seus destinos.
Feixe de composição e preparação exploração; via
Linhas onde são compostas e preparadas as composições de passageiros.
Feixe de decomposição exploração; via
Feixe de linhas onde, numa estação de triagem, os comboios são deformados.
feixe de espera exploração; via
Feixe de linhas onde as locomotivas aguardam composição.
Feixe de espera exploração; material circulante
Feixe de linhas onde as locomotivas aguardam composição.
Feixe de estacionamento exploração; material circulante
Feixe de linhas onde os vagões de mercadorias aguardam composição.
Feixe de formação exploração; via
Conjunto de linhas onde, numa estação de triagem, com o material circulante que chega e o que se encontra no feixe de decomposição, se formam novos comboios, classificados segundo os seus destinos, de forma a que a ordenação dos vagões seja feita em função da ordem das estações na linha que cada um desses comboios vai percorrer.
Feixe de linhas via
Conjunto de vias férreas com acesso comum.
Feixe de partida exploração; via
Feixe de linhas onde, numa estação de triagem, os comboios -uma vez formados- esperam a hora da partida.
Feixe de recepção exploração; via
Feixe de linhas onde, numa estação de triagem, os comboios são recebidos.
Feixe de resguardo exploração; via
Conjunto de linhas destinada ao resguardo de comboios, permitindo a sua ultrapassagem, em segurança, por outros considerados prioritários.
Feixe de resguardo exploração
Conjunto de linhas destinada ao resguardo de comboios, permitindo a sua ultrapassagem, em segurança, por outros considerados prioritários.
feixe de transmissão exploração; via
Feixe de linhas que permitem ligações com um ramal particular.
Feixe de triagem exploração; via
Feixe de linhas onde as composições de mercadoria são formadas e classificadas segundo os seus destinos.
Feixe de triagem exploração; via
Feixe de linhas onde, numa estação de triagem e após o cavalo, os novos comboios são formados e classificados segundo os seus destinos.
Feixe de vias via
Conjunto de linhas férreas com acesso comum.
Feixe de vias via
Conjunto de linhas férreas com acesso comum.
fem material circulante
Abreviatura de força electromotriz.
Fenda de fadiga geral
Defeito de fadiga com propagação em forma de arco ou meia-lua, que pode constituir o início de uma ruptura.
Fenda térmica metalurgia
Conjunto de microfissuras na superfície do aço, provocadas por aquecimento e consequente arrefecimento.
Fender-se via
Abertura de fenda, por exemplo numa travessa de madeira.
Fendilhação estruturas
Formação de fendas numa determinada superfície.
Ferragem geral
A ferragem de um sistema (motor, bomba ou outro) consiste num conjunto de procedimentos a ter em conta antes do arranque, ou seja antes de começar a trabalhar.
Ferragem de um injector geral
A ferragem de um injectro consiste num conjunto de procedimentos a ter em conta antes do seu arranque, ou seja antes de começar a trabalhar.
Ferragem de uma bomba geral
A ferragem de uma bomba consiste num conjunto de procedimentos a ter em conta antes do seu arranque, ou seja antes de começar a trabalhar.
Ferro para betão construção civil
Varões de aço, vulgarmente denominados armadura, que introduzidos na massa do betão, lhe conferem maior resistência a determinados esforços.
Ferrolho geral
Dispositivo que, num qualquer equipamento, se destina a impedir movimentos intempestivos.
Ferrolho de agulha via
Ferrolho que impede todo e qualquer movimento intempestivo de uma lança de agulha.
Ferrolho de barreira via
Ferrolho aplicado na(s) barreira(s) de protecção a uma passagem de nível.
Ferrolho eléctrico electricidade
Dispositivo que imobliza um órgão móvel através de uma peça mecânica accionada electricamente.
ferrolho independente sinalização; via
Ferrolho de agulha manobrado por um órgão de comando diferente do da agulha.
ferroviário geral
Agente que presta serviço nos caminhos-de-ferro.
ferroviário geral
Tudo o que respeita aos caminhos-de-ferro.
FF telecomunicações
Caractere de controlo de página que desloca a posição activa até à posição correspondente numa linha prédeterminada da página seguinte.
fiabilidade
Capacidade de um equipamento para assegurar uma dada função em condições definidas e durante um tempo determinado.
Fiador via
Fracção de cobre ou de aço galvanizado cujas pontas são soldadas aos topos dos dois carris, na patilha do lado exterior, em zonas de descontinuidade (juntas) e com a finalidade de permitir a condução da corrente eléctrica
Fiador longitudinal via
Conexão eléctrica entre carris (ver Fiador).
Fiador sob barreta via
Conexão entre carris sob uma barreta ou "éclisse".
FIATC geral
Abreviatura para "Federação Internacional das Associações Turísticas de Ferroviários".
FIATC geral
Abreviatura para "Federação Internacional das Associações Turísticas de Ferroviários".
Fibra óptica telecomunicações
Meio de transmissão óptica que permite encaminhar rapidamente sinais digitais, com perdas reduzidas, especialmente em banda larga. Este sistema está ao abrigo de interferências e escutas clandestinas.
Ficha electricidade
Dispositivo de conexão eléctrica.
Ficha geral
Documento.
Ficha UIC geral
Norma de procedimento emanada da UIC.
Ficha-horário operador
Documento para uso do pessoal de condução.
Ficheiro telecomunicações
Conjunto de registos relacionados entre si e tratado como um todo. ISO 04.11.05
Ficheiro de anomalias telecomunicações
Conjunto de registos de anomalias num determinado equipamento, relacionadas entre si e tratado como um todo.
ficheiro do pessoal geral
Conjunto de registos do pessoal da empresa.
