cabeça da travessa via
Extremidade da travessa.
cabeça de bobina electricidade
Parte da bobinagem das máquinas eléctricas rotativas ou lineares situada na zona não protegida no exterior da pilha de chapas. A cabeça da bobina serve para inflectir os condutores entre duas cavas sucessivas (seguindo a ordem de enrolamento). Devem ser tomadas medidas adequadas para absorver esforços e evacuar o calor.
cabeça de comboio exploração
Frente do comboio.
cabeça de pilar construção civil
Parte superior de um pilar destinada a receber uma estrutura resistente por intermédio de um aparelho de apoio, bem como os elementos de pré-esforço no caso de ancoragem horizontal ou vertical.
cabeça do carril via
Parte superior do carril, cuja face superior constitui a mesa de rolamento; está ligada à patilha através da alma.
cabeça do cavalo exploração
Ponto mais alto da linha que, numa estação de triagem, apresenta inclinação para os dois sentidos e é designada por cavalo ou funil.
cabeçalho de bloco telecomunicações
Indica o início de um bloco, geralmente constituído por bits ou caracteres de serviço.
cabeçalho do pacote telecomunicações
Parte inicial de um pacote contendo geralmente bits de serviço utilizados, como, por exemplo, para indicar o endereço ou o número de sequência.
cabeceio material circulante
Movimento longitudinal, balanceado e mergulhante, de um comboio.
cabeceira material circulante
Parte da frente de um veículo.
cabeçote via
Viga resistente ou travessa, contendo os tampões de choque, que é instalada no topo de uma via-férrea para impedir que as composições ultrapassem aquele limite.
cabeçote intermutável via
Cabeçote cuja concepção permite uma rápida substituição em caso de destruição por embate.
cabina material circulante
Espaço reservado, na unidade motora, para o maquinista.
cabina de condução material circulante
Espaço reservado, na unidade motora, para o maquinista.
cabina de condução material circulante
Espaço reservado, na unidade motora, para o maquinista.
cabina de encravamento exploração
Local onde está situado o equipamento de encravamento.
cabina de sinalização exploração
Local onde estão situados os órgãos de comando e de controle da sinalização e onde os manobradores exercem a sua actividade, podendo albergar ainda o equipamento de encravamento.
cabina do maquinista material circulante
Espaço reservado, na unidade motora, para o maquinista.
cabo electricidade
Conjunto de condutores isolados e separados entre si por matéria adequada, sendo o conjunto protegido por uma bainha envolvente com propriedades reductoras de indução.
cabo geral
Conjunto de fios.
cabo estruturas; pontes
Elemento estrutural preponderante nas pontes suspensas.
cabo armado electricidade
Cabo protegido contra a agressão mecânica, por uma bainha de aço envolvente.
cabo blindado electricidade
Cabo isolado e protegido.
cabo com baínha de chumbo electricidade
Cabo protegido contra a agressão química, por uma bainha de chumbo envolvente.
cabo com cobertura de chumbo electricidade
Cabo protegido contra a agressão química, por uma bainha de chumbo envolvente.
cabo de derivação electricidade
Linha aérea ou cabo de alimentação eléctrica com uma única ligação entre a rede de alimentação e o consumidor. Para este último, os custos de investimento, bem como a fiabilidade de alimentação, são menores do que em caso de ligação a um circuito fechado (com retorno) da rede de alimentação.
cabo de estator longo electricidade
Condutor eléctrico sob a forma de cabo montado nas cavas das pilhas de chapas do estator longo ou nos suportes de bobinagem, constituindo assim a bobinagem "em serpenteio" da motorização de estator longo (bobinagem de estator longo).
cabo de fuga de fluxo magnético electricidade
Cabo coaxial cujo condutor exterior está munido de uma série de fendas adequadas para a difusão de ondas electromagnéticas.
cabo de ligação à terra catenária
Condutor que liga entre si e à terra (ou aos carris) vários apoios de catenária.
cabo de retorno electricidade
Condutor isolado que faz parte do circuito de retorno e estabelece a ligação entre a subestação e o resto do circuito de retorno.
cabo de retorno da corrente electricidade
Condutor isolado que faz parte do circuito de retorno e estabelece a ligação entre a subestação e o resto do circuito de retorno.
cabo de retorno da corrente de tracção energia de tracção
Condutor instalado paralelamente à via e em ligação, com intervalos periódicos, aos carris.
cabo de tecto material circulante
Ligação de alta tensão situada na parte superior dos veículos eléctricos. Nos TGV liga, por exemplo, os pantógrafos aos disjuntores das duas motoras extremas e permite, assim, a circulação a alta velocidade com um só pantógrafo levantado, o que é desejável por razões que se prendem com o aerodinamismo e as vibrações.
cabo de tecto material circulante
Ligação de alta tensão situada na parte superior dos veículos eléctricos. Nos TGV liga, por exemplo, os pantógrafos aos disjuntores das duas motoras extremas e permite, assim, a circulação a alta velocidade com um só pantógrafo levantado, o que é desejável por razões que se prendem com o aerodinamismo e as vibrações.
cabo de tejadilho material circulante
Ligação de alta tensão situada na parte superior dos veículos eléctricos, também designado por cabo de tecto. Nos TGV liga, por exemplo, os pantógrafos aos disjuntores das duas motoras extremas e permite, assim, a circulação a alta velocidade com um só pantógrafo levantado, o que é desejável por razões que se prendem com o aerodinamismo e as vibrações.
cabo de terra catenária
Condutor que liga entre si e à terra (ou aos carris) vários apoios de catenária.
cabo de via telecomunicações
Cabo-antena colocado na via ao longo de uma linha e cruzado a intervalos regulares. Serve para a transmissão de dados entre instalações fixas e comboios, bem como para a localização destes.
cabo de via energia de tracção
Cabo para alimentação de energia eléctrica das diversas secções de comutação (secções de motor) da motorização de estator longo a partir das subestações. Os cabos de via estão dispostos ao longo da via e conduzem aos postos de comutação.
cabo suporte catenária
Abreviadamente designado por CS, este cabo suporta - através dos pendurais - o fio de contacto da catenária.
cabo suporte auxiliar catenária
Cabo suporte suplementar que suporta o fio de contacto propriamente dito na catenária composta.
cabo tensor construção civil
Cabo solicitado à tracção.
cabo tensor construção civil
Cabo solicitado à tracção.
cabotagem geral
Navegação costeira.
cadeia de transmissão telecomunicações
Totalidade dos diferentes circuitos que constituem uma ligação de transmissão.
cadência exploração
Intervalo regular entre comboios de uma mesma tipologia e para o mesmo período temporal.
caderneta com canhoto geral
Caderno em que as folhas têm duplicado.
caderno de notas geral
Documento de registos.
CAG telecomunicações
Sigla para comando automático de ganho: dispositivo que, sob a acção de um sinal recebido, faz variar o ganho global do receptor por forma a manter um nível constante de saída para uma dada taxa de modulação.
cais construção civil
Plataforma para embarque e descida de passageiros.
cais alto construção civil
Cais cuja cota é mais elevada do que o normal.
cais baixo construção civil
Cais cuja cota é mais baixa do que o normal.
cais central construção civil
Cais localizado entre duas vias.
cais coberto construção civil
Cais com cobertura, para protecção das acções de carga e descarga.
cais coberto construção civil
Cais com cobertura para maior conforto dos passageiros.
cais coberto de mercadorias construção civil
Cais com cobertura, para protecção das acções de carga e descarga.
cais de bagagens construção civil
Cais destinado à carga e descarga de bagagens.
cais de carga construção civil
Cais destinado às acções de carga e descarga.
cais de chegada construção civil
Cais para chegada de passageiros.
cais de chegada construção civil
Cais adequado à recepção de comboios de mercadorias.
cais de descarga construção civil
Cais adequado às acções de descarga de mercadorias.
cais de emergência construção civil
Cais adequado a acções de socorro.
cais de expedição construção civil
Cais destinado à expedição de mercadorias.
cais de expedições coberto construção civil
Cais com cobertura destinado a proteger as acções de expedição de mercadorias.
cais de mercadorias construção civil
Cais adequado à expedição e recepção de comboios de mercadorias.
cais de mercadorias coberto construção civil
Cais com cobertura destinado a proteger as acções de expedição e recepção de mercadorias.
cais de partida construção civil
Cais adequado à partida de comboios de passageiros.
cais de recepção coberto construção civil
Cais com cobertura destinado à recepção de comboios.
cais de serviço construção civil
Cais destinado apenas aos serviços técnicos.
cais de topo construção civil
Plataforma de uma linha de topo.
cais de transbordo construção civil
Plataforma destinada a operações de transbordo.
cais de transbordo coberto construção civil
Plataforma destinada a operações de transbordo.
cais descoberto construção civil
Plataforma sem cobertura de protecção à carga e descarga de mercadorias.
cais descoberto construção civil
Plataforma sem cobertura para proteger o embarque e desembarque dos passageiros.
caixa da travessa via
Cavidade deixada no leito de balastro quando se levanta uma travessa.
caixa de carruagem estanque à pressão material circulante
Caixa de carruagem nova ou renovada que, mercê de medidas construtivas, apresenta suficiente estanquidade às variações bruscas de pressão, por forma a não afectar o conforto dos passageiros quando os comboios, a alta velocidade, se cruzam ou quando entram ou saem de um túnel.
caixa de eixo material circulante
Elemento destinado a receber e a guiar um eixo (veio). Faz parte das massas não suspensas do veículo e é, portanto, fabricado por forma a ser o mais leve possível. Hoje em dia utilizam-se geralmente rolamentos de rolos com lubrificação por massa.
caixa de encravamentos sinalização
Dispositivo que garante a interdependência entre os manípulos de comando das diferentes agulhas, sinais e outros dispositivos, tornando impossível qualquer simultaneidade de posições incompatíveis do ponto de vista da segurança. No caso de estações de via única equipadas apenas com sinais avançados, o mais generalizado da rede ferroviária nacional, a estação temporária dispõe somente de um quadro central normalmente instalado no gabinete de telecomunicações do E.P. (I.G.S. 1)
caixa de manobra de agulha via; sinalização
Caixa do motor da agulha e respectivo equipamento : embraiagem, transmissão e outros.
caixa inclinável material circulante
Caixa de um veículo que pode efectuar, nas curvas, movimentos compensatórios da aceleração centrífuga.
caixa móvel
Unidade concebida para o transporte de mercadorias, utilizada apenas no transporte rodo-ferroviário e não apresentando resistência suficiente para empilhamento. Na maior parte dos casos, só pode ser movimentada por baixo.
caixa quente via; material circulante
Dispositivo instalado na via, a intervalos regulares, actuando como receptor de infra-vermelhos para detectar qualquer sobreaquecimento nos rodados e, em conexão com uma sinalização adequada, prevenir um possível acidente.
calagem com aperto geral
Operação que consiste em montar por aperto, a quente, uma peça num veio.
calçamento via
Colocação, sobre os carris, de calços destinados a imobilizar os vagões quando em manobras ou, numa estação de triagem, se movimentem por gravidade.
calço via
Peça metálica destinada a impor um determinado afastamento entre peças (p. ex. de agulhas), ao mesmo tempo que permite a sua solidarização por meio de parafuso que a atravessa.
calço de carril via
Elemento da fixação elástica da via, colocado aos pares por cada travessa de madeira, sob o carril. Basicamente é uma chapa de aço com formato, furações e entalhes apropriados para apoio e fixação da patilha do carril.
calço de contra-carril via
Peça metálica destinada a impor o afastamento pretendido entre o carril e o contra-carril.
calço de contra-carril via
Peça metálica destinada a impor o afastamento pretendido entre o carril e o contra-carril.
calço de freio material circulante
Elemento do freio de disco que, aplicado contra este, efectua a frenagem. É composto, normalmente, de uma armadura metálica em chapa de aço tendo, numa das faces, uma cauda de andorinha longitudinal que desliza numa ranhura simétrica existente no porta-calços e, na outra face, um bloco moldado em material sintético.
calço de metal sinterizado material circulante
Calço de freio de disco, constituído por almofadas de aço cilíndricas soldadas ou cravadas sobre uma chapa de suporte.
calço de topo via
Dispositivo semelhante ao calço limite, que não permite a passagem de veículos, imobilizando-os quando os rodados os atingem a pequena velocidade. Usam-se em linhas de pequena importância, para substituir os pára-choques e podem ser constituídos por fracções de carril curvado para cima.
calço descarrilador via
Dispositivo que se coloca sobre os carris para fazer descarrilar um veículo, a fim de proteger uma via convergente. 50(821)IEC
calço do talão via
Peça metálica destinada a impor o afastamento pretendido entre a lança e a contra-lança, ao mesmo tempo que permite a sua solidarização.
calço do talão da agulha via
Peça metálica destinada a impor o afastamento pretendido entre a lança e a contra-lança, ao mesmo tempo que permite a sua solidarização.
calço limite via
Dispositivo móvel que impede que um comboio avance para além de um determinado limite, numa linha de resguardo. A mobilidade deste dispositivo permite-lhe ter também a designação de calço de abater.
calço para juntas de carril via
Chapa metálica, pequena e dobrada, que será colocada entre a barreta e a parte inferior da cabeça do carril, para compensar o desgaste existente na barreta e permitir um ajuste perfeito.
calço portátil via
Utensílio que é colocado sobre os carris e se destina a imobilizar vagões quando em manobras ou, numa estação de triagem, se movimentam por gravidade.
calço sintético material circulante
Calço de freio fabricado por moldagem à pressão a quente, constituído por matérias orgânicas (5 a 50%) e matérias minerais (5 a 95%), incluindo nomeadamente a borracha, a resina, o ferro, o zinco, pós ou fibras de enchimento, bem como aditivos que influenciam o desgaste e a fricção.
calço-barreta via
Chapa metálica, pequena e dobrada, que será colocada entre a barreta e a parte inferior da cabeça do carril, para compensar o desgaste existente na barreta e permitir um ajuste perfeito.
caleira construção civil
Cano para esgoto ou escoamento de águas, geralmente aberto.
caleira construção civil
Cano para esgoto ou escoamento de águas, geralmente aberto.
caleira construção civil
Cano para esgoto ou escoamento de águas, geralmente aberto.
caleira para cabos electricidade
Conduta constituida por módulos pré-fabricados ajustáveis e estendidos ao longo da linha-férrea, destinada a conter e a resguardar cabos eléctricos.
