Informação não alterável que faz parte de um conjunto de dados.

Dispositivo que serve para determinar o valor da "dança das travessas", defeito de estabilidade resultante da existência de espaços vazios entre os apoios ou calos das travessas e a sua base. É colocado um por cada cinco travessas e sempre na que "dança" mais.

Carimbo com data

Sigla inglesa, abreviatura de Data Communication Equipment, que significa equipamento de comunicação de dados.

Sigla inglesa, abreviatura de Special Additional Regulation, que significa disposição complementar especial.

Sigla inglesa, abreviatura de Additional Uniform Regulation, que significa disposição complementar uniforme.

No caso particular de uma transmissão de série binária, este débito é o inverso do intervalo unitário medido em segundos, sendo expresso em bit/s.

Função existente em certos tipos de válvula do maquinista que assegura a compensação, até um certo nível, das fugas da conduta geral do comboio, evitando assim o esgotamento dos reservatórios de comando dos distribuidores provocado pelas fugas naturais, sem impedir, contudo, o aperto em caso de fuga importante, devida, por exemplo, a uma ruptura de engate.

Operação que consiste em retirar de uma estrutura metálica, os vestígios de ferrugem, bem como toda(s) a(s) camada(s) da protecção anticorrosiva anteriormente aplicada(s). Esta operação, outrora por raspagem, depois por projecção de granalha ou de jacto de areia, actualmente desenvolve-se por jacto de água sob pressão, que é ambientalmente menos agressiva.

Operação que consiste em retirar de uma estrutura metálica por projecção de granalha (pequenos fragmentos de metal fundido) todos os vestígios de ferrugem, bem como toda(s) a(s) camada(s) da protecção anticorrosiva anteriormente aplicada(s).

Operação que consiste em retirar de uma estrutura metálica, por projecção de jacto de areia, os vestígios de ferrugem, bem como toda(s) a(s) camada(s) da protecção anticorrosiva anteriormente aplicada(s).

Operação que consiste em retirar de uma estrutura metálica e por meios químicos, os vestígios de ferrugem, bem como toda(s) a(s) camada(s) da protecção anticorrosiva anteriormente aplicada(s).

Operação que consiste em retirar de uma estrutura metálica e por meios químicos, os vestígios de ferrugem, bem como toda(s) a(s) camada(s) da protecção anticorrosiva anteriormente aplicada(s).

Substância que se aplica numa superfície para retirar toda(s) a(s) camada(s) da protecção anteriormente aplicada(s).

Substância que se aplica numa superfície para retirar toda(s) a(s) camada(s) da protecção anteriormente aplicada(s).

Documento entregue pelo cliente ao transportador (de caminho-de-ferro) como contrato de transporte.

Declaração facultativa do contrato de transporte, constante da declaração de expedição, nos termos da qual, em caso de avaria, perda ou atraso na entrega das bagagens ou da mercadoria, o transportador, mediante a cobrança prévia duma taxa, se compromete a pagar ao expedidor, além das indemnizações normais previstas na CIM, uma indemnização para reparação do prejuízo suplementar provado, até ao montante expresso naquela declaração (interesse na entrega).

Em Portugal: A declaração de utilidade pública só é feita em caso de impossibilidade ou dificuldade de negociação particular dos imóveis ou direitos e, nos casos de maior vulto, poderá ser precedida de um estudo de impacto ambiental da obra. Abreviadamente designa-se por DUP. Em França: decisão da autoridade pública (o Estado, na maioria dos casos), tomada a pedido do dono da obra (autarquia local ou concessionário), permitindo a realização de trabalhos públicos ou obras públicas, bem como a aquisição de imóveis ou terrenos privados. Segue-se a um processo de consulta prévia, sempre que esta esteja prevista, de acordo com a natureza e os custos da operação ou o seu impacto sobre o ambiente (consulta prévia à declaração de utilidade pública).

Possibilidade oferecida ao cliente de, mediante uma majoração do preço de transporte correspondente a 1% do montante do valor declarado, dispensá-lo dos limites gerais de indemnização.

Trainel que desce em relação ao sentido da marcha.

Média dos declives de vários traineis consecutivos.

No sentido lato: inclinação predominante do perfil longitudinal de uma via de circulação.

Inclinação do eixo de uma via de comunicação no sentido longitudinal que, no caso das vias férreas, é normalmente expressa em mm/m (ou seja, em permilagem).

Inclinação predominante do perfil longitudinal de um troço de via.

Inclinação predominante do perfil longitudinal de um troço de via.

Defeito da via traduzido por um desvio da posição da via em relação à sua posição teórica.

Irregularidade da superfície de rolamento da cabeça do carril.

Defeito da geometria da via ou de algum dos seus componentes, normalmente relacionado com uma descontinuidade de elasticidade da via.

Descontinuidades internas que podem acelerar a fadiga do carril ou alterações na sua natureza mecânica quando submetido à acção das cargas rolantes.

Anomalia no processo de impermeabilização.

Defeito provocado no carril, quer internamente quer na sua superfície, pela fadiga.

Anomalia no processo de isolamento (eléctrico, acústico ou outro).

Irregularidade no nivelamento da via atribuível, no sistema magnético de suspensão de via, a três factores: (a) parâmetros de traçado; (b) deformação elástica da via originada pela circulação dos veículos (onda de deformação vertical) e (c) tolerâncias de construção, assentamentos, deformações térmicas e outros (flecha da via).

Irregularidade da superfície de rolamento da cabeça do carril.

Irregularidade da superfície de rolamento da cabeça do carril.

Defeitos que resultam da existência de espaços vazios entre os calos das travessas (apoios) e a sua base, o que provoca a "dança das travessas" que é medida com o dançómetro.

Defeitos que resultam do abaixamento do apoio das travessas e que são medidos com o auxílio de visor e mira.

Defeitos da geometria de via: nivelamento longitudinal, nivelamento transversal, empeno, alinhamento e bitola.

Que provoca deflexão (mudança de direcção).

Superfície da estrutura ou da paleta (ou berço) de um pantógrafo, destinada a actuar sobre o esforço de contacto em função da velocidade de marcha.

Parte da lente de uma unidade luminosa, ou dispositivo óptico adicional, destinado a desviar uma parte dos raios luminosos para mostrar o aspecto do sinal a curta distância. 50(821) IEC

Variação da forma de um corpo, sem recurso ao aumento de temperatura.

Alteração da forma da via provocada muito especialmente por defeitos de alinhamento e nivelamento, em planta e em perfil, que podem ser provocados por grandes variações de temperatura. Esta deformação é conhecida pelo nome de garrote.

Diferença entre o perfil de certos componentes da via, como por exemplo o bordo inferior dos estatores de sustentação ou as faces exteriores dos carris de guiamento, e os valores ideais. Uma deformação importante provoca, aquando da passagem de um veículo de sustentação magnética, acelerações elevadas e frequentes dos magnetos de sustentação e guiamento.

Separação de algum(ns) veículo(s) de um conjunto formado (comboio).

Separação de algum(ns) veículo(s) de um conjunto formado -comboio-.

Alteração da forma de uma estrutura (por exemplo uma ponte) quando sujeita apenas à acção do seu peso próprio.

Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e lançados por gravidade para a via respectiva.

Numa estação de triagem, os vagões, após serem empurrados lentamente para o cavalo, são soltos e "lançados" ou encaminhados para a via respectiva.

Alteração da verticalidade da alma do carril, em relação à patilha.

Forma que uma estrutura (por .eemplo. o tabuleiro de uma ponte) toma por efeito de uma carga que a flecte elasticamente. No caso de uma mudança de via Maglev, a viga dessa mudança de via é deformada elasticamente na horizontal aquando da construção. A curvatura desta deformada é diferente consoante a velocidade a que a mudança de via vai ser percorrida (agulha para baixas velocidades, ou agulha para altas velocidades).

