S de ligação via
Também designado por "Diagonal de Junção" ou "Comunicação", consta de um conjunto de dois MVS (aparelhos de mudança de via simples) do mesmo sentido, mas em posições contrárias, situados em linhas adjacentes e ligados entre si de modo a estabelecerem a ligação entre elas.
Sabotadora de travessas via
Máquina usada para executar a sabotagem das travessas.
Sabotagem da travessa via
Corte a fazer na madeira para dar aos carris a necessária inclinação transversal.
sabotagem de uma travessa via
Corte a fazer na madeira para dar aos carris a necessária inclinação transversal.
SAFI sinal de alarme de freio inibível
Sistema que permite desactivar o sinal de alarme por interrupção do escape de ar da válvula do sinal de alarme.
SAFI ep sinal de alarme de freio inibível electropneumático
Variante do sistema de alarme de freio inibível em que, após a activação de uma frenagem de alarme, o dispositivo de escape da válvula do sinal de alarme pode ser fechado por um sinal eléctico proveniente da cabina de condução em serviço.
SAFI pneumático
Variante do sistema de alarme de freio inibível (SAFI) em que, após uma frenagem de alarme, a válvula de freio do sinal de alarme deve poder ser fechada por aperto rápido, a fim de provocar a inibição da frenagem.
saia de bogie
Carenagem de bogie no prolongamento da carenagem da caixa, destinada a atenuar a --> resistência aerodinâmica, bem como a emissão de ruídos. Pode, eventualmente, dificultar o acesso ao bogie e aumenta a massa do veículo.
Saída de secção de bloco exploração; sinalização
Saída de troço de via situado entre dois sinais de bloco sucessivos.
sala de transbordo exploração
Instalação de transbordo entre dois modos de transporte.
salto de amplitude telecomunicações
Alteração brusca do nível de um sinal.
salto de fase telecomunicações
Variação brusca da fase de um sinal.
Saneamento da via via
Operação de substituição da camada conspurcada da plataforma por material granular limpo ou por manta geossintética.
saturação
Comportamento não linear dos materiais ferromagnéticos. A saturação magnética completa é obtida quando, apesar do aumento do campo magnético, a indução na parte superior da curva de --> histerese já não aumenta.
saturação magnética
Estado atingido por um magneto através de um determinado número de amperes-espiras, em que o aumento deste não altera significativamente a indução.
saut-de-mouton caso particular de -> cruzamento desnivelado
Obra de arte que permite que linhas de caminho-de-ferro paralelas troquem de posição relativa sem cruzamentos de nível. Normalmente, está relacionada com a bifurcação de vias múltiplas.
secção de comboio magnético
A unidade mais pequena, mecanicamente separável, de um comboio magnético. Distingue-se entre secção dianteira, secção traseira e secção intermédia. Do ponto de vista funcional, a secção corresponde à carruagem de um comboio clássico, mas, ao contrário desta, não pode ser separada fora da oficina e não pode ser utilizada em exploração isoladamente. No caso do comboio magnético --> TRANSRAPID, a configuração mais pequena utilizada em exploração é constituída por uma secção dianteira e uma secção traseira (veículo com duas secções). (--> comboio).
secção de amplificação
Secção de linha compreendida entre duas estações de repetição contíguas.
secção de bobinagem via
Nos sistemas de sustentação magnética de estator longo, parte de uma secção de motor de estator longo que pode ser fabricada e montada na via numa só peça, em função das possibilidades de fabrico e de transporte. Uma secção de bobinagem pode ter, por exemplo, um comprimento de 100 m.
secção de comutação motor linear de estator longo
Secção da bobinagem de um --> motor linear de estator longo. Só são alimentadas as secções que estiverem ocupadas por um veículo. Esta subdivisão permite diminuir a resistência e a indutância do motor e, simultaneamente, reduzir as necessidades de potência activa e de potência aparente.
secção de motor de estator longo material circulante
Unidade do motor linear de estator longo. As secções só são alimentadas à medida que vão sendo ocupadas pelo veículo. Isso leva a um dimensionamento favorável do motor e reduz a potência aparente e a potência activa necessárias.
secção de vazão estruturas; pontes
Secção que uma ponte oferece ao escoamento de uma linha de água, medida no plano normal à corrente.
Secção de via via
Conjunto de lanços de via. Esta divisão territorial organizativa perdeu expressão a partir do final da década de 70 do séc. XX, caindo o termo em desuso.
Secção de Via exploração
Troço de via localizado entre dois pontos singulares (estações e aparelhos de mudança de via, entre outros).
secção de via isolada via; 50(821) IEC
Troço de via em que uma ou ambas as filas de carris estão isoladas.
Secção efectiva catenária; de um condutor ou cabo de terra
Área de secção recta do fio ou a soma das áreas das secções rectas dos fios que constituem o condutor ou o cabo de terra.
Secção elementar catenária; SE
O menor troço de catenária de comprimento variável que pode ser isolado elctricamente.
Secção nominal catenária; de um condutor ou cabo de terra
Valor arredondado da secção efectiva para efeitos de designação normalizada.
Secção normal de via via
Tipo de secção de via utilizado correntemente.
Seccionador catenária
Aparelho de manobra que assegura, na posição de aberto, uma distância de isolamento satisfazendo as condições de segurança determinadas.
Seccionador de frenagem catenária
Seccionador que permite desligar partes da instalação eléctrica de frenagem do equipamento eléctrico de tracção.
Seccionador de paralelo catenária
Seccionador que permite ligar a catenária da via ascendente à da via descendente, em determinados locais da linha electrificada.
Seccionador de socorro catenária
Aparelho que permite a alimentação de um determinado troço de linha (caso, por exemplo, das zonas neutras). Está normalmente aberto (desligado), efectuando-se o seu fecho apenas como manobra de socorro.
Seccionador de subestação catenária; comboio magnético
Seccionador para o cabo de via (comboio magnético) do motor de estator longo, situado na fronteira entre duas secções alimentadas por duas subestações diferentes. Quando fechado, as secções do motor são alimentadas pelas duas subestações; quando aberto, a alimentação é assegurada por uma única extremidade.
Seccionador de terra catenária; material circulante
Aparelho de manobra de comando manual, que permite ligar à terra todos os circuitos, tanto a jusante como a montante do disjuntor principal, assegurando a protecção total quando se tiver de trabalhar nos circuitos de alta tensão ou nas suas proximidades, por exemplo durante trabalhos de conservação.
Seccionador de tomada electricidade
Seccionador que realiza a ligação entre o consumidor e diversas tomadas (por exemplo com os enrolamentos do transformador), para permitir uma adaptação gradual entre e rede de alimentação e o consumidor. Este seccionador é accionado na ausência de corrente, mas eventualmente pode também cortar a corrente em carga (seccionador de corte em carga).
Seccionador do pantógrafo material circulante
Aparelho de manobra de comando manual, que permite ligar ou desligar um ou dois pantógrafos ao barramento, situado no tejadilho da unidade eléctrica.
Seccionamento de lâmina de ar catenária
Interrupção ou restabelecimento da continuidade eléctrica da catenária feita através de um aparelho de corte (seccionador ou interruptor) associado a uma lâmina de ar. É constituído por dois vãos de amarração e uma zona comum, com isolamento eléctrico das duas catenárias. Designa-se abreviadamente por SLA.
Seccionamento de X vãos catenária
Seccionamento mecânico constituído por dois vãos de amarração sem zona comum (seccionamento de dois vãos) ou seccionamento mecânico constituído por dois vãos de amarração e uma zona comum (seccionamento de três vãos).