calendário de execução construção civil
Registo previsional da distribuição, ao longo do tempo de duração de uma determinada obra, das várias acções que concorrem para a sua execução.
calendário de manutenção geral
Lista de acções a levar a cabo e respectiva caracterização no tempo, com a finalidade de manter determinada instalação ou equipamento em condições de operacionalidade.
calendarização geral
Repartição de um determinado capital de tempo por diferentes espaços temporais despendidos com diferentes actividades (por exemplo tempo de viagem).
calo da travessa via
Apoio da travessa. O mesmo que cama da travessa.
cama da travessa via
Apoio da travessa. O mesmo que calo da travessa.
camada telecomunicações
Actividade partilhada por vários componentes constituindo uma hierarquia de protocolos. Cada uma das camadas permite oferecer um serviço especializado (por exemplo: Modelo ISO de 7 camadas).
camada absorvente via
Camada de material absorvente aplicada sobre ou entre as travessas de uma via assente em laje de betão, ou no material circulante, a fim de reduzir a propagação do ruído. (irradiação acústica)
camada condutora electricidade
Camada existente num componente (por exemplo semicondutor ou cabo) que encaminha a corrente eléctrica em condições bem definidas. O cabo de estator longo, por exemplo, contém camadas condutoras especiais que servem de anteparo antidescarga e de guiamento das correntes de passagem à terra.
camada de coroamento via
Também designada por camada de forma, é constituida quando é necessário melhorar a capacidade de carga ao nível da plataforma de terraplenagem. Corresponde geralmente a materiais de melhor qualidade, nos aterros e ao melhoramento dos terrenos "in situ", nas escavações. Localiza-se sob a camada de sub-balastro.
camada de forma via
Também designada por camada de coroamento, é constituida quando é necessário melhorar a capacidade de carga ao nível da plataforma de terraplenagem. Corresponde geralmente a materiais de melhor qualidade, nos aterros e ao melhoramento dos terrenos "in situ" nas escavações. Localiza-se sob a camada de sub-balastro.
camada de saneamento via
Material granular ou manta geossintética usada para substituir o material conspurcado a retirar da plataforma da via.
camada de sub-balastro via
Camada sobre a qual assenta o balastro, construida com o objectivo de assegurar o bom comportamento da via, do ponto de vista da manutenção da sua geometria. Esta camada contribui para a correcta degradação das cargas e das vibrações transmitidas em profundidade, e para a evacuação das águas de circulação superficial, impedindo a contaminação do balastro e a erosão da plataforma de terraplenagem.
camada de traficabilidade via
Camada construida quando os materiais constituintes da plataforma de terraplenagem ou os terrenos de fundação dos aterros são de má qualidade, de forma a permitir a execução dos trabalhos de terraplenagem.
camada insonorizante via
Camada absorvente, de material granular leve, aplicada entre as travessas, sobre o balastro, para efeitos de insonorização.
câmara de Compensação Central geral
Abreviadamente designado por BCC.
cambota material circulante
Parte circular da roda, em que internamente penetram os raios e exteriormente assenta o aro.
cambota estruturas; pontes; túneis
Molde semi-circular, de madeira ou metálico, que serve de cimbre para a construção de arcos de alvenaria ou de betão de pontes ou de túneis. Nos casos de reabilitação deste tipo de estruturas abobadadas com betão projectado, utiliza-se cambotas de aço, devidamente espaçadas e contraventadas, que ficam embebidas no sustimento de betão.
caminhamento via
Deslocamento longitudinal incontrolado dos carris, sob o efeito de variações de temperatura e em conjugação com os esforços de tracção e de frenagem dos comboios.
caminhamento do carril via
Deslocamento longitudinal incontrolado dos carris, sob o efeito de variações de temperatura e em conjugação com os esforços de tracção e de frenagem dos comboios.
caminho de evacuação via
Espaço de segurança previsto ao longo de uma via, fora do gabarito, que tanto pode situar-se ao lado como entre duas vias. Quando a via tenha determinada elevação em relação ao nível do solo, deve ser realizado sob a forma de uma passagem de segurança.
caminho-de-ferro de cintura exploração
Linha ferroviária periférica a um centro urbano.
caminho-de-ferro de cremalheira via
Linha-férrea de montanha em que, para vencer grandes inclinações do terreno, a via está equipada com dispositivos anti-deslizamento do material circulante (sistema de cremalheira ou rodas dentadas).
caminho-de-ferro de interesse geral exploração
Serviço público ferroviário.
caminho-de-ferro de interesse local exploração
Serviço público ferroviário que contribui para o desenvolvimento de uma determinada região.
caminho-de-ferro de ligação exploração
Linha-férrea que estabelece a ligação entre diversos tipos de transporte.
caminho-de-ferro de montanha via
Linha-férrea em que, para vencer grandes inclinações do terreno, a via está equipada com dispositivos anti-deslizamento do material circulante (sistema de cremalheira ou rodas dentadas).
caminho-de-ferro de via estreita via
Linha-férrea em que a bitola, ou afastamento dos carris, é inferior ao normal. Em Portugal, a via estreita tem bitola métrica.
caminho-de-ferro de via larga via
Linha-férrea em que a bitola, ou afastamento dos carris, é a normal. Em Portugal, a via larga tem bitola de 1 668 mm.
caminho-de-ferro de via normal via
Linha-férrea em que a bitola, ou afastamento dos carris, é a larga. Em Portugal, a via larga (ou normal) tem bitola de 1 668 mm.
caminho-de-ferro elevado via
Linha-férrea construida a uma cota superior à dos terrenos vizinhos.
caminho-de-ferro em viaduto estruturas; pontes
Linha-férrea instalada sobre um viaduto que funciona como estrutura de suporte.
caminho-de-ferro industrial geral
Linha-férrea construida no interior de uma instalação fabril, por exemplo, destinada a facilitar a movimentação de materiais e equipamentos.
caminho-de-ferro limítrofe exploração
Linha-férrea suburbana.
caminho-de-ferro local via
Linha-férrea destinada a servir uma determinada região.
caminho-de-ferro militar geral
Linha(s) férrea(s) aligeirada(s), porque provisória(s), construida(s) por razões de estratégia militar.
caminho-de-ferro mineiro geral
Linha-férrea, geralmente de bitola reduzida, construida no interior de uma instalação para exploração mineira e destinada ao transporte de materiais e equipamentos.
caminho-de-ferro sobreelevado via
Linha-férrea construida a uma cota superior à dos terrenos vizinhos.
caminho-de-ferro subterrâneo estruturas; túneis
Linha-férrea construida a uma cota inferior à do terreno.
campo coercivo electricidade
Parâmetro característico dos materiais magnéticos, que indica qual o valor do campo magnético H que torna nula a indução B. A relação entre a indução B e o campo H é representada pela curva de histerese.
campo de controlo telecomunicações
Zona prevista no bloco do cabeçalho no procedimento de transmissão orientado ao bit, para a introdução de comandos ou de mensagens com numeração sequencial.
campo de dados telecomunicações
A sequência de bits de informação a delimitar e a proteger contra os erros.
campo de dados do utilizador telecomunicações
Campo facultativo que pode ser inserido num pacote de chamada para transmitir informações para o destinatário de forma transparente à rede.
campo de endereço telecomunicações
Zona prevista para o endereço no procedimento de con- trolo de transmissão orientado ao bit. O valor deste campo permite distinguir duas categorias de tramas: as tramas de comando ou as tramas de resposta.
campo de excitação electricidade
Campo magnético criado por bobinas de excitação ou por ímãs (magnetos) permanentes que, por exemplo nos motores eléctricos, produz a força em associação com os condutores percorridos pela corrente (excitação por campo magnético).
campo de identificação geral de formato
O campo de identificação de formato é um código de 4 bits, nº 8-7-6-5, do octeto 1, que serve para indicar o formato geral do resto do cabeçalho do pacote.
campo de reconhecimento telecomunicações
Parte da trama "pronto para receber" (RR) que contém um acusar de recepção.
campo deslizante electricidade
Campo electromagnético num motor linear, que corresponde ao campo girante das máquinas eléctricas rotativas. Um sistema eléctrico polifásico, em geral trifásico, alimenta um triplo enrolamento linear e produz, em associação com o órgão de reacção, forças de impulso lineares.
canais horários incompatíveis exploração
Situação verificada quando a circulação simultânea de dois comboios se torne impossível, segundo o sistema de comendo e controle da circulação existente, podendo a incompatibilidade dever-se ao espaçamento insuficiente entre comboios no mesmo sentido, a comboios que circulem em sentidos opostos ou à necessidade de atravessamentos de vias que estejam sendo utilizadas por outras circulações. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
canal via
Diferença (designada pela letra grega sigma) entre a bitola da via e a distância entre faces activas dos verdugos das rodas, por exemplo em caso de lacete ou numa curva.
canal exploração
Ocupação temporal de uma circulação ferroviária, entre a origem e o destino.
canal auxiliar telecomunicações
Via de transmissão de dados usada no sentido oposto ao da "via da ida" para detectar erros ou/e para transmitir sinais de supervisão.
canal de dados telecomunicações
Dispositivo de transmissão unidireccional para a transmissão de sinais de dados.
canal de frequências telecomunicações
Canal de transmissão caracterizado fundamentalmente pela sua banda de frequências.
canal de ida telecomunicações
Num circuito de dados, canal que permite encaminhar dados da fonte para o receptor.
canal de retorno
Canal de transmissão de dados utilizado no sentido oposto ao do canal de ida, para detecção de erros e/ou transmissão de sinais de controlo.
canal horário exploração
Capacidade da infra-estrutura necessária para a circulação e manobras de um comboio, entre dois pontos, num determinado período de tempo. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro.
canal lógico telecomunicações
Numa rede de comutação de pacotes, canal de transmissão obtido por entrelaçamento de pacotes transmitidos pela ligação de dados para estabelecer comunicações virtuais entre DTEs.
canal multiplexado em frequência
Cada um dos canais de um sistema de multiplexagem em frequência.
canal multiplexado no tempo
Cada um dos canais de um sistema de multiplexagem no tempo.
canal normal telecomunicações
O caminho de transmissão que é normalmente usado para o tráfego de telecomunicações entre dois centros predefinidos.
canalete electricidade
Conduta constituida por módulos pré-fabricados ajustáveis e estendidos ao longo da linha-férrea, destinada a conter e a resguardar cabos eléctricos .
canalete construção civil
Cano para esgoto ou escoamento de águas, geralmente aberto.
cancela via
Barreira colocada numa via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, role até ocupar uma posição que, transitoriamente, impeça a circulação sobre uma Passagem de Nível.
candidato exploração
Empresa de transporte ferroviário detentora de licença ou agrupamento internacional de empresas de transporte ferroviário e outras pessoas singulares ou colectivas com um interesse de serviço público ou comercial na aquisição de capacidade de infra-estrutura, tais como autoridades públicas ao abrigo do Regulamento (CEE) nº 1191/69, do Conselho, bem como carregadores marítimos, transitários e operadores de transportes combinados, para exploração de um serviço ferroviário nos respectivos territórios. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
cantão via
Porção de via fisicamente delimitada, cujo comprimento depende das condições de circulação e dos desempenhos dos comboios, mas que no mínimo é igual à distância necessária para o comboio parar em regime de frenagem normal, acrescida de uma margem de segurança.
cantão exploração; sinalização
Troço de linha onde, em condições normais de exploração, só pode circular um comboio em cada momento. Porém, em condições especiais regulamentarmente previstas, é possível fazer circular mais do que um comboio em cada momento num dado cantão.
cantão de bloco exploração; sinalização
Troço de via situado entre dois sinais de bloco sucessivos. 50(821) IEC
cantão fixo via
Porção de via fisicamente delimitada, cujo comprimento depende das condições de circulação e dos desempenhos dos comboios, mas que no mínimo é igual à distância necessária para o comboio parar em regime de frenagem normal, acrescida de uma margem de segurança.
cantão móvel via
Cantão cujos limites são virtuais e cujo comprimento é função directa das condições de circulação de um determinado comboio (para o qual é estabelecido) e do que o precede. Este sistema mantém a distância de segurança entre comboios através de uma supervisão automática e contínua das suas localizações.
cantão-tampão via
Cantão de segurança desocupado, a seguir a um cantão ocupado (troço de cantão no caso de haver controlo de velocidade), e no qual um comboio não pode penetrar sem ter feito paragem prévia. A existência de um cantão-tampão associado a um dispositivo de controlo de velocidade elimina praticamente os riscos de colisão entre um comboio que não respeite os sinais de cantonamento e o comboio precedente.
cantaria estruturas; construção civil
Alvenaria cujas pedras têm forma geralmente paralelepipédica, são bem aparelhadas e estão dispostas em fiadas.
cantonamento sinalização; exploração
Sistema de controlo da distância de separação entre comboios, dividindo a linha-férrea em secções que, normalmente, não consintam mais do que um comboio em cada secção. Um cantão pode ser fixo ou móvel.
cantonamento absoluto sinalização; exploração
Sistema de cantonamento dos comboios, no qual apenas uma composição pode estar, num dado momento, num cantão do bloco.
cantonamento automático sinalização; exploração
Realiza-se automaticamente pelo movimento dos próprios comboios e tem por finalidade a protecção de circulações sucessivas no mesmo sentido e numa mesma via, mantendo entre elas distâncias de segurança.
cantonamento interpostos exploração; sinalização
Realiza-se por conjugação eléctrica entre os sinais principais de saída de uma estação e os principais de entrada e de saída da estação colateral.
cantonamento por bastão-piloto exploração
Efectua-se garantindo a não ocupação do cantão por dois comboios de sentidos opostos através de um "testemunho" (bastão ou equivalente) que acompanha obrigatoriamente cada comboio.
cantonamento por sinais encravados sinalização; exploração
A circulação faz-se através da conjugação entre o sinal de saída de uma estação e o sinal de entrada da estação seguinte.
cantonamento telefónico sinalização; exploração
Sistema de cantonamento que se efectua por troca de despachos telefónicos entre uma dependência e as suas colaterais com interferência na circulação, pedindo e autorizando a ocupação do único cantão existente num dado sentido entre as referidas dependências.
capacidade das infra-estruturas ferroviárias exploração
Possibilidade de programação de canais horários num determinado elemento da infra-estrutura, por unidade de tempo. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
capacidade de carga via
Carga máxima que uma determinada linha pode suportar, normalmente caracterizada pelo binómio: carga concentrada (toneladas por eixo dos rodados) e carga uniformemente distribuida (toneladas por metro linear).