FIFO telecomunicações
O princípio FIFO (First In First Out) é um procedimento segundo o qual as informações armazenadas em memória são chamadas ou lidas segundo a ordem de chegada.
Fila via
Diz-se, numa via férrea, que cada carril constitui uma fila: numa recta, será fila esquerda ou direita consoante o sentido da progressão; em curva, será fila interior ou fila baixa e fila exterior ou fila alta.
Fila de espera telecomunicações
Número de mensagens temporariamente armazenadas numa fonte de dados à espera de serem enviadas.
fila directriz via
Fila directriz é aquela que necessita do menor valor de levante (introdução de gravilha sob as travessas). Depois de escolhida, é possível localizar os pontos de referência para a medição dos defeitos de nivelamento, o que vai permitir colocar a via férrea no nível correcto e solidamente apoiada.
Filtro de ponderação
Rede eléctrica cuja atenuação varia em função da frequência segundo uma lei determinada.
filtro passa-alto
Filtro com uma só banda de passagem que vai desde a frequência de corte até a uma frequência infinita.
filtro passa-baixo
Filtro com uma só banda de passagem estendendo-se da frequência zero à frequência de corte.
filtro passa-baixo electricidade
Circuito eléctrico que elimina as frequências superiors à frequência de corte, mas deixa passar as frequências mais baixas.
filtro psofométrico telecomunicações
Filtro de ponderação com uma curva de peso que varia segundo uma curva psofométrica.
fim de bloco de transmissão telecomunicações
Abreviadamente designado por ETB, sigla inglesa para "end of transmission block", é um caractére de comando usado para indicar o fim do bloco de dados, quando os dados são divididos em blocos para transmissão. CCITT V.3
fim de cantão de bloco exploração; sinalização
Fim de troço de via situado entre dois sinais de bloco sucessivos.
fim de texto
Abreviadamente designado por ETX, sigla inglsa para "end of text", é um caractére de controlo de transmissão utilizado para terminar um texto.
fim de transmissão
Abreviadamente designado por EOT, sigla inglsa para "end of transmission", é um caractére de controlo de transmissão usado para indicar o fim da transmissão de um ou vários textos.
Fio de comando via; exploração
Fio metálico através do qual uma agulha ou um sinal podem ser comandados.
fio de contacto catenária
Abreviadamente designado por FC, é a linha aérea constituida por um fio no qual se apoia o dispositivo de captação de corrente (pantógrafo).
fio de contacto catenária
É a linha aérea constituida por um fio no qual se apoia o dispositivo de captação de corrente (pantógrafo) existente na parte superior do veículo (carro eléctrico, troleicarro ou comboio).
fio de contacto compensado catenária
Fio de contacto tensionado automaticamente.
fio de contacto não compensado catenária
Fio de contacto não tensionado automaticamente.
fio de contacto perfilado catenária
Fio de contacto liso.
fio de contacto ranhurado catenária
Fio de contacto com ranhuras.
Fio de retorno electricidade
Condutor isolado que faz parte do circuito de retorno e estabelece a ligação entre a subestação e o resto do circuito de retorno.
Fio de suporte de cabo catenária
Fio ou cabo que suporta - através dos pendurais - o fio de contacto da catenária.
fio de suspensão de cabo catenária
Fio ou cabo que sustenta o fio de contacto da catenária.
fio de transmissão via; exploração
Fio metálico através do qual uma agulha ou um sinal podem ser comandados.
FIP
1. Agrupamento para Concessões de Viagem Internacionais do Pessoal dos Caminhos-de-Ferro
Fiscalização das Receitas contabilidade
Departamento que controle as receitas de uma empresa.
Fiscalização das receitas contabilidade
Controle das receitas.
Fissura metalurgia
Descontinuidade do metal.
Fissura de carril via
Toda a descontinuidade, visível ou não, em qualquer parte do carril, podendo evoluir ao longo do tempo a ponto de ocasionar uma rotura.
Fissura na aresta geral
Descontinuidade na aresta de uma determinada peça.
Fissura no bordo geral
Descontinuidade no bordo de uma determinada peça.
Fissuração estruturas
Formação de fissuras numa determinada superfície.
Fissuração da cabeça do carril via
Fissuras que aparecem na cabeça do carril e entre as quais se contam, por exemplo, as que se propagam da mesa de rolamento para o interior da cabeça. Em muitos casos, as fissuras resultam da deformação plástica do aço do carril devida, por exemplo, a deslizamento (ou escorregamento) dos rodados.
Fissuração de fadiga metalurgia
Descontinuidade no metal, que evoluiu ao longo do tempo a ponto de ocasionar uma rotura.
Fissuração horizontal via
Fissuração que se caracteriza por uma separação progressiva da parte superior da cabeça do carril.
Fissuração vertical longitudinal via
Fissuração que tende a separar progressivamente a cabeça do carril em duas partes, segundo um plano paralelo à alma do carril.
Fita Flaman geral
Fita de registo das velocidades praticadas pelo veículo que dispõe desse equipamento.
fita magnética geral
Fita de material sintético revestida de materiais magnéticos macios, que serve de suporte para o registo de dados sonoros, videográficos ou outros.
Fita taquigráfica geral
Fita de registo de velocidades.