Sector catenária
Troço de catenária compreedido entre uma subestação e uma zona neutra ou entre uma subestação e o fim de linha electrificada.
Sector auxiliar catenária
Conjunto de subsectores compreendidos entre um ponto de ramal e o fim da linha electrificada desse ramal.
sector de alimentação
Secção de linha de um transporte guiado alimentada por uma --> subestação, ou mesmo por duas subestações em caso de alimentação pelas duas extremidades.
sector de desvio catenária
Sector compreendido entre zero graus e o ângulo de desvio máximo dentro do qual as catenárias divergentes e convergentes se devem posicionar em relação ao eixo da via.
seguimento automático de comboios
Controlo do tráfego ferroviário em termos de cumprimento de horários, através de um posto de regulação ou sinalização. Esta tarefa é cada vez mais assistida por computador.
segurança da circulação
Critério de apreciação da segurança dos veículos face ao descarrilamento. Nos --> empenos da via, a segurança de marcha é avaliada com base na relação entre os esforços de guiamento Y e os esforços verticais Q que se exercem em curva sobre a roda guiadora exterior; nas curvas de pequeno raio e com escala máxima (ficha UIC 515, Anexo 1), é controlada circulando a muito baixa velocidade.
segurança de marcha
Critério de apreciação da segurança dos veículos face ao descarrilamento. Nos --> empenos da via, a segurança de marcha é avaliada com base na relação entre os esforços de guiamento Y e os esforços verticais Q que se exercem em curva sobre a roda guiadora exterior; nas curvas de pequeno raio e com escala máxima (ficha UIC 515, Anexo 1), é controlada circulando a muito baixa velocidade.
segurança de sinalização
Termo por vezes utilizado para designar a filosofia de segurança dominante em muitos sistemas ferroviários e que assenta num conceito muito próximo do de --> segurança intrínseca. As instalações de sinalização e de segurança são concebidas de tal forma que, em caso de perturbação, o sistema desencadeia um processo que conduz a uma situação de segurança, em particular em caso de correntes parasitas, contacto entre fios, interrupções de linha, ou funcionamento incorrecto de um relé ou de um componente.
segurança de software
Segurança funcional dos programas em uso, que deve ser garantida por procedimentos de controlo adequados.
segurança intrínseca
Filosofia de segurança segundo a qual uma instalação é concebida de forma a oferecer uma probabilidade extremamente elevada de se manter em estado de segurança no caso de falha ou avaria.
Seixo geotecnia
Material constituido por fragmentos de rocha mais ou menos arredondados e com diâmetros equivalentes compreendidos entre 2 e 60 mm, também designado por burgau ou godo.
Seixo de pedreira geotecnia
Material proveniente de pedreira, constituido por fragmentos com diâmetros equivalentes compreendidos entre 2 e 60 mm.
Seixo de rio geotecnia
Material proneniente do leito de rio, constituido por fragmentos mais ou menos arredondados e com diâmetros equivalentes compreendidos entre 2 e 60 mm.
Selecção do tráfego exploração
Discriminação do tráfego, segundo determinado critério.
sem atravessamentos
--> via em leito próprio sem atravessamentos de nível.
sem atravessamentos de nível
--> via em leito próprio sem atravessamentos de nível.
semáforo 50(821) IEC
Sinal mecânico que dá indicações através da posição de uma palheta.
semicondutor de potência
Semicondutor (transístor, díodo, tirístor) dimensionado para uma potência relativamente elevada e que, por consequência, deve ser refrigerado.
semi-somador
Circuito combinatório com duas entradas - A e B - e duas saídas - S (soma sem transporte) e C (transporte). As saídas são função das entradas de acordo com a tabela seguinte:
sensor de aceleração
Captador (sensor) de medida da aceleração. Utilizado nos veículos de sustentação magnética para medir a aceleração dos magnetos destinados à regulação do entreferro. A medida da aceleração é, por vezes, substituída por uma derivação dupla do entreferro.
sensor de entreferro
Captador (sensor) utilizado para medir o --> entreferro. O sinal do captador de entreferro é o mais importante para a regulação do entreferro de um magneto.
Sensor de fluxo electricidade; via
Captador (sensor) para medir o fluxo magnético entre os polos de um magneto e a sua superfície de reacção, como por exemplo os estatores de sustentação ou os carris de guiamento na via. O sinal dado pelo captador de fluxo pode ser tido em conta para regular o entreferro dos magnetos.
sensor SV
Captador (sensor) montado num veículo para fins de localização e de controlo da velocidade. Pode tomar como referência parâmetros variáveis (geométricos, magnéticos ou eléctricos) da via.
Separador de potencial electricidade
Isolamento galvânico de dois circuitos eléctricos que dependem um do outro, por exemplo através de um transformador, condensador ou sistema de transmissão óptico.
sequência de controlo de trama telecomunicações
Abreviadamente designada por FCS, sigla inglesa correspondente a "frame control sequence", é o conjunto de elementos binários obtido através do cálculo dos "bits" que integram os campos de endereço, de comando e de informação de uma trama.
sequência de escape telecomunicações
Abreviadamente designado por DLE, sigla inglesa para "data link escape", é o caractére de comando de transmissão que altera o significado de um certo número de caracteres que o seguem. É usado exclusivamente para proporcionar comandos de transmissão suplementares. Apenas os caracteres gráficos e os caracteres de comando de transmissão podem ser usados em sequências de escape. CCITT V.3
sequência de ligação
Ordem preestabelecida segundo a qual certos elementos de uma instalação complexa devem ser colocados sob tensão.
sequência de operações
Numa instalação de distribuição de energia eléctrica, sequência preestabelecida para realizar diversas comutações dependentes umas das outras, a fim de fechar ou abrir um circuito, em caso de exploração normal ou durante o aparecimento de perturbações. A sequência de operações pode ser realizada por um sistema lógico cablado (hardware) ou pelo sistema lógico de um computador de comando (--> sequência de paragem).
sequência de paragem
Sucessão de comutações e de disposições preestabelecida, ou bem determinada pelo material ou por um programa lógico, para fazer cessar a actuação de um dado sistema, em particular das instalações eléctricas de alimentação de energia de sistemas guiados ou veículos.
serviço exploração; operador
Termo aplicado para designar que uma determinada estação é servida por um dado comboio.
serviço afluente exploração
Utilização de um meio de transporte numa parte da cadeia de transporte, a fim de assegurar a ligação terminal até uma estação.
Serviço combinado exploração
Acordo existente até finais do séc.XX, entre empresas ferro e rodoviária, que permitia a passageiros, bagagens e mercadorias a utilização combinada de comboios e camionetas, servindo localidades onde o caminho de ferro não passa. Para este serviço combinado, existia tarifa própria.
serviço comercial experimental
Exploração experimental de um meio de transporte, com transporte de passageiros.
serviço de linha
Regime de exploração em que os comboios estão afectos a determinadas linhas (sucessão de paragens definida no horário) e o embarque e desembarque de passageiros estão limitados a certas estações ou pontos de paragem a determinadas horas.
serviço de rebatimento
Utilização de um meio de transporte numa parte da cadeia de transporte, a fim de assegurar a ligação terminal até uma estação.
serviço directo
Tipo de exploração que permite transportar os passageiros entre a estação de origem e a estação de destino sem mudança de comboio.
serviço regular
Regime de exploração em que os comboios estão afectos a determinadas linhas (sucessão de paragens definida no horário) e o embarque e desembarque de passageiros estão limitados a certas estações ou pontos de paragem a determinadas horas.
serviço suburbano operador
Oferta de transporte por caminho-de-ferro suburbano.
serviços adicionais telecomunicações
Serviços adicionados à transmissão comutada de pacotes, para facilitar a manutenção e diagnóstico de avarias da rede.