capacidade de carga geotecnia
Carga máxima que um terreno pode suportar sem rotura. Não é uma característica intrínseca do terreno, pois depende das características do elemento que transmite a carga como, por exemplo, a sapata de uma estrutura, uma estaca ou uma roda.
capacidade de carga estruturas; pontes
Cargas máximas, concentradas e uniformemente distribuidas, que uma estrutura pode suportar em perfeitas condições de segurança
capacidade de deformação exploração; material circulante
Possibilidade que um equipamento demonstra para desviar e agrupar um maior ou menor número de vagões, nas estações de destino.
capacidade de elevação geral
Carga máxima que, consoante as condições em presença, poderá ser levantada por uma determinada máquina ou equipamento de elevação.
capacidade de inscrição em curva material circulante; via
Aptidão do material circulante para se inscrever numa curva.
capacidade de transporte exploração
Máxima prestação de um meio de transporte, medida em número de pessoas ou quantidade de mercadorias por unidade de tempo.
capacidade teórica exploração
Capacidade máxima de um dado Grupo Homogéneo, considerando o tipo de infra-estrutura em causa e o sistema de controle e comando da circulação existente, presumindo-se uma alocação o mais eficiente possível da mesma.
capacidade utilizável exploração
Capacidade que resulta da diminuição da capacidade teórica nos termos resultantes da aplicação dos factores de correcção regulamentarmente admitidos.
capital intelectual recursos humanos
Reconhecimento da importância dos recursos intangíveis, em vez dos tangíveis, para o valor das empresas. Este conceito suscitou um interesse crescente no desenvolvimento de métodos e ferramentas que permitam às empresas “analisar os seus stocks de capital intelectual” e os “fluxos de aprendizagem organizacional”.
captador de aceleração material circulante
Captador (sensor) de medida da aceleração. Utilizado nos veículos de sustentação magnética para medir a aceleração dos magnetos destinados à regulação do entreferro. A medida da aceleração é, por vezes, substituída por uma derivação dupla do entreferro.
captador de entreferro material circulante
Captador (sensor) utilizado para medir o entreferro. O sinal do captador de entreferro é o mais importante para a regulação do entreferro de um magneto.
captador de fluxo material circulante
Captador (sensor) para medir o fluxo magnético entre os polos de um magneto e a sua superfície de reacção, como por exemplo os estatores de sustentação ou os carris de guiamento na via. O sinal dado pelo captador de fluxo pode ser tido em conta para regular o entreferro dos magnetos.
captador de velocidade-deslocamento material circulante
Captador (sensor) montado num veículo para fins de localização e de controlo da velocidade. Pode tomar como referência parâmetros variáveis (geométricos, magnéticos ou eléctricos) da via.
carácter de comando da ligação informática
Carácter destinado a comandar ou a facilitar a transmissão de dados entre DTE.
carácter de comando de formatação de página
Carácter de comando destinado a comandar a disposição ou formatação em página da informação numa impressora ou num terminal vídeo.
carácter de controlo
Carácter que pode ser inserido entre outros caracteres com o fim de provocar, modificar ou interromper a execução de uma função.
caractére
Elemento de um conjunto convencionado para constituir, comandar ou representar dados. Os caracteres podem ser letras, algarismos, sinais de pontuação ou outros símbolos.
caractere de comando de aparelho auxiliar
Caractere de comando destinado a comandar um ou mais aparelhos auxiliares situados no local ou afastados e ligados a um sistema de processamento de dados.
caractere de controlo de página
Comando de formatação de página que desloca a posição activa para a posição do caractere correspondente de uma determinada linha da página seguinte.
caractere de enchimento
Carácter que serve exclusivamente para preencher uma posição numa mensagem estruturada, a fim de impedir a utilização deliberada ou acidental dessa posição.
caractere de tabulação horizontal
Comando de formatação de página que desloca a posição activa para uma determinada posição mais adiante na mesma linha.
caractere de tabulação vertical
Caractere de formatação de página destinado a deslocar a posição de impressão ou visualização para a linha a seguir a uma determinada série de linhas de impressão.
caractere espaço atrás
Comando de formatação de página que desloca a posição activa para a posição do carácter precedente na mesma linha.
caractere separador de informação
Caractere de comando usado para separar e qualificar logicamente os dados que o seguem.
características de rolamento material circulante
Descrição sumária do comportamento de um veículo em circulação, tendo em conta os esforços e as acelerações que se produzem, as solicitações da via e a segurança contra o descarrilamento. As características de rolamento podem ser controladas através do índice de conforto (qualidade de marcha) e da segurança de marcha (segurança contra o descarrilamento).
carangueija via
O mesmo que Charriô ou Transbordador. Plataforma móvel que permite a transferência de veículos (parados) duma via para outra paralela, por translação sobre um caminho de rolamento perpendicular a essas linhas.
carenagem da parte inferior da caixa material circulante
Revestimento da parte inferior do veículo, a fim de reduzir a resistência do ar e a emissão de ruídos. Pode, no entanto, criar dificuldades de acesso aos órgãos montados sob a caixa para manutenção.
carenagem frontal material circulante
Parte frontal das unidades motoras, que tem um papel importante no comportamento aerodiâmico do comboio. Uma carenagem frontal eficaz reduz apenas ligeiramente a resistência ao avanço, mas em compensação reduz fortemente os efeitos não estacionários (efeito de sopro, ondas de pressão) que se produzem durante os cruzamentos ou à entrada dos túneis.
carga de rotura estruturas
Força exercida sobre uma amostra de determinado material (provete) submetida a ensaio, até ela atingir a rotura.
carga de ruptura estruturas
Força exercida sobre uma amostra de determinado material (provete) submetida a ensaio, até ela atingir a ruptura.
carga dinâmica estruturas
A carga dinâmica resulta da multiplicação da carga estática por um coeficiente dinâmico que tem em conta a velocidade do material rolante.
carga limite estruturas
Carga máxima admissível.
carga máxima admissível exploração
Limite imposto ao carregamento do material circulante, consoante as características da via em que vai circular e de modo a salvaguardar as condições de segurança.
carga máxima admissível por eixo exploração
Limite imposto às cargas por eixo do material circulante, consoante as características da via em que vai circular e de modo a salvaguardar as condições de segurança.
carga máxima por eixo exploração
Limite imposto às cargas por eixo do material circulante, consoante as características da via em que vai circular e de modo a salvaguardar as condições de segurança.
carga nominal material circulante
Carga compatível com as características de resistência de um vagão.
carga normal material circulante
O mesmo que carga nominal.Carga compatível com as características de resistência de um vagão.
carga normal rebocada material circulante
Carga compatível com as características de resistência de um vagão.
carga pontual material circulante
Carga concentrada.
carga por eixo material circulante
Parte do peso total de um veículo que se refere a um eixo e que se exprime por ton/eixo.
carga por metro material circulante
O mesmo que carga uniformemente distribuida. Peso por unidade de comprimento: parâmetro que condiciona a circulação de veículos nas linhas ou nas pontes. A carga por metro é calculada dividindo o peso total do veículo pelo seu comprimento entre tampões ou pelo comprimento dos magnetos (comboio magnético).
carga por roda material circulante
Parte do peso total de um veículo que se refere a uma roda e que é metade da carga por eixo.
carga por unidade de comprimento material circulante
O mesmo que carga uniformemente distribuida. Peso por unidade de comprimento: parâmetro que condiciona a circulação de veículos nas linhas ou nas pontes. Este peso é calculado dividindo o peso total do veículo pelo seu comprimento entre tampões ou pelo comprimento dos magnetos (comboio magnético).
carga que ultrapassa o gabari material circulante
Carregamento que excede o contorno-limite que o material carregado pode ocupar na via.
carga rebocada exploração
Peso traccionado pela(s) locomotiva(s)
carga rolante via
Carga móvel.
carga sobre o carril via
Parte do peso total de um veículo que respeita a um rodado e cujo valor é metade da carga por eixo.
carga útil material circulante
Peso total do veículo diminuido do seu peso próprio.
carga útil normal material circulante
Peso total do veículo diminuido do seu peso próprio.
carga útil real material circulante
Peso total do veículo diminuido do seu peso próprio.
carga útil regulamentar material circulante
Carga útil permitida pelo regulamento respeitante.
carlinga estruturas; pontes
Viga secundária, transversal, que recebe as cargas transmitidas pelas longarinas ou directamente pelo tabuleiro e as transmite às vigas principais de uma ponte.
carregador de bateria material circulante
Aparelho utilizado para recarga de baterias de acumuladores. Os transportes guiados estão equipados de carregadores embarcados especiais, para recarregar continuamente as baterias durante a marcha e garantir, assim, a plena carga em permanência, o que, no sistema de sustentação electrodinâmica, permite assegurá-la em caso de corte da energia de alimentação.
carregamento que ultrapassa o gabari material circulante
Carga que excede o contorno-limite que o material carregado pode ocupar na via.
carregar sobre um dormente formando um trenó via
Modo de carregamento, geralmente sobre travessas de madeira, que desliza sobre os carris.
carril via
Componente da superestrutura da via, que recebe as cargas do material circulante, guiando-o ao longo da linha-férrea. É um perfil de aço laminado, em que podemos distinguir três parte principais: a cabeça, cuja face superior constitui a mesa de rolamento; a alma, parte vertical ligando a cabeça à patilha; a patilha, base inferior que assenta sobre as travessas, alargada e oferecendo resistência à alteração da inclinação transversal dos carris.
carril a jusante via
Carril de um troço de linha depois do ponto considerado, ou de referência, no sentido do movimento, ou do troço de linha a percorrer.
carril a montante via
Carril de um troço de linha antes do ponto considerado, ou de referência, no sentido do movimento, ou do troço de linha já percorrido.
carril cantante via
Carril com desgaste ondulatório.
carril condutor via; material circulante
Carril destinado a fornecer energia eléctrica aos veículos guiados, geralmente situado ao lado da via. A superfície de atrito deste carril é vertical ou horizontal, sendo varrida pelo captor lateralmente, por cima ou por baixo. Os terceiros carris clássicos são perfis de aço, mas o aumento das necessidades em energia e o aparecimento de novas tecnologias conduziram ao desenvolvimento de perfis de alumínio com superfícies de atrito em aço inoxidável, fixadas por processos mecânicos ou metalúrgicos.
carril corrido via
Carril que se deslocou longitudinalmente e sem controlo, em geral por efeitos da temperatura.
carril de aterragem material circulante
Carril fixado longitudinalmente de cada lado da viga de suporte e guiamento do comboio magnético e sobre o qual o veículo pode aterrar com os seus patins de apoio (pista de deslizamento, superfície de deslizamento).
carril de contacto via; material circulante
Carril destinado a fornecer energia eléctrica aos veículos guiados, geralmente situado ao lado da via. A superfície de atrito deste carril é vertical ou horizontal, sendo varrida pelo captor lateralmente, por cima ou por baixo. Os terceiros carris clássicos são perfis de aço, mas o aumento das necessidades em energia e o aparecimento de novas tecnologias conduziram ao desenvolvimento de perfis de alumínio com superfícies de atrito em aço inoxidável, fixadas por processos mecânicos ou metalúrgicos.
carril de dureza natural via
Carril de aço sem tratamento.
carril de guiamento via; magnética
Carril maciço de aço, assente de ambos os lados da via, sobre o qual actuam os magnetos de guiamento.
carril de ligação via
Carril que faz a ligação da grade da agulha com a cróssima.
carril de sustentação via
Carril de aço disposto de cada lado da via sobre o qual actuam os magnetos de sustentação no caso da motorização de estator curto.
carril intermédio via; aparelhos de via
Carril que faz a ligação da grade da agulha com a cróssima.
carril isolado via
Carril cujos topos estão isolados electricamente dos carris adjacentes e que também está isolado do outro carril da mesma via. 50(821) IEC
carril recuperado via
Carril de reaplicação.
carriladeira via
Aparelho carrilador. Dispositivo instalado na via com a finalidade de recolocar sobre os carris o material circulante que circule descarrilado. Este dispositivo instala-se nas extremidades de pontes, túneis e, de um modo geral, em zonas onde a passagem de material descarrilado poderia ter mais graves consequências.
carriladora via
Aparelho carrilador. Dispositivo instalado na via com a finalidade de recolocar sobre os carris o material circulante que circule descarrilado. Este dispositivo instala-se nas extremidades de pontes, túneis e, de um modo geral, em zonas onde a passagem de material descarrilado poderia ter mais graves consequências.
carriladora via
Aparelho carrilador. Dispositivo instalado na via com a finalidade de recolocar sobre os carris o material circulante que circule descarrilado. Este dispositivo instala-se nas extremidades de pontes, túneis e, de um modo geral, em zonas onde a passagem de material descarrilado poderia ter mais graves consequências.
carrilamento via; material circulante
Operação de recolocação sobre carris de material circulante descarrilado.
carro-transbordador via
Plataforma móvel que permite a transferência de veículos (parados) duma via para outra paralela, por deslocamento transversal. Os transbordadores são utilizados para economizar espaço, em particular nas oficinas.O mesmo que Charriô, Carangueija ou Transbordador.
carruagem à cabeça material circulante
Carruagem à frente do comboio.
carruagem à cauda material circulante
Última carruagem do comboio.
carruagem com grande acessibilidade material circulante
Carruagem com acesso facilitado a pessoas de reduzida mobilidade.
carruagem da cabeça material circulante
Carruagem da frente do comboio.
carruagem de cauda material circulante
Última carruagem do comboio.
carta circular exploração
Documento estabelecido por um Órgão Técnico, de aplicação local e com carácter interpretativo ou complementar de qualquer diploma emanado da Exploração.
cartão ametista geral
Passe para a 3ª idade na RATP.
cartão dourado operador
Cartão de redução para pessoas de idade que já não se encontra em vigor. Actualmente, é o cartão de reformado e pensionista que tem esta função.
cartão laranja geral
Cartão para todos os meios de transpoprte na região parisiense.
casa de guarda de passagem de nível exploração
Alojamento para apoio ao Agente que exerce as funções de Guarda de PN.
casa de guarda de PN exploração
Alojamento para apoio ao Agente que exerce as funções de Guarda de PN.
categoria geral
Classificação profissional de um trabalhador de acordo com as funções que efectivamente desempenha.
categoria de ingresso geral
Classificação profissional de um trabalhador quando ingressa numa determinada carreira da empresa.