Utensílio para cortar a cabeça dos parafusos.

Sistema de redução automática num financiamento (por exemplo subsídios da Comunidade Europeia).

Separar, desprender (vagões).

Separar, desprender vagões duma composição.

Demarcação dos limites da faixa pertencente ao caminho-de-ferro, a pedido do proprietário confinante, lavrando-se o auto respectivo que será assinado pelo gestor das infra-estruturas ferroviárias, pelo peticionário e por duas testemunhas.

Acrónimo da designação alemã

Grandeza eléctrica específica para a utilização de máquinas eléctricas, que é um critério para a intensidade máxima admissível num enrolamento e se define pela intensidade relativa em função de um comprimento (A/m), por exemplo do entreferro (densidade lineica estatórica).

Densidade lineica de corrente num estator, que tem em conta o número de condutores por cava (ranhura) e por fase na zona de um dado passo polar. É uma característica importante, em particular para o motor de estator longo com carcaça magnética.

Relação entre a soma dos tempos de ocupação de um conjunto de circuitos ou equipamentos de ligação, durante um intervalo de tempo T, e o valor desse intervalo de tempo.

Além do Conselho de Administração, existiam em 1996 na DB AG os seguintes departamentos centrais: Finanças e Controlo de Gestão, Pessoal e Actividades Sociais, Investigação e Tecnologia, Património Imobiliário, Questões Jurídicas, Estações de Passageiros.

Conjunto de instalações fixas onde se presta serviço de exploração ferroviária.

Reservatório.

Reservatório.

Instalação destinada a garagem e manutenção de veículos, incluindo serviços administrativos. A entrada ao serviço do pessoal de condução e a entrada ao serviço dos veículos têm geralmente lugar no depósito.

Armazenagem.

Cada locomotiva ou veículo de tracção está normalmente afecta a um depósito.

Limpeza do balastro conspurcado.

Limpeza do balastro conspurcado.

Limpeza do balastro conspurcado.

Máquina que realiza a depuração do balastro.

Desvio.

Desprendimento ou deslizamento de terreno, por perda de coesão.

Desactivação do ferrolho (dispositivo que impede todo e qualquer movimento intempestivo de uma lança de agulha). 50(821) IEC.

Variação da posição do centro da roda em relação ao cubo da roda na sequência da frenagem.

Operação que consiste em, após o aperto, provocar um aumento da pressão na conduta geral através da válvula do maquinista, que a põe em contacto com a fonte de ar comprimido. Esse aumento leva o distribuidor a restabelecer a comunicação entre a conduta geral e o reservatório auxiliar, para renovar a reserva de ar, e a provocar o escape parcial ou total do ar contido no cilindro do freio.

Função existente em certos tipos de válvula do maquinista que permite um desaperto completo, rápido e sem sobrepressão da conduta geral de comboios longos, a partir de qualquer escalão de aperto.

Desaperto efectuado por escalões, isto é, por interrupções regulares da realimentação da conduta geral, permitindo ao maquinista aumentar a pressão da conduta geral até à pressão normal de regime.

Desaperto efectuado por escalões, isto é, por interrupções regulares da realimentação da conduta geral, permitindo ao maquinista aumentar a pressão da conduta geral até à pressão normal de regime.

Desfazer um aterro. Terraplenar.

Acto de desfazer um aterro. Terraplenagem.

Máquina para desbastar carris.

Aplainamento dos carris.

Aplainamento dos topos dos carris.

Acto de tirar o carbono. O mesmo que descarburação ou descarbonização.

Acto de tirar o carbono. O mesmo que descarburação ou descarbonação.

Acto de tirar o carbono. O mesmo que descarburação ou descarbonação.

Tirar o carbono do motor. O mesmo que descarburar.

Acto de tirar o carbono. O mesmo que descarbonação ou descarbonização.

Transferência de carga de um eixo.

Baixa de pressão.

Acto de retirar a carga dos vagões.

Os carris (barras longas soldadas com 100/110 m) são transportados em comboios especiais de vagões-plataforma, equipados com pórticos síncronos de descarga lateral. Cada comboio pode transportar 30 carris, os quais são baixados até assentarem no ombro da banqueta previamente preparada.

Descarga do eixo dianteiro e sobrecarga do eixo traseiro de um bogie no arranque.

Salto de faísca entre dois corpos carregados de electricidade.

Acto de retiar a carga de um vagão, utilizando a acção da gravidade.

Dispositivo que permite desencadear a descarga.

Dispositivo que permite desencadear a descarga de um vagão.

Dispositivo que provoca o descarrilamento e é colocado quando se pretende impedir que o material circulante resguardado possa ter acesso às linhas de circulação de comboios, ou ultrapassar determinado ponto limite. O mesmo que descarriladora.

Dispositivo que provoca o descarrilamento e é colocado quando se pretende impedir que o material circulante resguardado possa ter acesso às linhas de circulação de comboios, ou ultrapassar determinado ponto limite. O mesmo que descarriladeira.

Ocorrência em que os rodados de um veículo ferroviário deixam de estar apoiados nos carris.

Veículo que se pode fazer descarrilar a poder braçal.

Descer da carruagem para o lado da contra-via.

Descer do comboio para o lado da contra-via.

No caso dos veículos de sustentação magnética, elevação do veículo até à posição de sustentação, em que é atingido um determinado valor do entreferro.

Perda de contacto entre o pantógrafo e o FC.

Defeito que resulta da existência de espaços vazios entre os calos das travessas (apoios) e a sua base, provocando o que é conhecido por "dança das travessas".

Variação brusca da elasticidade da via, numa junta entre dois tipos diferentes de via (por exemplo entre uma via balastrada e uma via com fixação directa), ou numa junta entre dois tipos diferentes de estrutura de plataforma da via, nomeadamente entre um aterro e uma trincheira. A diferença de elasticidade da plataforma da via, dentro e fora de uma ponte, pode ser reduzida pela criação de uma zona de transição, imediatamente antes e imediatamente a seguir à ponte.

Variação brusca da elasticidade da via, numa junta entre dois tipos diferentes de via (por exemplo entre uma via balastrada e uma via com fixação directa), ou numa junta entre dois tipos diferentes de estrutura de plataforma da via, nomeadamente entre um aterro e uma trincheira. A diferença de elasticidade da plataforma da via, dentro e fora de uma ponte, pode ser reduzida pela criação de uma zona de transição, imediatamente antes e imediatamente a seguir à ponte.

Corte de rebites.

Em certos casos de grande afluência de passageiros, pode tornar-se necessário desdobrar alguns comboios, na totalidade ou em parte dos seus percursos.

Em certos casos de grande afluência de passageiros, pode tornar-se necessário desdobrar alguns comboios, na totalidade ou em parte dos seus percursos. Os "comboios de desdobramento" podem efectuar-se à frente ou à rectaguarda dos seus "titulares".

Operação de retirar as eclisses ou barretas.

Quantia paga ao expedidor.

Factor que indica em que medida o coeficiente de aderência entre roda e carril pode ser utilizado para a transmissão de esforços de tracção. Pode ser melhorado, por exemplo quando for possível evitar uma descarga do eixo dianteiro através de tracção baixa ou de outras medidas construtivas.

Quando a descarga de carris é feita em plena via (para o passeio da via), na zona onde irão ser aplicados, por vezes verifica-se empenos que é necessário corrigir. O utensílio usado tem o nome de "Buda" ou "Gincró" (do nome do seu inventor:Gim Crow).

Dispositivo que desencadeia o desencravamento.

