macaco de bogies material circulante
Plataforma para colocação e deslocação de bogies.
macaco de levante geral
Dispositivo de elevação.
macaco de manivela via
Dispositivo para elevar os carris até ao nível pretendido.
macaco de ripar via; estruturas
Dispositivo cujas características possibilitam a elevação e translação de equipamentos.
macaco hidráulico de dique material circulante
Dispositivo hidráulico de elevação, existente num dique ou fosso.
macaco hidráulico de fosso material circulante
Dispositivo hidráulico de elevação, existente num fosso ou dique.
macaco para levantar rodados material circulante
Dispositivo para elevar rodados até ao nível pretendido.
macaco para mudança de eixos material circulante
Dispositivo para elevar eixos e rodados até ao nível pretendido.
maciço catenária
Bloco de fundação dos postes de catenária.
maciço de encabeçamento de estacas estruturas
Plataforma existente na modalidade de fundação por estacaria (que, só por si, já constitui uma fundação embora superficial) e que consiste na solidarização da cabeças das estacas, garantindo o seu posicionamento relativo e a fim de que a transmissão das cargas verticais e horizontais a essas estacas se faça da maneira mais regular e favorável possível.
maciço de fundação estruturas
Parte de uma construção destinada, essencialmente, a transmitir as cargas ao terreno.
maciço encaixante estruturas; túneis
Terreno envolvente de um túnel.
Maço de madeira via
Utensílio para deslocar as travessas de madeira, batendo-lhes de topo nas cabeças.
Madre via
Parte central (perfil metálico) da travessa bibloco.
magistral exploração
Linha de uma rede de transporte guiado onde circula um grande volume de tráfego relativamente ao total das prestações de transporte dessa rede.
magistral geral
Grande artéria
magneto de elevação via
O mesmo que magneto de sustenção.
magneto de excitação via
Magneto permanente ou electroíman que, nas máquinas eléctricas, serve para criar um campo magnético através do qual são geradas forças ou binários durante o funcionamento como motor e induzidas tensões durante o funcionamento como gerador. No comboio magnético TRANSRAPID serve, por um lado, para excitação do motor síncrono de estator longo, e, por outro lado, para a criação de forças de sustentação como magneto de sustentação.
magneto de fluxo longitudinal via
Magneto de polos alinhados em que o fluxo é paralelo ao seu eixo. Os magnetos de sustentação de um comboio de propulsão magnética por motor linear de estator longo têm os polos montados uns atrás dos outros na direcção da marcha, gerando assim o fluxo de excitação do motor.
magneto de fluxo normal via
Magneto para a sustentação electrodinâmica segundo o arranjo de fluxo normal ou disposição de fluxo normal.
magneto de fluxo nulo via
Magneto para a sustentação electrodinâmica segundo o arranjo de fluxo nulo ou disposição de fluxo nulo.
magneto de fluxo transversal via
Electroíman para o guiamento do comboio magnético, no qual o fluxo magnético é perpendicular ao sentido de marcha (avanço).
magneto de frenagem por correntes de Foucault electricidade
Elemento constituinte do freio por correntes de Foucault, para a produção de forças de frenagem sem contacto. Nos veículos de sustentação magnética do sistema TRANSRAPID, os magnetos de frenagem de correntes de Foucault actuam sobre os carris de guiamento e constituem o freio suplementar.
magneto de guiamento via
Magneto utilizado para o guiamento magnético. Os magnetos de guiamento estão, na prática, dispostos longitudinalmente de ambos os lados do veículo de sustentação magnética e actuam sobre os carris de guiamento da via.
magneto de sustentação via
Íman (magneto) utilizado em sustentação magnética disposto longitudinalmente de cada lado do veículo EMS. Na motorização de estator longo, os ímanes (magnetos) de sustentação asseguram simultaneamente a propulsão e a frenagem de serviço. Actuam sobre os estatores de sustentação, no caso da motorização de estator longo, e sobre os carris de sustentação especiais, no caso da motorização de estator curto.
magneto permanente via
Componente em material magnético duro, com um nível de saturação elevado, que, ao contrário dos materiais magnéticos macios, só pode ser desmagnetizado através de um campo intenso de sentido oposto.
Magneto permanente controlado via
Tipo de magneto de sustentação ou de magneto de guiamento utilizado no sistema EMS, em que uma parte das forças de sustentação ou de guiamento é fornecida por componentes permanentemente magnetizados, sem consumo de energia. Para estabilizar o entreferro e compensar as perturbações (defeitos de via) e as forças laterais estáticas (por exemplo ventos laterais), é necessário um componente electromagnético complementar controlado. A vantagem deste sistema é o seu reduzido consumo de energia, e a sua desvantagem é a colagem dos magnetos, que não pode ser eliminada de forma absolutamente segura.
Magneto supercondutor via
Elemento composto de uma bobina supercondutora, respectivo invólucro calorífugo e fluido de arrefecimento (por exemplo hélio líquido).
magnetoscopia geral
Técnica de prova, utilizando pó magnétizado.
Malha exploração planeamento
Espaço aberto entre os nós de uma rede ferroviária.
mancha oval via
Fissuração transversal progressiva na cabeça do carril.
mandar para a sucata geral
Propor a venda como sucata, após abatimento ao inventário, dos materiais e equipamentos degradados e já sem utilidade.
Mandril metalurgia estruturas
Utensílio usado no alargamento de furos (por exemplo usado pelas equipas de reparação de pontes quando se torna necessário acertar as furações de várias peças metálicas, antes de as unir quer por cravação de rebites, quer por aparafusamento).
manga mecânica
Dispositivo protector que envolve ou reveste determinada peça de mecanismo.
manga mecânica
Dispositivo protector que envolve ou reveste determinada peça de mecanismo.
manga conquiforme geral
Manga construida em espiral, cujos anéis -em forma de conchas-encaixam uns nos outros por forma a permitir a sua deformação em todas as direcções.
manga da haste do cilindro mecânica
Dispositivo protector que envolve ou reveste a haste do cilindro.
manga de acoplamento geral
Dispositivo tubular com flexibilidade suficiente para unir dois mecanismos, cujos movimentos ou vibrações não permitiriam uma união rígida.
manga de evacuação material circulante
Dispositivo utilizado na aviação e adoptado nos comboios magnéticos, para evacuar os passageiros a partir de vias elevadas, em caso de situações de perigo ou de perturbação prolongada da exploração.
manga de protecção geral
Dispositivo protector que envolve ou reveste determinada peça de mecanismo.
manga do tampão de choque material circulante
Elemento constitutivo do sistema de um tampão de choque, que envolvendo o êmbolo, permite conservar a sua lubrificação.
mangueira de acoplamento material circulante
Dispositivo tubular com flexibilidade suficiente para unir dois mecanismos, cujos movimentos ou vibrações não permitiriam uma união rígida.
manobra material circulante
Toma e deixa de material circulante entre uma estação e um resguardo.
manobra material circulante
Toma e deixa de material circulante entre uma estação e um resguardo.
manobra via; sinalização
Alteração da posição ou do estado de uma agulha ou de um dispositivo. 50(821) IEC
manobra local sinalização
Manobra de um aparelho por meio de uma alavanca implantada na sua proximidade. 50(821) IEC
manobra local de agulhas sinalização via
Manobra de uma agulha por meio de uma alavanca implantada na sua proximidade. 50(821) IEC
manobra por gravidade via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e encaminhados por gravidade para a respectiva via de formação, através de manobra de agulhas.
manobra por gravidade via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e encaminhados por gravidade para a respectiva via de formação, através de manobra de agulhas.
manobra por lançamento exploração via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a respectiva via de formação, por manobra de agulhas.
manobra por lançamento exploração via
Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a respectiva via de formação, por manobra de agulhas.
manobrador recursos humanos exploração
Agente que assegura a realização de serviço de manobras de entrada e saída dos comboios nas estações e terminais.
manobras exploração
Movimentos que se efectuam normalmente nas dependências e que obedecem a disposições regulamentares específicas.
manómetro geral
Aparelho que serve para medir a pressão exercida pelos gases e vapores e, também, pelos líquidos.
manostato material circulante
Dispositivo regulador de pressão.
Manostato de máxima material circulante
Manostato com abertura máxima de pressão.
Manostato de mínima material circulante
Manostato com abertura mínima de pressão.
Manta de balastro via
Tapete de borracha ou de material sintético colocada entre o balastro e a plataforma da via, para baixar o nível de ruído propagado através da estrutura da via.
manuseabilidade geral
Característica de um sistema, subsistema ou componente que, mediante a utilização dos meios normais, permite assegurar a sua montagem, colocação em serviço, funcionamento e manutenção.