categoria inicial geral
Classificação profissional de um trabalhador quando começa a trabalhar na empresa.
catenária catenária
Linha aérea formada por um ou mais fios de contacto e um ou mais condutores longitudinais que, suportando mecanicamente aqueles, têm também função de transporte de energia eléctrica. Num sentido restrito, designa-se por catenária o conjunto formado por cabo suporte, fio de contacto e pêndulos. Considera-se englobadas nesta designação as linhas aéreas constituídas apenas por fio de contacto.
catenária com antivento em cabo catenária
Catenária em que o fio de contacto é mantido na sua posição por um cabo auxiliar ligado aos apoios, para evitar deslocamentos por efeito do vento.
catenária com cabo auxiliar antivento catenária
Catenária em que o fio de contacto é mantido na sua posição por um cabo auxiliar ligado aos apoios, para evitar deslocamentos por efeito do vento.
catenária com Y catenária
Catenária que, na zona dos apoios onde os braços de chamada introduzem uma certa rigidez, dispõe de ligações em forma de Y, entre o cabo suporte e o fio de contacto, para garantir maior uniformidade de comportamento em termos de flexibilidade.
catenária compensada catenária
Catenária equipada com dispositivos que permitem compensar as dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
catenária composta catenária
Catenária constituída por cabo suporte, fio de contacto e cabo suporte auxiliar, apropriada para grandes intensidades de corrente.
catenária não compensada catenária
Catenária que não está equipada com dispositivos que permitam compensar as dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
catenária ondulada catenária
Catenária em que o cabo suporte tem um desalinhamento maior que o fio de contacto para reduzir o deslocamento pelo vento.
catenária sem Y catenária
Catenária que, na zona dos apoios onde os braços de chamada introduzem uma certa rigidez, não dispõe de ligações em forma de Y, como forma de garantir uma maior uniformidade de comportamento em termos de flexibilidade.
catenária simples catenária
Linha de contacto em que o fio ou os fios de contacto são suspensos de um ou mais cabos-suporte.
catenária simples compensada catenária
Catenária simples equipada com dispositivos que permitem compensar as dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
cava aberta electricidade
Cavidade existente na pilha de chapas ou no núcleo de ferro de uma máquina eléctrica para a fixação das bobinas. A abertura da cava (ranhura) tem a mesma largura que o seu fundo. É a concepção usual para o motor linear de estator longo (cava fechada, ranhura fechada).
cava fechada electricidade
Cavidade existente na pilha de chapas ou no núcleo de ferro de uma máquina eléctrica para a fixação das bobinas. É fechado por uma cunha de material magnético (cunha de cava, cunha de ranhura); (cava aberta, ranhura aberta).
cava terminal electricidade
Última cava (ranhura) em cada extremidade de um motor linear de estator curto ou longo, em particular a última cava (ranhura) de cada extremidade da pilha de chapas estatóricas do motor linear de estator longo, que é constituído por numerosas pilhas de chapas estatóricas dispostas umas a seguir às outras. Assume particular importância nas extremidades das vigas de suporte e guiamento, dado que as dilatações térmicas exigem uma concepção adequada do alojamento dos enrolamentos de cabo, que permita os movimentos necessários sem exigir medidas especiais.
cavalo via
Linha que, numa gare de triagem e ocupando a posição central, apresenta inclinação para os dois sentidos, tendo de um lado o feixe de recepção e do outro o feixe de decomposição. Também tem a designação de funil.
cavalo com duas vias via
Cavalo de triagem com duas vias.
cavalo de lançamento via
Cavalo de triagem em que a descida dos vagões se faz por lançamento.
cavalo de triagem via
Linha que, numa gare de triagem e ocupando a posição central, apresenta inclinação para os dois sentidos, tendo de um lado o feixe de recepção e do outro o feixe de decomposição. Também tem a designação de funil.
cavilha via
Ferrolho de agulha.
cavilha via
Bucha de madeira rija, geralmente pinho creosotado, destinada a tapar os furos das travessas quando há pequenas correcções de bitola e em que é preciso fazer novo furo. Há cavilhas octogonais, quadradas e rectangulares.
cavilha de fixação material circulante
Elemento utilizado no comboio magnético com motor linear de estator longo para fixar as pilhas de chapas estatóricas à via e assegurar a transmissão dos esforços à via.
CCC exploração
Abreviatura de Comando Centralizado da Circulação: instalação destinada ao comando e controlo centralizados da circulação ferroviária. Abrange várias linhas ou nós de comunicação com as suas linhas afluentes.
CCC exploração
Abreviatura de Comando Centralizado da Circulação: instalação destinada ao comando e controlo centralizados da circulação ferroviária. Abrange várias linhas ou nós de comunicação com as suas linhas afluentes.
CCFE geral
Abreviatura de Comunidade dos Caminhos-de-Ferro Europeus que representa os interesses dos seus membros junto da União Europeia. É constituída pelas 12 redes dos estados-membros, bem como pelas da Áustria, Suíça, Suécia e Noruega.
cdt electricidade
Cabo de ligação à terra.
cedência estruturas
Fenómeno de deformação rápida e não recuperável de um corpo, sem aumento apreciável da tensão.
cedência da abóbada construção civil
Abatimento da abóbada.
CEH exploração; operador
Abreviatura de Conferência Europeia de Horários de Comboios de Passageiros e Serviços Directos.
CEI electricidade
Abreviatura de Comissão Electrotécnica Internacional.
célula Alta Tensão/Baixa Tensão electricidade
Abreviadamente designa-se por Célula AT/BT.
célula AT/BT electricidade
Abreviatura de célula de alta e de baixa tensão.
célula de arranque electricidade
Quadros ou armários que fazem parte de uma instalação de alimentação de energia eléctrica (por exemplo instalação de distribuição, subestação ou posto de transformação), equipados de elementos de corte e de controle para realizar a ligação com o consumidor de energia eléctrica.
célula de ligação electricidade
Quadros ou armários que fazem parte de uma instalação de alimentação de energia eléctrica (por exemplo instalação de distribuição, subestação ou posto de transformação), equipados de elementos de corte e de controlo para realizar a ligação com o consumidor de energia eléctrica.
CEM exploração; operador
Abreviatura de Conferência Europeia de Horários de Comboios de Mercadorias
CEM electricidade
Abreviatura de Compatibilidade Electromagnética: característica de um dispositivo que lhe permite, quando sujeito ao seu próprio campo magnético ou ao campo electromagnético proveniente das suas proximidades, garantir o serviço exigido ou não influenciar o meio envolvente para além de um valor aceitável. A compatibilidade electromagnética pode ser obtida através de dispositivos tais como blindagem, desacoplamento optoeléctrico, ligações à massa ou outros do mesmo tipo.
CEMT geral
Abreviatura de Conferência Europeia dos Ministros dos Transportes.
CEN via
Abreviatura de Comité Europeu de Normalização. A sua estrutura compreende TC-comités técnicos, SC-subcomités e WG-grupos de trabalho.
cenário de referência planeamento
Previsão baseada numa evolução normal do contexto político e económico. Pressupõe-se que a relação oferta/procura observada anteriormente permanecerá essencialmente a mesma no futuro (procura de transporte, oferta de transporte).
CENELEC electricidade
Abreviatura de Comité Europeu de Normalização Electrónica.
central de comutação internacional telecomunicações
Central de comutação situada no extremo de uma ligação internacional.
central de trânsito telecomunicações
Central de comutação que permite estabelecer uma ligação entre duas outras centrais de comutação.
centro de comutação de dados telecomunicações
Conjunto de equipamentos instalados num dado local para efectuar a comutação do tráfego de dados. (Comutação de circuitos ou de pacotes.)
centro de controlo telecomunicações
Centro que assume a responsabilidade pelo bom funcionamento dos equipamentos e dos circuitos.
centro de controlo intermédio telecomunicações
Centro intermédio que tem as mesmas responsabilidades que o centro de controlo pela parte dos equipamentos e dos circuitos da sua área.
centro de controlo satélite telecomunicações
Numa rede hierárquica, um centro de controlo de categoria inferior ligado a outro centro.
centro de Documentação da UIC geral
Abreviadamente designado por BD.
centro de gestão da rede telecomunicações
Órgão responsável pelos controlos e pela monitorização do funcionamento do conjunto de uma rede de dados.
centro de gestão de informações operador
Gestão centralizada do tráfego de mercadorias.
centro de gestão de mensagens telecomunicações
Numa rede em estrela, o centro de gestão de mensagens (CGD) é o centro de comutação que assegura o encaminhamento das mensagens de ou para os computadores de aplicação e o correio electrónico, além da ter a função de controlo e de monitorização da rede.
centro de gestão de mensagens telecomunicações
Numa rede em estrela, o centro de gestão de mensagens (CGD) é o centro de comutação que assegura o encaminhamento das mensagens de ou para os computadores de aplicação e o correio electrónico, além da ter a função de controlo e de monitorização da rede.
Centro de Informação e Publicidade dos Caminhos-de-Ferro Europeus geral
Abreviadamente designada por CIPCE.
centro de processamento de dados telecomunicações
Conjunto de equipamentos utilizados para o processamento da informação.
centro de processamento de dados telecomunicações
Conjunto de equipamentos utilizados para o tratamento da informação.
centro de roda material circulante
Parte central da roda, que compreende a pina, a tela, o cubo e o furo de montagem no veio.
centro de roulis material circulante
Centro do movimento de roulis.
centro de tráfego de passageiros
Interface multimodal equipada dos serviços mais modernos,
Centro Internacional do Filme dos Caminhos-de-Ferro geral
Abreviadamente designado por BFC.
cepo compósito material circulante
Cepo de freio composto de matérias orgânicas (5 a 50%) e matérias minerais (50 a 95%), geralmente ligadas por um aglutinante tipo elastómero ou resina, cuja função é garantir a coesão do conjunto dos constituintes, e ao qual se junta um aditivo, como por exemplo o silício, bem como diversos óxidos.
cepo de freio material circulante
Elemento do freio de cepos composto por um porta-cepos no qual está montado um cepo de freio fixado por uma chaveta que, sob a acção do esforço de frenagem gerado pelo cilindro de freio e transmitido pela timoneria, vai exercer fricção sobre a mesa de rolamento das rodas, provocando a frenagem do comboio.
cepo de freio material circulante
Elemento do freio de cepos fixado ao porta-cepos por uma chaveta que, sob a acção do esforço de frenagem gerado pelo cilindro de freio e transmitido pela timoneria, vai exercer fricção sobre a mesa de rolamento das rodas, provocando a frenagem. Os cepos de freio podem ser de ferro fundido fosforoso, material sintético ou metal sinterizado.
cepo de freio com porta-cepos material circulante
Elemento do freio de cepos composto por um porta-cepos no qual está montado um cepo de freio fixado por uma chaveta que, sob a acção do esforço de frenagem gerado pelo cilindro de freio e transmitido pela timoneria, vai exercer fricção sobre a mesa de rolamento das rodas, provocando a frenagem do comboio.
cepo de freio de ferro fundido fosforoso material circulante
Cepo de freio de ferro fundido fosforoso com vários constituintes, tais como o carbono, o silício, o manganés, o enxofre e o fósforo.
cepo de freio de ferro fundido P10 material circulante
Cepo de freio em que o ferro fundido tem um teor de fósforo compreendido entre 0,80% e 1,10%.
cepo de freio de ferro fundido P14 material circulante
Cepo de freio em que o ferro fundido tem um teor de fósforo de 1,4%.
cepo de freio de ferro fundido P6 material circulante
Cepo de freio em que o ferro fundido tem um teor de fósforo de 0,6%.
cepo de freio sinterizado material circulante
Cepo de freio composto de pó metálico, associado a aditivos tais como os carburetos, que permitem ajustar o coeficiente de fricção, bem como à grafite e a silicatos, e fabricado por moldagem à pressão, sinterização e forjamento.
cepo de material sintético material circulante
Cepo de freio composto de matérias orgânicas (5 a 50%) e matérias minerais (50 a 95%), geralmente ligadas por um aglutinante tipo elastómero ou resina, cuja função é garantir a coesão do conjunto dos constituintes, e ao qual se junta um aditivo, como por exemplo o silício, bem como diversos óxidos.
cepo sinterizado material circulante
Cepo de freio composto de pó metálico, associado a aditivos tais como os carburetos, que permitem ajustar o coeficiente de fricção, bem como à grafite e a silicatos, e fabricado por moldagem à pressão, sinterização e forjamento.
cepo sintético material circulante
Cepo de freio composto de matérias orgânicas (5 a 50%) e matérias minerais (50 a 95%), geralmente ligadas por um aglutinante tipo elastómero ou resina, cuja função é garantir a coesão do conjunto dos constituintes, e ao qual se junta um aditivo, como por exemplo o silício, bem como diversos óxidos.
cepo tipo K material circulante
Cepo sintético com elevado coeficiente de fricção (µ=0,25).
cepo tipo L material circulante
Cepo sintético com baixo coeficiente de fricção (µ=0,17).
cércea via
O mesmo que gabarito. Secção transversal ao eixo da via, que define o máximo espaço da ocupação possível dos veículos (motores ou rebocados) quando circulam na via.
cércea geral
Contorno de referência.
cércea de carga via
O mesmo que gabarito de carga. Contorno-limite que o material carregado pode ocupar na via relativamente aos obstáculos adjacentes.
cércea de entalhe de travessas via
Escantilhão para marcar na travessa de madeira, a largura do entalhe (ou espalda) para apoio da patilha do carril.
cércea de obstáculos via
O mesmo que gabarito de obstáculos. Contorno do espaço livre relativo a uma via. Este gabarito deve ser sempre envolvente do gabarito de carga e não admitir no seu interior instalações fixas ou outros objectos. É determinado a partir de um veículo parado, tendo em conta o raio de curvatura da via e margens de segurança, ou como gabarito cinemático, a partir de um veículo em movimento, tendo em consideração as suas deslocações devidas a desgaste dos rodados, jogo de balanço da travessa dançante, oscilações transversais e características de suspensão.
cércea de sabotagem de travessas via
Escantilhão para marcar, na travessa de madeira, o corte a fazer a fim de dar ao carril a necessária inclinação transversal.
cércea estática via
O mesmo que gabarito estático. Secção transversal ao eixo da via, que define o máximo espaço da ocupação possível dos veículos (motores ou rebocados) quando parados.
cércea futura via
Gabarito previsto.
cércea reduzida via
O mesmo que gabarito reduzido. Secção transversal ao eixo da via, de dimensões inferiores ao mínimo exigível para a ocupação possível dos veículos (motores ou rebocados) quando circulam na via.
certificado geral
Autorização de utilização de um equipamento ou instalação para um determinado fim, cuja segurança de funcionamento tem de estar garantida. Este certificado (para equipamentos) ou licença (para instalações) é concedido/a pelas autoridades competentes ou por um organismo oficialmente reconhecido.
certificado de funcionamento geral
Prova que atesta os resultados satisfatórios dos ensaios de componentes e de sistemas durante o seu desenvolvimento : os componentes (ou subconjuntos) são testados em bancos de ensaio especiais; os sistemas, através de dispositivos de ensaio à escala ampliada ou de instalações de serviço reais.
certificado de segurança geral
Documento que demonstra, com base em dados verificáveis, que um sistema e/ou os seus componentes satisfazem os requisitos de segurança exigidos (ensaio de segurança). As designações correspondentes em francês e alemão significam simultaneamente ensaio de segurança e certificado de segurança.
certificado de segurança exploração
Documento que atesta a capacidade específica da empresa de transporte ferroviário para operar cumprindo todas as regras de segurança num determinado itinerário e para um determinado tipo de serviço. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
CEV geral
Designação abreviada de Conferência Europeia de Tarifas de Passageiros.