Fixação via
Termo que se aplica ao aperto do carril à travessa. O mesmo que pregação.
fixação apertada a fundo via
Fixação forte do carril à travessa.
fixação com calços via
Fixação do carril à travessa, com auxílio de calços de nivelamento.
fixação com cunhas via
Fixação do carril à travessa, com auxílio de cunhas de nivelamento.
fixação da carga operador
Imobilização da carga sobre a plataforma do vagão.
fixação da escova catenária
Peça que garante a fixação da escova, num sistema de catenária.
fixação de carril via
Aperto do carril à travessa. O mesmo que pregação.
fixação de carril apertada a fundo via
Forte aperto do carril à travessa.
Fixação directa via
Ligação dos carris -através de dispositivos adequados- a uma plataforma metálica ou de betão, sem interposição de balastro. Esta situação é muito comum em pontes metálicas antigas e em estações. Mais raramente pode ocorrer em pontes de betão, em túneis ou em plena via.
fixação do carril via
Ligação à travessa.
fixação do carril condutor via
Ligação do carril condutor à travessa.
Fixação elástica via
Sistema de fixação dos carris às travessas através de chapins metálicos, garras e palmilhas de borracha canelada interpostas entre o carril e o chapim, o que conduz a um melhor comportamento da madeira das travessas, atenuando-se substancialmente o caminhamento dos carris.
Fixação flexível via
Ver fixação elástica.
Fixação leve via
Fixação em que o aperto do carril à travessa foi aliviado.
Fixação pouco apertada via
Fixação em que o aperto do carril à travessa foi aliviado.
Fixação rígida via
Fixação dos carris às travessas de madeira, com utilização de parafusos designados por "tirefonds", cuja cabeça apresenta uma aba que aperta a patilha do carril contra a travessa.
Fixador via
Peça metálica, também designada por anticaminhante, que abraça a patilha do carril e que encosta à travessa. Destina-se a oferecer resistência ao deslocamento longitudinal dos carris.
Marcador informática
No procedimento HDLC, o campo da "flag" é um grupo particular de bits que delimita as tramas.
Flambagem estruturas
Encurvadura de uma peça linear.
Flambagem lateral da via via
Encurvadura transversal da via.
Flange geral
Elemento de ligação entre duas peças.
Flange de ligação geral
Elemento de ligação entre duas peças.
Flange de veio geral
Elemento de ligação de um veio, a ouitras peças.
flecha estruturas
Flecha da directriz de um arco ou de uma abóbada.
Flecha via
Comprimento do segmento de recta compreendido entre a corda e o eixo de um arco circular de via.
Flecha geral
Maior segmento de recta, normal à corda, compreendido entre esta e o eixo de um arco.
Flecha da via via
Comprimento do segmento de recta compreendido entre a corda e o eixo de um arco circular de via.
Flecha de ponte pontes
Deformação de uma ponte causada pela actuação de cargas estáticas ou dinâmicas.
Flecha de um cabo de terra catenária
Distância entre o ponto do fio de terra onde a tangente é paralela à recta que passa nos pontos de fixação e a intersecção da vertical desse ponto com essa recta suposto o fio de terra não desviado pelo vento.
Flecha de um condutor catenária
Distância entre o ponto do condutor onde a tangente é paralela à recta que passa nos pontos de fixação e a intersecção da vertical desse ponto com essa recta suposto o condutor não desviado pelo vento.
Flecha de uma ponte pontes
Deformação de uma ponte causada pela actuação de cargas estáticas ou dinâmicas.
Flecha de uma viga estruturas
Deformação de uma viga contínua ou de vários tramos sob o efeito de uma carga ou pela diferença de temperatura entre as diversas faces da mesma viga.
Flecha do fio de contacto catenária
Posição de montagem do fio de contacto em que a sua altura a meio vão é ligeiramente inferior à altura junto aos apoios.
Flecha inicial do fio de contacto catenária
Valor do abaixamento do fio de contacto a meio vão (entre dois postes), por forma a permitir a sua elevação até à altura que tem nos postes quando da passagem do pantógrafo. É, assim, necessária uma regulação particularmente precisa da flecha inicial para que a variação da força de contacto seja uniforme para circulações a alta velocidade.
Flexão geral
Acto de flectir, dobrar (-se) ou curvar (-se).
Flexibilidade catenária
Sobreelevação, por unidade de força, do fio de contacto, quando sujeito a uma força dirigida de baixo para cima, como seja a passagem do pantógrafo. Esta flexibilidade depende da tensão mecânica a que está submetido o cabo e dos pesos colocados.
Flexibilidade geral
Deslocamento de um sistema elástico por unidade de força aplicada. Maleabilidade. Inverso de rigidez.
Flexibilidade estática catenária
A catenária está submetida a uma força estática (sistema de molas ou pesos suspensos por roldanas) e o seu deslocamento é mensurável. À razão entre esse deslocamento e aquela força dá-se o nome de flexibilidade estática.
Flexível geral
Qualidade de se dobrar, de se curvar com facilidade. Maleável.
Fluência estruturas
Fenómeno de deformação, no tempo, de um corpo sob tensão constante.
Fluxo de carcaça electricidade
Parte do fluxo magnético de um circuito magnético que passa pela carcaça. Esta última é geralmente constituída de ferro folheado e serve para guiar o fluxo, tendo em vista minimizar o fluxo de fuga.
Fluxo de cava electricidade
Fluxo magnético na zona de uma cava (ranhura) da bobinagem, que a atravessa como fluxo de fuga.