Serviços concessionados exploração
Serviços que só podem ser efectuados ao abrigo de concessão ou delegação, nos termos da lei. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
Serviços liberalizados exploração
Serviços que podem ser efectuados por qualquer empresa, desde que reuna as condições enunciadas no Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro.
Serviços no lugar operador
Serviços prestados ao passageiro no lugar, por exemplo de restauração.
serviços ónibus exploração; operador
Serviço de transporte de passageiros, com comboios que têm paragem em todas as estações.
sessão telecomunicações
Relação lógica entre duas aplicações numa ligação de transporte estabelecida durante um período determinado.
Shinkansen exploração
Sistema roda/carril de alta velocidade desenvolvido no Japão e constituído por composições automotoras eléctricas que circulam a velocidades entre 210 e 270 km/h, conforme as linhas.
shunt de comboio 50(821) IEC
Valor da resistência eléctrica da derivação criada entre as duas filas de carris de um circuito de via pelos rodados de um comboio.
shunt limite de funcionamento 50(821) IEC
Valor máximo da resistência entre as duas filas de carris de um circuito de via que provoca a desexcitação do relé de via.
shunt preventivo 50(821) IEC
Valor máximo da resistência entre as duas filas de carris de um circuito de via que impede a excitação do relé de via.
simulação telecomunicações
Reprodução artificial das condições de funcionamento.
Simulação em modelo material circulante
Descrição das propriedades de um sistema real através de um sistema de substituição (modelo teórico) representando o mais possível as características do original. Por exemplo, simulação computorizada de diversos estados dos veículos ou do seu comportamento dinâmico, através de um modelo físico teórico (massa/mola).
SIN exploração
Sigla que, na tabela de velocidades máximas (TVM) a praticar numa determinada linha-férrea, significa que - no troço a que diz respeito - esse máximo foi imposto pelos Sinais.
Sinais altos exploração; sinalização
Os sinais fixos são geralmente suportados por postes de cerca de 4 metros de altura, sendo denominados, neste caso, de sinais altos.
sinais combinados sinalização
Sinais cujos aspectos dependem um do outro. 50(821) IEC
sinais conjugados sinalização
Sinais cujos aspectos dependem um do outro. 50(821) IEC
Sinais de cabina exploração; material circulante
São aqueles cujos aspectos são apresentados directamente nas cabinas de condução, como por exemplo a repetição de aspectos, comunicação por rádio, entre outros. RGS II
sinais de controlo de uma chamada
Conjunto de sinais necessários para estabelecer, manter e libertar uma comunicação.
sinais de marcação
Sinais que transmitem a informação selectiva necessária ao encaminhamento da chamada na direcção desejada.
sinais de selecção
Sequência de caracteres que fornece todas as informações necessárias ao estabelecimento de uma comunicação. O conteúdo desta sequência pode variar segundo a parte da rede.
Sinais dos comboios exploração; sinalização
São todos os sinais instalados no exterior dos veículos que formam a composição dos comboios e os que se efectuam com a buzina das unidades motoras. RGS II
Sinais fixos auxiliares exploração; sinalização
Também designados sinais fixos indicadores, são os que se encontram instalados com carácter permanente ou temporário em pontos determinados da linha e que em geral complementarizam com as suas indicações as ordens transmitidas pelos sinais fixos fundamentais. RGSII
Sinais fixos fundamentais exploração; sinalização
São os que se encontram instalados com carácter permanente ou temporário em pontos determinados da linha, destinando-se a regular com segurança a circulação de comboios e marchas. RGS II
Sinais fixos indicadores exploração; sinalização
Também designados sinais fixos auxiliares, são os que se encontram instalados com carácter permanente ou temporário em pontos determinados da linha e que em geral complementarizam com as suas indicações as ordens transmitidas pelos sinais fixos fundamentais. RGSII
Sinais luminosos exploração; sinalização
Os sinais são designados luminosos quando os aspectos são apresentados através de focos luminosos. RGS II
sinais pseudo-aleatórios telecomunicações
Sequência de sinais obtida por um dado procedimento, mas que na realidade constitui uma sequência de sinais aleatórios.
Sinal sinalização
Aparelho através do qual é dada uma indicação convencional, óptica ou acústica, geralmente respeitante à circulação dos veículos ferroviários. 50(821) IEC
sinal
Variação de uma grandeza física que serve para representar dados.
Sinal exploração
Sistema utilizado como meio de transmissão de indicações destinadas fundamentalmente a garantir a segurança da circulação dos comboios. Estas indicações são dadas pela posição dum disco, duma palheta ou dum alvo, durante o dia, e por luzes, durante a noite. RGS II
Sinal "via curta" sinalização
Sinal complementar do sinal principal indicando que o itinerário traçado conduz a uma via muito curta. 50(821) IEC
Sinal aberto exploração; sinalização
Sinal apresentando o aspecto correspondente à indicação que não seja a mais restritiva que o mesmo pode transmitir. RGS II
sinal apagado sinalização
Sinal cujas luzes se encontram apagadas, seja por motivo de avaria, seja por requisitos de exploração. 50(821) IEC
sinal automático sinalização
Sinal comandado automaticamente. 50(821) IEC
Sinal auxiliar sinalização
Sinal adicional ao sinal principal, destinado a precisar determinadas informações ao maquinista, por exemplo indicação de itinerário, de velocidade ou de banalização de vias. 50(821) IEC
Sinal avançado sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais : o que transmite informações que antecipam o conhecimento das possíveis condições estabelecidas pelo sinal principal ou relativas a determinado ponto singular da via. RGS II
sinal avançado indicador de direcção sinalização
Sinal de aviso que indica a direcção dada por uma bifurcação. 50(821) IEC
Sinal baixo sinalização
Sinal fixo, normalmente e por carência de espaço, implantado ao nível do solo, em que o pavilhão fica a pouca distância do plano de rolamento
Sinal complementar sinalização
Sinal adicional ao sinal principal, destinado a precisar determinadas informações ao maquinista, por exemplo indicação de itinerário, de velocidade ou de banalização de vias. 50(821) IEC
sinal contínuo sinalização
Sinal com um nível bem definido, aplicado permanentemente em dois pontos determinados de uma instalação. Pode tratar-se de uma tensão contínua, de uma tensão alternada ou de uma série de impulsos.
sinal da situação do anúncio a passagens de nível sinalização
Sinal lateral que indica ao pessoal de condução a situação do anúncio a passagens de nível: situação normal - anúncio activo; situação invertida - anúncio suspenso. 50(821) IEC
sinal de "elevar pantógrafos" material circulante
Sinal que indica ao maquinista que pode levantar os pantógrafos. 50(821) IEC
sinal de "restabelecer a corrente" material circulante
Sinal que indica ao maquinista de uma composição de tracção eléctrica que pode restabelecer a corrente. 50(821) IEC
sinal de alarme material circulante
Sistema de frenagem que permite aos passageiros provocar a paragem do comboio em caso de perigo, accionando um dos respectivos manípulos instalados em cada carruagem para esse efeito.
sinal de alarme de freio inibível material circulante
Abreviadamente designado por SAFI, é um sistema que permite desactivar o sinal de alarme por interrupção do escape de ar da válvula do sinal de alarme.
sinal de alarme de freio inibível electropneumático material circulante
Abreviadamente designado por SAFI ep, é uma variante do sistema de alarme de freio inibível em que, após a activação de uma frenagem de alarme, o dispositivo de escape da válvula do sinal de alarme pode ser fechado por uma sinal eléctrico proveniente da cabina de condução em serviço.