Manutenção telecomunicações
Conjunto de medidas necessárias para manter ou restabelecer o bom funcionamento de uma infra-estrutura ferroviária.
Manutenção correctiva telecomunicações
Conjunto das operações destinadas a repor os equipamentos em boas condições de funcionamento, após uma avaria.
Manutenção correctiva definitiva via
Manutenção correctiva efectuada com o objectivo de criar as condições de funcionamento contratualizadas.
Manutenção correctiva temporária via
Manutenção correctiva efectuada com o objectivo de repor as condições mínimas de funcionamento da infraestrutura ferroviária em segurança.
Manutenção preventiva telecomunicações
Conjunto de operações destinadas a manter os equipamentos em bom estado de funcionamento.
Manutenção preventiva condicional via
Manutenção preventiva efectuada na sequência da detecção (inspecção/leituras) de um estado não ideal de funcionamento de um determinado equipamento, mas que não afecta a exploração nem põe em causa as condições de segurança.
Manutenção preventiva sistemática via
Manutenção preventiva efectuada periodicamente, independentemente do estado do equipamento.
manutibilidade geral
Propriedade de um sistema ou de um componente que depende da qualificação e da disponibilidade do pessoal de manutenção, da disponibilidade de peças de reserva (sobresselentes) e da facilidade de manutenção do sistema (MTTR).
mapa de deformação via
Ficha onde são inscritas as informações relativas à separação de algum(ns) veículo(s) de um conjunto formado (comboio).
Maqueta para ensaio de componentes material circulante via
Designação de uma instalação ou de um veículo que, pelo custo mínimo possível, reúne todos os componentes essenciais e permite ensaiá-los. Por exemplo, foi um veículo deste tipo (o KOMET - Komponenten-MEssTräger) que permitiu demonstrar, em 1976, o princípio da sustentação electromagnética (EMS) até 401,3 km/h.
máquina material circulante
Locomotiva.
máquina de desempenar carris via
Dispositivo usado para corrigir os empenos provocados nos carris quando a sua descarga é feita em plena via (para o passeio da via), na zona onde irão ser aplicados. Este dispositivo toma as designações de "Gincró" (do nome do seu inventor: Gim Crow) e "Buda".
máquina de deservagem via
Viatura apropriada para a destruição da vegetação que se desenvolve na via férrea e áreas vizinhas, através da aspersão de herbicida ao longo da linha, como forma de prevenção contra incêndios.
máquina de entalhar travessas via
Máquina usada para executar a sabotagem das travessas, pelo que toma o nome de sabotadora.
máquina de equipamento de via via
Máquina computorizada que procede à maquinagem automática dos componentes do suporte de via destinados a receber os estatores de sustentação e que, numa segunda etapa, assegura automaticamente a fixação dos estatores de ambos os lados do referido suporte de via.
Máquina de mandrilar estruturas pontes
Máquina pneumática usada para o alargamento de furos (por exemplo, pelas equipas de reparação de pontes quando se torna necessário acertar as furações de várias peças metálicas, antes de as unir quer por cravação de rebites, quer por aparafusamento).
máquina de modelar as pistas de deslizamento via
Máquina instalada na oficina-estaleiro e destinada a dar forma à pista de deslizamento da via em betão do TRANSRAPID, de acordo com a profundidade da plataforma de guiamento e paralelamente à face inferior dos estatores de sustentação. Actua por fresagem e esmerilagem para obter as cotas e a qualidade de superfície exigidas.
máquina de sabotar travessas via
Máquina usada para executar a sabotagem das travessas, pelo que toma o nome de sabotadora.
máquina de soldar carris via
Equipamento destinado à soldadura de carris, realizada entre os topos dos carris, por dois processos distintos: soldadura aluminotérmica e soldadura eléctrica.
máquina isolada material circulante
Locomotiva isolada.
máquina modeladora das pistas de deslizamento via
Máquina instalada na oficina-estaleiro e destinada a dar forma à pista de deslizamento da via em betão do TRANSRAPID, de acordo com a profundidade da plataforma de guiamento e paralelamente à face inferior dos estatores de sustentação. Actua por fresagem e esmerilagem para obter as cotas e a qualidade de superfície exigidas.
máquina rotativa para ensaio de fadiga mecânica material circulante
Banco de ensaio de dinâmica ferroviária no qual as rodas do veículo são apoiadas em rolos que podem ser accionados ou frenados quer isoladamente, quer acoplados com o rolo oposto. Durante os ensaios, a caixa do veículo é mantida na posição longitudinal por meio de um acoplamento.
Maquinista exploração
Agente habilitado a conduzir qualquer unidade motora. (Definição R.G.S.1)
maquinista operador
Agente habilitado a conduzir qualquer unidade motora.
maquinista operador
Agente habilitado a conduzir qualquer unidade motora.
marca geral
Sinal distintivo.
marca "mais dados" 
Se o DTE ou DCE deseja indicar que uma sequência tem mais do que um pacote, utiliza o indicador de "pacote seguinte" (bit "M").
marca de laminagem via
Referências de fabrico de um dado tipo de carril.
marca de maxila de torno geral
Marca deixada pelas maxilas que sujeitam a peça em rotação na máquina-ferramenta.
marca de nivelamento via
Referência, deixada no terreno, após a realização de um nivelamento.
marca de patinagem via
Marca deixada no carril pelo efeito de patinagem: progressão longitudinal, sem rotação, de um ou mais rodados de uma composição ferroviária.
marca limite de desgaste material circulante
Marca colocada na face exterior das rodas que indica o seu limite de desgaste.
Marcação via
Acto de assinalar determinados defeitos encontrados durante uma inspeção, a fim de serem oportunamente corrigidos (por exemplo na via, a localização de defeitos de estabilidade é feita através de sinais convencionais assinalando as travessas dançantes).
marcador rotativo 
Mecanismo interruptor armado pela rotação de um disco que, quando se solta, provoca os impulsos necessários para estabelecer a comunicação num sistema automático.
Marcha exploração
Comboio em vazio efectuado por razões de gestão do material, ou outras.
Marcha à vista exploração
É todo o movimento em que o agente de condução do veículo ferroviário tem a obrigação de avançar com a maior prudência, regulando a velocidade de forma a poder parar, na extensão de via que avista, se pela sua frente surgir qualquer obstáculo ou sinal de paragem.
Marcha Base exploração
Tempo mais curto, determinado de acordo com as características técnicas do material motor, para percorrer uma dada secção de via, rebocando uma determinada tonelagem e em função de valores médios da forma de condução dos maquinistas, das características do material motor, do tipo mde tracção, da aderência e das resistências ao avanço dos materiais motor e rebocado e dos pontos singulares como, por exemplo, túneis ou pontes.
Marcha com unidade à cauda exploração
Comboio que circula com a unidade motora à cauda a impelir o material, o que só é permitido em casos muito excepcionais.
Marcha de comboio exploração
Tempos de chegada, paragem e partida (ou passagem) do comboio no percurso que vai realizar e outras indicações complementares.
Marcha em contravia exploração
Circulação excepcionalmente estabelecida numa das vias, em sentido contrário ao normalmente fixado (sentido normal).
Marcha em dupla tracção exploração
Marcha em que o modo de tracção de um comboio é duplo.
Marcha em regime estabelecido exploração
Circulação a velocidade constante adoptada por um comboio logo a seguir a uma fase de aceleração ou de afrouxamento (velocidade de regime). Por razões de dinâmica, convém prever uma aceleração residual (reserva de potência) quando o comboio circula em regime estabelecido à velocidade de projecto (velocidade máxima).
Marcha em tripla tracção exploração
Marcha em que o modo de tracção de um comboio é triplo.
Marcha em unidade múltipla exploração
Marcha em que o conjunto de unidades motoras é comandado de uma única cabine de condução.
Marcha em vazio exploração
Marcha de material circulante vazio.
Marcha folgada exploração
Marcha com margens.
Marcha normal exploração material circulante
Circulação a velocidade constante adoptada por um comboio logo a seguir a uma fase de aceleração ou de afrouxamento (velocidade de regime). Por razões de dinâmica, convém prever uma aceleração residual (reserva de potência) quando o comboio circula em regime estabelecido à velocidade de projecto (velocidade máxima).
marcha reversível exploração
Marcha nos dois sentidos, tipo vaivém ou navete.
marcha tensa exploração
Marcha sem margens.
margem absoluta 
Margem de um aparelho telegráfico obtida quando a velocidade de modulação aplicada ao aparelho é igual à velocidade teórica.