Acto de desencravar (manual ou electricamente) as lanças de uma agulha que estavam encravadas, por exemplo enquanto se aguardava reparação do sistema de aferrolhamento que apresentava um defeito que podia por em causa a segurança das circulações.

Acto de desencravar automaticamente as lanças de uma agulha que estavam encravadas, por exemplo enquanto se aguardava reparação do sistema de aferrolhamento com defeito que podia por em causa a segurança das circulações.

Desencravamento efectuado repentinamente.

Agente que efectua o desengate.

Acto de desengatar.

Acto de desfazer um engate de material ferroviário.

Desenho que contem todas as informações necessárias à execução da peça ou da obra em causa.

Diferença de altura entre o pantógrafo baixado e completamente levantado (medida na aresta superior da escova de contacto).

Representação de uma via, em planta ou em perfis, no sentido do comprimento e da largura, aparecendo os carris de cada fila em alinhamento (com segmentos de rectas e curvas).

Diferença máxima de altura entre o pantógrafo baixado e completamente levantado (medida na aresta superior da escova de contacto).

Distância entre a altura mínima e a altura máxima da aresta superior da escova do pantógrafo, em que é garantida uma boa captação da corrente. Exprime-se pela diferença de altura acima da base do pantógrafo ou do nível do carril.

Esforço devido à existência de deformação na circularidade de um rodado e que se manifesta por uma sobrecarga na rotação.

Assimetria nos fios de um par, provocado por diferenças de capacidade em relação ao seu ambiente.

Assimetria de um circuito fantasma em relação à terra, provocada pela diferença dos parâmetros dos circuitos reais que o suportam.

Assimetria de um par físico em relação à terra, devido a diferenças de parâmetros dos dois condutores que o constituem.

Tratamento preventivo, realizado periodicamente com recurso a equipamento adequado para eliminar a vegetação daninha que prolifera no balastro e nos passeios da via.

Tratamento preventivo, realizado periodicamente com recurso a produtos químicos e equipamento adequado para eliminar a vegetação daninha que prolifera no balastro e nos passeios da via.

Nas máquinas síncronas, é o desvio angular entre o valor programado dado pelo comando e o valor real medido. A regulação corrige este desvio angular (desvio de regulação).

Parâmetro que exprime o desvio desejado entre o passo polar dos magnetos de sustentação (magnetos de excitação) e o passo polar da bobinagem do campo deslizante do motor linear síncrono de estator longo. O desfasamento dos polos é favorável ao comportamento eléctrico e mecânico da motorização e ao gerador linear instalado nos magnetos de sustentação (motor linear de estator longo).

Defeito concoidal do bordo de rolamento da cabeça do carril exterior das curvas. Este defeito pode aparecer nesta zona de contacto roda/carril, em que as tensões são muito elevadas e podem provocar no interior da cabeça do carril, a uma profundidade de cerca de 4 a 6 mm, uma fissuração escamosa que, sob o efeito das cargas rolantes, se estende progressivamente do interior até ao bordo de rolamento.

Desgaste apresentando um trajecto ondulado na mesa de rolamento do carril, o qual é bastante perturbador devido às vibrações introduzidas na superestrutura, além do desconforto resultante para os passageiros. Este desgaste avalia-se com uma "régua" portátil de medição e registo e elimina-se com a esmerilagem da cabeça do carril.

Desgaste ondulatório de pequena extensão, na mesa de rolamento do carril. Este desgaste avalia-se com uma "régua" portátil de medição e registo e elimina-se com a esmerilagem da cabeça do carril.

Desgaste ondulatório de grande extensão, na mesa de rolamento do carril. Este desgaste avalia-se com uma "régua" portátil de medição e registo e elimina-se com a esmerilagem da cabeça do carril.

Máquina que desguarnece de balastro, à sua passagem, uma via em toda a sua largura.

Máquina que desguarnece de balastro, à sua passagem, uma via em toda a sua largura.

Máquina que, além de desguarnecer de balastro uma via, procede à sua depuração ou limpeza sempre que se considera que, apesar de sujo, a sua boa qualidade o justifica.

Operação destinada a retirar o balastro existente à volta e sob as travessas, com a finalidade de o substituir, total ou parcialmente.

Acto de desguarnecer, total ou parcialmente, as travessas.

Acto de desguarnecer, total ou parcialmente, as travessas.

Denominação de uma determinada mercadoria.

Abandono de itinerário.

1-Desistência do interessado (em caso de queixa ou reclamação);

Trama de comando utilizada para terminar o modo de funcionamento estabelecido anteriormente. Abreviadamente designado por DISC, sigla inglesa para "disconnect".

Deslocamento longitudinal de um carril sem lhe alterar transversalmente a posição.

Escorregamento da roda de um veículo, sem rodar.

Concepção dos veículos de sustentação magnética segundo a qual, em caso de falha de vários magnetos de sustentação, as forças de sustentação de uma secção completa ficam asseguradas por patins de deslizamento. O deslizamento de emergência pode também ser utilizado para assegurar uma parte dos esforços de frenagem em caso de frenagem de emergência. Nas novas concepções, já não é utilizado devido ao desgaste que provoca nos patins (sustentação em segurança).

Deslocamento de uma camada de terreno sobre outra(s) camada(s) que lhe estão subjacentes, nos taludes da via.

Deslocamento longitudinal de um carril sem lhe alterar transversalmente a posição.

Desvio de um veículo numa curva.

Viagem.

Desvio de um carregamento do centro geométrico do vagão.

Deslocamento da parte superior de um pilar de uma ponte, provocado por uma sobrecarga dinâmica, pela acção do vento, por assentamento das fundações ou por efeito de dilatação térmica.

Desvio de um carregamento do centro geométrico do vagão.

Qualquer movimento perpendicular ao sentido da marcha do comboio.

Qualquer movimento no sentido perpendicular ao plano de rolamento.

Desmontagem e supressão completa de uma instalação fixa. No caso de instalações a utilizar por um período de tempo limitado (por exemplo uma linha de ensaios temporária), convém ter em conta, desde a construção, os custos e as possibilidades técnicas de desmontagem ou de demolição.

Limpeza da vegetação que cresce lateralmente à via férrea, no intuito de prevenir fogos nas épocas secas.

Escavação de rochas ou de solos muito consistentes.

Alizamento dos solos, retirando terras e pedras que ameacem desprendimento dos taludes adjacentes à linha-férrea, no intuito de prevenir a sua queda para a via.

Desprendimento de solos por perda de coesão interna.

Diferença de nível.

Defeito que resulta do abaixamento do apoio das travessas e que é medido com o auxílio de visor e mira.

Desnivelamento na superfície de rolamento da cabeça do carril.

Acção de retirar da via férrea tudo o que esteja dentro do gabarito, constituindo obstáculo à livre passagem do material circulante.

Custos com a conservação corrente das infra-estruturas e instalações ferroviárias em serviço, por forma a manter as condições mínimas de segurança e qualidade exigidas.

Custos resultantes de uma qualquer construção.

Custos resultantes da disponibilização em perfeitas condições de segurança e qualidade, de uma instalação ferroviária para ser utilizada pelo(s) operador(es).

Custos resultantes da adequação de uma determinada infra-estrutura à circulação ferroviária, em perfeitas condições de segurança e qualidade.

Custos resultantes da implementação de qualquer projecto com o qual se espera obter mais-valias.

Custos com a manutenção das infra-estruturas e instalações ferroviárias em serviço, nas condições de segurança e qualidade pré-definidas.

Custos relativos aos recursos humanos que concorrem para uma qualquer realização.

Custos respeitantes aos materiais aplicados numa qualquer realização.