CG material circulante
Abreviatura de conduta geral de ar comprimido que se estende por todo o comboio e cuja função é a de comandar localmente a actuação do freio em cada veículo, a partir da ordem recebida de qualquer ponto, normalmente da válvula do maquinista.
CGM telecomunicações
Sigla usada para designar Centro de Gestão de Mensagens.
chapa com orientação de grão para estatores material circulante
Material utilizado para a produção das chapas estatóricas e, consequentemente, das pilhas de chapas estatóricas, para o motor de estator longo com carcaça magnética.
chapa de ancoragem via
Dispositivo estabilizador fixado à extremidade da travessa, com o fim de aumentar a resistência ao deslocamento transversal da travessa envolvida pelo balastro.
Chapa de canto estruturas
Pedaço de chapa metálica, dobrada ou não, de dimensões adequadas à função desejada.
Chapa de degradação geotecnia; estruturas
Chapa metálica que se usa para degradar no solo uma determinada carga que, concentrada, excederia a capacidade de carga do terreno. Como exemplo, a chapa de aço que é colocada debaixo dos dispositivos de apoio ou sapatas de um guindaste, antes de entrar em carga.
chapa de desgaste geral
Placa protectora colocada numa determinada peça, com o fim de ser ela a desgastada pelo uso, em vez da peça protegida.
Chapa de encastramento via
O mesmo que chapa de ancoragem ou pala de encastramento. Dispositivo estabilizador fixado à extremidade da travessa, com o fim de aumentar a resistência ao deslocamento transversal da travessa dentro do balastro.
chapa de topo geral
Chapa colocada na extremidade de uma peça, por forma a permitir ligá-la, por exemplo a outra peça.
chapa dianteira da caixa de fogo material circulante
O mesmo que chapa anterior da caixa de fogo.
chapa estatórica material circulante
Elemento da pilha de chapas estatóricas cortado por matriz a partir de uma chapa com orientação de grão para estatores.
chapa magnética geral
Chapa (de ferro) cujas características magnéticas e eléctricas são optimizadas, com vista à sua utilização em electromagnetos ou em motores eléctricos.
chapa magnética em rolo geral
Material magnético enrolado sob a forma de banda, que serve para o fabrico de magnetos.
Chapim via
Elemento da fixação elástica da via, colocado aos pares por cada travessa de madeira, sob o carril. Basicamente é uma chapa de aço com formato, furações e entalhes apropriados para apoio e fixação da patilha do carril.
Chapim via
Elemento da fixação elástica da via, colocado aos pares por cada travessa de madeira, sob o carril. Basicamente é uma chapa de aço com formato, furações e entalhes apropriados para apoio e fixação da patilha do carril.
chapim com gancho via
Placa rectangular metálica, provida de gancho para guiamento, para apoio do carril na travessa de via.
chapim com inclinação via
Chapa de aço para colocar entre a travessa e o carril, com uma adequada assimetria de espessuras nos bordos que permite o assentamento do carril na travessa com a inclinação desejada. As dimensões, furações e entalhes são os apropriados para a fixação da patilha do carril.
chapim de carril via
Elemento da fixação elástica da via, colocado aos pares por cada travessa de madeira, sob o carril. Basicamente é uma chapa de aço com formato, furações e entalhes apropriados para apoio e fixação da patilha do carril.
chapim de carril com gancho via
Placa rectangular metálica, provida de gancho para guiamento, para apoio do carril na travessa de via.
chapim de carril com inclinação via
Placa rectangular, geralmente metálica, com uma adequada assimetria de espessuras nos bordos para permitir o assentamento do carril na travessa de via, com a inclinação desejada.
chapim de carril nervurado via
Placa rectangular, nervurada, para apoio do carril na travessa de via.
chapim nervurado via
Placa rectangular, nervurada, para apoio do carril na travessa de via.
Charriô via
O mesmo que Carangueija ou Transbordador. Plataforma móvel que permite a transferência de veículos (parados) duma via para outra paralela, por translacção sobre um caminho de rolamento perpendicular a essas linhas.
chassi de sustentação material circulante; sem contacto
No caso do comboio magnético TRANSRAPID, elemento que liga vários magnetos de sustentação e de guiamento colocados frente a frente dos dois lados do veículo. Os chassis de sustentação transmitem à caixa as forças de propulsão, frenagem, sustentação e guiamento dos magnetos. Nas novas concepções, os chassis maciços são substituídos por simples quadros (quadro de sustentação).
Chave de roquetes estruturas; pontes
Chave (utilizada sempre que se não disponha de suficiente espaço para manobra) com dispositivo especial, ajustável a qualquer diâmetro e permitindo, apenas com movimentos de vaivém e sem a levantar da cabeça do parafuso ou da porca, realizar o seu aperto ou desaperto.
Chave de tirafundos via
Utensílio manual para desapertar e apertar tirafundos.
Chave de tirefonds via
Utensílio manual para desapertar e apertar tirefond.
chave P sinalização
Utensílio para bloqueio eléctrico ou mecânico de uma estação.
Chefe de brigada de via via
Categoria extinta e actualmente designada por Encarregado de Via. Agente responsável pela actuação de uma brigada de manutenção da via e envolvente.
Chefe de comboio exploração; operador
No Regime de Exploração Simplificada, é designado um Chefe de comboio que, seguindo nele, recebe do Chefe de linha quer pelo telefone, quer pessoalmente, todas as ordens e directrizes relativas ao serviço da circulação e ao serviço do seu comboio. R.G.S. III - Anexo 5
Chefe de distrito via
Responsável por um distrito de via, coordenando o pessoal da equipa e gerindo o equipamento respectivo.
Chefe de estação exploração
Agente que superintende, sob a sua responsabilidade, no serviço de uma estação e a quem incumbe, em particular, a adopção das medidas previstas nos Regulamentos para a segurança da circulação, recepção, formação e expedição dos comboios e execução de manobras (definição R.G.S.1). Esta Categoria, actualmente extinta, foi substituida por Controlador de Circulação.
chefe de linha exploração
No Regime de Exploração Simplificada, é designado um Chefe de linha que é o agente instalado numa das estações da linha que dirige e autoriza todo o serviço da circulação dos comboios nessa linha e que dá ao Chefe de comboio quer pelo telefone, quer pessoalmente, todas as ordens e directrizes relativas ao serviço da circulação e ao serviço do comboio. R.G.S. III - Anexo 5
Chefe de secção via
Responsável por uma secção de via, coordenando o pessoal dos distritos que compunham a secção e gerindo o equipamento respectivo.
Chegar à tabela exploração
Cumprir o horário previsto de chegada
Chegar adiantado exploração
Chegada duma composição antes da hora prevista.
Chegar atrasado exploração
Chegada duma composição depois da hora prevista.
Chocho estruturas
Volume oco no interior do corpo de uma peça (metálica ou de betão) por defeito do processo técnico de fabrico.
Chopper electricidade
Aparelho eléctrico que adapta a tensão contínua de uma alimentação à tensão contínua necessária a um consumidor (por exemplo um motor), por meio de semicondutores. É utilizado modernamente como órgão de comando em veículos motores de corrente contínua, regulando o valor médio da tensão do motor (permanentemente e com pequenas perdas) através de tirístores. Permite a frenagem por recuperação e economias de energia.
Chopper de amplificação electricidade
Chopper para a transformação de uma dada tensão numa tensão mais elevada. É utilizado, por exemplo, nos veículos de sustentação magnética entre o gerador linear e a rede de bordo.
chopper de corrente de magneto electricidade
Chopper utilizado para alimentar um magneto da corrente ou da tensão correspondente ao valor imposto pelos circuitos de regulação do entreferro.
chopper de frenagem material circulante
Conversor que, durante a frenagem, transmite a potência eléctrica e adapta a tensão e a corrente para a recuperação de energia ou para a resistência de frenagem.
chopper de transístores electricidade
Chopper construído com transístores.
Choque de manobra exploração
Colisão de veículos em manobras.
Choque de manobras exploração
Colisão de veículos em manobras numa estação de triagem.
CIAg sinalização
Abreviatura da designação "comando individual de agulhas" que é um comando excepcional de uma agulha num posto de comando ou um comando de uma agulha num outro tipo de posto.
ciclo de comutação electricidade
Sequência de operações de comutação repetidas num sistema eléctrico. Permite analisar certos fenómenos ou garantir um comportamento bem definido do sistema.
Ciclo de conservação estruturas
Período de tempo considerado justo para que uma determinada instalação ferroviária se mantenha ao serviço, em boas condições de segurança e qualidade, sem necessitar de intervenções correctivas. Este período de tempo deve ser o suficiente para poderem ser executadas todas as tarefas de manutenção preventiva necessárias.
ciclo de histerese electricidade
É a curva não linear que exprime a relação entre a indução magnética B e o campo magnético H e que tem a forma de um ciclo. Ao longo de uma variação sinusoidal do campo magnético H, obtêm-se dois valores distintos da indução magnética B, conforme o campo magnético H esteja a crescer ou a decrescer.
cilindro AP material circulante
Cilindro de alta pressão.
cilindro BP material circulante
Cilindro de baixa pressão.
cilindro hidráulico material circulante
Cilindro hidráulico colocado entre o leito do bogie e a caixa, destinado a inclinar o veículo.
CIM operador
Sigla da antiga Convenção Internacional relativa ao Transporte de Mercadorias por Caminho-de-Ferro. Actualmente existem Regras Uniformes relativas ao Contrato de Transporte Internacional Ferroviário de Mercadorias
cinemática do movimento dum comboio material circulante
Comportamento da marcha dum veículo ou dum comboio entre dois pontos determinados, que compreende a aceleração, o regime normal e a desaceleração. A cinemática do movimento dum comboio é representada pelo diagrama de marcha.
Cinta estruturas
Peça linear, envolvendo um corpo, sujeita principalmente a esforços de tracção.
Cinta metálica de reforço estruturas
Peça linear metálica, envolvendo um corpo e com a função de lhe aumentar a coesão e a resistência.
Cintagem de travessas via
Colocação de cintas de aço, à volta das cabeças das travessas a fim de fechar as fendas existentes na madeira e evitar o seu aparecimento, dando-lhes maior duração.
cinzas material circulante
Escória.
cinzas geral
Pó de carvão mineral.
cinzeiro material circulante
Nas locomotivas a vapor, é a panela para recolha das cinzas.
CIPCE geral
Sigla da designação Centro de Informação e Publicidade dos Caminhos-de-Ferro Europeus
Circuito a quatro fios telecomunicações
Canal de comunicação constituído por dois pares de fios, normalmente destinados a cada um dos sentidos de transmissão.
Circuito alugado exploração
Circuito utilizado pelos caminhos-de-ferro mas não sendo propriedade sua.
Circuito de alimentação local telecomunicações
Circuito alimentado por fonte de alimentação individual permitindo a exploração local de um aparelho telegráfico.
Circuito de audiofrequência telecomunicações
Circuito que permite a transmissão de frequências vocais compreendidas entre 300 e 3400 Hz. UIT 02.23
circuito de bateria material circulante
Conjunto de todos os consumidores e condutores eléctricos ligados a uma bateria. No caso do comboio magnético TRANSRAPID, a rede de bordo está repartida por vários circuitos de bateria, a fim de garantir uma sustentação em segurança, inclusive durante uma falha dos geradores lineares.
circuito de comando geral
Circuito de ligação de uma interface que comanda uma determinada função.
circuito de comando geral
Circuito de ligação de uma interface que comanda uma determinada função.
circuito de comutação electricidade
Parte constitutiva de um circuito de conversão de corrente que serve para a comutação de um ramo para o seguinte e compreende os semicondutores rectificadores, os condensadores de comutação e as indutâncias de comutação. Os condensadores são carregados e descarregados pela tensão de alimentação por intermédio das indutâncias.
circuito de controlo electricidade
Circuito utilizado na implementação de um dispositivo de controlo. 50(821) IEC
circuito de correntes portadoras telecomunicações
Circuito de transmissão que utiliza técnicas de multiplexagem de frequências.
circuito de dados
Conjunto de dois canais associados, um de transmissão e outro de recepção, para assegurar comunicações de dados nos dois sentidos.
circuito de extensão telecomunicações
Prolongamento de uma linha internacional por uma linha local entre a estação terminal e os equipamentos que lhe estão ligados.
circuito de ligação telecomunicações
Circuito especificado por uma interface.
circuito de regulação electricidade
Ligação entre a saída e a entrada de um regulador, que permite comparar a grandeza de saída medida (grandeza regulada) com o valor pré-estabelecido. Além dos reguladores de simples circuito, existem reguladores de circuitos múltiplos, capazes de controlar simultaneamente diversas variáveis.
circuito de regulação de corrente electricidade
Circuito de regulação que mantém a corrente dentro de um valor de referência pré-estabelecido.
circuito de regulação de fase electricidade
Circuito de regulação destinado a manter o desfasamento entre dois sinais eléctricos igual ao valor estabelecido.
circuito de regulação de referência electricidade
Circuito de regulação que fornece valores de referência para os outros circuitos de regulação.