Fluxo de dispersão electricidade
Parte do fluxo magnético que é dispersado pelas linhas de fuga e que, por consequência, não contribui para a produção de força. O fluxo magnético total produzido por um íman (magneto) permanente ou por um enrolamento reparte-se entre o fluxo principal útil e o fluxo de fuga, que fica inutilizado.
fluxo de energia electricidade
Direcção em que a energia eléctrica é transmitida desde a produção até ao consumidor. Indica, portanto, em que medida a energia disponível passa efectivamente através dos componentes ou subsistemas e onde se perde parcialmente em calor.
Fluxo de excitação electricidade
Fluxo magnético nas máquinas eléctricas, que serve para produzir uma força ou uma tensão electromotriz (campo de excitação).
Fluxo de informação telecomunicações
Volume de informação a trocar entre os diversos centros de um sistema de teleinformática.
Fluxo de ranhura electricidade
Fluxo magnético na zona de uma cava (ranhura) da bobinagem, que a atravessa como fluxo de fuga.
Fluxo diferencial electricidade
Fluxo magnético obtido pela diferença vectorial de várias componentes do fluxo.
Fluxo magnético electricidade
Soma de todas as forças indutivas elementares que atravessam uma dada superfície (unidade: Weber).
Fluxo rotórico electricidade
Fluxo magnético do rotor ou parte móvel das máquinas eléctricas (rotativas ou lineares). Conforme se trate de máquinas assíncronas, síncronas, ou de tensão contínua, este fluxo faz parte do induzido ou do indutor. No caso do comboio magnético com motorização de estator longo, este fluxo é produzido pelo campo de excitação dos magnetos de sustentação, garantindo assim a sustentação e a propulsão.
Flyover estruturas
Obra de arte que permite que linhas de caminho-de-ferro paralelas troquem de posição relativa sem cruzamentos de nível. Normalmente, está relacionada com a bifurcação de vias múltiplas.
Foco sinalização
Luz apresentada por uma unidade luminosa.
Foco de permissividade sinalização
Lanterna cujo acendimento permite transformar temporariamente um sinal de paragem absoluta em sinal permissivo. 50(821) IEC
Foco identificador sinalização
Lanterna de luz branca fixada ao poste de um sinal, cujo acendimento permite a identificação deste sinal ou do seu aspecto, por exemplo em caso de extinção dos focos principais. 50(821)IEC
Foco intermitente sinalização
Luz de sinal, normalmente isofásica, que acende e apaga alternadamente. 50(821)IEC
Foco posterior sinalização
Lanterna que apresenta uma indicação no sentido oposto ao do foco principal.
Fogueiro recursos humanos
Agente que, nas locomotivas a vapor, alimenta de carvão a fornalha.
Folga exploração
Espaço de tempo, também designado por "almofada", considerado necessário, aquando da elaboração de um horário de circulação, para prevenir uma qualquer eventualidade
Folga da junta do carril via
Abertura da junta de carris.
Folga de assentamento via
Abertura, numa junta de carris, para assentamento.
Folga de gabari exploração
Acréscimo -por questões de segurança- no dimensionamento do espaço da ocupação possível dos veículos (motores ou rebocados) quando circulam na via.
Folga de gabarito exploração
Acréscimo -por questões de segurança- no dimensionamento do espaço da ocupação possível dos veículos (motores ou rebocados) quando circulam na via.
Folga do rodado na via material circulante; via
Diferença (designada pela letra grega sigma) entre a bitola da via e a distância entre faces activas dos verdugos das rodas, por exemplo em caso de lacete ou numa curva.
Folga entre a alma do carril e a barreta via
Afastamento, numa junta de carris, entre a barreta e a alma dos carris a unir.
Folga entre eixo e via via
Diferença entre a bitola da via e a distância entre faces activas dos verdugos das rodas, por exemplo em caso de lacete ou numa curva.
Folha geral
Lista ou tabela de direitos (por exemplo aduaneiros).
Folha de serviço geral
Lista de trabalhos efectuados.
Fonte de dados telecomunicações
Unidade funcional que fornece os dados a transmitir.
ISO 09.01.03
Fora de linha
Diz-se da operação de uma unidade funcional que não está sob o comando do computador principal.
Fora de serviço geral
Que já não assegura a função.
Fora do gabari via
Diz-se que um equipamento ou objecto está fora do gabari (ou do gabarito) quando não penetra no contorno-limite que o material carregado pode ocupar na via.
Força centrífuga não compensada via; material circulante
Residual da força de aceleração transversal actuante sobre um veículo, em função da escala, da velocidade e do raio de curvatura da via.
Força de compensação electricidade
Força de tracção que é mantida constante numa certa gama de temperaturas nos condutores compensados.
Força de elevação geral
Capacidade de um aparelho de elevação.
Força de encurvadura estruturas
Força responsável pela ocorrência, num dado elemento estrutural, de grandes deformações transversais.
Força de impulsão material circulante
No caso da motorização linear, é a força que actua no sentido da marcha ou a força de frenagem que actua em sentido inverso.
Força de rotura de um cabo de terra electricidade
Força de rotura estipulada para efeitos de recepção.
Força de rotura de um condutor electricidade
Força de rotura estipulada para efeitos de recepção.
Força de torção geral
Força responsável pela acção de torcer.
Força de tracção geral
Força responsável pela acção de puxar ou esticar.
Força de varejamento estruturas
Força responsável pela ocorrência, num dado elemento estrutural, de grandes deformações transversais.
Força dinâmica catenária
Esforço que se verifica num dado momento do percurso. É a soma do esforço estático, da influência da velocidade do ar e dos esforços dinâmicos.
Força estática catenária
Esforço de contacto de um pantógrafo para um veículo parado.
Força lateral material circulante
Força exercida sobre o comboio perpendicularmente ao sentido de marcha e causada pelo vento ou por uma aceleração transversal.