Margem de regularidade exploração
Acréscimo de tempo à Marcha Base, necessário para compensar as necessidades aleatórias do tempo de percurso devidas a incidentes técnicos na exploração, a obstáculos à circulação dos comboios por influências externas (condições meteorológicas, de terceiros ou outras), excessos nos tempos de paragem, atrasos sequenciais ou provocados por outros comboios, ou a trabalhos periódicos de conservação. Exprime-se em valor percentual, variável entre 5 e 10%, relativamente ao tempo total de trajecto.
Margem de segurança geral
Acréscimo de segurança (ver coeficiente de segurança).
margem de segurança 
Valor máximo de que pode ser acrescido o ganho em serviço normal de um circuito sem provocar oscilação.
margem de sincronismo telecomunicações
Margem de um equipamento arrítmico obtida quando o receptor funciona à mesma velocidade que o emissor de sinais.
Margem de tolerância exploração
Acréscimo, considerado tolerável, ao tempo de trajecto de um comboio, definido por critérios comerciais de pontualidade, varíáveis de rede para rede.
Margem de um aparelho telegráfico 
Grau máximo de distorção tolerável no caso mais desfavorável para a tradução dos sinais.
Margem de um receptor síncrono telecomunicações
Margem de um aparelho telegráfico quando o grau máximo de distorção considerado é o grau de distorção isócrona.
Margem dos aparelhos arrítmicos 
Grau máximo de distorção arrítmica que o aparelho pode suportar sem prejudicar a tradução correcta dos sinais recebidos.
Margem Efectiva 
Margem de um aparelho telegráfico medida em condições reais de funcionamento.
Margem Nominal 
Valor mínimo imposto para a margem efectiva dos aparelhos.
Margem Suplementar exploração
Acréscimo de tempo à Marcha Base, nas zonas de modernização, devido a trabalhos de grande duração (superior a 3 meses) tanto em plena via como em estações. Quando as perdas de tempo se localizarem em zonas suburbanas, a margem suplementar não deve ultrapassar 3 minutos.
Margem teórica exploração
Tempo mínimo de espaçamento entre comboios.
Margens exploração
Tempos concedidos numa marcha destinados à recuperação de atrasos. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
marquise de estação construção civil
Cobertura de estação.
marquise de plataforma construção civil
Cobertura de plataforma.
Martelagem das juntas via
Produz-se este efeito nas juntas de carris, à passagem dos comboios, devido aos movimentos verticais das travessas que não estão bem atacadas
Martelagem das travessas via
Movimento vertical das travessas, à passagem dos comboios, quando não estão bem fixadas (aos tabuleiros das pontes) ou bem encastradas (em plena via).
Martelagem do carril na travessa via
Efeito de batimento, à passagem dos comboios, produzido pelo carril sobre a travessa mal atacada.
Martelagem dos carris via
Produz-se este efeito nos carris, à passagem dos comboios, devido aos movimentos verticais das travessas que não estão bem encastradas no balastro.
Martelo de cravação estruturas pontes
Também designado por "revólver de cravação", é uma ferramenta pneumática usada para a cravação de rebites na ligação de peças metálicas.
Massa electricidade
Qualquer elemento condutor susceptível de ser tocado directamente, em regra isolado das partes activas de um material ou aparelho eléctrico , mas podendo ficar acidentalmente sob tensão.
Massa fictícia catenária; material circulante
Massa que se pode supor concentrada no ponto de contacto entre fio de contacto e escova e cujo comportamento dinâmico é igual ao das massas efectivas do pantógrafo.
Massa fictícia dinâmica 
A massa fictícia pode ser calculada dinamicamente suspendendo a escova de uma mola de ensaio de elasticidade conhecida "e". O mecanismo de accionamento deve ser desligado (é indiferente que as molas de accionamento estejam enganchadas ou não). Após um impulso vertical, a massa fictícia pode ser calculada a partir do período de oscilação T.
Massa fictícia estática catenária; material circulante
A massa fictícia pode ser calculada estaticamente suspendendo a escova de um dinamómetro. Para o efeito, todas as molas de accionamento deverão ser desenganchadas.
Massa por eixo material circulante
Parte da massa de um veículo respeitante a um eixo e que se exprime em toneladas. Este termo foi escolhido pela UIC para substituir o termo "carga por eixo", ainda utilizado correntemente, mas que deveria ser expresso em kN. O peso por eixo de um veículo obtém-se dividindo o seu peso total (tara+carga) pelo número de eixos.
Massa total material circulante
Resultado da adição do peso próprio de um veículo e da carga que transporta.
Massa total do pantógrafo material circulante
Soma dos pesos do pantógrafo completo, incluindo isolamento, comando, aparelhagem de ar comprimido, mas excluindo condutas, válvulas electropneumáticas e dispositivos de comando instalados na cabina de condução.
Mastro de sinais sinalização
Equipamento de sinalização mecânica, permanentemente colocado num ponto determinado de uma estação, constituído por postes metálicos (geralmente carris colocados ao alto), onde se inserem alavancas para manobra das agulhas com os respectivos contra-balanços, fechaduras e placas (ou palhetas) indicadoras de sinal.
Material material circulante
Designação breve adoptada para o conjunto de veículos ferroviários.
Material material circulante
Designação breve adoptada para o conjunto dos veículos ferroviários.
Material circulante material circulante
Designação utilizada, de um modo geral, para o conjunto de veículos ferroviários.
Material circulante de bogies material circulante
Termos que designam, de um modo geral, o conjunto de veículos ferroviários que dispõem de bogies.
Material circulante de eixos fixos material circulante
Termos que designam, de um modo geral, o conjunto de veículos ferroviários de eixos fixos.
Material compósito reforçado por fibras material circulante
Novo tipo de material composto de vários constituintes, à base de fibras de vidro ou carbono revestidas de matéria plástica. É leve, robusto, resistente à corrosão e tem um coeficiente de dilatação térmica quase nulo. A utilização deste tipo de material na construção de componentes de veículos permite reduzir a sua massa, o consumo de energia e o desgaste.
material de fixação de carga material circulante
Vagões destinados a armazenagens.
material de mercadorias material circulante
Vagões de mercadorias.
material de passageiros material circulante
Veículos para transporte de passageiros.
Material de via via
Designação usada para os materiais e equipamentos do armamento de uma via férrea.
Material e Tracção geral
Designação antiga do Departamento que tinha a responsabilidade do material circulante e das respectivas condições de circulação.
Material ferromagnético material circulante
Material à base de ferro, com propriedades bem definidas, particularmente apropriado para a construção de pilhas de chapas, por exemplo, para electromagnetos (chapa magnética).
material ferroviário geral
Designação geral para os materiais e equipamentos respeitantes ao transporte ferroviário.
material miúdo via
Designação corrente para o conjunto dos pequenos elementos da fixação dos carris às travessas.
material motor material circulante
Designação dada ao conjunto dos veículos tractores.
Material passado geotecnia via
Designação dada ao material passado nos crivos do balastro.
Material rebocado material circulante
Designação também usada para Vagões.
material resultante de desmonte geotecnia
Material resultante da escavação de rochas ou de solos muito consistentes.
material reutilizável material circulante
Material circulante reabilitado para entrar de novo ao serviço.
Material rolante material circulante
O mesmo que material circulante.
material vazio material circulante
Vagões sem carga.
maturidade comercial geral
Estádio de desenvolvimento de um sistema em que todos os elementos estão acabados e testados na sua forma definitiva, com vista à sua utilização em serviço.
Maturidade para aplicação geral
Conceito que caracteriza um certo estádio de desenvolvimento de um projecto (por exemplo, do comboio magnético TRANSRAPID), segundo o qual o sistema está suficientemente evoluído para poder entrar na fase de planeamento e em processos de aplicação prática. Os riscos a nível do sistema e da segurança dos diversos subsistemas devem estar eliminados e os investimentos calculados com suficiente fiabilidade.
Mayonnaise estruturas; túneis
Designação por que conhecida, na gíria ferroviária, a lama acumulada sobre a via de um túnel balastrado, que é a expressão visível da subida, através do balastro e devido ao efeito de êmbolo desempenhado pelas travessas à passagem dos comboios, de elementos finos provenientes das margas, por maceração. Esta erosão interna do terreno da plataforma provoca desnivelamentos da via.