Circuito de retorno catenária
Circuito eléctrico constituido essencialmente pelos carris e terra, destinado a fazer regressar ao ponto de partida gerador (subestaçôes), a corrente eléctrica que circula pelos pantógrafos e motores das unidades motoras. A continuidade deste circuito deve ser permanente assegurada.
Circuito de terra catenária
Conjunto de condutores de terra, eléctrodos de terra e respectivas ligações.
Circuito de via sinalização; 50(821) IEC
Circuito eléctrico de que fazem parte os carris de uma secção de via, tendo normalmente uma fonte de corrente numa extremidade e um dispositvo de detecção na outra, que permite verificar se esta secção de via está livre ou ocupada por um veículo.
circuito de via bicarril sinalização
Circuito de via formado pelas duas filas de carris, estando cada uma delas dividida em secções por meio de juntas isolantes. 50(821) IEC
circuito de via com corrente codificada sinalização
Circuito de via de corrente pulsada em que o número, a frequência, a polaridade ou a duração dos impulsos, ou várias destas características em simultâneo, são utilizadas para permitir a selecção da acção de uma ou mais unidades receptoras, devidamente reguladas e ligadas ao mesmo circuito. 50(821)IEC
circuito de via com emissão intermédia sinalização
Circuito de via com um dispositivo de detecção em cada extremidade e a fonte de energia situada entre os dois. 50(821) IEC
circuito de via com impulsos de tensão elevada sinalização
Circuito de via em que a corrente de alimentação tem a forma de breves impulsos de tensão elevada. 50(821)IEC
circuito de via de corrente alterna sinalização
Circuito de via alimentado por corrente alterna, eventualmente modulada. 50(821) IEC
circuito de via de corrente alterna com condensador sinalização
Circuito de via alimentado através de uma impedância capacitiva. 50(821)IEC
circuito de via de corrente alterna com indutância sinalização
Circuito de via alimentado através de uma impedância indutiva. 50(821)IEC
circuito de via de corrente alternada sinalização
Circuito de via alimentado por corrente alternada, eventualmente modulada.
circuito de via de corrente contínua sinalização
Circuito de via alimentado por corrente contínua. 50(821) IEC
circuito de via monocarril sinalização
Circuito de via em que apenas uma fila de carris está isolada para as necessidades do circuito de via, sendo a outra utilizada como retorno comum. 50(821) IEC
circuito de via sem juntas sinalização
Circuito de via separado dos circuitos de via adjacentes por juntas eléctricas de separação, permitindo assim eliminar as juntas isoladoras.
circuito de via sem juntas isoladoras sinalização
Circuito de via separado dos circuitos de via adjacentes por juntas eléctricas de separação, permitindo assim eliminar as juntas isoladoras. 50(821) IEC
circuito de via sobreponível sinalização
Circuito de via de reduzido comprimento, sem juntas, que pode ser sobreposto a um circuito de via de maior comprimento para indicar a ocupação de uma determinada secção de via. 50(821) IEC
circuito dedicado
Circuito utilizado para estabelecer uma ligação permanente entre dois equipamentos, sem qualquer equipamento de comutação.
circuito do tipo a quatro fios telecomunicações
Circuito que funciona como um circuito a quatro fios. Exemplo: circuito de dois condutores utilizando uma banda de frequência diferente para cada sentido de transmissão.
circuito fantasma telecomunicações
Circuito suplementar constituído a partir de dois circuitos reais.
Circuito fictício de referência
Circuito hipotético, de comprimento definido, comportando um certo número (suficientemente grande mas não excessivo) de equipamentos terminais e intermédios. Constitui um elemento necessário para o estudo de certas características (por exemplo o ruído) de circuitos de longa distância.
circuito híbrido telecomunicações
Aparelho destinado à conexão entre um circuito a dois fios e um circuito a quatro fios.
circuito homogéneo telecomunicações
Circuito cujas características não variam em função do seu comprimento.
circuito intermédio de corrente energia de tracção
Elemento de circuito eléctrico que, na transmissão de potência em corrente alternada, liga o rectificador de entrada ao ondulador de saída. Neste circuito, a corrente mantém-se constante e a tensão varia em função da potência transmitida. Mesmo no caso de funcionamento em vazio, circula uma corrente que permite compensar as perdas magnéticas dos motores de tracção e manter a capacidade de comutação do ondulador de corrente.
circuito intermédio de tensão energia de tracção
Elemento de um circuito eléctrico que, na transmissão de potência em corrente alternada, liga o rectificador de entrada ao ondulador de saída. Neste circuito, a tensão mantém-se constante e a corrente varia em função da potência transmitida.
circuito internacional telecomunicações
Circuito que liga dois centros ferroviários de países diferentes.
circuito livre
Estado de um circuito quando está disponível para o estabelecimento de uma comunicação por comutação.
circuito nacional telecomunicações
Circuito que liga dois ou mais centros ferroviários de um mesmo país.
circuito principal energia de tracção
Circuito que alimenta o circuito de tracção e o circuito dos auxiliares.
circuito real telecomunicações
Cada um dos circuitos físicos que pode suportar um circuito fantasma.
circuito virtual comutado telecomunicações
Circuito lógico estabelecido a pedido entre dois DTEs de uma rede de comutação de pacotes. Designado brevemente por CVC.
circuito virtual permanente telecomunicações
Circuito lógico estabelecido em permanência entre dois DTEs de uma rede de comutação de pacotes. Designado brevemente por CVP.
Circulação exploração
Movimento de um comboio num determinado percurso segundo determinadas regras de exploração.
Circulação exploração
Movimento de um comboio num determinado percurso segundo determinadas regras de exploração.
circulação a alta velocidade exploração
Movimento de um comboio num determinado percurso adequado à prática de velocidade alta e segundo regras de exploração aplicáveis.
circulação a alta velocidade exploração
Movimento de um comboio num determinado percurso adequado à prática de alta velocidade e segundo regras de exploração aplicáveis.
Circulação antecipada exploração
Circulação autorizada antes da hora prevista.
Circulação com ordem-piloto
Circulação em que o piloto é substituído por um documento designado ordem-piloto.
Circulação com piloto
O mesmo que circulação com ordem-piloto. Circulação em que o piloto é substituído por um documento designado ordem-piloto.
Circulação com um só pantógrafo levantado catenária; material circulante
Tipo de serviço em que, durante a marcha, cada veículo motor utiliza apenas um pantógrafo para a captação da corrente. Normalmente, só se eleva o pantógrafo de trás.
Circulação em contravia exploração
Circulação excepcionalmente estabelecida numa das vias, em sentido contrário ao normalmente fixado (sentido normal).
Circulação em manobra exploração
Circulação que se efectua normalmente nas dependências e que obedece a disposições regulamentares específicas.
circulação em vazio exploração
Circulação de material circulante vazio.
circulação em via única exploração
Utilização, temporária ou não, de uma via nos dois sentidos.
Circulação em via única temporária exploração
Utilização temporária de uma via nos dois sentidos. Vulgarmente designada por VUT.
circulação nos dois sentidos exploração
Utilização, temporária ou não, de uma via nos dois sentidos.
Circunscrição exploração
Antiga divisão administrativa dos Caminhos-de-Ferro em Portugal. Mais tarde substituída por Zona, posteriormente por Região e depois por Direcção de Operações.
CIT operador
Sigla francesa da designação Comité Internacional dos Transportes Ferroviários
CIT via
Sigla da designação Comité Internacional dos Transportes Ferroviários.
CIV operador
1. Convenção Internacional relativa ao Transporte de Passageiros e Bagagens por Caminho-de-Ferro (obsoleto). 2. Regras Uniformes relativas ao Contrato de Transporte Internacional Ferroviário de Passageiros e Bagagens
CIWL operador
Companhia Internacional de Carruagens-Camas e dos Grandes Expressos Europeus
CIWLT operador
Companhia Internacional de Carruagens-Camas e de Turismo.
CK exploração
Abreviatura de comboio-quilómetro, unidade de prestação de exploração ferroviária, correspondente ao deslocamento de 1 comboio na distância de 1 Km. O seu custo depende das características quer da linha, quer do comboio em causa.
CL telecomunicações
Abreviatura de canal lógico que, numa rede de comutação por pacotes, é a via de transmissão obtida por entrelaçamento dos pacotes transmitidos à ligação de dados para constituir comunicações virtuais entre DTEs.
classe de isolamento electricidade
Classificação dos materiais de isolamento eléctrico em função do seu comportamento à temperatura. As classes de isolamento são parâmetros importantes para a selecção do material.
Clotóide via
Curva de transição entre o alinhamento recto de uma via férrea e a curva circular.
coberto construção civil
Cais com cobertura.
coberto construção civil
Arrecadação.
cobertura construção civil
Trincheiras e linhas de estação, cobertas.
cobertura de plataforma construção civil
Cobertura de cais, também conhecida pela designação francesa "marquise".
cobrança exploração
Taxação.
codificador/descodificador telecomunicações
Dispositivo de codificação que transforma um sinal binário dado num sinal binário pseudo-aleatório e permite evitar os inconvenientes ligados à transmissão de sinais de dados repetidos. Um dispositivo de descodificação correspondente permite restituir o sinal de origem na outra extremidade.
código
Conjunto de regras que permite representar dados de maneira biunívoca sob uma forma discreta.
Código 2 em 5 telecomunicações
Código de 5 elementos binários em que todas as combinações válidas consistem em 2 elementos de um valor (por exemplo uns) e 3 elementos de outro valor (por exemplo zeros).
código cíclico
Código em que qualquer desvio cíclico de uma palavra de código é em si mesmo uma palavra de código.
código corrector de erros telecomunicações
Código redundante que permite corrigir automaticamente os erros de transmissão.
código de encaminhamento operador
Código usado no tráfego de detalhe, para encaminhamento dos vagões.
código de relação constante telecomunicações
Código redundante que resulta do facto de a relação entre o número de bits do mesmo valor e o número total de bits ser constante.
código detector de erros telecomunicações
Código redundante que permite verificar, na recepção, a integridade dos caracteres transmitidos.
código redundante
Código que permite a detecção de erros utilizando mais elementos do sinal que o necessário para representar a informação intrínseca.
coeficiente de adaptação telecomunicações
Dado um dipolo activo ou passivo de impedância Z, se este dipolo estiver directamente ligado a um receptor de impedância W, o coeficiente de adaptação de um ao outro destes elementos é a relação complexa: (W-Z) / (W+Z) UIT 05.25
Coeficiente de atrito via; material circulante
Grandeza sem dimensões que traduz o atrito e, daí, permite verificar das possibilidades de transmissão de esforços de tracção e de frenagem num sistema de tracção clássico (por exemplo roda/carril). Um coeficiente de atrito elevado permite aplicar esforços de tracção e de frenagem elevados.
coeficiente de carga útil exploração
Relação entre a carga útil e a tara ou o peso total. Nos modernos transportes guiados de alta velocidade, tenta-se obter um coeficiente favorável, não só devido à sua influência no dimensionamento da via e, portanto, nos respectivos investimentos, mas também para reduzir o consumo de energia. No caso dos sistemas roda/carril, este coeficiente também é importante no que se refere ao desgaste, tanto da via como do material circulante.
coeficiente de desvio exploração
Parâmetro que caracteriza a densidade de uma rede. Relação entre a soma das distâncias dos trajectos e a soma das distâncias em linha recta numa rede (tráfego origem-destino).
coeficiente de flexibilidade catenária
Desvio, máximo e mínimo em relação à posição inicial, do fio de contacto, à passagem do pantógrafo
coeficiente de flexibilidade material circulante; via
Quando um veículo se encontra parado numa via com escala cujo plano de rolamento faz um ângulo d com a horizontal, a sua caixa inclina-se sobre a suspensão e faz um ângulo h com a perpendicular ao plano de rolamento. Chama-se coeficiente de flexibilidade s de um veículo à relação : s = h/d.
coeficiente de fricção instantâneo do freio de cepos material circulante
Coeficiente que pode ser definido, em cada momento da frenagem, pela relação entre o esforço de frenagem e o esforço total nos cepos.
coeficiente de fricção médio do freio de cepos material circulante
Coeficiente que pode ser definido para a duração total da frenagem a partir do momento em que se obtém 95% do esforço nos cepos até à paragem, por integração do coeficiente instantâneo na distância de paragem.
Coeficiente de reflexão
Coeficiente sem dimensões que serve para medir a desadaptação entre duas impedâncias. Traduz-se pela relação: (Zb - Za) / (Zb + Za) em que Zb e Za são as duas impedâncias consideradas.
Coeficiente de regularidade
Relação (W-Z) / (W+Z).
Coeficiente de segurança estruturas
Número pelo qual se deve multiplicar o valor de solicitação de dimensionamento para se obter o valor de solicitação de ruína de uma estrutura.
Coeficiente de utilização da capacidade exploração
Define-se como a relação entre o volume de tráfego medido e a capacidade máxima de uma secção de linha, de um veículo ou de um sistema de transporte.
Coeficiente dinâmico estruturas
Multiplicador de uma solicitação considerada estática para ter em conta os efeitos desta solicitação quando aplicada dinâmicamente. É utilizado no cálculo de estabilidade de uma estrutura resistente.
Coeficiente electro-volumétrico electricidade
Parâmetro que caracteriza a utilização de uma dada secção. A taxa electro-volumétrica da cava (ranhura), por exemplo, indica a percentagem da superfície de cava (ranhura) utilizada pela bobinagem. A taxa electro-volumétrica (ou coeficiente electro-volumétrico) de cobre representa a percentagem de cobre contida numa dada secção (por exemplo superfície de cava ou secção de cabo).
Cofre estruturas; pontes
Volume interior, oco, do encontro de uma ponte, para aliviar o peso sobre o terreno de fundação e destinado ou não a receber enchimento. Também se usa para designar o espaço entre os muros tímpano.
colagem dos magnetos material circulante
Contacto dos magnetos excitados com a superfície de reacção. Nas concepções EMS mais recentes, a possibilidade deste contacto é excluída, com grande segurança, através de medidas apropriadas: excitação dos magnetos em função do entreferro, vigilância e controlo do valor do entreferro.
Colecção de Modelos de Bilhetes Internacionais operador
Designado pela sigla MBI.
colector de dados telecomunicações
Unidade funcional que aceita os dados transmitidos. ISO 09.01.02
Colheita de amostras estruturas
Colheita, segundo certo critério, de uma porção de material para verificação de determinadas características.
colisão telecomunicações
Transmissão simultânea de dois ou mais pacotes por estações secundárias.