Força maior geral
Efeito danoso irresistível e (em princípio) imprevisível, que isenta de responsabilidade a entidade que é confrontada com ele, independentemente de qualquer falta da sua parte.
Força máxima de tracção electricidade
Maior força de tracção que numa linha aérea pode existir no condutor ou no cabo de terra, na hipótese de cálculo mais desfavorável e que se verifica no ponto de fixação de cota mais elevada.
Força resistente material circulante
Soma da resistência aerodinâmica, da resistência devida às pendentes e da força de inércia durante a aceleração, às quais se junta: nos sistemas roda/carril, a resistência devida aos atritos nas chumaceiras (ou rolamentos) e a resistência de contacto, principalmente em curva; nos sistemas de tracção magnética, o arrastamento magnético de sustentação e guiamento, e eventualmente a resistência dos geradores lineares. A altas velocidades, a resistência aerodinâmica é, de longe, a predominante nas duas técnicas de tracção.
Forma aerodinâmica material circulante
Forma exterior do veículo que permite obter um valor tão reduzido quanto possível do coeficiente aerodinâmico (resistência aerodinâmica).
Forma do pilar via
Configuração dos pilares de suporte (por exemplo em forma de A, H, Y ou de secção oca) da estrutura de suporte-guiamento de uma via elevada para comboios de sustentação magnética.
Formação de itinerário exploração
Encravamento dos aparelhos de via e efectivação das incompatibilidades requeridas para um itinerário, com vista à movimentação duma determinada composição, levando, em sequência, à abertura de sinal em aspecto correspondente.
Formação dos comboios exploração
Forma de agrupar os veículos que compõem um comboio, a qual deverá corresponder à satisfação das necessidades de serviço.
formato de pacote telecomunicações
Estrutura (definida por um cabeçalho) dos diferentes pacotes que podem ser transmitidos por um DTE numa rede de comutação de pacotes.
Fornalha material circulante
Numa locomotiva a vapor, é o local onde arde o carvão.
Fornecimento material circulante
Provisão de de carruagens e vagões.
Forquilha via
Utensílio para reguarnecer de balastro as travessas.
Forra estruturas metálicas
Chapa metálica destinada, numa ligação, a preencher um vazio criado por diferença de espessuras das peças a ligar.
Fossa via; material circulante
Abertura criada sob a via férrea e abaixo do nível das travessas, destinada a permitir a realização de operações de reparação e limpeza no material circulante.
Fosso via; material circulante
Abertura criada sob a via férrea e abaixo do nível das travessas, destinada a permitir a realização de operações de reparação e limpeza no material circulante.
Fosso de charriô via; material circulante
Abertura, inferiormente ao nível das travessas, criada sob o caminho de rolamento da plataforma móvel (a que se dá o nome de charriô) que permite, por traslacção, a transferência de veículos (parados) duma via para outra.
Foto-elasticidade estruturas
Técnica de avaliação do estado de tensão de um sólido homogéneo e isotrópico, que utilizando a luz polarizada, se baseia nos fenómenos de dupla refracção temporária que esse sólido pode apresentar sob a acção dessas tensões.
Fotogrametria geral
Técnica que permite efectuar a medição em altimetria, numa base cartográfica, de objectos fotografados simultaneamente por duas máquinas cuja distância, entre si, é constante.
Fractura de carril via
Situação em que o carril se apresenta separado em duas partes ou mais, ou do qual se tenha destacado um fragmento de metal, provocando na mesa de rolamento uma lacuna de mais de 50mm de comprimento e 10mm de profundidade.
Fractura frágil metalurgia
Fractura de um metal cujas propriedades tornam quebradiço.
Frágil operador
Inscrição nas remessas.
fragmentação telecomunicações
Divisão dos blocos de informação em fragmentos de tamanho exigido para a transmissão (comprimento máximo dos pacotes imposto pela rede), que serão encaminhados individualmente.
fragmento telecomunicações
Unidade de dados trocados entre duas estações de transporte num pacote de dados.
frase telecomunicações
Reunião de elementos e/ou agrupamentos que formam um todo lógico do ponto de vista de uma função a executar.
freio material circulante
Equipamento integrante do comboio, cuja acção consiste em dissipar, essencialmente sob a forma de calor provocado pela fricção de determinados materiais de frenagem, a energia cinética acumulada pelos veículos em movimento, a fim de os fazer afrouxar ou parar.
Freio geral
Dispositivo de bloqueio. Pode ser de perno, de parafuso, de porca ou de outro tipo.
freio armado geral
Freio em condições de operacionalidade.
freio automático material circulante
Freio que é aplicável automaticamente a todo o comboio, sem intervenção do maquinista, desde que haja a ordem respectiva em qualquer ponto da conduta geral. Característica exigível a todo o sistema de freio para aplicação em veículos ferroviários.
freio automático de duas condutas material circulante
Freio em que a primeira conduta, a conduta geral, serve para comandar a execução das operações de aperto e desaperto, por acção da válvula do maquinista, que executa as variações de pressão, e a segunda, a conduta de alimentação, carregada em permanência à pressão do reservatório principal da locomotiva, serve para realimentar os reservatórios auxiliares dos veículos do comboio, além de outros equipamentos consumidores.
freio automático de emergência funicular
Freio para actuar em emergências, como por exemplo nos funiculares.
freio autovariável em função da carga material circulante
Tipo de freio que permite uma adaptação automática e progressiva do esforço de frenagem à carga do veículo, seja de forma mecânica, por variação da multiplicação da timoneria, seja de forma pneumática, por variação da pressão máxima no cilindro de freio.