sinal de alarme de freio inibível pneumático material circulante
Variante do sistema de alarme de freio inibível (SAFI) em que, após uma frenagem de alarme, a válvula de freio do sinal de alarme deve poder ser fechada por desaperto rápido, a fim de provocar a inibição da frenagem.
sinal de autorização de ultrapassagem de sinal fechado sinalização
Sinal auxiliar que permite ultrapassar um sinal de paragem absoluta em posição de fechado, para efectuar uma manobra a velocidade reduzida numa via que pode ser ocupada. Não existe na actual regulamentação de sinais, mas já existiu, sendo conhecido na gíria por "o azul". 50(821) IEC
sinal de aviso "baixar pantógrafos" sinalização
Sinal que avisa o maquinista de que deve baixar os pantógrafos. 50(821)IEC
sinal de aviso "cortar a corrente" sinalização
Sinal que avisa o maquinista de um comboio de tracção eléctrica da aproximação de um troço de linha em que, se necessário, terá de circular com a corrente cortada. 50(821) IEC
sinal de aviso de execução de velocidade máxima autorizada sinalização
Sinal que anuncia a aproximação de um troço de linha com restrição de velocidade e que indica a velocidade máxima admissível. 50(821) IEC
sinal de aviso de precaução sinalização
Sinal colocado antes de um sinal de precaução, quando o sinal de paragem correspondente se encontra a pequena distância, e que pode prescrever ou não uma redução de velocidade. 50(821) IEC
sinal de aviso intermitente sinalização
Sinal de aviso de luz intermitente cuja fonte luminosa consiste num tubo de descarga de gás. 50(821) IEC
sinal de barragem sinalização
É o que impede o acesso de qualquer movimento a determinado troço de linha. RGS II
sinal de bifurcação sinalização
Sinal principal que protege uma bifurcação e dá indicação do itinerário estabelecido. 50(821) IEC
sinal de bloco sinalização
Sinal que assegura a protecção dos comboios numa secção de bloco. 50(821) IEC
Sinal de cantonamento sinalização
É o sinal de plena via que garante o espaçamento de segurança dos comboios no cantonamento automático.
sinal de caractére
Conjunto de elementos de sinal que representam um carácter ou, em modulação por código de impulsos (PCM ou MIC), o valor quantificado de uma amostra de sinal.
sinal de cauda material circulante
Sinal colocado no painel traseiro do último veículo de um comboio para indicar que ele segue completo.
sinal de chamada
Sinal transmitido num canal para indicar que foi pedida uma comunicação.
sinal de comando manual sinalização
Sinal cuja manobra é efectuada manualmente.
sinal de confirmação de chamada telecomunicações
Sinal transmitido ao chamador pela central chamada (central de destino), confirmando a recepção por esta do sinal de chamada. UIT 35.16
sinal de contravia sinalização
Sinal complementar que anuncia a entrada numa via utilizada em regime de contravia. 50(821) IEC
sinal de convite à marcação
Sinal enviado por um comutador para confirmar a recepção de um sinal de chamada e convidar o chamador a transmitir os sinais de marcação.
sinal de dados
Sinal representando um código de carácter utilizado para transmitir informações e/ou funções de comando que podem incluir dígitos de controlo.
sinal de direcção e velocidade em gares de triagem sinalização
Sinal utilizado para indicar a velocidade e a direcção das manobras numa instalação de triagem. 50(821)IEC
sinal de disparo geral
Em regra geral, sinal eléctrico que, em caso de aparecimento de um fenómeno definido, desencadeia uma dada reacção de um componente, de um subconjunto ou de um sistema. De acordo com a importância do sinal, podem igualmente ser despoletados sinais acústicos ou ópticos para aviso dos utilizadores do sistema.
sinal de dois focos com acendimento alternado sinalização
Sinal rodoviário em passagem de nível
sinal de ensaio de freios sinalização
Sinal luminoso ou acústico para informação do pessoal que participa nos ensaios de freios. 50(821) IEC
sinal de estaleiro sinalização
Sinal temporário para avisar o maquinista da proximidade de trabalhos na via. 50(821) IEC
sinal de execução sinalização
Sinal mandatório.
sinal de execução "baixar pantógrafos" sinalização
Sinal que indica ao maquinista o ponto em que os pantógrafos devem ser baixados. 50(821) IEC
sinal de execução "cortar a corrente" sinalização
Sinal que indica ao maquinista de uma composição de tracção eléctrica o ponto em que deve cortar a corrente. 50(821) IEC
Sinal de feixe exploração; sinalização
Quando um único sinal de saída de uma estação, comandar a saída de várias linhas de estacionamento convergentes, toma então a designação de sinal de feixe. RGS II
sinal de figura sinalização
É um sinal fixo cujos aspectos são apresentados através de alvos definidos por formas geométricas e cores. Alguns sinais podem apresentar, de noite, focos luminosos. RGS II
sinal de fim de comunicação
Sinal transmitido num circuito para assinalar o fim de uma comunicação estabelecida por comutação.
sinal de fim de restrição de velocidade sinalização
Alvo que indica o fim de um troço de linha onde se deve circular a velocidade limitada. 50(821) IEC
sinal de fluidificação sinalização
Sinal que indica ao maquinista que deve acelerar ou afrouxar a marcha do comboio. 50(821) IEC
sinal de focos intermitentes sinalização
Sinal rodoviário em passagem de nível
sinal de início da velocidade máxima autorizada sinalização
Sinal que pode apresentar uma ou mais limitações de velocidade e que geralmente está implantado no início da secção de via sujeita à limitação. 50(821) IEC
sinal de início da velocidade máxima autorizada sinalização
Alvo quadrangular que indica o início de uma zona onde se deve circular a velocidade limitada. 50(821) IEC
sinal de libertação sinalização
Sinal que indica que a velocidade máxima autorizada pode ser retomada a partir desse local.
sinal de ligação efectuada telecomunicações
Sinal devolvido ao chamador para indicar que a ligação foi estabelecida até ao posto de destino. Também designado "sinal de marcar".
sinal de limitação de velocidade sinalização
Sinal de anúncio que pode apresentar uma ou várias limitações de velocidade.
sinal de limite de manobras sinalização
Placa assinalando o limite que não deve ser ultrapassado pelos movimentos de manobras. 50(821)IEC
sinal de manobras sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais: o que autoriza movimentos de manobras numa estação, desvio ou ramal particular. No entanto, nos troços em que vigore o regime de via única temporária este sinal pode comandar a circulação de comboios nas condições regulamentares em vigor. RGS II
sinal de manobras de paragem absoluta sinalização
Sinal luminoso que manda parar ou permite avançar movimentos de manobras e comboios. 50(821) IEC
sinal de ocupado
Sinal transmitido para a central de origem para indicar que a direcção ou o assinante pedido estão ocupados.
sinal de paragem permissiva sinalização
Sinal colocado no poste de um sinal principal autorizando um comboio a passar este sinal em marcha à vista quando ele não pode ser aberto. 50(821) IEC
sinal de partida exploração
Sinal que dá autorização de partida a um comboio numa estação. 50(821)IEC
sinal de posição de agulha sinalização
Sinal que indica a posição de uma agulha.
sinal de posição de lanternas sinalização
Sinal luminoso cujas indicações são dadas unicamente pelas respectivas posições de várias lanternas. 50(821)IEC
sinal de pré-aviso sinalização
Sinal utilizado quando a velocidade dos comboios ultrapassa um valor determinado, para avisar o maquinista que deverá reduzir a velocidade para este valor quando passar ao sinal seguinte. 50(821) IEC
sinal de precaução sinalização
Sinal mecânico ou luminoso que precede um sinal de paragem.
sinal de progressão de chamada telecomunicações
Sinal de controlo enviado pelo DCE ao DTE chamador para o informar do decorrer da chamada ou das causas da não ligação, ou de qualquer outra condição da rede. No caso de uma rede de comutação de pacotes, este sinal tem o seguinte significado: se enviado no caso de um circuito virtual, informa os DTEs chamadores e chamados das causas da libertação de uma comunicação; se enviado no caso de um circuito virtual permanente, informa os DTEs das causas da reinicialização do circuito virtual permanente. CCITT X.15
sinal de proibição de manobras sinalização
Sinal com aspecto violeta.