MBI operador
Colecção de Modelos de Bilhetes Internacionais.
MBO via
Sigla alemã para designar Magnetbahn-Bau-und Betriebsordnung que significa Regulamento para a construção e exploração de sistemas de sustentação magnética.
MC exploração
Abreviatura de momento de circulação. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.7º
Mecânico recursos humanos
Designação antiga de "operário mecânico", a que corresponde a designação actual de "operador de infraestruturas" que efectua a manutenção das máquinas e ferramentas (utilizadas no exercício da actividade), bem como a sua condução.
Mecanismo mecânica
Disposição dos órgãos constituintes de uma máquina.
Mecanismo de abaixamento material circulante
Mecanismo que permite a descida do pantógrafo, através da desexcitação da electroválvula que, deixando passar o ar para a atmosfera, vence a força das molas de elevação.
Mecanismo de accionamento material circulante
Mecanismo de guiamento ou de condução.
Mecanismo de comando da agulha sinalização; via
Dispositivo de manobra, de comando mecânico, electromecânico ou hidráulico, que assegura o funcionamento do aparelho de mudança de via.
Mecanismo de comando do pantógrafo material circulante
Aparelho de manobra de comando manual, sem poder de corte, que permitem ligar ou desligar circuitos de alta tensão. É constituído por dois braços (contactos móveis), isolador de porcelana (base dos contactos móveis) e alavanca com sistema de encravamento para comando manual do mesmo.
Mecanismo de descida material circulante
O mesmo que mecanismo de abaixamento: dispositivo que permite a descida do pantógrafo, através da desexcitação da electroválvula que, deixando passar o ar para a atmosfera, vence a força das molas de elevação.
mecanismo de desengate geral
Usado num teleférico, por exemplo.
Mecanismo de elevação material circulante
Conjunto de elementos que, ao ser actuado por um sistema, permite a elevação do pantógrafo , pondo em contacto as escovas com o fio de contacto. Este mecanismo é composto por: servomotor, molas de elevação, mola de recuperação e electroválvula.
mecanismo de engate geral
Usado num teleférico, por exemplo.
mecanismo de manobra de agulha sinalização; via
Conjunto dos órgãos que asseguram a manobra das lanças de agulha a partir de uma fonte de energia, geralmente eléctrica. 50(821) IEC
Mecanismo de subida material circulante
O sistema de comando (por exemplo ar comprimido) ou aplica carga às molas de subida, ou se opõe às molas de descida, permitindo às molas de subida elevar o pantógrafo.
Mecanização da conservação geral
Renovação dos métodos de conservação através da dotação, com meios mecânicos, das equipas a quem compete a conservação das infra-estruturas, por exemplo.
Mecanização da manutenção geral
Renovação dos métodos de manutenção através da dotação, com meios mecânicos, das equipas a quem compete a manutenção das infra-estruturas, por exemplo.
Mecanização de trabalhos de via via
Renovação dos métodos, através da dotação com meios mecânicos, das equipas de trabalhos de via.
Mecanização ligeira geral
Mecanização com pequenas máquinas.
Mecanização pesada geral
Mecanização com máquinas pesadas.
Mecha material circulante
Escova, de lubrificação por exemplo.
Medição geral
Acto ou efeito de medir. Avaliação.
Medição da posição dos polos electricidade
Processo de medida para a determinação da posição dos polos (variante para determinação da posição dos polos, determinação indutiva da posição dos polos, determinação de Uh).
Medição da via via
Medição efectuada na geometria de via, por exemplo nivelamento, bitola e alinhamento, entre outros.
Medição de Uh electricidade
Medição da tensão de campo principal Uh, utilizada no TRANSRAPID com motor linear síncrono de estator longo para a determinação da posição do veículo acima de uma dada velocidade. Constitui uma parte integrante da regulação de corrente (motor linear de estator longo).
Medição do isolamento electricidade
Teste para verificação da eficácia do isolamento de um determinado órgão.
Medida geral
Grandeza determinada que serve de padrão para avaliar outras grandezas. Providência.
Medida analógica telecomunicações
Medida obtida por analogia.
Medida da distorção telecomunicações
Medida da deformação não desejada de um sinal durante a sua transmissão.
Medida de redução do ruído ambiente; via
Medida construtiva ou organizativa para reduzir o ruído, como por exemplo manutenção do perfil das rodas e dos carris, utilização de materiais absorventes, construção de muros ou painéis insonorizantes, e estabelecimento de zonas de velocidade reduzida.
Medida de segurança segurança
Procedimento determinado por imperativos de segurança.
Medida disciplinar recursos humanos
Acção disciplinar.
Medida do isolamento electricidade
Avaliação da eficácia do isolamento de um determinado órgão.
Medida numérica telecomunicações
Medida expressa por números.
Meia-barreira exploração; via
Barreira de protecção, numa passagem de nível, obstruindo metade da largura da estrada.
Meia-carga exploração; material circulante
Meia carga corresponde a metade da carga útil de um dado veículo ferroviário.
Meia-grade de agulha via
Corresponde a uma lança e uma contralança.
Meias-barreiras duplas exploração; via
Barreiras de protecção que se fecham desfasadamente, numa passagem de nível, obstruindo (cada par) metade da largura da estrada, por forma a permitir a fuga de um veículo rodoviário que seja apanhado em cima da PN.
Meias-barreiras simples exploração; via
Barreiras de protecção, numa passagem de nível, obstruindo apenas metade da largura da estrada.
Meio de redução do ruído ambiente; via
Medida construtiva ou organizativa para reduzir o ruído, como por exemplo manutenção do perfil das rodas e dos carris, utilização de materiais absorventes, construção de muros ou painéis insonorizantes, e estabelecimento de zonas de velocidade reduzida.
meio de transmissão telecomunicações
Modo de transmissão, em sentido restrito, podendo ser físico ou etéreo.
Meio de transporte geral
Modalidade de transporte
Meio-bilhete operador
Bilhete correspondente a meia tarifa.
meio-fio via
Cordão de balastro formado ao longo da via, debaixo de cada cabeça das travessas, para evitar que se partam pelo meio durante a acção das primeiras balastragens.
Meio-lanço de catenária catenária
Comprimento de catenária entre uma amarração (ponto fixo) e um equipamento tensor.
Meio-vão estruturas
Metade da distância entre faces de apoios extremos de uma estrutura, medida segundo o eixo desta.
Membrana separadora via
Membrana em material plástico colocada entre uma laje de betão para assentamento de via e a plataforma subjacente, a fim de facilitar a separação entre a laje e o terreno quando é necessário proceder a determinadas operações de conservação.
Membro afiliado UIC
Podem ser admitidas como membros afiliados da UIC as empresas ou entidades, públicas ou privadas, que exerçam actividades subsidiárias ou complementares da ferroviária. Além disso, podem também ser admitidas como membros afiliados as empresas ou entidades, públicas ou privadas, que preencham as condições para membros efectivos ou associados, quando a sua actividade ferroviária seja exercida exclusivamente no domínio urbano, suburbano ou regional.
Membro efectivo 
Podem ser admitidas como membros efectivos da UIC as empresas ou entidades, públicas ou privadas, que preencham as seguintes condições:
Memorando geral
Apontamento ou nota digno de memória. Lembrança.
Memória 
Unidade funcional destinada a receber, conservar e restituir dados.
Memória activa telecomunicações
Memória que pode ser alterada por programa.
Memória auxiliar 
Num computador, qualquer memória que não seja a principal.
Memória de acesso directo telecomunicações
Memória em que cada posição é acessível através do seu próprio endereço.
Memória de itinerários exploração
Registo de itinerários.
Memória de massa telecomunicações
Memória de muito grande capacidade. ISO 12.03.31
Memória morta 
Memória cujo conteúdo não pode ser alterado no decurso da operação.
Memória principal 
Memória endereçável por programa, a partir da qual instruções e outros dados podem ser carregados directamente nos registos para execução ou processamento posterior.
Memória tampão 
Memória ou zona de memória especializada que permite, por armazenamento temporário, a transferência de dados entre duas unidades funcionais com características de transferência diferentes.
Memorização geral
Conjunto de operações voluntárias e metódicas que têm por fim a fixação, pela memória, de certos dados.
Menção de franquia geral
Instrução respeitante a métodos de pagamento.
Mensagem telecomunicações
Bits de informação, de controle e verificação transmitidos como um todo.
Mensagem sobre localização de vagões exploração
Informação sobre a localização de vagões, quando existe uma gestão centralizada do tráfego de mercadorias.