Custos decorrentes da colocação em serviço e em condições de segurança, do material circulante.

Custos com a disponibilização de condições de descanso nocturno a um trabalhador, em serviço e deslocado do seu local habitual de trabalho.

Custos relativos aos recursos humanos necessários à empresa ou a um qualquer empreendimento.

Custos de instalação.

Custos decorrentes de uma acção de substituição, visando conferir, a uma qualquer instalação, as suas condições iniciais, com qualidade e segurança.

Custos decorrentes de uma acção que vise repor as condições existentes antes da avaria.

Custos globais necessários para garantir, em condições de segurança, a tracção das composições.

Cortar as pontas de carril que, nas juntas, sofreram desgastes acima do tolerável.

Corte das extremidades gastas do carril.

Desmoronamento de solos por perda de coesão interna.

Diz-se que há desquadramento das juntas dos carris, numa mesma secção transversal da via, quando as juntas dos dois carris estão desencontradas.

Num determinado troço de via férrea, diz-se que algumas travessas estão desquadradas quando não existe paralelismo entre elas.

Local onde uma determinada composição termina a sua marcha.

Um itinerário é destruído pela libertação dos encravamentos impeditivos da manobra de sinais e aparelhos de via e pela passagem à situação de "fechado"dos sinais de protecção.

Dispositivo que só permite a manobra de um segundo dispositivo, depois de ter decorrido um período de tempo previamente definido. Esta designação é usada pelos técnicos de sinalização (no âmbito da exploração usa-se "libertação temporizada"). 50(821) IEC

Afastamento (nas direcções vertical e horizontal) entre as superfícies de funcionamento dos componentes dos equipamentos de via de duas vigas de suporte e guiamento contíguas.

Conjunto de instalações fixas dispondo de equipamentos de segurança que permitem as operações de recepção, formação e expedição de comboios, que só serão realizadas mediante autorização da estação de que depende o desvio. É limitado pelos sinais principais de entrada ou pela forma que se estabelecer. O mesmo que ramal.

Conjunto de instalações fixas dispondo de equipamentos de segurança que permitem as operações de recepção, formação e expedição de comboios, que só serão realizadas mediante autorização da estação de que depende o desvio. É limitado pelos sinais principais de entrada ou pela forma que se estabelecer. O mesmo que ramal.

Desvio permitindo que um comboio que a ele aceda, seja ultrapassado por uma marcha com prioridade.

Desvio angular do valor real da corrente relativamente ao valor preestabelecido no diagrama vectorial de tensão do motor linear síncrono de estator longo. É largamente compensado pela regulação da propulsão.

Logaritmo da relação do desequilíbrio de impedância de um dipolo para o potencial da terra.

Instalações de via numa estação ou depósito para estacionamento e, se necessário, para limpeza das composições.

Em modulação de frequência, o valor máximo da excursão de frequência, correspondente à modulação máxima.

Desfasamento de +/- f que afecta uma frequência transmitida por um sistema de correntes portadoras.

Desvio entre o valor teórico estabelecido e o valor real num circuito de regulação, que obriga ao ajustamento das variáveis de regulação em função da característica preestabelecida do regulador.

Desvio auxiliar de recurso.

1) Encaminhamento de tráfego por um itinerário diferente, por motivo de obras na via ou ocorrência de acidente.

Perda para a concorrência.

Desvio, em via única, que dispensa a existência de agentes.

Tráfego de pequenos volumes.

Constatação do facto de que um sinal de dados recebido não se apresenta de forma aceitável, com base em critérios como amplitude do sinal, relação sinal/ruído ou distorção telegráfica, sem implicar a verificação do significado ou do valor do sinal digital recebido. UIT 52.321

Método de detecção de erros de transmissão ao nível de um bloco, dividindo o polinómio que representa o bloco por um polinómio gerador.

Processo para a detecção do escorregamento. Em função do tipo de sistema (por exemplo sustentação magnética ou roda/carril), são utilizados diferentes aparelhos, sendo alguns deles embarcados e outros instalados no solo.

Sistema para detectar a instabilidade ou variação de binário num motor síncrono rotativo ou de forças num motor síncrono linear. A detecção dessas variações permite evitar forças prejudiciais.

Constatação e indicação de um defeito de isolamento que conduziu a uma passagem à massa (terra). Nos veículos motores eléctricos utiliza-se, para o efeito, relés e avisos especiais.

Constatação e indicação de um defeito de isolamento que conduziu a uma passagem à massa (terra). Nos veículos motores eléctricos utiliza-se, para o efeito, relés e avisos especiais.

Detecção, registo e tratamento de avarias ou falhas nos diferentes níveis de um sistema. São registadas, não só as falhas ou avarias de componentes ou subsistemas importantes, mas também os defeitos e avarias de componentes secundários.

Detecção, registo e tratamento de avarias ou falhas nos diferentes níveis de um sistema. São registadas, não só as falhas ou avarias de componentes ou subsistemas importantes, mas também os defeitos e avarias de componentes secundários.

Dispositivo instalado na via, a intervalos regulares, actuando como receptor de infra-vermelhos para detectar qualquer sobreaquecimento nos rodados e, em conexão com uma sinalização adequada, prevenir um possível acidente.

Circuito designado pelo nº 109 para o canal principal e pelo nº 122 para o canal auxiliar, nas interfaces conformes à recomendação V.24 do CCITT.

Paragem anormal de um comboio em plena via devido a qualquer acidente, excesso de carga ou outra causa imprevista, excluindo a resultante do cumprimento da indicação de paragem apresentada por um sinal fixo fundamental.

(a) Localização dos diversos veículos nas diversas secções de via, tomando em consideração o sentido de marcha. (Válido para todos os sistemas de motorização).

Método alternativo para a determinação da posição dos veículos nos sistemas de motorização de estator longo. Mais especificamente, método de determinação da posição do veículo em relação a coordenadas fixas da via, baseado na contagem, por indução, das cavas (ranhuras) do estator.

Sistema para determinar o ângulo interno de um motor síncrono. Um controlo adequado deste ângulo regula o funcionamento do motor. Numa máquina rotativa, o ângulo interno é uma medida do binário fornecido ou absorvido; num motor linear, é uma medida do impulso ou da força de frenagem (variante para determinação da posição dos polos).

Medição da tensão de campo principal Uh, utilizada no TRANSRAPID com motor linear síncrono de estator longo para a determinação da posição do veículo acima de uma dada velocidade. Constitui uma parte integrante da regulação de corrente (motor linear de estatot longo).

Sistema fixo de localização de veículos com motorização de estator longo, que, através de um sensor embarcado, lê sinais codificados na bobinagem de estator longo. O processo utiliza campos eléctricos de alta frequência, sendo assim particularmente insensível à sujidade e à humidade. Pode ser combinado com um método de determinação da posição dos polos.

Processo de determinação da posição dos polos de um motor síncrono de estator longo, por intermédio de um enrolamento de medição instalado na via e de bobinas de acoplamento montadas no veículo.

Dia da semana que apresenta um tráfego homogéneo: terça-feira, quarta-feira, quinta-feira.

Passagem indesejável da potência transmitida numa via de comunicação, dita perturbadora, para outra via, dita perturbada.

Diafonia que dá origem a sons incompreensíveis. UIT 06.31

Diafonia que dá origem a sons compreensíveis.

Diafonia devida a acoplamentos galvânicos, capacitivos ou indutivos.

Diafonia devida a perturbações não lineares.

Método dedutivo de análise combinatória que permite analisar as causas de uma avaria. As causas de um problema considerado importante (falha do sistema) podem ser de natureza humana, técnica ou exterior.

Elemento componente de um pantógrafo.

Cruzamento de catenárias em diagonal sobre aparelho de mudança de via.