Sinal de protecção a passagem de nível sinalização
Abreviadamente designado por SPN, é o que condiciona a marcha dos comboios antes de atingirem determinadas passagens de nível em caso de anormalidade. É classificado no RGS II como "sinal fixo fundamental".
Sinal de protecção de comboio detido sinalização
Sinal que protege um comboio pela cauda. 50(821) IEC
Sinal de sincronismo de trama
Sinal binário utilizado para garantir a sincronização da trama.
Sinal de velocidade máxima autorizada sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais: o que determina a velocidade máxima permitida pelo conjunto das instalações fixas, num dado troço de via. RGS II
Sinal de via livre sinalização
Sinal que apresenta um aspecto ou uma posição que não impõe restrições à velocidade autorizada na linha.
sinal diacrítico telecomunicações
Sinal que confere a uma letra do alfabeto um valor especial (por exemplo, os acentos).
Sinal em consola sinalização
Sinal desalinhado em relação ao seu poste. 50(821) IEC
Sinal especial de protecção sinalização
Sinal luminoso colocado ao longo de uma via com plataforma que, em caso de ocupação parcial dessa via, proíbe que um comboio avance sobre ela. 50(821) IEC
Sinal especial de recurso sinalização
Sinal complementar do sinal principal, com ou sem encravamento, que, em caso de avaria do sinal principal, permite que este seja ultrapassado por um comboio em condições especiais, sem ordem escrita. 50(821)IEC
Sinal fechado sinalização
Sinal apresentando o aspecto correspondente à indicação mais restritiva que pode transmitir. RGS II
Sinal fechado sinalização
Sinal apresentando o aspecto correspondente à indicação mais restritiva que pode transmitir. RGS II
Sinal fora de serviço sinalização
Sinal cuja manobra e controlo não estão assegurados. 50(821) IEC
Sinal indicador de direcção sinalização
Sinal que indica ao maquinista a direcção que o comboio deve seguir. 50(821) IEC
Sinal luminoso sinalização
Sinal fixo que, no que respeita à sua constituição, se classifica de luminoso quando os aspectos são apresentados através de focos luminosos. RGS II
Sinal luminoso de aspectos múltiplos sinalização
Sinal luminoso cujas indicações são dadas pela cor e/ou pela posição das luzes apresentadas. 50(821) IEC
Sinal luminoso de múltiplos aspectos sinalização
Sinal luminoso cujas indicações são dadas pela cor e/ou pela posição das luzes apresentadas. 50(821) IEC
Sinal luminoso de partida sinalização
Sinal de partida dado por uma indicação luminosa. 50(821) IEC
Sinal mudança de linha telecomunicações
Abreviadamente designado por LF, do termo inglês "line feed", pode ser traduzido por sinal de mudança de linha.
Sinal oculto sinalização
Sinal cujo aspecto está voluntariamente ocultado. 50(821) IEC
Sinal oculto sinalização
Sinal cujo aspecto está voluntariamente ocultado. 50(821) IEC
Sinal portátil sinalização
Sinal utilizado pelos agentes, em qualquer lugar e ocasião, e em que podem ser usadas bandeiras, lanternas, movimento das mãos e ainda sinais sonoros, como apitos, cornetas e petardos. 50(821) IEC
sinal principal exploração; sinalização
É o que pode apresentar, entre outros aspectos, o correspondente à indicação de paragem absoluta.
sinal principal combinado com sinal de manobras sinalização
Combinação, no mesmo poste, de um sinal principal e de um sinal de manobras, utilizado durante operações de manobras. 50(821) IEC
Sinal principal de entrada sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais: o primeiro que, no sentido da marcha, comanda as condições de entrada numa estação. RGS II
Sinal principal de entrada interior exploração sinalização
É o que imediatamente a jusante do sinal principal de entrada, comanda as condições de entrada em linhas de uma estação. RGS II
Sinal principal de plena via sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais: o que, em plena via, comanda o acesso a uma bifurcação, desvio ou ramal particular. RGS II
Sinal principal de saída sinalização
É um dos sinais fixos fundamentais: o que, imediatamente a jusante do principal de saída anterior, se houver, comanda as condições de circulação e de cantonamento à saída de uma estação. RGS II
sinal principal de saída interior exploração sinalização
É o que comanda as condições de saída de linhas de uma estação. Quando um único sinal comandar a saída de várias linhas de estacionamento convergentes, toma então a designação de sinal de feixe. RGS II
Sinal reflector sinalização
Sinal cuja superfície, total ou parcialmente, reflecte a luz incidente. 50(821) IEC
Sinal reflector sinalização
Sinal cuja superfície, total ou parcialmente, reflecte a luz incidente.
sinal repetidor sinalização
Sinal colocado entre um sinal de precaução e o sinal de paragem correspondente, para repetir as indicações deste último em caso de difícil visibilidade. 50(821) IEC
sinal retorno de um transporte telecomunicações
Abreviadamente designado por CR, do inglês "carriage return signal", ou por RC, do francês "retour du charriot"
sinal semi-automático sinalização
Sinal que pode ser comandado automaticamente pelo comboio ou por um agulheiro. 50(821) IEC
sinalética geral
Actividade semiótica de um organismo, relativamente a sinais.
sinalização sinalização
Conjunto dos equipamentos técnicos, organização e regulamentos destinados a garantir a segurança e a eficácia do tráfego ferroviário. 50(821) IEC
sinalização automática sinalização
Sistema de sinalização em que os sinais são comandados automaticamente.
sinalização contínua sinalização
Sistema de sinalização em que as informações de segurança são transmitidas de forma contínua entre o solo e o comboio. 50(821) IEC
sinalização de avarias telecomunicações
Transmissão, sinalização (óptica ou acústica) e registo de falhas ou avarias, geralmente acompanhados de medidas correctivas automáticas. No posto central, distingue-se entre sinalização individual e sinalização de grupo. No segundo caso, obtêm-se geralmente, no próprio local da perturbação, informações complementares que permitem uma mais rápida localização das avarias (detecção e registo de avarias, sistema auxiliar de diagnóstico).
Sinalização de cabina material circulante; via
Indicação, na mesa ou painel de comando, da velocidade máxima permitida numa secção de via. Nos TGV, é feita por um dispositivo a partir de circuitos de via, que utilizam uma transmissão contínua de frequências portadoras através dos carris. O facto de a transmissão do sinal ser contínua, permite evitar o recurso à sinalização lateral nas linhas de alta velocidade. O cumprimento das normas de segurança pelo maquinista é controlado pelo referido dispositivo, que, em caso de necessidade, provoca uma paragem de emergência (transmissão via-máquina).