Mercadoria operador
Géneros em transporte.
Mercadoria auto-transportada operador
Veículo transportado sobre as próprias rodas.
Mercadoria GV operador
Mercadoria transportada em regime de alta velocidade.
Mercadoria perigosa material circulante
Carga de vagões que obriga a condições especiais de circulação, como, por exemplo, no caso de produtos explosivos ou inflamáveis.
Mercadoria perigosa material circulante
Carga de vagões que obriga a condições especiais de circulação, como, por exemplo, no caso de produtos explosivos ou inflamáveis.
Mercadoria PV operador
Mercadoria transportada em regime de baixa velocidade.
Mesa de assentamento das placas de apoio estruturas; pontes
Extremidade superior de um encontro ou pilar de ponte a que se transmitem as cargas da estrutura, em geral por intermédio das placas ou aparelhos de apoio.
Mesa de assentamento do carril via
Zona das travessas onde assenta o carril (toma o nome de mesa de sabotagem no caso das travessas de madeira).
Mesa de assentamento dos carris via
Zona das travessas onde assentam os carris (toma o nome de mesa de sabotagem no caso das travessas de madeira).
Mesa de comando material circulante
Parte do comando dos equipamentos de bordo que constitui a interface homem-veículo. Os sinais transmitidos à mesa de comando são transformados em avisos e as ordens de entrada convertidas em sinais para o computador de bordo.
Mesa de controlo óptico sinalização
Quadro sinóptico contendo um esquema da zona sob comando e que permite visualizar, por exemplo, a ocupação das vias, o aspectos dos sinais, a posição das agulhas e o número de comboios.
Mesa de rolamento via
Superfície da face superior do carril que está em contacto com a superfície da face de guiamento do aro do rodado.
Mesa de rolamento material circulante
Superfície da face de guiamento do aro do rodado que entra em contacto com a superfície da face superior do carril.
Mesas de sabotagem via
Zonas existentes nas extremidades das travessas de madeira para fixação dos carris e que são definidas medindo, a partir do centro da mesa, para ambos os lados, meia patilha mais 80 mm. Exemplo:(para carril de 54Kg/m) 2x(70+80)=300 mm. Os centros das mesas de sabotagem são obtidos marcando a partir do meio da travessa (para um e outro lado), meia bitola, mais meia cabeça do carril, mais o produto da altura do carril pela inclinação transversal. Exemplo:(para bitola de 1668 mm, carril de 54Kg/m e inclinação de 1:20) 834+35+159x1:20=869+7,95=877mm
Metal de fritagem metalurgia
Metal obtido por frita: queima das substâncias que vêm misturadas com o minério.
Metal sinterizado metalurgia
Metal de fritagem que consiste em calcinar a massa vítrea.
Método de acesso telecomunicações
Método usado, numa memória, para ler ou escrever dados em condições variáveis (por exemplo acesso selectivo, directo, sequencial ou aleatório).
Método de actualização economia e finanças
Método de cálculo económico que permite avaliar hoje uma receita a receber ou uma despesa a efectuar no futuro, mediante a utilização de uma taxa de actualização.
Método de avaliação planeamento
Método que permite a análise de projectos tendo em vista a escolha do mais conveniente. Esta escolha tem em conta os aspectos técnicos e económicos da empresa, o ordenamento do território, os efeitos sobre a economia nacional, o ambiente, a política financeira e a política de transportes. Exemplos: análise custo-benefício, análise custo-eficácia, análise expedita.
Método de birrefracção acústica material circulante
Método ultrassónico baseado na birrefringência acústica, que permite medir de forma não destrutiva as tensões no centro da roda.
Método de birrefringência acústica material circulante
Método ultrassónico baseado na birrefringência acústica, que permite medir de forma não destrutiva as tensões no centro da roda.
Método do corte radial material circulante
Processo de medição de tensões destrutivo que permite determinar as tensões residuais de compressão ou de tracção numa roda.
MIC telecomunicações
Sigla da designação francesa "modulation par impulsions et codage" que pode ser traduzida por modulação por impulsos e codificação. É um processo no qual um dado sinal é aferido e a grandeza de cada amostra é quantificada independentemente da grandeza de outras amostras e convertida, por codificação, num sinal numérico.
Microcorte telecomunicações
Interrupção muito breve que pode provocar uma avaria.
Microfissura via
Pequeníssima descontinuidade, geralmente não visível, em qualquer parte do carril, que pode evoluir ao longo do tempo a ponto de ocasionar uma rotura.
Mineraleiro material circulante
Vagão destinado ao transporte de minério.
minifenda metalurgia
Pequena descontinuidade do metal.
ministério de tutela operador
Autoridade competente para aprovar e autorizar a exploração de um sistema de transporte.
mobilidade planeamento
Parâmetro utilizado em planeamento de transportes para exprimir a frequência de deslocação, e que se mede habitualmente em número de deslocações por pessoa (ou agregado familiar) e por dia. A mobilidade resulta das mudanças de actividade ao longo do dia ou do ano, actividades necessariamente desempenhadas em lugares que variam consoante os locais de trabalho, de lazer ou outros quaisquer. Existem numerosas possibilidades de substituição entre as diferentes componentes de mobilidade a pé e de transporte individual ou colectivo, nas quais se pode intervir.
mobilidade sustentável planeamento
Conceito que tem por base melhorar a qualidade de vida dos cidadãos nas suas componentes ambiental, social e económica, favorecendo o uso do transporte público compatível com os necessários recursos.
modelo de avaliação de investimentos planeamento
Modelo destinado a avaliar as vantagens de um investimento, a fim de determinar a melhor opção e de escolher o melhor período para a sua realização. Para o cálculo dos investimentos, dispõe-se do método de actualização, do método da taxa de rendibilidade interna e do método das anuidades.
modelo de cálculo dos custos de exploração economia e finanças; exploração
Modelo que serve para calcular os custos de exploração de um meio de transporte. Estes custos compreendem os custos de pessoal e de materiais e subdividem-se em custos de circulação dos comboios (operações comerciais, formação de comboios e tracção), custos de manutenção e, dado o caso, custos de capital.
Modelo de circulação exploração
Documento a fornecer ao pessoal dos comboios, nos casos regulamentarmente previstos, para a transmissão de indicações de segurança relativas às condições de circulação dos comboios.
modelo de comportamento individual planeamento
Modelo desagregado de previsão do tráfego visando a previsão das deslocações de indivíduos ou pequenos grupos com base nas suas actividades. Modelos matemáticos de maximização do benefício são utilizados para calcular a probabilidade de escolha de um modo de transporte entre vários modos definidos e descritos em função da sua oferta, tendo em conta a situação psicológica e socio-económica do utilizador (modelo de previsão de tráfego, modelo de maximização do benefício).
modelo de maximização do benefício planeamento
Modelo de repartição modal, baseado no benefício obtido, que depende das características socio-económicas dos passageiros, das características da oferta de transporte e de uma variável aleatória, que integra as influências devidas a particularidades individuais e a factores não quantificáveis (oferta de transporte).
modelo de previsão de tráfego planeamento
Modelo usado para estimar os futuros tráfegos, nas suas estruturas espaciais, temporais e modais, com base nas condições socio-económicas, na oferta de transporte e na especificidade de cada modo de transporte.
modelo desagregado de procura planeamento
Modelo matemático utilizado em planeamento de transportes, cujos parâmetros são calibrados de acordo com os comportamentos individuais ou de grupo observados nos passageiros em relação à escolha do modo de transporte.
modelo digital de traçado terrestre planeamento
Modelo de cálculo matemático computorizado destinado a determinar, avaliar e seleccionar traçados de vias terrestres.
modelo gravitacional planeamento
Modelo matemático utilizado no planeamento de transportes para a distribuição do tráfego, e que informa sobre a escolha dos destinos pelos passageiros. São variáveis importantes: o volume de tráfego das diferentes zonas e as penalizações do tráfego entre zonas.
modelo multimodal planeamento
Tipo de modelo que integra o conjunto da procura de transporte, tomando em consideração todos os modos de transporte envolvidos e as respectivas interacções.
modelo numérico de traçado terrestre planeamento
Modelo de cálculo matemático computorizado destinado a determinar, avaliar e seleccionar traçados de vias terrestres.