Colmatagem do balastro via
Refluimento de finos provenientes da plataforma da via férrea, por deficiente impermeabilização.
colocação à cabeça operador
Colocação da locomotiva à cabeça do comboio.
colocação à disposição operador
Disponibilização, por exemplo de um vagão vazio.
Colocação ao serviço exploração
Disponibilização de uma qualquer instalação, considerada apta para a circulação ferroviária em perfeitas condições de segurança e qualidade.
Colocação das travessas via
Assentamento das travessas de uma via férrea.
Colocação em serviço exploração
Disponibilização de uma qualquer instalação, considerada apta para a circulação ferroviária em perfeitas condições de segurança e qualidade.
Colocação sobre o balastro via
Assentamento sobre o balastro.
Colocadora de travessas via
Máquina que assenta travessas na via férrea.
Coluna estruturas
Peça linear, de eixo rectilíneo vertical, sujeita principalmente a esforços de compressão.
comando via; sinalização
Alteração da posição ou do estado de uma agulha ou de um dispositivo.
comando a distância sinalização
Comando de um aparelho à distância, quer seja por teletransmissão ou por circuitos directos. 50(821) IEC
comando automático contínuo da marcha dos comboios exploração; material circulante
Sistema de segurança de comboios utilizado sobretudo para altas velocidades. Compreende instalações fixas (posto central, cabo de via) e equipamentos embarcados, incluindo a antena do veículo. Em função do itinerário a jusante e das características de frenagem do comboio, o sistema indica continuamente a velocidade máxima permitida e a distância a um ponto de paragem possível ("marcha à vista eléctrica"). Este sistema é obrigatório na DB para velocidades superiores a 160 km/h.
comando automático da circulação exploração
Instalação técnica informatizada destinada a assegurar, de forma inteiramente automática, o comando da circulação num sistema ou subsistema de transporte. Assegura as tarefas de decisão operacional, de regulação, de comando, de controlo e de segurança no âmbito das estações, linhas e manutenção. Pode dividir-se em três níveis hierárquicos: direcção, comando e segurança.
Comando automático de ganho
Dispositivo que, por acção do sinal recebido, faz variar o ganho global do receptor de modo a manter o nível de saída constante para uma taxa de modulação dada. Abreviadamente designado por CAG.
Comando centralizado da circulação exploração
Instalação destinada ao comando e controlo centralizados da circulação ferroviária. Abrange várias linhas ou nós de comunicação com as suas linhas afluentes. Abreviadamente designado por CCC.
Comando centralizado da circulação exploração
Instalação destinada ao comando e controlo centralizados da circulação ferroviária. Abrange várias linhas ou nós de comunicação com as suas linhas afluentes. CCC (sigla portuguesa) e CTC (sigla inglesa).
comando da ligação telecomunicações
Parte do procedimento de transmissão que define os métodos de estabelecimento, anulação e restabelecimento da ligação.
Comando das molas de descida material circulante
O pantógrafo pode ser movimentado por anulação do comando das molas de descida (abaixamento por molas de chamada) ou por comando das molas de subida (abaixamento por peso próprio).
Comando das molas de subida material circulante
O pantógrafo pode ser movimentado por comando das molas de subida (abaixamento das molas de descida) ou por anulação do comando das molas de descida (abaixamento por molas de chamada).
Comando de grupo energia de tracção
Comando, controlo e gestão de conjuntos de componentes ou subsistemas da mesma espécie reunidos em grupo. Para a alimentação de energia dos motores lineares de estator longo, por exemplo, os onduladores estão reunidos em dois grupos que fornecem alternadamente a energia necessária às diversas secções (de estator longo).
comando de itinerário
Estabelecimento do itinerário de um comboio por um posto de sinalização, em que o processo é desencadeado por um computador que controla a circulação dos comboios.
comando de secção material circulante
Dispositivo de comando dos interruptores de secção das diversas secções de comutação, segundo uma sequência espacial e temporal pré-estabelecida, em função da posição correspondente do veículo magnético. Uma secção só é alimentada quando está ocupada por um veículo.
comando de segurança sinalização
Comando programável ou de relés, que assegura funções de segurança.
comando de tracção energia de tracção
Conjunto dos dispositivos de comando da amplitude e, em certos casos, da frequência e da fase da corrente de tracção. Este comando encontra-se na subestação, no caso de um motor linear de estator longo, ou a bordo do veículo, no caso de um motor linear de estator curto ou de um motor eléctrico clássico.
comando de velocidade exploração
Dispositivo automático ou procedimento que permite manter dentro de determinados limites uma velocidade teórica previamente definida.
Comando directo do freio electropneumático material circulante
Configuração do freio electropneumático em que o cilindro de freio é alimentado ou esvaziado directamente por electroválvulas de aperto e desaperto comandadas pela válvula do maquinista.
comando dos equipamentos de bordo material circulante; exploração
Equipamento embarcado para o comando dos diversos subsistemas de bordo, de acordo com o tipo de exploração escolhido e as condições de marcha do veículo em cada instante, para a comunicação com o posto de comando central, para a vigilância e controlo dos subsistemas de bordo, antes, durante e após o percurso, e para o registo de dados de exploração.
Comando e controle da circulação exploração
Regulação, sinalização, expedição e comunicação e transmissão de informações sobre a circulação ou movimentos de manobra do comboio, com excepção das informações de natureza comercial.
Comando indirecto do freio de ar comprimido material circulante
Configuração do freio de ar comprimido em que as operações de aperto e desaperto são provocadas por variações de pressão na conduta geral.Além da paragem automática do comboio em caso de fugas acidentais importantes na conduta geral, o comando indirecto do freio pneumático permite aos passageiros provocar a paragem do comboio em caso de perigo, por colocação à atmosfera da referida conduta.
Comando indirecto do freio electro-pneumático material circulante
Configuração do freio electropneumático em que as electroválvulas comandadas pela válvula do maquinista não influenciam directamente a pressão do cilindro de freio, mas provocam variações de pressão na conduta geral.
comando individual de agulhas via
Abreviadamente designado por CIAg.
comando memorizado sinalização
Comando que é memorizado e executado automaticamente quando estiverem satisfeitas as condições exigidas.
comando perdido sinalização
Comando que só é executado se estiverem satisfeitas as condições de segurança pretendidas, no momento de lhe dar início.
comando por atraso de disparo electricidade
Dispositivo de comando de electrónica de potência através do qual um rectificador controlado rectifica os segmentos de meia onda compreendidos entre o instante inicial regulável e o instante seguinte de passagem a zero da tensão.
comando por atraso de ignição electricidade
Dispositivo de comando de electrónica de potência através do qual um rectificador controlado rectifica os segmentos de meia onda compreendidos entre o instante inicial regulável e o instante seguinte de passagem a zero da tensão.
comando por contactores electricidade
Processo de comando da tensão de um motor de tracção através de contactores, accionados eléctrica ou pneumaticamente, que ligam sucessivamente diversos bornes de transformador ou de resistência.
combinador automático de triagem electricidade
Controlador é mais lato do que combinador, abrangendo as três funções: controlo, combinação e memorização.
Comboio exploração
Conjunto de veículos rebocados ou impelidos por uma ou mais unidades motoras, conjunto de unidades motoras ou unidade motora isolada, que efectua um percurso determinado segundo uma marcha previamente estabelecida entre duas dependências. O termo comboio é também, por vezes, substituído pelo termo genérico circulação. (Definição R.G.S.1)
Comboio exploração
Conjunto de veículos rebocados ou impelidos por uma ou mais unidades motoras, conjunto de unidades motoras ou unidade motora isolada, que efectua um percurso determinado segundo uma marcha previamente estabelecida entre duas dependências. O termo comboio é também, por vezes, substituído pelo termo genérico circulação. (Definição R.G.S.1)
comboio automotor exploração
Comboio formado por várias motoras, reboques ou reboques-piloto, ou por várias unidades múltiplas acopladas, e que é deformável em serviço.
Comboio basculante material circulante
Termo genérico para designar comboios com sistema de inclinação activo ou passivo. Também designado por "comboio pendular", ou simplesmente "pendular".
Comboio bloco exploração
Comboio de composição indeformável. I.C.E.T. 5/88
comboio colector exploração
Comboio composto por composições de origens diferentes.
Comboio completo exploração
Comboio de composição deformável apenas por incorporação ou retirada de grupos de material em conformidade com esquemas perfeitamente definidos.
comboio de alta velocidade operador
Comboio concebido segundo modernas tecnologias, cuja velocidade é substancialmente mais elevada que a dos comboios clássicos, sobretudo nas linhas especialmente construídas para o efeito. Exemplos: ICE (Alemanha), Shinkansen (Japão), TGV (França), TRANSRAPID (Alemanha).
comboio de balastro operador
Comboio para transporte de balastro, composto de locomotiva e vagões balastreiros adequados ao transporte e descarga do balastro.
Comboio de cargas estruturas; pontes
Conjunto de cargas concentradas e distribuidas, usado no cálculo de estruturas (pontes, por exemplo) de uma dada linha ou troço de linha-férrea e que simula um comboio real que se pretende aí venha a circular. Também é designado por comboio-tipo.
comboio de composições múltiplas exploração
Comboio composto por composições com destinos diferentes.
Comboio de desdobramento exploração
Comboio extraordinário que, em certos casos de grande afluência de passageiros, pode efectuar-se à frente ou à rectaguarda do seu Titular (que supostamente não comportaria a totalidade dos passageiros), na totalidade ou apenas em parte do seu percurso. RGS III
Comboio de deservagem via
Conjunto de viaturas apropriadas para a destruição da vegetação que se desenvolve na via férrea e áreas vizinhas, através da aspersão de herbicida ao longo da linha, como forma de prevenção contra incêndios.
Comboio de ensaio estruturas; pontes
Composição para ensaio de uma determinada ponte, expressamente composta por uma ou mais locomotiva e vagões e cuja geometria e cargas se aproximem o mais possível das do comboio-tipo para que essa ponte foi dimensionada. À sua passagem sobre a ponte, geralmente a velocidade crescente, são efectuadas medições que permitem avaliar a justeza do modelo de cálculo utilizado.
comboio de mercadorias directo exploração
Comboio com serviço de mercadorias sem manobras intermédias.
comboio de montagem via
Instalação móvel de montagem utilizada para fixar os componentes do equipamento de sustentação e guiamento (estatores de sustentação e carris de guiamento) às vigas de betão prefabricadas que constituem a via, após estas terem sido montadas sobre os seus suportes (pilares).
Comboio de pendulação activa material circulante
Abreviadamente designado por CPA, "comboio basculante", "comboio pendular"ou simplesmente "pendular", é um comboio cuja tecnologia permite a prática de velocidades superiores às do material convencional, nas curvas e sem perda de segurança, ao mesmo tempo que proporciona um maior conforto ao passageiro.
Comboio de renovação da via via
Máquina montada sobre 2 bogies em que o da frente circula na via velha e o de trás na via nova; entre eles são feitas as operações de levantamento das travessas velhas, corte e regularização da plataforma, colocação das travessas novas e troca dos carris velhos por barras novas que previamente tinham sido colocadas ao lado da via. Acoplados a esta máquina, estão vagões que trazem as travessas novas e transportam as velhas, após a substituição. Toda a composição circula com a via despregada. Segue-se uma desguarnecedora, o vagão de soldadura eléctrica, vagões com balastro e atacadeiras, conseguindo-se uma produção diária de 500 a 600 metros/dia.
Comboio de serviço exploração
Comboio extraordinário que se destina a efectuar o transporte de materiais e equipamentos necessários à construção e reparação das instalações da via, da catenária, de sinalizaçãoou outras. RGS III
Comboio de socorro em túneis exploração
Comboio especialmente equipado para socorro de passageiros em túneis de grande comprimento, por exemplo no caso de um comboio com incêndio. Estes comboios de socorro estão prontos a intervir em permanência.
comboio directo operador
Comboio sem paragens intermédias.
Comboio esmerilador de carris via
Comboio que realiza a esmerilagem preventiva e correctiva (desgaste ondulatório) com remoção de metal através de blocos abrasivos, arrefecimento e lavagem dos carris.
Comboio especial exploração
Comboio extraordinário que deve ser anunciado e posto em circulação sempre que as necessidades de serviço o exijam. RGS III
comboio EuroCity operador
Abreviadamente designado por EC.
Comboio extraordinário exploração
Comboio que se efectua apenas acidentalmente e cuja marcha não está prevista no Livro-Horário ou, quando aí figura, não tem data fixada para a sua circulação. Os comboios extraordinários classificam-se em: especiais, de desdobramento e de serviço. RGS III
comboio formado por grupos de vagões convergentes exploração
Comboio formado por grupos de vagões de origens diferentes.
comboio formado por grupos de vagões divergentes exploração
Comboio formado por grupos de vagões com destinos diferentes.
comboio ímpar operador
Comboio ímpar já correspondeu, na CP, a comboio ascendente, mas esta designação está em desuso.
comboio intercidades operador
Abreviadamente designado por IC.
Comboio inter-regional exploração operador
Abreviadamente designado por "inter-regional", é um comboio destinado a dar resposta às necessidades de transporte entre regiões.
comboio magnético via
Sistema de transporte guiado baseado na técnica de sustentação magnética.
comboio magnético de alta velocidade via
Comboio magnético concebido para velocidades de exploração elevadas comparativamente com os sistemas guiados tradicionais, isto é, no mínimo 300 km/h, mas o mais frequentemente 400 km/h ou mais.
comboio misto exploração
Em substituição dos antigos PV-GV, usa-se actualmente RO-RA que se refere a regime ordinário/regime acelerado.
comboio ónibus operador
Comboio, para serviço de passageiros, com paragem em todas as estações do percurso.
comboio par operador
Comboio par já correspondeu, na CP, a comboio descendente, mas esta designação está em desuso.
Comboio pendular material circulante
Termo genérico para designar comboios com sistema de inclinação activo ou passivo. Também designado por "comboio basculante", ou simplesmente "pendular".
Comboio rebocado em dupla tracção pela cabeça operador
Comboio cujo modo de tracção é por intermédio de duas unidades motoras em serviço, cada uma conduzida por tripulação própria e ambas à frente.
comboio regional exploração
Abreviadamente designado por "regional", é o comboio destinado a dar resposta às necessidades dos passageiros no interior de uma dada região, designadamente de uma região autónoma. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março e nº270/2003 de 28 de Outubro
Comboio regular exploração
Comboio cuja marcha figura no Livro-Horário e que circula diariamente ou em dias fixados nesse Horário. RGSIII
Comboio TRES operador
Sigla francesa designando Train Rapide Économique et Sûr que significa comboio rápido económico e seguro.
comboio-carrossel exploração
Comboio em circuito fechado.
comboio-corredor exploração
Comboio directo que circula por determinados eixos internacionais.
