PONTE 25 DE ABRIL - 50 ANOS A LIGAR DESTINOS

Ponte 25 de Abril - Pontes de Vista
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Inaugurada a 6 de agosto de 1966, a Ponte 25 de Abril assinalou um novo marco da engenharia em Portugal, concretizando a união das margens norte e sul do Tejo entre Lisboa e Almada.
 
O desígnio de uma Ponte sobre o Tejo, em Lisboa, remonta a 1870, com o primeiro projeto do Engenheiro Miguel Pais, que preconizava uma ponte rodoferroviária para ligar a zona oriental de Lisboa ao Montijo. Em quase um século, muitas ideias surgiram, mas o sonho não se cumpriu.
 
Os anos de 1950 foram decisivos no que respeita aos estudos sobre a travessia, tendo culminado com a criação do Gabinete da Ponte sobre o Tejo e com o lançamento do Concurso Público Internacional, na localização atual.
 
À data da sua inauguração, a Ponte sobre o Tejo era a maior estrutura metálica suspensa da Europa e a quinta maior a nível mundial.
 
A sua construção obrigou à escavação de 6,6 milhões de m3 de solos e rocha, consumiu 300 000 m3 de betão e 82 000 toneladas de peças de aço.
 
A Ponte 25 de Abril possui uma das treliças mais longas do mundo, com ambas as torres principais a elevarem-se a cerca de 190 metros acima do nível da água e com uma altura livre de navegação de 70 metros, que assegura o acesso ao porto de Lisboa pelos navios de grande porte. A Norte, localiza-se o viaduto de acesso em betão com um comprimento de 945m, medindo em conjunto com a ponte, aproximadamente 3.255m.
 
Cinco décadas depois continua a ser um elemento fundamental do sistema de transportes do país, sendo utilizada diariamente por cerca de 300 mil utentes, por rodovia e ferrovia.
 
Ao longo dos últimos 50 anos, esta emblemática infraestrutura, que fez 50 anos a 6 de agosto de 2016, adaptou-se e respondeu às necessidades de mobilidade urbana, acompanhando o processo de metropolização a sul.
 
Liga margens, territórios, bens e pessoas. O seu caráter, contudo, vem da grandeza da obra de engenharia, do trabalho de quem a construiu, da estética que embeleza a paisagem da energia que dela emana.