Modelo para ensaio de componentes material circulante
Designação de uma instalação ou de um veículo que, pelo custo mínimo possível, reúne todos os componentes essenciais e permite ensaiá-los. Por exemplo, foi um veículo deste tipo (o KOMET-Komponenten-MEssTräger) que permitiu demonstrar, em 1976, o princípio da sustentação electromagnética (EMS) até 401,3 km/h.
modelo unimodal planeamento
Tipo de modelo que considera a procura de um único modo de transporte, sem ter em conta as interacções com os outros modos de transporte (procura de transporte).
modem telecomunicações
Equipamento de transmissão de dados cuja função principal é permitir a transmissão de dados numéricos em circuitos analógicos, utilizando para isso um modulador e um desmodulador.
modem em banda base telecomunicações
Emissor-receptor para a transmissão de dados na sua banda de frequências de origem, mediante uma transformação simples do sinal digital, destinado a operar em circuitos galvânicos de curta distância.
moderabilidade de desaperto operador; material circulante
Característica do distribuidor que permite ao maquinista obter desapertos graduais através de interrupções regulares da realimentação da conduta geral.
modo assíncrono simétrico telecomunicações
Ligação em que os dados são transmitidos por caracteres utilizando procedimentos idênticos em ambos os sentidos da comunicação.
modo de encaminhamento operador; exploração
Modo de estabelecimento de percursos de comboios, mercadorias e passageiros.
Modo de transporte 
Conjunto das técnicas de transporte que utilizam a mesma espécie de vias de transporte (vias férreas, estrada, vias navegáveis interiores, oleodutos, entre outros)
modo desligado informática
Neste estado, o equipamento terminal de dados está logicamente isolado da ligação de dados, não podendo emitir nem receber blocos de dados ou blocos de controlo com ou sem número de sequência. Abreviadamente designa-se pela sigla inglesa DM: "disconnected mode".
modo diálogo 
Modo de operação de um computador em que uma série de perguntas e respostas alternadas entre um utilizador e o computador se desenrola de uma maneira semelhante a um diálogo entre duas pessoas.
modo duplex integral 
Transmissão simultânea de dados em ambos os sentidos.
modo semiduplex telecomunicações
Transmissão de dados alternadamente num ou noutro sentido.
modo simplex telecomunicações
Transmissão de dados num sentido pré-determinado.
modulação com referência fixa 
Tipo de modulação de fase em que a escolha do estado significativo é baseada numa referência fixa.
modulação de amplitude telecomunicações
Processo de modulação para a transmissão de informações ou de outros sinais eléctricos através de circuitos eléctricos. O sinal útil é modulado na amplitude de uma onda principal que serve de meio de transmissão e depois reconvertido no sinal original através de um desmodulador.
modulação de fase 
Modulação em que o ângulo de fase de uma portadora é a característica variável.
modulação de frequência telecomunicações
Tipo de modulação em que cada estado significativo corresponde a uma frequência determinada.
modulação diferencial 
Processo de modulação em que a escolha do estado significativo de um elemento de sinal depende da escolha feita para o elemento de sinal precedente.
modulação por desvio de frequência telecomunicações
Modulação de frequência obtida pelo desvio de frequência nos instantes significativos.
modulação por impulsos e codificação telecomunicações
Processo de modulação em que um sinal é amostrado e cada amostra quantificada independentemente de todas as outras amostras e convertida, por codificação, num sinal digital. Designado pela sigla francesa MIC: "modulation par impulsions et codage" ou pela sigla inglesa PCM: "pulse code modulation".
modulação por largura de impulsos telecomunicações
Comutação dum sinal ou duma tensão de alimentação, fazendo variar o instante de aplicação e o instante de corte.
módulo geral
Quantidade que se toma como unidade de qualquer medida.
módulo de elasticidade estruturas
Constante elástica de um corpo homogéneo e isótropo, que define a relação entre a tensão principal num ponto e a extensão principal correspondente, quando o corpo está em estado de tensão simples.
módulo de monitorização telecomunicações
Unidade funcional que monitoriza e regista, a fim de as analisar, actividades seleccionadas num computador.
módulo de programa telecomunicações
Parte de um programa que pode ser carregado em memória e executado.
módulo de tracção material circulante
A mais simples unidade funcional completa da parte dos equipamentos de tracção montada no veículo. Este conceito é utilizado, nomeadamente, no comboio magnético.
módulo de uma engrenagem mecânica
A mais simples unidade funcional completa de uma engrenagem.
módulo multiclasse material circulante
Caixa de carruagem que se presta a um arranjo interior variável: salão ou compartimentos, primeira ou segunda classe, entre outros.
módulo resultante 
Elemento de programa produzido à saída por um assemblador ou um compilador e que pode ser retomado à entrada por um editor de ligação.
moeda de contabilização economia e finanças
Moeda na qual um documento é ou deve ser estabelecido.
moeda de pagamento economia e finanças
Moeda usada internacionalmente para liquidações.
moente de eixo mecânica
Superfície cilíndrica que serve de apoio a um rolamento.
moer a rosca geral
Deteriorar a rosca, por forma a que não permita mais aperto, nomeadamente num parafuso.
mola mecânica
Peça de aço ou de outro material dotado de elasticidade, geralmente laminar ou sob a forma de arame, que se utiliza para imprimir movimentos, amortecer choques ou prender.
mola de aço mecânica
Peça de aço, geralmente laminar ou sob a forma de arame, cujas características elásticas a recomendam para imprimir movimentos, amortecer choques ou prender.
mola de aparelho de choque mecânica
Elemento destinado a absorver a energia num sistema.
mola de choque mecânica
Elemento destinado a absorver a energia num sistema.
Mola de choque mecânica
Elemento destinado a absorver a energia de um sistema.
mola de lâminas mecânica
Peça de aço ou de outro material dotado de elasticidade, com forma laminar (muitas vezes enrolada em espiral), que se utiliza para imprimir movimentos, amortecer choques ou prender.
mola do tampão de choque material circulante
Elemento constitutivo do sistema de um tampão de choque, por forma a permitir a recuperação do posicionamento do êmbolo após o choque.
mola em espiral mecânica
Peça de aço (ou de outro material dotado de elasticidade) com forma laminar enrolada em espiral, que se utiliza para imprimir movimentos, amortecer choques ou prender.
mola helicoidal mecânica
Peça de aço (ou de outro material dotado de elasticidade) sob a forma de arame enrolado em hélice, que se utiliza para imprimir movimentos, amortecer choques ou prender.
molha operador
Deterioração de uma mercadoria por efeito de humedecimento.
molho de carris via
Feixe de carris, geralmente empatilhados.
momento geral
O mesmo que instante: o mais breve período em que o tempo se pode dividir.
momento mecânica
Chama-se momento de uma força em relação a um ponto, ao produto da intensidade da força pela distância do ponto à direcção da força.
Momento de circulação exploração
Entende-se por momento de circulação (MC) de uma passagem de nível (PN) o produto do tráfego médio diário ferroviário (TMDF) pelo tráfego médio diário rodoviário (TMDR) que passam nessa PN. A avaliação deste momento de circulação determina, consoante o seu valor, a supressão ou a reclassificação da PN respectiva. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.7º
momento de encastramento estruturas
Momento de uma ligação encastrada, ou seja a que impede a rotação da secção de apoio.
momento de flexão estruturas
O mesmo que momento flector: componente, segundo o plano de uma secção, do momento (relativamente ao seu centro de gravidade) do esforço na secção.
momento de inércia estruturas
Momento de inércia de um ponto material em relação a um eixo é o produto da massa do ponto material pelo quadrado da distância desse ponto ao eixo. Tem um significado físico: é a maior ou menor facilidade de um corpo rodar em torno de um eixo.
Momento de torção estruturas
Também chamado momento torsor, é a componente, segundo a normal a uma secção, do momento (relativamente ao seu centro de gravidade) do esforço na secção.
momento de um binário mecânica
É o produto da intensidade de uma das forças do binário pela distância entre as direcções das duas forças.
Momento flector estruturas
Componente, segundo o plano de uma secção, do momento (relativamente ao seu centro de gravidade) do esforço na secção.
Momentos de torção dos eixos material circulante
Momentos de torção mecânica entre eixos acoplados (por exemplo por meio de veios de transmissão). São provocados pela diferença de diâmetro das rodas e aumentam a resistência ao rolamento do veículo.
monitor 
Programa que monitoriza, organiza, comanda ou verifica o funcionamento de um computador.
monocarril via
Designação abreviada de uma linha de caminho-de-ferro, não integrada na rede ferroviária, cuja super-estrutura de via está equipada com um só carril, onde circula material próprio e adequado a estas condições.
monocarril de oficina material circulante; estruturas
Linha equipada com um só carril, instalada numa oficina onde circulam vagonetas para transporte de materiais.
montagem a doze pulsações electricidade
Montagem especial para os transformadores rectificadores e para os rectificadores, a fim de produzir uma tensão contínua com um mínimo de harmónicas (doze pulsações por período), que pode ser alisada a um custo relativamente reduzido.