Sinalização de direcção material circulante
Sistema de sinalização que indica ao maquinista a direcção de encaminhamento do comboio. 50(821) IEC
Sinalização de falhas geral
Transmissão, sinalização (óptica ou acústica) e registo de falhas ou avarias, geralmente acompanhada de medidas correctivas automáticas. No posto central, distingue-se entre sinalização individual e sinalização de grupo. No segundo caso, obtêm-se geralmente, no próprio local da perturbação, informações complementares que permitem uma mais rápida localização das avarias (detecção e registo de avarias, sistema auxiliar de diagnóstico).
Sinalização de velocidade sinalização; material circulante
Sistema de sinalização que indica a velocidade que não deve ser ultrapassada por um comboio, através de sinais laterais à via ou de indicações na cabina de condução. 50(821) IEC
Sinalização dentro de faixa telecomunicações
Sinalização cuja frequência é transmitida dentro da faixa de 300 - 3400 Hz.
Sinalização eléctrica sinalização
Sistema de sinalização em que os sinais são comandados electricamente. 50(821) IEC
Sinalização fora de faixa telecomunicações
Sinalização cuja frequência portadora é transmitida fora da faixa de 300 - 3400 Hz.
Sinalização lateral sinalização
Sinalização que utiliza sinais de aspecto fixo ou variável implantados ao longo da via. 50(821) IEC
Sinalização luminosa sinalização
Sistema de sinalização através de sinais luminosos que apresentam o mesmo aspecto, tanto de dia como de noite. 50(821) IEC
Sinalização manual sinalização
Sistema de sinalização em que os sinais são comandados manualmente. 50(821) IEC
Sinalização mecânica sinalização
Sistema de sinalização que utiliza sinais mecânicos. 50(821) IEC
Sinalização pontual sinalização
Sistema de sinalização em que as informações de segurança são dadas ao maquinista e/ou ao comboio em determinados pontos ao longo da via. 50(821) IEC
Sinalização por campainha sinalização
Sistema de comunicação em que é utilizada a codificação produzida por toques de campainha. 50(821) IEC
Sincronização
Em transmissão síncrona, o carácter de controlo de transmissão usado para produzir um sinal a partir do qual pode ser obtido ou mantido o sincronismo entre os equipamentos terminais. Abreviadamente pode ser designada por SYN, do termo francês "synchronisation".
sistema aberto telecomunicações
Rede `qual qualquer cliente pode pedir acesso, no caso de ter aceite as condições de procedimento.
sistema arrítmico telecomunicações
Sistema em que os equipamentos emissor e receptor são síncronos durante o período de duração de um caractere compreendido entre o sinal "start" e o sinal "stop" (procedimento start-stop).
sistema auxiliar de diagnóstico material circulante
Parte do microcomputador de comando dum veículo que permite analisar o estado deste sem recorrer a grande desmontagem nem ensaio de serviço. Distingue-se entre: (a) diagnóstico externo, efectuado com meios auxiliares externos ligados ao veículo através de uma interface de ensaio; (b) diagnóstico interno, efectuado com meios auxiliares incorporados no veículo.
sistema combinado de sustentação e guiamento
--> Sistema de sustentação-guiamento concebido para os veículos --> EMS com --> motor linear de estator curto, em que magnetos em U e carris de reacção de forma análoga asseguram simultaneamente as funções de sustentação e de guiamento. Para o guiamento, é utilizada a força de reposição passiva dos magnetos em U, que permite uma recentragem automática em caso de desvio transversal.
sistema de 12 canais telecomunicações
Sistema de correntes portadoras para a transmissão bidireccional, a 2 fios, de 12 canais de audiofrequência multiplexados por divisão de frequência (FDM).
sistema de anúncio de via livre sinalização
Sistema eléctrico que comprova se um aparelho de mudança de via ou uma secção de via está livre. Para o efeito, são utilizados contadores de eixos ou circuitos de via.
Sistema de cantonamento exploração; sinalização
Sistema de exploração que garante a circulação dos comboios de acordo com a ocupação de cada cantão por um único comboio em cada momento.
sistema de comando e controlo da circulação
Conjunto dos três níveis hierarquizados de um sistema de transporte guiado: (a) nível de planeamento e gestão; (b) nível de regulação; (c) nível operacional, incluindo comando e protecção da via e das composições. As funções de regulação, comando e segurança são geralmente asseguradas pelo posto de comando (PC), através dos meios técnicos adequados, do painel de comando e do computador de controlo. No caso do --> comboio magnético, poder-se-á também conceber um sistema único para o comando da via e das composições.
sistema de correcção de erros telecomunicações
Sistema usado para detecção e correcção automática de erros de transmissão, antes da transferência de dados para o receptor.
sistema de detecção de erros com pedido de repetição
Sistema que utiliza um código detector de erros ou um detector da qualidade do sinal concebido de tal modo que qualquer sinal detectado como errado é: a) suprimido dos dados entregues ao colector, em certos casos com indicação da supressão; b) entregue ao colector de informação juntamente com uma indicação de erro.
Sistema de exploração exploração
Tipo de organização de um serviço de transporte (tipo de regime de circulação, por exemplo serviço regular, serviço extraordinário ou exploração económica) ou das funções operacionais correspondentes (por exemplo cantonamento automático, cantonamento telefónico ou outros).
sistema de sinalização 50(821) IEC
Sistema que garante a segurança da circulação dos comboios por meio de indicações colocadas lateralmente na via e/ou indicações dadas na cabina de condução.
Sistema de sustentação-guiamento material circulante
Conjunto dos componentes que participam na sustentação e no guiamento de um veículo, por exemplo magnetos, captadores, unidade base de regulação, patins de apoio, chassi de sustentação (sem contacto).
Sistema de transmissão sinalização; material circulante
Equipamento técnico (por exemplo rádio) para a transmissão de informações entre instalações separadas no espaço, nomeadamente entre o posto central e o comando de itinerário descentralizado, ou entre as instalações fixas e o veículo.
sistema de transmissão por correntes portadoras
Sistema de transmissão em que o sinal transmitido resulta da modulação de uma dada frequência, chamada portadora, por um sinal ou frequência moduladora.
sistema de transporte Maglev
Sistema de transporte de passageiros, ou de mercadorias de valor elevado, através de veículos sustentados e normalmente também guiados por processos magnéticos. Compreende vias, aparelhos de mudança de via, obras de arte especiais, estações, instalações de exploração e veículos (--> técnica de sustentação magnética).
sistema de transporte magnético
Sistema de transporte de passageiros, ou de mercadorias de valor elevado, através de veículos sustentados e normalmente também guiados por processos magnéticos. Compreende vias, aparelhos de mudança de via, obras de arte especiais, estações, instalações de exploração e veículos (--> técnica de sustentação magnética).
Sistema de três computadores sinalização; informática
Interligação de três computadores numa lógica de avaliação para cálculos associados à segurança (por exemplo no sistema de sinalização). Existem dois critérios diferentes para avaliar a segurança do sistema: (a) 2 em 3: desde que 2 dos 3 computadores forneçam o mesmo resultado, este é reconhecido como válido; (b) 3 em 3: o resultado só é considerado válido se os três computadores fornecerem o mesmo resultado.
sistema detector de erros com pedido de repetição
Sistema que utiliza um código detector de erros concebido de tal forma, que uma detecção de erros provoca automaticamente um pedido de repetição à estação emissora.
Sistema electrónico de comando de tracção material circulante
Dispositivo geralmente provido de microprocessadores que executa as funções atribuídas aos conversores de corrente de tracção, tais como medições, comando, regulação (por exemplo frequência de corte e produção de impulsos de arranque).