Freio contínuo material circulante
Freio que actua em todos os veículos do comboio, mas que é accionado a partir de um único local, o que implica a existência de uma conduta geral destinada a transmitir as ordens de funcionamento a todos os veículos.
Freio contínuo mercadorias material circulante
Freio que actua em todos os vagões do comboio, mas que é accionado a partir de um único local, o que implica a existência de uma conduta geral destinada a transmitir as ordens de funcionamento a todos os vagões.
Freio contínuo passageiros material circulante
Freio que actua em todas as carruagens do comboio, mas que é accionado a partir de um único local, o que implica a existência de uma conduta geral destinada a transmitir as ordens de funcionamento a todas as carruagens.
Freio de alta potência material circulante
Regime funcional do sistema de freio de ar comprimido (tipo R), que tem dois patamares de esforço nos cepos de ferro fundido, e um só patamar de esforço nos freios de disco ou de cepos sintéticos, e cuja potência é muito elevada.
freio de ar material circulante
Freio que actua por pressão de ar num cilindro de freio e que é comandado pela variação da pressão numa conduta geral que atravessa todo o comboio.
Freio de ar comprimido material circulante
Freio que actua por pressão de ar num cilindro de freio e que é comandado pela variação da pressão numa conduta geral que atravessa todo o comboio.
Freio de atrito material circulante
Freio que utiliza a aderência entre roda e carril e que actua quer sobre as rodas, por meio de cepos que roçam sobre a mesa de rolamento, quer sobre um disco, por meio de calços aplicados contra ele.
Freio de cepos material circulante
Freio de fricção ou de atrito, em que o esforço retardador de frenagem, provocado pelo cilindro de freio, é transmitido através da timoneria aos cepos de freio, que são pressionados contra a mesa de rolamento, produzindo assim uma energia de frenagem que se opõe à energia cinética do veículo.
Freio de disco material circulante
Freio de ar comprimido em que o cilindro de freio transmite o esforço de frenagem a dois calços de freio que se aplicam sobre as duas faces de um disco de freio.
Freio de estacionamento material circulante
Freio destinado a impedir o movimento de um veículo estacionado. Nos sistemas roda/carril, usa-se geralmente um freio manual (de parafuso) ou um freio de mola.
Freio de mola material circulante
Freio cujo esforço de frenagem está armazenado numa mola. É utilizado, nomeadamente, como freio de estacionamento dos veículos, visto ser independente de qualquer fonte exterior de energia.
Freio de parafuso e volante material circulante
Freio de parafuso manobrável do interior do veículo por meio de um volante.
Freio de recuperação material circulante
Freio eléctrico em que a energia eléctrica produzida é reenviada para a linha de alimentação (fio de contacto).
Freio de regeneração material circulante
Freio dinâmico que utiliza os motores de tracção, a funcionar como geradores eléctricos, para transformar a energia cinética em energia eléctrica e devolvê-la à rede alimentadora (fio de contacto). A sua actuação não origina desgastes funcionais significativos e permite obter economias no consumo global de energia.
Freio de regeneração material circulante
Freio dinâmico que utiliza os motores de tracção, a funcionar como geradores eléctricos, para transformar a energia cinética em energia eléctrica e devolvê-la à rede alimentadora (fio de contacto). A sua actuação não origina desgastes funcionais significativos e permite obter economias no consumo global de energia.
Freio de serviço material circulante
Freio utilizado em serviço normal. Dá-se prioridade à utilização de um freio que funcione sem desgaste, por exemplo, o freio reostático ou o freio hidrocinético. Se o esforço de frenagem for insuficiente, entram em funcionamento outros tipos de frenagem, por exemplo o freio pneumático ou o freio electromagnético sobre carril.
Freio de via electrodinâmico via
Freio composto por electroímanes colocados alguns centrímetros acima das duas filas de carris, que produzem um campo magnético que exerce um esforço retardador em conjugação com uma corrente de Foucault induzida no carril.
Freio de via por correntes de Foucault via
Freio composto por electroímanes colocados alguns centrímetros acima das duas filas de carris, que produzem um campo magnético que exerce um esforço retardador em conjugação com uma corrente de Foucault induzida no carril.
Freio directo material circulante
Freio a ar comprimido específico das locomotivas, em que o ar comprimido é enviado directamente da válvula de comando de freio do maquinista para os cilindros de freio.
Freio eléctrico material circulante
Freio dinâmico que utiliza os motores de tracção, a funcionar como geradores eléctricos, para transformar a energia cinética em energia eléctrica, a qual é consumida em resistências de frenagem, no caso do freio reostático, ou devolvida à rede, no caso do freio de regeneração. A sua acção não origina desgastes funcionais muito importantes.
Freio electrodinâmico material circulante
Freio dinâmico que utiliza os motores de tracção, a funcionar como geradores eléctricos, para transformar a energia cinética em energia eléctrica, a qual é consumida em resistências de frenagem, no caso do freio reostático, ou devolvida à rede, no caso do freio de regeneração. A sua acção não origina desgastes funcionais muito importantes.
Freio electromagnético material circulante
Freio constituído por patins montados entre as rodas de um bogie, que são aplicados contra o carril por acção de um campo magnético gerado por bobinas eléctricas. É um freio complementar do freio de ar comprimido que, devido ao desgaste provocado pela fricção entre patim e carril, só entra em acção em frenagens de emergência.
Freio electromagnético de patim material circulante
Freio em que a força de atracção electromagnética das bobinas percorridas por uma corrente produz esforços de frenagem em função da velocidade, por fricção do patim sobre o carril.