Montagem em branco geral
Simulação de um processo a fim de verificar o seu bom funcionamento. Por exemplo: após terminar o fabrico das peças constituintes de uma dada estrutura, procede-se à sua montagem em oficina a fim de verificar se é necessário introduzir correcções antes da implantação no terreno.
Montagem em cascata electricidade
Princípio de montagem de circuitos eléctricos segundo o qual a amplificação de uma grandeza física é obtida por uma série de módulos idênticos que se controlam uns aos outros sucessivamente (por exemplo aumento da tensão em máquinas de alta tensão, regulação da velocidade das máquinas assíncronas). Numa montagem em cascata, o andar superior comanda sempre o andar imediatamente inferior.
montagem em curto-circuito 
(a) Roda/carril: conceito de frenagem segundo o qual um motor série, desligado da linha de alimentação, é colocado em curto-circuito através de uma resistência e transforma, através dessa resistência de frenagem, uma energia cinética de rotação em calor. O efeito de frenagem é tanto maior quanto menor for a resistência.
montagem em ponte trifásica electricidade
Montagem de 6 díodos em ponte, para rectificar uma corrente trifásica.
montante estruturas
Barra vertical.
montante economia e finanças
Quantia em dinheiro.
montante (a-) geral
Diz-se que um facto ocorre, no espaço ou no tempo, a montante de um determinado ponto de referência, se estiver localizado antes desse ponto de referência.
montante de esquina estruturas
Barra vertical de canto ou de ângulo.
montante de janela construção civil
Peça vertical de uma janela.
montante de porta construção civil
Peça vertical de uma porta.
montante extremo estruturas
Barra vertical de extremidade.
montante intermédio estruturas
Barra vertical intermédia.
motivo de deslocação planeamento; operador
Factor determinante de uma deslocação ou viagem. O motivo de deslocação é descrito por uma actividade a realizar no local de destino. No tráfego de longo curso distingue-se, em regra, entre viagens de negócios ou serviço, e viagens particulares ou de turismo.
motivo de viagem planeamento; operador
Factor determinante de uma viagem ou deslocação. O motivo de viagem é descrito por uma actividade a realizar no local de destino. No tráfego de longo curso distingue-se, em regra, entre viagens de negócios ou serviço, e viagens particulares ou de turismo.
motor assíncrono material circulante
Também chamado motor de indução, pode ser monofásico ou trifásico.
motor de agulha via; sinalização
Motor eléctrico de manobra de uma agulha.
motor de barreira via; sinalização
Conjunto de órgãos que asseguram a manobra de uma barreira de passagem de nível sob a acção de uma fonte de energia, geralmente eléctrica. 50(821) IEC
motor de economia economia e finanças
Todo e qualquer factor susceptível de dinamizar a economia.
motor de estator longo com carcaça magnética via; material circulante
Concepção de motor linear de estator longo em que o estator é constituído de ferro. No caso do comboio magnético TRANSRAPID, a parte do motor instalada na via compõe-se das pilhas de chapas estatóricas folheadas, que incluem a bobinagem de estator longo. Os magnetos de sustentação montados no veículo servem simultaneamente de magnetos de excitação do motor.
motor de estator longo sem ferro via; material circulante
Concepção de motor linear em que a bobinagem de estator longo é instalada na via sem componentes em ferro para retorno do campo magnético. O veículo está equipado de magnetos supercondutores. Esta variante de motorização é utilizada para a sustentação electrodinâmica.
motor de indução material circulante
Também designado motor assíncrono, pode ser monofásico ou trifásico.
motor de sincronização material circulante
Motor eléctrico auxiliar destinado a conferir às rodas do órgão de rolamento auxiliar de um veículo EDS, antes da passagem da sustentação sem contacto ao rolamento, uma velocidade periférica correspondente à velocidade do veículo, a fim de reduzir o desgaste das rodas (velocidade de transição).
motor de suspensão transversal material circulante
Motor de tracção suspenso no bogie e ligado ao eixo pela transmissão por forma a que os esforços transversais que possam provocar desgastes intensivos sejam atenuados o mais possível durante a marcha.
motor de tracção de corrente ondulada material circulante
Motor eléctrico de tracção sem perdas por correntes de Foucault, graças a uma construção parcialmente realizada em chapa laminada, e utilizando corrente contínua ondulada tal como é fornecida por um rectificador normal ou por um rectificador controlado (comando por atraso de disparo ou comando por atraso de ignição).
motor eléctrico linear material circulante
Motor de campo deslizante constituído por uma parte activa ou primária (indutor) e uma parte passiva ou secundária (induzido), que correspondem ao estator e ao rotor dos motores rotativos de corrente trifásica, mas que aqui se desenvolvem em dois planos paralelos. Distinguem-se os motores lineares síncronos ou assíncronos, simples ou duplos, homopolares, de estator curto ou de estator longo. Os conceitos de motor linear de estator curto e motor linear de estator longo adquiriram particular importância na sustentação magnética.
motor linear material circulante
Motor de campo deslizante constituído por uma parte activa ou primária (indutor) e uma parte passiva ou secundária (induzido), que correspondem ao estator e ao rotor dos motores rotativos de corrente trifásica, mas que aqui têm um desenvolvimento segundo dois planos paralelos. Distinguem-se os motores lineares síncronos ou assíncronos, simples ou duplos, homopolares, de estator curto ou de estator longo. Os conceitos de motor linear de estator curto e motor linear de estator longo adquiriram particular importância na sustentação magnética.
motor linear assíncrono material circulante
Variante de motor linear que possui características de uma máquina assíncrona. Na prática, esta variante só é realizada sob a forma de estator curto, pelo menos para os transportes a alta velocidade (motor linear de estator curto).
motor linear de duplo indutor via; material circulante
Combinação de dois motores lineares com bobinagem de campo deslizante, dispostos de tal forma que a geometria dos dentes e das cavas dos dois motores ficam frente a frente. O órgão de reacção (em geral de cobre ou alumínio) fica situado entre os dois motores. Normalmente, este órgão de reacção é constituído por um carril vertical fixado a meio da via, estando os dois motores lineares montados no veículo. As bobinas do estator são ligadas e alimentadas de tal modo que os campos deslizantes dos dois motores se complementam.
motor linear de estator curto via; material circulante
Tipo de construção de motor linear no qual a parte que fornece a potência de propulsão (parte primária ou activa) tem um comprimento reduzido. A parte primária (em geral bobinagem de corrente trifásica) situa-se no veículo. O motor linear de estator curto pode ser síncrono ou assíncrono.
motor linear de estator longo via; material circulante
Tipo de construção de motor linear segundo o qual a propulsão do veículo é produzida por uma corrente trifásica, geralmente de frequência e amplitude variáveis, que circula em bobinagens instaladas na via (motor de estator longo com carcaça magnética, motor de estator longo sem ferro).
motor linear de indutor simples via; material circulante
Forma mais simples de construção do motor linear, compreendendo uma pilha de chapas providas de cavas e dentes. Um enrolamento trifásico ou polifásico é montado nas cavas e alimentado por uma corrente trifásica ou polifásica, gerando forças de atracção entre a zona primária e a zona secundária. O motor síncrono ou assíncrono é concebido sob a forma de motor linear de estator curto ou motor linear de estator longo. Este último possui geralmente uma bobinagem de cabo.
motor linear síncrono via; material circulante
Variante do motor linear cujas características são comparáveis às de uma máquina síncrona rotativa no que respeita à construção e ao comportamento em funcionamento. Nos sistemas de sustentação magnética, é utilizado como motor linear de estator longo, sendo a excitação assegurada pelos magnetos de sustentação dos veículos. O motor compõe-se de pilhas de chapas estatóricas e de uma bobinagem de cabo alimentada com corrente de intensidade, frequência e fase adequadas, através de onduladores polifásicos.
motor monofásico material circulante
Motor de indução constituído por rotor e estator.
motor síncrono autopilotado via; material circulante
Sistema de tracção desenvolvido em França e aplicado, pela primeira vez, no TGV-Atlantique (TGV-A) e nas locomotivas bicorrente designadas por "Sybic". O motor síncrono autopilotado só necessita de comutação assistida a muito baixas velocidades. À velocidade normal, a comutação é realizada automaticamente. As vantagens deste processo residem na estrutura simples e compacta do ondulador (inversor) e do seu equipamento auxiliar, bem como na sua fiabilidade (mesmo durante a frenagem eléctrica) e numa elevada relação potência-peso (aproximadamente o dobro da de um motor de corrente contínua).
motor trifásico material circulante
Motor de indução alimentado em corrente alternada trifásica simétrica. Nos motores síncronos e assíncronos, o comando é efectuado de forma económica por variação da tensão e da frequência através de onduladores (inversores) de tirístores (bobina de alisamento).
motora material circulante
O mesmo que automotora: veículo ferroviário de transporte de passageiros dotado de motores de tracção.