Sistema Maglev exploração; sigla inglesa (magnetic levitation)
Sistema de transporte guiado, baseado na técnica de sustentação magnética.
Sistema multicorpo material circulante
Sistema de corpos rígidos ligados entre si, por exemplo por meio de acoplamentos elásticos com i molas entre i+1 massas. O comboio é considerado como um sistema equivalente para efeitos de cálculos de dinâmica ferroviária (modelo físico).
sistema operativo
Programa que faz a gestão do computador em termos de recursos (memória, periféricos e outros) e controla a execução de programas utilitários.
sistema síncrono
Sistema em que os equipamentos emissor e receptor funcionam de uma forma contínua, praticamente com a mesma frequência e mantendo a mesma relação de fase.
situação central de uma estação
Estação situada (ou implantada) na zona central de uma cidade, onde o acesso é fácil. Contudo, em muitos casos, condicionalismos locais podem reflectir-se negativamente na velocidade de entrada e/ou saída da estação, afectando assim o débito da(s) linha(s) geral(is).
situação periférica de uma estação
Estação situada (ou implantada) na periferia ou fora de uma cidade, por forma a permitir um melhor traçado da(s) linha(s) geral(is) que a serve(m), embora tal situação obrigue a uma ligação extra ao centro da cidade.
Sobrebitola via
Aumento da bitola da via: pode ser intencional no caso, por exemplo, de aparelhos de mudança de via ou de curvas em planta, destinando-se a limitar a força que o veículo exerce sobre a via; ou resultar de defeito da via, como seja no caso do desgaste da face interior da cabeça do carril.
Sobrecarga material circulante
Posição da válvula do maquinista que permite ultrapassar momentaneamente, de 0,4 a 0,6 bar, a pressão normal de regime na conduta geral, que é de 5 bar, e voltar em seguida a este valor através de uma redução lenta não superior a 0,3 bar em 60 segundos.
Sobreelevação via
Inclinação transversal da via em curva, a fim de reduzir a influência da força centrífuga. (a) No sistema roda/carril, a diferença de nível entre as mesas de rolamento dos dois carris (em curva, o carril exterior é sobreelevado em relação ao interior). (b) No caso do comboio de sustentação magnética TRANSRAPID, a rotação da viga de suporte e guiamento em torno do seu eixo longitudinal origina a escala da via. A inclinação transversal daí resultante é expressa em graus e pode atingir 12 graus.
Sobrelargura via
Aumento da bitola da via: pode ser intencional no caso, por exemplo, de aparelhos de mudança de via ou de curvas em planta, destinando-se a limitar a força que o veículo exerce sobre a via; ou resultar de defeito da via, como seja no caso do desgaste da face interior da cabeça do carril.
software
Conjunto de programas, procedimentos, regras, e eventualmente documentação, ligados ao funcionamento de um centro de processamento de dados.
software de base telecomunicações
Os programas essenciais necessários ao funcionamento de um computador.
SOH telecomunicações
Sigla inglesa para "start of block header", que pode ser traduzido por início de cabeçalho do bloco e é um caractére de comando de transmissão empregue como primeiro caractére de início de uma mensagem.
Solicitação estruturas
Causa exterior capaz de alterar o estado de tensão ou de deformação de um corpo (força, variação de temperatura, assentamento de apoios, entre outras).
solicitação devida a acelerações parasitas
Parâmetro que define as solicitações do veículo e a comodidade dos passageiros. São fixados limites máximos conforme o tipo de veículo.
Solicitação dinâmica da estrutura de uma ponte estruturas; pontes
Acção dinâmica sobre a estrutura de uma ponte ao ser solicitada, por exemplo, por veículos em movimento ou sismos. As acções verticais e horizontais daí resultantes, e nas quais se incluem, no caso do movimento de veículos, as acções provocadas pela sua aceleração ou desaceleração, são tidas em linha de conta no dimensionamento da estrutura em causa, incluindo, como é óbvio, os seus apoios.
Solicitação dinâmica de uma ponte estruturas; pontes
Acção dinâmica sobre a estrutura de uma ponte ao ser solicitada, por exemplo, por veículos em movimento ou sismos. As acções verticais e horizontais daí resultantes, e nas quais se incluem, no caso do movimento de veículos, as acções provocadas pela sua aceleração ou desaceleração, são tidas em linha de conta no dimensionamento da estrutura em causa, incluindo, como é óbvio, os seus apoios.
solicitação transversal
Força exercida sobre o comboio perpendicularmente ao sentido de marcha e causada pelo vento ou por uma --> aceleração transversal.
solicitações sobre a superestrutura
Forças estáticas e dinâmicas que se exercem sobre a superestrutura da via, incluindo as fixações dos carris (material miúdo) e o balastro (leito de balastro). Estas forças, que são provenientes dos veículos em movimento, devem ser transmitidas o mais uniformemente possível à infra-estrutura da via.
somador
Dispositivo cujos dados de saída representam a soma dos dados de entrada.
sonda piezoeléctrica
Dispositivo que converte uma grandeza vibratória característica da onda de emissão acústica num sinal eléctrico.
SPA sinalização
Abreviatura de Sinal de Protecção a Passagem de Nível que é o sinal que condiciona a marcha dos comboios antes de atingirem determinadas passagens de nível em caso de anormalidade. É classificado no RGS II como "sinal fixo fundamental".
spreader
Estrutura que permite agarrar uma UTI, quer pela parte superior, através dos ferrolhos, quer pela base, através de braços telescópicos. (CEMT/CS(93)30)
STARLIM
Sistema de transporte suburbano com motorização --> ULIMAS e sustentação-guiamento electromagnética, que foi estudado no âmbito de uma cooperação franco-alemã. Para a aplicação comercial prevista, a velocidade estabelecida foi de 150 a 200 km/h, o que não representa, contudo, o seu limite técnico.
start bit telecomunicações
Num sistema assíncrono em que a informação é transmitida por caracteres, é o sinal enviado antes da emissão dos sinais que compõem um caráctere para preparar o receptor para a recepção do caráctere a que este bit está associado.
stop bit telecomunicações
Num sistema assíncrono em que a informação é transmitida por caracteres, é o sinal enviado no fim de um carácter para preparar o receptor para receber o carácter seguinte.
STX telecomunicações
Sigla inglesa para "start to text" que pode ser traduzido por início de texto e que designa o caractere de comando de transmissão que precede um texto e é empregue para terminar um cabeçalho.
Subestação catenária; SST
Instalação onde é transformada a energia eléctrica recebida, para os 1500 ou 25000 volt da catenária a jusante, com as características necessárias para alimentar os veículos de tracção eléctrica e outras instalações.
Subestação de tracção catenária
Instalação de transformação de tensão, ligada à rede primária, a partir da qual se alimenta as linhas aéreas de tracção eléctrica.
Subestação em V catenária
Subestação monofásica 25 kV projectada para alimentar simultaneamente dois sectores de catenária de uma linha de alta velocidade. Em períodos de grande consumo, os dois sectores são alimentados por duas fases diferentes da rede trifásica, limitando assim o desequilíbrio desta.
subida da rasante
1. Subida da rasante (projecto de origem ou de renovação).
Subsector catenária
Troço de catenária compreendido entre dois postos de catenária consecutivos ou entre uma subestação e o posto de catenária adjacente ou ainda entre um posto de catenária e o fim da linha electrificada.
substituição de solos
Substituição de solos brandos, normalmente próximos da superfície, por material ou materiais adequados, destinados a evitar assentamentos e a reduzir as tensões transmitidas aos solos de fundação.