Também designada por "S de Ligação" ou "Comunicação", consta de um conjunto de dois MVS (aparelhos de mudança de via simples) do mesmo sentido, mas em posições contrárias, situados em linhas adjacentes e ligados entre si de modo a estabelecerem a ligação entre elas.

Também designada por "Bretelle" ou "Junção Dupla", consta de um grupo de aparelhos de mudança de via constituido por dois SS de Ligação de sentidos diferentes que se cruzam e estão colocados de modo a permitir um atravessamento oblíquo com cróssimas simples especiais de grande abertura.

Diagonal de Junção entre dois troços de via em curva.

Representação gráfica.

Representação gráfica.

Representação gráfica das ligações funcionais e temporais existentes entre diferentes estados de processamento num sistema de processamento de dados ou numa linha de transmissão de dados.

Também designado por Esquema de Cargas, é a representação esquemática do conjunto de cargas (seus valores e distâncias entre si) consideradas no cálculo estrutural de pontes ferroviárias.

Representação gráfica da cinemática do movimento dum comboio (por exemplo velocidade ou tempos de percurso em função da distância).

Diagrama de marcha adoptado para um dado veículo, que serve, nomeadamente, para o dimensionamento da motorização, da alimentação eléctrica e do traçado de uma linha.

Diagrama que indica as velocidades máximas a que uma composição pode percorrer os vários pontos de uma dada linha. As velocidades máximas admissíveis ao longo de uma linha são condicionadas pelo diagrama de velocidades limite, o qual é definido com base em critérios de segurança relacionados com o traçado da linha e os valores admissíveis para a aceleração e desaceleração do veículo. Na prática, as velocidades devem ser ligeiramente inferiores aos valores estabelecidos pelo diagrama de velocidades limite, pois de contrário a velocidade do veículo será reduzida pelos respectivos dispositivos de segurança.

O diagrama de velocidades limite é definido com base em critérios de segurança relacionados com o traçado da linha e os valores admissíveis para a aceleração e desaceleração do veículo. Na prática, as velocidades são ligeiramente inferiores aos valores estabelecidos pelo diagrama de velocidades limite.

Representação em árvore de uma rede servida a partir de um tronco comum (linha principal) de alta velocidade. Os círculos simbolizam os centros urbanos servidos e indicam os tempos de percurso mais curtos a partir da origem, em comparação com os melhores tempos anteriores.

Representação vectorial da tensão, por exemplo para caracterizar o funcionamento de máquinas de corrente (tensão) trifásica.

Representação gráfica da velocidade em função do tempo.

Representação gráfica da velocidade de um comboio em função do tempo.

Diâmetro definido pela distância entre o centro do eixo e o ponto de contacto roda/carril. Aumenta à medida que o ponto de contacto se desloca para o interior e se aproxima do verdugo da roda. Distingue-se o círculo de rolamento instantâneo e o círculo de rolamento duma roda definido a uma certa distância do rasto (aro).

Codificação binária obtida por associação de dois bits para criar um novo elemento de código.

Desvio entre o valor teórico estabelecido e o valor real num circuito de regulação, que obriga ao ajustamento das variáveis de regulação em função da característica preestabelecida do regulador.

Descrição sumária dos movimentos, esforços e acelerações ligados ao accionamento (motor de tracção, transmissão de esforços, rodado), que se verificam durante os movimentos de translação e de rotação, em particular a altas velocidades (comportamento vibratório).

Descrição do comportamento da via e da plataforma subjacente, sob o efeito das forças dinâmicas que sobre elas actuam durante a passagem de um comboio.

Caracterização dos movimentos (deslocamentos, velocidades, acelerações, forças) dos órgãos de tracção e da caixa de um veículo que circula sobre carris (comportamento sob o efeito de vibrações).

Interacção vibratória entre o veículo e a via. Os valores de ressonância face às frequências próprias devem ser objecto de particular atenção.

Equipamento sem tracção própria que dispõe de rodados e de uma plataforma que lhe permite transportar pessoas e materiais, circulando sobre os carris. O mesmo que zorra.

O mesmo que fosso: abertura criada sob a via férrea e abaixo do nível das travessas, destinada a permitir a realização de operações de reparação e limpeza no material circulante.

Fosso localizado numa linha de serviço e que, dado o seu posicionamento inferiormente à via, permite realizar reparações em veículos ferroviários.

Fosso localizado numa linha de serviço e que, dado o seu posicionamento inferiormente à via, permite realizar vistorias em veículos ferroviários.

Fosso localizado inferiormente à via, por forma a permitir realizar desmontagem e montagem de peças em veículos ferroviários.

Gestão de uma obra.

Sentido em que se regista a evolução das fisssuras, num elemento estrutural sujeito a observação.

Supervisão dos trabalhos.

Controle das finanças e da contabilidade geral.

As áreas de actividade da DB AG estão subdivididas em várias direcções operacionais: Estações de Passageiros, Tráfego Suburbano de Passageiros, Tráfego de Passageiros de Longo Curso, Tráfego de Vagão Completo, Tráfego de Detalhe, infra-estruturas, Construções Ferroviárias, Tracção, Oficinas.

Diploma que estabelece regras gerais de planeamento , organização e coordenação, dentro de um determinado âmbito (p. ex. do Conselho das Comunidades Europeias).

Comboio sem paragens.

Gestor de uma obra.

Também designado por gestor do projecto ou empreendimento, é a pessoa singular que planeia, organiza e coordena um projecto.

Também designado por Director Técnico da Empreitada, é o Técnico designado pelo Adjudicatário e aceite pelo Dono da Obra para assegurar a direcção técnica respectiva. Decreto-Lei 237/2003 de 29 de Outubro.

Documento onde se enuncia as características da infra-estrutura e as condições de acesso à mesma, os princípios de tarifação e o tarifário e a especificação dos princípios e critérios de repartição e utilização da capacidade da infra-estrutura. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro

Representação tridimensional de um traçado através da sobreposição matemática da planta e do perfil longitudinal. É utilizada, por exemplo, para a via do TRANSRAPID, mas tendo em conta as especificidades do motor linear de estator longo.

Direito de uma empresa de transporte ferroviário a aceder e a prestar serviço numa dada infra-estrutura. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro

Direito, de que o transportador goza, de dispor das coisas transportadas, inclusivamente de as vender, por exemplo no caso de não serem levantadas - após um determinado período de tempo - depois de chegadas ao destino.

Direito de que goza o transportador, de reter as coisas transportadas pelo crédito resultante do transporte.

Direito de uma empresa de transporte ferroviário a fazer uso de uma dada infra-estrutura para prestação de serviços de transporte internacional ferroviário que impliquem atravessamento do território português. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro

Abreviatura do termo inglês "disconnect" que significa desligar. Refere-se ao comando utilisado para terminar o modo operacional estabelecido anteriormente. CCITTx.25

Sinal de protecção, constituído por um alvo circular de diâmetro variável e por uma lanterna, sustentados por um mastro. Pode tomar a posição de "fechado", quando perpendicular à linha e a de "aberto", quando paralelo à linha.

Disco de freio fixado por parafusos ao cubo ou à tela e cubo da roda na sua face interior ou sobre as duas faces.

Disco montado no eixo por calagem em encabadouros previstos para o efeito, ou apertado por pernos no cubo da roda vizinha.

Sinal de protecção de estações, bifurcações, desvios e ramais em plena via e pontes levadiças, girantes ou rodo-ferroviárias, constituído por um alvo circular de diâmetro variável (e por uma lanterna, quando o alvo não é feito de matéria reflectora), sustentados por um mastro. O alvo é pintado de vermelho de um dos lados e de branco, do lado oposto, podendo tomar a posição de "fechado", quando perpendicular à linha e a de "aberto", quando paralelo à linha.