Motorização auxiliar material circulante
Motorização de veículos utilizada unicamente em casos particulares ou em reforço da motorização principal. As motorizações auxiliares possuem uma potência bastante menor do que a motorização principal. Podem também ser concebidas e utilizadas segundo outro princípio (por exemplo, motor eléctrico para a motorização principal e motor de combustão interna para a motorização auxiliar).
motorização de rodas independentes material circulante
Modo de propulsão pouco usual para veículos ferroviários, segundo o qual as duas rodas de um eixo não estão ligadas de forma rígida, isto é, são independentes uma da outra. A potência motriz (e de frenagem) é controlada e transmitida separadamente às rodas esquerda e direita de um mesmo eixo. Evita-se, assim, o lacete e os esforços transversais, por vezes elevados, que daí resultam (esforço de ataque da roda, ou esforço de guiamento da roda, roda livre).
motorização linear electricidade
Motorização em que as forças produzidas actuam em linha recta, sem passar por movimentos rotativos intermédios. As motorizações lineares são, na maior parte dos casos, eléctricas, utilizando motores lineares, e podem ser realizadas nas versões síncrona ou assíncrona.
motorização principal electricidade
Parte de um sistema que assegura as funções de motorização mais importantes. Normalmente são também utilizadas motorizações auxiliares, quer como reforço da motorização principal, quer em casos raros em serviço, ou ainda como solução de emergência.
movimento geral
Deslocação.
Movimento material circulante
Conjunto de bielas e manivelas.
Movimento exploração
Deslocação de material circulante.
movimento de cabeceio mecânica
Movimento de rotação em torno de um eixo transversal.
movimento de galope mecânica
Movimento de rotação em torno de um eixo transversal.
movimento de galope mecânica
Movimento de rotação em torno de um eixo transversal.
movimento de lacete material circulante
Movimento de rotação da caixa de um veículo ferroviário ou de um bogie em torno do seu eixo vertical.
movimento de lacete material circulante
Movimento de rotação da caixa de um veículo ferroviário ou de um bogie em torno do seu eixo vertical.
movimento de manobra material circulante
Toma e deixa de material circulante entre uma estação e um resguardo.
movimento de roulis mecânica
Movimento de rotação em torno de um eixo longitudinal.
MTBF 
Sigla inglesa para "mean time between failures": valor médio dos intervalos de tempo entre avarias sucessivas em dadas condições de trabalho.
MTTF qualidade e segurança
Sigla inglesa para "mean time to fail": tempo médio até uma avaria. Na prática, o MTTF é muitas vezes equiparado ao MTBF, dado que o MTTR é relativamente pequeno.
MTTR qualidade e segurança
Sigla inglesa para "mean time to repair": tempo médio necessário para repor o equipamento apto para o serviço. É tido em conta o intervalo de tempo entre o momento em que o sistema ou o componente avaria e o momento em que está de novo em condições de funcionar. Este intervalo de tempo é igual à soma dos tempos de reparação dividida pelo número de avarias. É um critério importante para a manutibilidade.
mudança de linha (sinal -) telecomunicações
Designado pela sigla inglesa LF: "line feed" ou francesa IL: "interligne".
Mudança de secção 
(a) Processo de comutação segundo o qual a tensão de alimentação de uma secção do motor linear de estator longo é aplicada à que lhe sucede segundo a lógica de ligação. Em regra geral, a mudança de secção é efectuada após o veículo ter saído de uma secção e antes de entrar na seguinte segundo a lógica de ligação (por exemplo depois da próxima), a fim de evitar perdas de impulsão ao mínimo custo possível.
Mudança de trainel via
Mudança de declividade da via, por exemplo numa lomba.
mudança de via material circulante
Passagem de um veículo guiado de uma via para outra, tanto em estações como em plena via (diagonal, S de ligação).
mudança de via dupla via
AMV duplo em que uma via se divide simetricamente em duas: uma via intermédia em recta e duas vias laterais simétricas.
mudança de via em curva via
Aparelho de mudança de via em que ambos os ramos são encurvados, ou na mesma direcção (caso em que o ramo interior tem um raio de curvatura inferior ao do ramo exterior), ou em direcções divergentes (caso de ramo desviado para o exterior).
mudança de via em curva via
Aparelho de mudança de via em que ambos os ramos são encurvados, ou na mesma direcção (caso em que o ramo interior tem um raio de curvatura inferior ao do ramo exterior), ou em direcções divergentes (caso de ramo desviado para o exterior).
mudança de via encurvada via
Aparelho de mudança de via em que ambos os ramos são encurvados, ou na mesma direcção (caso em que o ramo interior tem um raio de curvatura inferior ao do ramo exterior), ou em direcções divergentes (caso de ramo desviado para o exterior).
Mudança de via Maglev via
A mudança de via Maglev inclui a viga flectida de mudança de via, que incorpora os elementos do equipamento de via, a infra-estrutura dessa mudança de via e os dispositivos de manobra (electromagnética ou hidráulica). No caso de circulação pela via directa, uma mudança de via Maglev pode ser percorrida à velocidade de projecto (por exemplo 400 km/h).
mudança de via simples via
Ver aparelho de mudança de via simples.
mudança de via simples via
Ver aparelho de mudança de via simples.
mudança de via simples direita via
Aparelho de mudança de via simples com sentido do desvio para o lado direito.
mudança de via simples esquerda via
Aparelho de mudança de via simples com sentido do desvio para o lado esquerdo.
multiplexagem por divisão de frequência 
Abreviadamente designado por FDM, sigla inglesa para "frequency division multiplexing" ou por MRF, sigla francesa para "muitiplexage à répartition en fréquences", é o processo que consiste na divisão da banda de frequências transmissíveis em bandas de frequências menos largas, cada uma das quais sendo utilizada para constituir um canal de transmissão separado.
multiplexagem por divisão de tempo 
Abreviadamente designado por TDM, sigla inglesa para "time divisin multiplex", é o processo que consiste em entrelaçar no tempo dois ou mais sinais num canal de transmissão comum.
multiplexor telecomunicações
Unidade funcional que permite a várias fontes de dados utilizar simultaneamente meios de transmissão comuns, assegurando a cada fonte o seu próprio caminho independente.
multiprocessamento 
Modo de operação que permite o processamento em paralelo em vários processadores de um multiprocessador.
multiprogramação 
Modo de operação que permite uma execução, partilhada no tempo, de vários programas, usando um único processador.
munhão mecânica
Eixo de uma peça, a meio do seu comprimento, que permite a sua rotação.
munhão de cambota material circulante
Veio que recebe o movimento alternado do êmbolo do motor e o transforma em movimento circular.
munhão de suspensão material circulante
Engate automático.
murete guarda-balastro via
Anteparo instalado transversalmente à via para conter o balastro (por exemplo, quando a via é interrompida por uma ponte com tabuleiro não balastrado, o guarda-balastro impede a sua queda sobre o estribo do encontro.)
Muro de ala estruturas; pontes
Parte do encontro de uma ponte destinada a suportar, lateralmente, o aterro de acesso quando não estabelecida paralelamente ao eixo da via.
Muro de avenida estruturas; pontes
Também designado por muro de retorno, é a parte lateral do encontro de uma ponte, estabelecida paralelamente ao eixo da via.
Muro de espera geotecnia
Muro de suporte de terras em talude.
Muro de testa estruturas; pontes
Parte frontal de um encontro de uma ponte em que, geralmente, se apoia directamente a estrutura.
Muros tímpano estruturas; pontes
Muros longitudinais, geralmente para suporte de terras, colocados sobre a abóbada de uma ponte de alvenaria.
MVS via
Abreviatura de Aparelho de Mudança de Via Simples, é um aparelho de via que se destina a permitir desviar os veículos para um ou outro lado da via, por meio da Agulha.