Linha do Tempo
2016 - 6 de agosto, 50º aniversário da Ponte.
1999 - Às 13 horas e 30 minutos do dia 29 de julho foi inaugurado o Eixo Ferroviário Norte Sul. Decorridos trinta e três anos desde a sua inauguração, o comboio passa na Ponte.
1995 - Abertura do concurso internacional e início das obras de reforço, alargamento do tabuleiro e inclusão da via-férrea na ponte e seus acessos.
1994 - Conclusão do projeto.
1990 - Iniciaram-se as diligências para a elaboração do projeto de instalação do caminho de-ferro na Ponte, adjudicado à firma Steinman Boynton Gronquist & Bridsal.
1974 - Logo a seguir à Revolução de 25 de abril de 1974, o seu nome foi mudado para Ponte 25 de Abril.
1966 - A 6 de agosto é realizada a cerimónia de inauguração e abertura ao tráfego da Ponte sobre o rio Tejo, 6 meses antes da data inicialmente prevista. Semelhante à Ponte Golden Gate, em São Francisco, chamava-se na altura Ponte Salazar.
1962 - No dia 5 de novembro inicia-se a construção da Ponte sobre o Tejo.
1961 - É assinado o contrato para a execução da obra com um prazo de 51 meses (data prevista de conclusão: 5 de fevereiro de 1967).
1960 - A 3 de maio teve lugar a abertura das propostas. A comissão de apreciação, presidida pelo engenheiro Duarte Abecassis, decidiu a adjudicação provisória à United States Steel Export Company, com algumas recomendações em relação ao projeto anterior, de 1938, sendo a condição principal que, mais tarde, a ponte pudesse adaptar-se ao tráfego ferroviário.
1959 - Realizou-se o concurso público internacional, onde foram apresentadas quatro propostas.
1958 - O Governo, por proposta do Ministro Arantes e Oliveira, aprovou a construção da Ponte sobre o Tejo, ao abrigo da Lei nº 2094 de 25 de novembro. A centralização do estudo de todas as questões pertinentes à condução do empreendimento, foi entregue ao engenheiro José do Canto Moniz, diretor dos Serviços de Conservação da Junta Autónoma de Estradas. Foi criado o Gabinete da Ponte sobre o Tejo.
1957 - Foi produzido o relatório que concluía que a travessia do Tejo, por uma ponte ou por um túnel, era viável técnica e financeiramente e constituiria uma realização de maior alcance económico para o País.
1953 - Os Ministros das Obras Públicas e das Comunicações, engenheiro José Frederico Ulrich e o general Manuel Gomes de Araújo, nomearam uma comissão para estudar o problema das ligações rodoviária e ferroviária entre lisboa e a margem sul do Tejo.
1951 - Penã Boeuf voltou a sugerir a construção de uma ponte suspensa entre Almada e o Alto de Santa Catarina, mas os estudos e sugestões não conduziram a qualquer realização, apesar do mérito que se lhe reconhece.
1942 - As Câmaras Municipais de Alcochete, do Barreiro, da Moita e do Seixal pressionam o Governo para melhorar as comunicações entre as sedes daqueles Concelhos e Cacilhas. Foi então nomeada uma comissão para estudar a questão das comunicações da zona oriental de Lisboa com o Sul do País. Foi determinada a suspensão dos trabalhos por ter sido decidido construir a Ponte de Vila Franca de Xira.
1938 - A United States Steel Products, um dos concorrentes do concurso anterior, apresenta uma proposta com simplificações e redução de custo. No entanto, a discussão de aspetos financeiros não levou a acordo e impediu a aceitação da proposta. No mesmo ano, o engenheiro Zuzarte de Mendonça defendeu a construção de uma ponte suspensa na Junqueira.
1934 - O concurso realizou-se mas foi anulado. Nenhuma proposta correspondia ao que o caderno de encargos exigia sobre o regime de concessão.
1933 - A 1 de fevereiro, Duarte Pacheco, então Ministro das Obras Públicas e Comunicações, nomeou uma comissão para elaborar o programa de concurso público para a concessão da construção e exploração da ponte mista entre o Beato e o Montijo.
1929 - O engenheiro António Belo solicitou a concessão duma linha férrea, a estabelecer entre o Beato e o Montijo, que incluía a construção de uma ponte. Foi nomeada uma comissão para produzir um relatório, aprovado pelo Ministério do Comércio e Comunicações, que aconselhava seguir a diretriz proposta por Miguel Pais.
1926 - A firma Cortez & Brunhs, de que fazia parte José Cortez, agarra a hipótese de Penã Boeuf e esboça uma sugestão a lançar entre a parte alta da Rua do Patrocínio e as proximidades de Almada.
1921 - O engenheiro espanhol Alfonso Peña Boeuf apresentou uma solução mista para o tráfego rodoviário e ferroviário: uma ponte com um tabuleiro único, com via-férrea dupla e quatro vias de circulação rodoviária. Este projeto levantou acesa discussão no Parlamento e, após vários anos de apreciação e de negociações, o Governo acabou por rejeitá-lo.
1919 - A empresa H. Burnay & Cia propôs ao Governo, juntamente com o pedido de concessão para a construção e exploração de várias obras no Porto de Lisboa, elaborar um estudo para a construção de um túnel entre Cacilhas e Santa Apolónia.
1890 - Uma empresa alemã, de Nuremberg, propõe a construção de uma ponte metálica na localização proposta, em 1876, por Miguel Pais.
1889 - Os engenheiros franceses Bartissol e Seyring sugerem a ligação ferroviária e rodoviária, entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada, através duma ponte com arcos. Mais uma vez o projeto não teve seguimento.
1888 - O engenheiro americano Lye propõe a construção de uma ponte, entre Almada e o Tesouro Velho, na zona atual do Chiado, com uma estação ferroviária próxima do largo das Duas Igrejas.
1876 - A primeira proposta para resolver a ligação entre as duas margens do tejo, na zona de Lisboa, foi traduzida, em termos técnicos, pelo engenheiro Miguel Pais que sugeriu a construção de uma ponte entre o Grilo e o Montijo. O projeto não teve seguimento.