Elemento do sistema de freio, constituído por uma coroa de aço ou ferro fundido e um cubo de aço, sobre a qual se aplicam os calços de freio durante a frenagem.

Disco avançado na posição de "fechado".

Elemento constitutivo do sistema de um tampão de choque, que recebe directamente a energia do choque.

Disco de freio provido de alhetas entre as duas coroas de aplicação dos calços de freio que, durante a rotação, criam uma circulação de ar entre a parte central do disco, munida de aberturas apropriadas, e a periferia, a fim de assegurar a refrigeração do disco.

Este sinal (disco avançado na posição de "fechado") transmite a indicação de Paragem Diferida nas condições regulamentares, a todos os comboios que o ultrapassem nesta posição, ordenando ao maquinista o prosseguimento em regime de marcha à vista.

Aparelho de corte que permite interromper ou restabelecer em carga a continuidade eléctrica de um circuito e que desliga automaticamente em caso de anormalidade.

Aparelho de corte que permite interromper ou restabelecer em carga a continuidade eléctrica de um circuito e que desliga automaticamente em caso de anormalidade.

Aparelho de corte que permite interromper ou restabelecer em carga a continuidade eléctrica de um circuito e que desliga automaticamente em caso de anormalidade.

Disjuntor com abertura automática.

Disjuntor com abertura automática.

Aparelho de corte eléctrico que pode desligar uma instalação, mesmo em caso de curto-circuito, por exemplo como disjuntor rápido com extinção a ar comprimido.

Aparelho de corte eléctrico que pode desligar uma instalação, mesmo em caso de curto-circuito, por exemplo como disjuntor rápido com extinção a ar comprimido.

Aparelho de corte eléctrico que reage rapidamente ao sinal de disparo, permitindo uma interrupção tão rápida quanto possível do circuito e consequente corte da corrente. Em caso de avaria, por razões de segurança não deverão ser ultrapassados os tempos de corte estabelecidos para certos consumidores. Isto aplica-se, em particular, aos circuitos de corrente contínua (disjuntor rápido de corrente contínua).

Disjuntor que permite cortar rapidamente correntes contínuas. Nos conversores de alimentação dos motores lineares, o disjuntor ultra-rápido de corrente contínua está montado no circuito intermédio de tensão, onde tem funções de protecção.

Aparelho de corte eléctrico que reage rapidamente ao sinal de disparo, permitindo uma interrupção tão rápida quanto possível do circuito e consequente corte da corrente. Em caso de avaria, por razões de segurança não deverão ser ultrapassados os tempos de corte estabelecidos para certos consumidores. Isto aplica-se, em particular, aos circuitos de corrente contínua (disjuntor rápido de corrente contínua).

Disjuntor que permite cortar rapidamente correntes contínuas. Nos conversores de alimentação dos motores lineares, o disjuntor ultrarrápido de corrente contínua está montado no circuito intermédio de tensão, onde tem funções de protecção.

Influência da cava (ranhura) no fluxo magnético (dispersão) na zona do estator ou do rotor de uma máquina eléctrica.

Influência da cava (ranhura) no fluxo magnético (dispersão) na zona do estator ou do rotor de uma máquina eléctrica.

Colocação de um determinado troço de via à disposição dos operadores, o que significa que todas as infra-estruturas desse troço estão em perfeitas condições de segurança e aptas para permitir, com qualidade, a circulação ferroviária.

Probabilidade de que um determinado sistema, num dado momento e durante a sua duração de utilização, esteja apto a cumprir os objectivos para que foi concebido.

Conjunto de veículos ferroviários com que, em determinado momento, se pode contar para a formação de comboios.

Abreviadamente designa-se por DCS.

Abreviadamente designa-se por DCU.

No caso da sustentação electrodinâmica, arranjo ou disposição dos magnetos em que estes actuam de um só lado sobre os materiais condutores (por exemplo bobinas ou placas) colocados na via, ao contrário do arranjo de fluxo nulo ou disposição de fluxo nulo.

No caso da sustentação electrodinâmica, arranjo ou disposição dos magnetos em que um par de magnetos envolve os materiais condutores (por exemplo bobinas ou placas) colocados na via, produzindo assim forças de guiamento complementares.

Dispositivo destinado a impedir, através da redução necessária -mas de curta duração- do esforço de frenagem, um deslizamento importante dos rodados durante a frenagem, por meio de válvulas que esvaziam total ou parcialmente os cilindros de freio até que a roda volte a rodar, antes de os realimentar.

Dispositivo de antibloqueio existente em certos tipos de locomotivas que se destina, no caso de frenagens de aderência degradada, a regular permanentemente o esforço de frenagem para adaptar o escorregamento entre roda e carril e obter, a todo o instante, a aderência máxima utilizável.

Dispositivo de antibloqueio existente em certos tipos de locomotivas, que apenas intervém no freio reostático e em frenagens de afrouxamento ou de manutenção, reduzindo muito rapidamente o esforço do freio reostático em caso de fraco escorregamento - 5 km/h - até se restabelecerem as condições de equilíbrio.

Dispositivo destinado a impedir, através da redução necessária -mas de curta duração- do esforço de frenagem, um deslizamento importante dos rodados durante a frenagem, por meio de válvulas que esvaziam total ou parcialmente os cilindros de freio até que a roda volte a rodar, antes de os realimentar.

Dispositivo destinado a impedir, através da redução necessária -mas de curta duração- do esforço de frenagem, um deslizamento importante dos rodados durante a frenagem, por meio de válvulas que esvaziam total ou parcialmente os cilindros de freio até que a roda volte a rodar, antes de os realimentar.

Ligação exterior entre caixa e bogie que, através de amortecedores, reduz as oscilações parasitas de rotação da caixa do veículo em torno do eixo x (eixo longitudinal).

Unidade funcional de monitorização utilizada para detectar erros no decorrer de um programa.

Dispositivo que pode ser selado e/ou controlado, e que permite libertar-se de uma função de segurança, em caso de avaria, p. ex. de um circuito de via.

Dispositivo através do qual um posto de cantonamento avisa o posto a jusante de que um comboio vai entrar, ou já entrou, no cantão que separa ambos.

Mecanismo de permissão do bloco manual de via única.

Fechadura de encravamento situada à entrada de uma secção de bloco manual.

Dispositivo de sinalização SNCF destinado à libertação de uma parcela de itinerário.

Dispositivo de comando programável ou de relés, que assegura funções de segurança.

Dispositivo técnico que desliga automaticamente o sistema de tracção e eventualmente faz actuar os freios, quando o comboio ultrapassa a velocidade teórica preestabelecida.

Fechadura de encravamento situada no extremo de uma secção de bloco manual.

Dispositivo técnico que desliga automaticamente o sistema de tracção e eventualmente faz actuar os freios, quando o comboio ultrapassa a velocidade teórica preestabelecida.

Aparelho para a detecção da presença de veículos em que um cabo com a forma de anel, colocado entre os carris e alimentado por corrente alterna a partir de um gerador local, detecta a massa metálica de um veículo pela sua influência sobre o campo do anel. 50(821) IEC

Subcomponente montado em fábrica (oficina) e composto de elementos de fixação destinados à montagem automática dos estatores de sustentação no suporte da via magnética -EMS.

Dispositivo temporizador de sinalização destinado à abertura de um sinal absoluto.

Dispositivo destinado a manter os veículos dentro do gabari de obstáculos.

Dispositivo que permite assegurar o comando automático da frenagem em caso de falha do maquinista, compreendendo um pedal ou um botão que o maquinista deve, por um lado, manter accionados para confirmar a sua presença e, por outro lado, soltar brevemente a intervalos regulares para assinalar a sua vigilância.