Freio electropneumático material circulante
Freio de ar comprimido comandado electricamente em cada veículo de um comboio e que, por este facto, reage de forma mais rápida e mais uniforme do que o freio de ar comprimido clássico. É indispensável para concepções de segurança com sistemas de inibição da acção do sinal de alarme.
Freio EP material circulante
Freio de ar comprimido comandado electricamente em cada veículo de um comboio e que, por este facto, reage de forma mais rápida e mais uniforme do que o freio de ar comprimido clássico. É indispensável para concepções de segurança com sistemas de inibição da acção do sinal de alarme.
Freio hidrocinético material circulante
Acoplamento hidráulico de concepção especial em que, através do aumento da pressão do óleo, se transforma a energia cinética em calor, que é posteriormente dissipado em permutadores de calor.
Freio hidrodinâmico material circulante
Acoplamento hidráulico de concepção especial em que, através do aumento da pressão do óleo, se transforma a energia cinética em calor, que é posteriormente dissipado em permutadores de calor.
Freio no regime de "mercadorias" material circulante; exploração
Regime funcional do sistema de freio de ar comprimido, em que o seu funcionamento é muito mais lento. É utilizável apenas em comboios muito pesados e compridos.
Freio no regime de "passageiros" material circulante; exploração
Regime funcional do sistema de freio de ar comprimido, em que o seu funcionamento é mais rápido. É normalmente utilizado nos comboios de passageiros e rápidos de mercadorias, de comprimento não superior a 700m, com velocidades máximas de 100 a 120 km/h.
Freio por correntes de Foucault material circulante; via
Dispositivo em que o campo magnético de um electroíman exerce uma acção de frenagem por meio de correntes de Foucault induzidas num disco rotativo solidário com o veio a frenar, ou em elementos fixos ao solo como, por exemplo, o carril de guiamento do veículo.
Freio regenerador material circulante
Freio eléctrico em que a energia eléctrica produzida é reenviada para a linha de alimentação (fio de contacto).
Freio regenerativo material circulante
Freio eléctrico em que a energia eléctrica produzida é reenviada para a linha de alimentação (fio de contacto).
Freio reostático material circulante
Freio eléctrico em que a energia produzida durante a frenagem é dissipada sob a forma de calor em resistências de frenagem.
Freio rotativo "retardador" material circulante
Freio que dispõe de um rotor calado sobre a árvore a frenar, constituído por dois discos autoventilados colocados de ambos os lados de um estator com oito bobinas excitatrizes.
Freio rotativo de correntes de Foucault material circulante
Freio composto de electroímãs que produzem um campo magnético que exerce um esforço retardador em conjugação com uma corrente de Foucault induzida num disco rotativo calado sobre a árvore a frenar.
Freio suplementar material circulante
No comboio magnético, é o segundo dispositivo de frenagem existente além do freio de serviço e apenas é utilizado em caso de falha deste último. Pode ser concebido, por exemplo, sob a forma de freio de atrito ou de freio por correntes de Foucault.
Frenagem geral
Travagem.
Frenagem até à imobilização material circulante
Frenagem em que a velocidade do veículo é reduzida com uma desaceleração constante ou ligeiramente crescente até à paragem completa.
Frenagem de emergência material circulante
Frenagem obtida por escape brusco do ar contido na conduta geral, através de um comando mecânico directo que abre uma grande secção de passagem para a atmosfera.
Frenagem de manutenção material circulante
Frenagem que visa manter uma velocidade constante, ou com pequenas variações, durante a descida de longas pendentes.
Frenagem de paragem material circulante
Frenagem em que a velocidade do veículo é reduzida com uma desaceleração constante ou ligeiramente crescente até à paragem completa.
Frenagem de paragem no objectivo material circulante
Frenagem de um veículo com vista a fazê-lo parar num ponto pré-determinado.
Frenagem de serviço material circulante
Aperto obtido por redução gradual e contínua da pressão na conduta geral até ao nível desejado.
Frenagem de urgência material circulante
Frenagem obtida por escape brusco do ar contido na conduta geral, através de um comando mecânico directo que abre uma grande secção de passagem para a atmosfera.
Frenagem máxima de serviço material circulante
Aperto obtido através da redução da pressão na conduta geral de 1,6 + 0,2 bar abaixo da pressão de regime em posição de marcha.
Frenagem por recuperação material circulante
Frenagem que permite recuperar a energia do veículo e colocá-la à disposição de outros consumidores. Na maior parte dos casos, o freio de recuperação é um freio eléctrico que alimenta o fio de contacto (ou terceiro carril) ou os auxiliares embarcados.
Frenagem por sinal de alarme material circulante
Frenagem de emergência em que o escape da conduta geral é obtido pela abertura de uma válvula de emergência específica, em vez da válvula do maquinista.
Frenar geral
Travar.
Frequência exploração
Cadência dos comboios numa determinada linha e num dado período de tempo.
Frequência telecomunicações
Número de vezes que um fenómeno se repete na unidade de tempo.
Frequência de corte telecomunicações
Frequência à qual o amortecimento de um elemento de transmissão (filtro passa-alto, filtro passa-baixo) fica independente da frequência.
Frequência de corte de regulação telecomunicações
Num circuito de regulação, é a frequência mais elevada ou a frequência mais baixa transmitida sem atenuação significativa (frequência de corte).
Frequência de corte efectiva
Frequência para a qual a atenuação de inserção de um filtro ou de uma linha, entre impedâncias terminais especificadas, excede de um certo valor especificado a atenuação para uma certa frequência de referência escolhida na banda de frequências transmitidas.