Suburbanos geral
Forma corrente e abreviada de designar os comboios suburbanos que visam satisfazer as necessidades de deslocação de passageiros dentro de um município ou de uma região metropolitana de transportes. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
Subúrbio geral
Região periférica a um grande centro urbano.
sulco avaria de roda
Desgaste de metal longitudinal pouco profundo do material da mesa de rolamento, com uma largura de 20 a 30 mm, provocado por falta de homogeneidade do material dos cepos de freio ou pela utilização de cepos de material inadequado.
super-condutividade electricidade
Desaparecimento quase completo da resistência eléctrica nos materiais metálicos, semicondutores ou cerâmicos, a baixas temperaturas, inferiores a um patamar de temperatura específico do material.
Super-estrutura via
Conjunto definido pelo balastro e armamento de via (carril, travessas e fixações).
super-estrutura via magnética
Estrutura resistente principal de uma via magnética, constituída por uma ou duas vigas longitudinais (respectivamente em via única ou em via dupla), as quais suportam, não só os comboios, como também os elementos de apoio sobre a correspondente infra-estrutura. Em via dupla, a super-estrutura inclui eventuais ligações transversais entre as duas vigas.
Super-estrutura da via via
Na via tradicional, é constituida por carris, travessas, balastro, dispositivos de ligação e de fixação. Em troços de via experimentais, os carris apoiados em palmilhas, são fixados sobre dados que apoiam em laje de betão (simples ou armado), construida sobre a plataforma e dispensando o balastro e as travessas.
super-estrutura de betão via
Tipo especial de super-estrutura de via executada em betão e destinada a funcionar sem balastro.
super-estrutura de uma ponte estruturas; pontes
Parte de uma ponte acima das obras de apoio (fundações, encontros e pilares), que inclui os aparelhos de apoio quando existam.
super-estrutura de via em quadro via
Tipo específico de via sem balastro, em que as travessas de via são substituídas por travessas unidas duas a duas, por forma a constituírem quadros sucessivos, a fim de se obter uma maior estabilidade.
super-estrutura rígida via
Superestrutura de via em que a camada de balastro é substituída por uma laje rígida de betão ou asfalto (via assente em laje de betão).
super-estrutura sem travessas via
Super-estrutura de via na qual os carris são fixados directamente a um suporte, sem recorrer a travessas e balastro.
superfície de deslizamento sistemas de sustentação magnética
Superfície de reacção definida, na parte superior da viga de suporte e guiamento da via, para absorção dos esforços longitudinais e verticais durante a aterragem do veículo em movimento ou parado.
superfície de reacção via; material circulante
Parte da superfície da via que serve, pelo menos, para uma das funções essenciais de um veículo de sustentação magnética (sustentação, guiamento, motorização, frenagem, deslizamento e aterragem), como seja a superfície do estator de sustentação (aresta inferior), dos carris de guiamento ou das pistas de deslizamento.
Superfície de rolamento material circulante
Superfície da face de guiamento do aro do rodado que entra em contacto com a superfície da face superior do carril.
superfície exposta ao fluxo
Secção do circuito magnético que é atravessada pelo fluxo magnético.
supervisão de comboios assistida por computador
Sistema de vigilância e diagnóstico que, através de computadores, assegura automaticamente a verificação do funcionamento de todos os subsistemas importantes do comboio.
suporte de bobinagem
No sistema de --> sustentação electromagnética, peça de betão prefabricada, com cavidades apropriadas para a bobinagem estatórica de um --> motor de estator longo sem ferro e, se for caso disso, também para as bobinas de guiamento lateral. O suporte de bobinagem absorve as forças de reacção que se exercem sobre a bobinagem ou as bobinas e transmite-as à estrutura da via.
suporte de dados
Meio físico em que uma grandeza física variável pode representar dados.
suporte de sinal 50(821) IEC
Estrutura rígida que suporta um sinal.
supressor de eco
Equipamento que introduz uma atenuação no canal, de modo a reduzir o efeito das correntes de eco.
suspensão da paleta material circulante
Molas de suporte, no caso das paletas (ou berços) de suspensão vertical; molas que mantêm a paleta na posição de trabalho, no caso das paletas de suspensão pendular.
suspensão pendular
Articulação da caixa de um veículo ou de partes dos órgãos de rolamento segundo o princípio físico do pêndulo, com possibilidade de oscilação e de chamada automática ao centro. Uma das vantagens deste tipo de suspensão é a independência da frequência e da carga.
suspensão primária
Suspensão entre eixo e bogie (chassi) destinada a reduzir as vibrações produzidas pelas irregularidades da via, antes que elas possam ser transmitidas à caixa do veículo. (--> suspensão secundária)
suspensão secundária
Suspensão entre o bogie e a caixa do veículo destinada a atenuar os choques (vibrações) provocados pelas irregularidades da via. (--> suspensão primária)
Sustentação com o veículo parado material circulante
Sustentação sem contacto com o veículo parado. No caso da sustentação magnética, os magnetos actuam durante longo tempo sobre a mesma viga de suporte e guiamento, em comparação com o que se passa em marcha, podendo nela induzir oscilações. Por este motivo, do ponto de vista da técnica de regulação, a sustentação com o veículo parado é mais difícil de conseguir, em particular nas vigas com reduzida massa própria, como por exemplo nas mudanças de via Maglev.
sustentação electrodinâmica EDS
Princípio de sustentação magnética estável baseado na criação de forças de repulsão entre um campo magnético móvel (--> bobinas supercondutoras dispostas no veículo) e um condutor eléctrico colocado na via (placas ou bobinas). Dado que as suficientes forças repulsivas só podem ser obtidas a partir de uma certa velocidade (--> velocidade de transição), é necessário utilizar, em complemento, um --> órgão de rolamento auxiliar. Em regra, a sustentação electrodinâmica é combinada com um --> motor de estator longo sem ferro. Os valores do entreferro de sustentação são da ordem dos 100 a 150 mm.
sustentação electromagnética EMS
Princípio de sustentação magnética baseado em forças de atracção entre electromagnetos ou --> magnetos permanentes regulados dispostos no veículo e um carril de reacção colocado na via. Em geral, é combinado com um --> motor linear de estator curto ou um --> motor de estator longo com carcaça magnética. O valor típico do entreferro é da ordem dos 10 mm.
sustentação em segurança sem contacto
Concepção especial para o --> sistema de sustentação-guiamento electromagnético, em que a perda de sustentação durante a marcha pode ser evitada graças a uma técnica altamente fiável, que garante um comportamento seguro do sistema em caso de falha.
Sustentação magnética material circulante; via
Sustentação através de forças de atracção ou repulsão magnética geradas por exemplo por magnetos de sustentação geralmente regulados no entreferro e dispostos longitudinalmente dos dois lados do veículo. Os magnetos do lado esquerdo e do lado direito são ligados por fixações mecânicas (chassi de sustentação sem contacto, estribo). As superfícies de reacção na via são constituídas pelas partes inferiores dos estatores no caso da motorização de estator longo, e por carris de sustentação especiais no caso da motorização de estator curto.
sustentação magnética
Designação do princípio da --> sustentação electrodinâmica de repulsão, que comporta ímanes criogénicos no veículo e materiais condutores (bobinas ou placas) na via.
Sustimento estruturas; túneis
Revestimento do maciço encaixante de um túnel, no todo ou em parte, com abóbada de alvenaria ou de betão.
SYN telecomunicações
Sigla francesa para "synchronisation" e que, em transmissão síncrona, designa o caractére de comando de transmissão usado para produzir um sinal a partirdo qual o sincronismo poderá ser obtido ou mantido entre equipamentos terminais.