Dispositivo destinado a inclinar a caixa de um veículo transversalmente à via, em função do raio da curva e da velocidade, a fim de reduzir os efeitos da força centrífuga sobre os passageiros. Este dispositivo visa melhorar o conforto, sem que para isso se alterem os esforços exercidos sobre a via.

Dispositivo, eventualmente selado, que impede a manobra intempestiva de um órgão de comando. 50(821)IEC

Dispositivo de medida especial para a detecção de escorregamento do motor linear síncrono de estator longo. O fluxo de fuga do estator é recolhido, com o auxílio de carcaças, por quatro massas polares desfasadas entre si de meio passo polar, e serve de campo de excitação a um pequeno motor de medida. O rotor deste motor é constituído por um cilindro de alumínio com ímanes permanentes, que começa a girar no caso de se verificar um escorregamento. Um processamento óptico, por exemplo através de raios fotoeléctricos reflectidos, permite obter a indicação do escorregamento. (motor linear de estator longo)

Dispositivo que impede uma segunda operação de controle até que estejam reunidas determinadas condições. 50(821) IEC

Dispositivo que favorece a inscrição em curva dos eixos de um órgão de rolamento. São possíveis duas variantes:

Dispositivo geralmente dotado de microprocessadores que assegura funções superiores de comando do veículo, por exemplo nos sistemas de comando automático contínuo da marcha dos comboios.

Dispositivo que permite recolocar um aparelho na sua posição inicial. 50(821) IEC

Dispositivo que permite retomar a execução de um programa utilizando os dados registados num ponto de controlo.

Equipamento para deslocamentos laterais. Esta técnica, chamada de ripagem, é muito usada no caminho-de-ferro devido à necessidade de desobstruir rapidamente a via, uma vez terminada a operação realizada, por forma a disponibilizá-la às circulações.

Propriedade construtiva do pantógrafo que, em caso de fractura da escova, permite ao veículo prosseguir o seu percurso.

Órgão de medida e regulação automática para a comutação de dois sistemas com ajustamento de frequência e de fase (sincronização).

Aparelho de medida.

Barra de tracção que, através de uma ligação baixa com o bogie, permite reduzir a transferência de peso (descarga) entre eixos durante o arranque.

Dispositivo que testa os dados segundo uma estrutura predeterminada.

Sistema utilizando balizas, tais como magnetos, contactos fixos ou circuitos de ressonância instalados na via, assinalando ao maquinista que o sinal de que se está a aproximar não está aberto e desencadeando a frenagem de urgência quando o maquinista não obedece a este aviso.

Dispositivo de mudança de regime de frenagem, adequando-o às situações.

Dispositivo de mudança de regime de frenagem, adequando-o às situações.

Dispositivo de mudança de regime de frenagem, adequando-o às situações.

Distância, medida segundo a direcção do eixo longitudinal da via, à qual deverá ser colocada a componente de detecção do sistema de anúncio e aviso. Esta distância, indicada numa tabela constante da I.T. nº 22, depende da velocidade máxima permitida no local e do tempo considerado suficiente para desimpedir a via no intervalo de tempo exigido pelo dispositivo mobilizado pela equipa de trabalho.

Distância necessária entre um sinal de execução e o sinal de aviso que lhe está associado, para assegurar a distância de frenagem adequada. 50(821) IEC

Distância real na qual se efectua o transporte.

O mesmo que percurso de escorregamento.

Distância de frenagem relativamente a um obstáculo, que um comboio tem de respeitar para segurança da circulação. É calculada a partir da desaceleração de frenagem que deve ser garantida em todas as condições de exploração.

Número de posições de dígitos em que os dígitos correspondentes de duas palavras binárias do mesmo comprimento são diferentes.

Distância que, por questões de segurança, tem que ser respeitada à aproximação de uma peça em tensão, dependendo por isso da tensão instalada.

Distância que define o afastamento mínimo a que pode decorrer qualquer trabalho sem implicar corte de tensão e/ou redução de velocidade das circulações ou interdição da via.

Distância mínima a que um sinal deve ser visível com tempo claro. Distância, medida segundo a direcção do eixo longitudinal da via, a que o(s) vigilante(s) duma equipa de trabalho avista(m) qualquer circulação. 50(821) IEC

É a máxima extensão a que os veículos ferroviários podem ser avistados pelo condutor de veículo rodoviário colocado junto ao sinal de perigo indicando o local de passagem de nível sem guarda. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) - Artº 8

Define-se distância de visibilidade mínima (DV), expressa em metros, o valor obtido pela multiplicação do coeficiente 3,5 por V, sendo V a velocidade máxima permitida aos comboios no troço de via onde se localiza a passagem de nível, expressa em quilómetros/hora. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.8º

A mais curta distância entre dois pontos. Quando dividida pelo tempo de percurso de um determinado meio de transporte, traduz uma velocidade fictícia, digamos "aérea", a qual é utilizada para identificar certos estrangulamentos.

Distância entre duas bobinas consecutivas de um magneto (electroíman). Para os magnetos com vários polos, corresponde ao passo polar.

Distância medida entre as faces interiores da cabeça dos carris, também denominada Bitola.

Distância medida entre escovas do pantógrafo.

Porção de catenária situada entre dois pêndulos.

Distância entre duas estações ou pontos de paragem, medida do meio de uma plataforma ao meio da outra.

Também designada por espaçamento das travessas, é a distância medida entre os eixos das travessas. É usual uma distância de cerca de 60 cm, na via larga, o que prefaz uma quantidade de 1 667 travessas por quilómetro.

Distância da cabeça do comboio ao ponto de execução seguinte, a partir do qual a velocidade objectivo poderá ser mantida ou comandada por um valor inferior ou superior.

Deformação não desejada de um sinal durante a sua transmissão.

Distorção cujo valor e sentido têm características aleatórias.

Distorção causada por um defeito de simetria dos diversos elementos constitutivos de um canal de transmissão e que se traduz por uma redução (ou um aumento) da duração dos estados significativos de um dos estados de uma modulação bivalente e por um aumento (ou uma redução) da duração dos estados significativos do outro estado.

Distorção que depende das características físicas do canal de transmissão e que só se manifesta durante determinadas sequências de sinais.

Distorção devida a uma causa de carácter periódico, como por exemplo a interferência de correntes alternadas perturbadoras.

Distorção devida à variação da atenuação (ou do ganho) em função da frequência.

Forma de distorção que ocorre num ou noutro dos seguintes casos: a) A característica fase-frequência não é linear em toda a banda de frequências úteis; b) A característica fase-frequência não tem o valor 0 ou múltiplo inteiro de 360°à frequência 0.

Variação do tempo de propagação de grupo na banda de frequências a transmitir.

Distorção devida às características não lineares de um elemento de um sistema de transmissão e que se traduz na presença de frequências harmónicas na resposta quando é aplicado um estímulo sinusoidal.

Um sinal emitido por um equipamento terminal é afectado de distorção telegráfica na emissão quando os intervalos significativos deste sinal não têm todos rigorosamente as suas durações teóricas.

A distorção telegráfica verifica-se quando os instantes significativos reais não coincidem com os valores teóricos correspondentes.

Determinação do conjunto das interligações de fluxos de tráfego com base nos dados sobre a procura de transporte e a oferta de transporte para todas as regiões consideradas, bem como das resistências de ligação entre todas as unidades espaciais. O cálculo de distribuição do tráfego fornece relações de tráfego exactas por sentido.