Frequência de serviço exploração
Número de comboios que circulam num dado itinerário, com um horário regular, por unidade de tempo; em particular, é a frequência de serviço de uma dada linha ou de uma estação.
Frequência piloto
Frequência utilizada em sistemas de transmissão, por correntes portadoras para fins de manutenção e ajuste (por exemplo a regulação automática de níveis ou a sincronização de osciladores).
Frequência própria estruturas
Frequência de ressonância de uma estrutura, como resposta a uma solicitação exterior de excitação que a faça vibrar até ressoar (por exemplo certas cargas móveis ou certo tipo de vento). É uma característica de cada estrutura, dependente do material constituinte e do seu dimensionamento.
Frequência própria de uma ponte pontes
Frequência de ressonância de uma ponte, em resposta a uma solicitação exterior de excitação que a faça vibrar até ressoar (por exemplo certas cargas móveis ou certos ventos). É uma característica de cada ponte, dependente do material constituinte e do seu dimensionamento.
Frequência própria de vibração de uma ponte pontes
Frequência de ressonância de uma ponte, em resposta a uma solicitação exterior de excitação que a faça vibrar até ressoar (por exemplo certas cargas móveis ou certos ventos). É uma característica de cada ponte, dependente do material constituinte e do seu dimensionamento.
Fresadora geral
Máquina-ferramenta para desbastar e furar quer peças metálicas, quer de madeira.
FRMR telecomunicações
Sigla inglesa "frame rejection" que significa rejeição de trama: resposta usada para indicar que uma condição de erro não pode ser corrigida pela retransmissão da trama idêntica.
Fueiro rebatível material circulante
Dispositivos laterais de que dispõem os vagões abertos destinados a transportar cargas que necessitam de ser contidas. Estes fueiros são rebatíveis para facilitar a carga e descarga.
Fueiros material circulante
Dispositivos laterais de que dispõem os vagões abertos destinados a transportar cargas que necessitam de ser contidas. Por vezes, estes fueiros são rebatíveis para facilitar a carga e descarga.
Fueiros amovíveis material circulante
Dispositivos laterais de que dispõem os vagóes abertos destinados a transportar cargas que necessitam de ser contidas. Estes fueiros são amovíveis para facilitar a carga e descarga.
Fuga de portadora telecomunicações
Potência residual das frequências portadoras em sistemas em que não são normalmente transmitidas (BLU, FDM ou outros).
Função de transferência telecomunicações
Relação funcional entre um valor de entrada e um valor de saída de um órgão de transmissão. Caracteriza-se, por exemplo, por uma resposta frequencial ou descontínua.
Funcionamento com desfasagem telecomunicações
Modo de construção particular dos onduladores no motor linear síncrono de estator longo em caso de utilização da ligação com comutação por saltos. Vários onduladores são reunidos num grupo. A regulação (desfasagem angular) da posição das fases das correntes dos onduladores parciais permite actuar na tensão de saída. Um desfasamento dos sinais de comando permite que a soma das tensões dos onduladores parciais (em onda completa) se aproxime de uma sinusóide e se reduza assim a percentagem de harmónicas (motor linear de estator longo).
funcionamento directo material circulante; via
Comutação directa - sem transformadores intermediários - dos onduladores de alimentação para o cabo de via (comboio magnético) e daí para o motor síncrono de estator longo.
funcionamento em situação degradada exploração; sinalização
Modo de funcionamento ou exploração de um sistema, subsistema ou componente que, tendo em conta certas restrições, permite o seu funcionamento ou exploração mesmo apesar da falha de funções importantes (por exemplo, um comboio pode continuar em marcha reduzida até à próxima estação).
funcionamento nominal telecomunicações
Funcionamento de um sistema, subsistema, componente ou aparelho segundo os dados nominais especificados que serviram de base ao seu dimensionamento.
funcionamento por impulsos telecomunicações
Modo de funcionamento de subconjuntos electrónicos comandados por impulsos cadenciados, que deste modo tornam condutores os semicondutores. O esquema das comutações é controlado por uma lei cadencial de impulsos.
Funcionamento sem contacto material circulante
Princípio que consiste em fazer levitar, guiar, motorizar e alimentar de energia um veículo sem contacto mecânico e, consequentemente, sem desgaste. Pode ser realizado, por exemplo, através do sistema de sustentação magnética com motor linear e gerador linear.
fundação construção civil
Parte de uma construção destinada, essencialmente, a transmitir as cargas ao terreno.
Fundação preparada construção civil
Fundação com formato apropriado para, sobre ela, poderem ser montados elementos tais como pilares e postes de catenária.
Fundação sobre estacas construção civil
Fundação de obras a níveis profundos por meio de estacas moldadas ou cravadas (por exemplo em certos casos de vias em viaduto), cuja posição relativa é garantida através da construção de maciços de encabeçamento. É utilizada quando o subsolo não é estável ou a capacidade resistente do solo superficial de fundação é insuficiente. Pode também, por razões de custo, revelar-se preferível a uma fundação de degradação de carga em superfície (ensoleiramento) que exija uma compactação em profundidade.
Funicular geral
Ascensor puxado por cabos, em caminho-de-ferro de montanha. Este termo é também usado para designar o sistema de transporte efectuado por cabos aéreos.
furo de calagem material circulante
Furo no centro da roda cujas dimensões são calibradas com muita precisão.
Furo de eclissagem via
Furo aberto na alma do carril para ligação à barreta ou eclisse.