Elemento principal do equipamento de freio, com memória activa, ligado simultaneamente à conduta geral, ao reservatório auxiliar, ao cilindro de freio e à atmosfera, que provoca, durante o aperto e sob o efeito da redução da pressão na conduta geral, a passagem do ar do reservatório auxiliar para o cilindro de freio e, durante o desaperto, o escape do ar do cilindro de freio para a atmosfera.

Orgão que regula a admissão do vapor no cilindro dos motores a vapor e o seu escape.

Distribuidor que estabelece uma pressão no cilindro de freio proporcional à depressão na conduta geral, o que permite ao maquinista obter escalões de aperto a partir da pressão por ele comandada na conduta geral e graduar, assim, a intensidade de frenagem.

Distribuidor que reduz a pressão no cilindro de freio proporcionalmente ao aumento da pressão na conduta geral, o que permite obter escalões de pressão no cilindro e efectuar desapertos graduados.

Distribuidor que esvazia completamente, e de uma só vez, o cilindro de freio sem ter em conta a evolução da pressão na conduta geral, de modo que, uma vez iniciada, uma operação de desaperto não pode ser interrompida.

Divisão territorial mais elementar da rede ferroviária, a que correspondia um certo número de agentes (cerca de 12) e o respectivo equipamento indispensável para garantir a conservação dos troços de via abrangidos. Esta divisão territorial organizativa só perdeu expressão a partir do início da década de 90 do séc. XX, caindo o termo em desuso.

Princípio de repartição do motor linear de estator longo em secções de via de determinado comprimento, que são alimentadas separadamente e só quando estão ocupadas por um veículo. Mais frequentemente designado por divisão em secções de via.

Abreviatura da designação inglesa "Data Link Escape" : Caractére de comando de transmissão que altera o significado de um número limitado de caractéres sucessivos que estão a seguir, é utilizado exclusivamente para fornecer comandos suplementares de transmissão. Só os caractéres gráficos e os de comando de transmissão podem ser utilizados nas sequências. CCITT V.3

Abreviatura da designação inglesa "Disconnected Mode" : estado logicamente isolado da ligação de dados, não podendo emitir ou receber blocos de dados ou de comando com ou sem número de sequência.

Também conhecido por carta de expedição ou de cionhecimento.

Gama de velocidades elevadas atingidas pelos comboios de alta velocidade. No caso de um circuito de ensaio, é o troço onde são permitidas as altas velocidades, como por exemplo as velocidades de 250 km/h até mais de 400 km/h praticáveis nas instalações de ensaio do TRANSRAPID de Emsland.

As linhas férreas e ramais que constituem a rede ferroviária nacional e todas as instalações e equipamentos indispensáveis à gestão das infra-estruturas, são do domínio público ferroviário. Não são, porém, do domínio público os caminhos de ferro de interesse restrito ou particular, designadamente os destinados ao serviço exclusivo de determinadas povoações ou ao serviço de minas ou estabelecimentos agrícolas, comerciais ou industriais.

Em caso de concessão da exploração do serviço público ferroviário, ou de parte dele, o regime dominial mantém-se em relação aos bens do estabelecimento industrial ou comercial cuja utilização tenha sido cedida ao concessionário e que devam reverter à entidade pública concedente, no termo da concessão.

As linhas férreas e ramais que constituem a rede ferroviária nacional e todas as instalações e equipamentos indispensáveis à gestão das infra-estruturas, são do domínio público ferroviário. Não são, porém, do domínio público os caminhos de ferro de interesse restrito ou particular, designadamente os destinados ao serviço exclusivo de determinadas povoações ou ao serviço de minas ou estabelecimentos agrícolas, comerciais ou industriais.

Pessoa física ou moral que é responsável por assegurar a concepção e o controle de realização de uma obra, de acordo com o programa estabelecido.

Pessoa singular ou colectiva por conta de quem a obra é realizada, ou concessionário relativamente a obra executada com base em contrato de concessão de obra pública. Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro.

No âmbito da Exploração e de acordo com o R.G.S. XII, é o representante da Empresa que superintende, no local da obra, a actuação dos intervenientes nos trabalhos e verifica se as normas regulamentares de segurança , bem como outra legislação aplicável, estão a ser devidamente observadas.

Termo francês. O mesmo que ducina. Curva do 2º grau introduzida (em planta) entre os alinhamentos rectos e as curvas de transição e também entre estas e a curva circular, para raios de curvatura inferiores a 1 000 m, por forma a que a variação da aceleração transversal evolua gradualmente proporcionando maior conforto aos passageiros.

Escoamento das águas dos terrenos, obtido por meio de tubos, valas, fossos ou outros dispositivos adequados.

Escoamento das águas dos terrenos, obtido por meio de tubos, valas, fossos ou outros dispositivos adequados.

Sistema de escoamento que intersecta, recolhe e encaminha, para o exterior da infra-estrutura da via, as águas que circulam a cotas próximas das da plataforma da via, devidas à existência de níveis freáticos elevados e/ou à infiltração da água através dos terrenos marginais à via férrea.

Sistema de escoamento que recolhe e encaminha para fora da plataforma da via, as águas das chuvas que incidem directamente sobre a mesma e sobre os taludes adjacentes.

Dispositivo que se destina a recolher e encaminhar as águas existentes no interior dos terrenos, geralmente por gravidade.

Dreno constituido por pedras de natureza impermeável.

Dreno constituido por pedras.

Veículo ferroviário ligeiro, com tracção própria, cuja finalidade é o transporte de pessoal operacional, respectivas ferramentas e materiais. Quando o tipo da dresina o permitir, poderá rebocar diploris e vagões.

Veículo ferroviário ligeiro, com motor, cuja finalidade é o transporte de pessoal operacional, respectivas ferramentas e materiais. Quando o tipo da dresina o permitir, poderá rebocar diploris e vagões.

Termo alemão que designa o posto em que todos os encravamentos são a relés e, à medida que o comboio progride, são libertados por parcelas do itinerário.

Abreviatura usada (sigla inglesa) para designar um equipamento terminal de dados.

Curva do 2º grau introduzida na via-férrea (em planta) entre os alinhamentos rectos e as curvas de transição e também entre estas e a curva circular, para raios de curvatura inferiores a 1 000 m, por forma a que a variação da aceleração transversal evolua gradualmente proporcionando maior conforto aos passageiros.

Abreviatura de Declaração de Utilidade Pública. Esta só é feita em caso de impossibilidade ou dificuldade de negociação particular dos imóveis ou direitos e, nos casos de maior vulto, poderá ser precedida de um estudo de impacto ambiental da obra.

Alimentação de uma secção de motor linear de estator longo a partir de duas fontes de energia eléctrica situadas nas duas extremidades dessa secção. São necessárias medidas particulares para o comando, controlo e protecção contra curtocircuitos.

Comboio cujo modo de tracção é por intermédio de duas unidades motoras em serviço, cada uma conduzida por tripulação própria e ambas à cauda.

Modo de tracção de um comboio quando este circular com duas unidades motoras em serviço, cada uma conduzida por tripulação própria.

Transformação de uma via única em via dupla, acrescentada -para um ou outro lado- uma nova linha.

Nome por que é conhecido, numa carruagem-cama, o compartimento com capacidade para duas pessoas.

Qualidade de uma infra-estrutura ferroviária de permanecer ao serviço, mantendo as suas características de segurança e de operacionalidade, sem evidentemente prescindir das acções de conservação corrente.

Sigla que designa a distância de visibilidade mínima de uma PN: expressa em metros, obtém-se multiplicando o coeficiente 3,5 por V, sendo V a velocidade máxima permitida aos comboios no troço de via onde se localiza a passagem de nível, expressa em quilómetros/hora. Regulamento de Passagens de Nível (RPN) de 1999-art.8º