Comboio-quilómetro exploração
Abreviadamente designado por CK, esta unidade de prestação de exploração ferroviária, corresponde ao deslocamento de 1 comboio na distância de 1 km. O seu custo depende das características quer da linha quer do comboio em causa.
Comboios de longo curso exploração
Abreviadamente designados por "longo curso", são os comboios que transportam passageiros ou mercadorias em distâncias superiores a um dado patamar, normalmente fixado entre 50 e 100 km.
Comboios suburbanos exploração
Abreviadamente designados por "suburbanos", são os comboios de transporte local que visam satisfazer as necessidades de deslocação de passageiros dentro de um município ou de uma região metropolitana de transportes. Decreto-Lei nº10/90 de 17 de Março
comboio-vassoura exploração
Comboio de serviço de mercadorias complementar.
Comissão Consultiva geral
Órgão da UIC que representa as redes associadas não europeias.
Compactação de solos geotecnia
Consolidação forçada de solos por acções mecânicas (apiloamento, cilindramento, vibração ou outras).
Compactador vibratório geotecnia
Equipamento para consolidação forçada de solos, por vibração.
Compactadora via
Máquina para estabilizar o balastro (melhorar o encastramento das travessas e aumentar a resistência lateral da via) que, usada a seguir à 2ª Guerra Mundial, deu hoje lugar à Estabilizadora dinâmica da via.
Compactadora vibratória via
Máquina para estabilizar por vibração o balastro (melhorando o encastramento das travessas e aumentando a resistência lateral da via) que, usada a seguir à 2ª Guerra Mundial, deu hoje lugar à Estabilizadora dinâmica da via.
Compactar geotecnia
Consolidar solos por acções mecânicas (apiloamento, cilindramento, vibração ou tras).
Compactar o balastro via
Estabilizar o balastro, melhorando o encastramento das travessas e aumentando a resistência lateral da via.
Companhia Internacional de Carruagens-Camas e de Turismo operador
Abreviadamente dsignada pela sigla CIWLT.
Companhia Internacional de Carruagens-Camas e dos Grandes Expressos Europeus operador
Abreviadamente dsignada pela sigla CIWL.
compartimento de medidas material circulante
Compartimento, num veículo ferroviário, destinado a ensaios e medidas.
compartimento não reservável pela alfândega operador
Furgão não reservável pela alfândega.
compartimento reservável pela alfândega operador
Furgão reservável pela alfândega.
Compasso via
Utensílio para medir a espessura das travessas de madeira.
Compasso de travessas via
Utensílio para medir a espessura das travessas de madeira.
Compatibilidade electromagnética electricidade
Característica de um dispositivo que lhe permite, quando sujeito ao seu próprio campo magnético ou ao campo electromagnético proveniente das suas proximidades, garantir o serviço exigido ou não influenciar o meio envolvente para além de um valor aceitável. A compatibilidade electromagnética pode ser obtida através de dispositivos tais como blindagem, desacoplamento optoeléctrico, ligações à massa e outros. Abreviadamente designa-se por CEM.
Compensação catenária
Equipar a catenária com dispositivos que permitem compensar as dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
Compensação da acção transversal do vento material circulante
Dispositivos especiais do veículo destinados a reduzir a inclinação ou o deslocamento lateral causados pela acção transversal do vento. No caso de sistemas de suspensão pneumática, a compensação da acção transversal do vento compreende o controlo da pressão e/ou a regulação activa ou passiva dos amortecedores hidráulicos. Estas medidas têm por fim melhorar o conforto dos passageiros.
Compensação da inclinação transversal material circulante
Correcção da posição da caixa do veículo em relação à vertical, levantando, por exemplo, um dos lados da caixa com uma almofada de ar, a fim de melhorar a comodidade do passageiro na eventualidade de o veículo ser forçado a parar numa curva com escala.
Compensação da potência reactiva material circulante
Diminuição da potência reactiva através de condensadores, indutâncias, máquinas síncronas ou conversores de corrente, a fim de reduzir as perdas.
Compensação de impulso material circulante
Prevenção da perda de impulso através de medidas adequadas, por exemplo por um aumento correspondente da densidade lineica estatórica.
compensação em série geral
Processo de compensação da potência reactiva, geralmente indutiva, através da ligação em série de condensadores com o consumidor. Conforme a capacidade e a frequência, obtém-se uma compensação parcial, uma compensação total ou uma sobrecompensação da potência reactiva.
compensação shunt geral
Processo para a compensação da potência reactiva na rede ou em grandes consumidores, dado a carga suplementar que provoca. A montagem de condensadores em paralelo (condensador shunt) compensa a potência reactiva, geralmente indutiva, que se produz.
Compensador catenária
Contrapeso que permite, na catenária, a compensação das dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
Compensador de dilatação catenária
Contrapeso que permite, na catenária, a compensação das dilatações e contracções decorrentes das diferenças de temperatura.
compilador telecomunicações
Programa destinado a converter um programa escrito em linguagem-fonte na linguagem-máquina respectiva.
Complemento de linha
Linha artificial (quadripolo) não ajustável, inserida num circuito para simular a existência de uma secção de linha real de transmissão, com o fim de alterar características eléctricas (atenuação, impedância e outras).
componente reactiva electricidade; telecomunicações
Parte imaginária de uma grandeza física (eléctrica) medida em unidades complexas.
comportamento em caso de falha geral
Reacção de um sistema em caso de falha. As avarias têm diferentes repercussões, consoante o princípio de concepção do sistema (redundância, redundância heterogénea, segurança intrínseca). O comportamento em caso de falha deve portanto ser estudado e, se necessário, melhorado, antes da concepção definitiva do sistema (análise dos tipos e consequências das avarias).
Comportamento em serviço geral
Comportamento de um componente ou de um sistema, nas condições de exploração ou de serviço (carga, temperatura, vibrações, humidade e outras).
Comportamento em tracção material circulante
Factor que indica em que medida o coeficiente de aderência entre roda e carril pode ser utilizado para a transmissão de esforços de tracção. Pode ser melhorado, por exemplo, quando for possível evitar uma descarga do eixo dianteiro através de tracção baixa ou de outras medidas construtivas.
Composição exploração
Unidade ferroviária constituida por um número fixo de viaturas intermédias e por uma motora ou duas, idênticas, nas extremidades. Uma composição pode ser composta por uma ou várias unidades, se a acoplagem for compatível.
Composição automotora de longo curso exploração
Composição independente e autónoma que não deve ser incorporada na composição de outros comboios.
Composição de um comboio exploração
Conjunto de veículos por que um comboio é formado, excluindo a unidade (ou unidades) motora que o rebocar.
Composição de unidades múltiplas exploração
Composição composta por uma ou várias unidades múltiplas, se a acoplagem for compatível.
Composição indeformável exploração
Composição em que não é possível a separação de algum(ns) veículo(s) do conjunto formado -comboio-.
Compressão elástica da via via
Compressão com deformação elástica da via, originada pelas forças verticais resultantes da circulação dos veículos.
Comprimento de cantão exploração
Comprimento de um troço de linha onde, em condições normais de exploração, só pode circular um comboio em cada momento.
Comprimento de magneto electricidade
Comprimento de um magneto; em função de diversos factores, distingue-se o comprimento activo e o comprimento de construção. É o comprimento activo que é determinante para a eficácia de um magneto.
Comprimento de secção electricidade
Comprimento de uma secção de bobinagem do motor linear de estator longo que pode ser ligada e alimentada de corrente independentemente de outras partes do estator longo. Este comprimento depende do valor da tensão de alimentação, do diagrama de velocidades, do consumo de corrente em função da dimensão do veículo (ou da composição), e dos custos de cablagem entre a subestação e a alimentação da secção correspondente.
Comprimento de um cantão exploração
Comprimento de um troço de linha onde, em condições normais de exploração, só pode circular um comboio em cada momento.
Comprimento de um cantão de bloco exploração
Comprimento de um troço de linha onde, em condições normais de exploração, só pode circular um comboio em cada momento. Esse troço designa-se por "bloco" quando existe um sistema que salvaguarda uma distância mínima entre comboios circulando na mesma direcção, garantindo também que dois comboios em direcções opostas não se encontram na mesma secção de via, em simultâneo.
Comprimento do cabo do Y catenária
Extensão do Y existente entre o cabo suporte e o fio de contacto ( para garantir maior uniformidade de comportamento em termos de flexibilidade).
Comprimento do cabo suporte em Y catenária
Extensão do Y existente entre o cabo suporte e o fio de contacto ( para garantir maior uniformidade de comportamento em termos de flexibilidade).
Comprimento do pantógrafo em posição baixada material circulante; catenária
Extensão de um pantógrafo em posição baixada, que é medida no sentido da via.
Comprimento do vão catenária
Distância medida sobre o eixo do traçado da via-férrea entre dois apoios de catenária consecutivos.
comprimento entre cabeças de engate material circulante
Comprimento entre engates é mais abrangente. No engate automático, o engate é feito por cabeças de engate; no engate não automático, por ganchos de engate.
comprimento entre engates material circulante
Comprimento entre engates é mais abrangente. No engate automático, o engate é feito por cabeças de engate; no engate não automático, por ganchos de engate.
Comprimento total estruturas
Extensão global de uma peça ou de uma estrutura.
Comprimento útil estruturas; pontes
Distância medida entre eixos de apoios de uma peça ou de uma estrutura. Também se designa por vão útil.
comprovação de concordância sinalização
Controlo destinado a assegurar que um aparelho se encontra na posição correspondente à do seu órgão de comando. 50(821) IEC
computador telecomunicações
Unidade funcional programável constituída por um ou mais processadores associados, à qual se podem ligar equipamentos periféricos, inteligentes ou não, comandada por programas e capaz de efectuar operações aritméticas e lógicas sem intervenção humana durante a execução. ISO/AFNOR
computador telecomunicações
Unidade funcional programável constituída por um ou mais processadores associados, à qual se podem ligar equipamentos periféricos, inteligentes ou não, comandada por programas e capaz de efectuar operações aritméticas e lógicas sem intervenção humana durante a execução. ISO/AFNOR
computador de backup telecomunicações
Computador utilizado para manter um sistema em funcionamento em caso de falha de outro sistema.
computador de controlo exploração
Sistema de comando e controlo da circulação.
computador de placa única informática
Computador com microprocessadores, que assegura uma série de funções por meio de uma só placa.
Comunicação via
Também designada por "S de Ligação" ou "Diagonal de Junção", consta de um conjunto de dois MVS (aparelhos de mudança de via simples) do mesmo sentido, mas em posições contrárias, situados em linhas adjacentes e ligados entre si de modo a estabelecerem a ligação entre elas .
comunicação virtual telecomunicações
Comunicação estabelecida através de uma rede de comutação de pacotes entre dois canais lógicos, em que cada um constitui uma ligação entre um DTE e a rede.
Comunidade dos Caminhos-de-Ferro Europeus geral
Abreviadamente designada por CCFE, representa os interesses dos seus membros junto da União Europeia. É constituída pelas 12 redes dos estados-membros, bem como pelas da Áustria, Suíça, Suécia e Noruega.
Comutação telecomunicações
Conjunto das operações necessárias para ligar os circuitos, a fim de assegurar uma ligação temporária entre dois ou mais equipamentos.
Comutação
1) Num conversor de corrente, é a passagem da corrente de um ramo de ligação ao outro da montagem. Conforme a origem da tensão necessária para provocar a comutação, distingue-se entre comutação natural (tensão fornecida pela rede ou pela carga) e comutação forçada (tensão fornecida por um acumulador de energia que faça parte do conversor, por exemplo condensador).
Comutação de avanço electricidade
No caso do motor síncrono de estator longo, é a sequência de comutação determinada pelo comando a partir da via e pela qual os comutadores de via põem as secções de motor (de estator longo) sob tensão ou sem tensão, de acordo com o movimento do veículo, isto é, as secções de via são alimentadas sucessivamente, uma a uma, à medida que o veículo avança.
Comutação de impulso electricidade
Alternância de produção de impulso entre secções de comutação contíguas do motor de estator longo. Para libertar a secção em que se encontra, o veículo passa o ponto de separação e entra na secção seguinte, que irá então fornecer o impulso necessário (ligação com comutação por saltos).
Comutação forçada electricidade
Tensão fornecida, nomeadamente por um acumulador de energia que faz parte do conversor, por exemplo um condensador.
Comutação natural electricidade
Tensão fornecida pela rede ou pela carga.
Comutação pela rede electricidade
Comutação em qua a potência reactiva necessária é fornecida pela rede de alimentação.
Comutação por pacotes telecomunicações
Processo de transferência de dados por meio de pacotes munidos de endereço, no qual a ligação só está ocupada durante o tempo de transmissão dos pacotes.
Comutador electricidade
Equipamento que permite a comutação de uma corrente, isto é a sua transferência de um ramo para outro.
Comutador automático electricidade
Equipamento que permite que a comutação de uma corrente, isto é a sua transferência de um ramo para outro, se processe naturalmente : ou porque a corrente se extingue por si própria, ou porque a fase de funcionamento seguinte provoca automaticamente esta extinção.
Comutador de anulação electricidade
Comutador que põe o Bloco fora de serviço.
Comutador de bloco electricidade
Comutador de anulação, isto é que põe o Bloco fora de serviço.
comutador de via via
Dispositivo de corte eléctrico instalado num posto de comutação ao longo de uma linha e que estabelece a ligação entre o cabo de via (comboio magnético) e a bobinagem do motor de estator longo. Na maior parte dos casos, utilizam-se contactores a vácuo.
Côncava via
Curva de transição entre um declive e uma rampa. Longitudinalmente, tem a forma de um arco de circunferência.
conceito de manutenção exploração
Conceito destinado a assegurar o funcionamento normal da exploração (garantia de serviço). Nos sistemas de alta velocidade, é necessário vigiar particularmente os componentes que têm repercussão na segurança, assim como aqueles cujo tempo de manutenção tem influência na rentabilidade de todo o sistema.
concessão de licenças exploração
Atribuição aos Operadores Ferroviários da permissão de circular em determinado troço ou linha.
concessionário da exploração exploração
Entidade responsável pela exploração (total ou parcial) de uma rede de transportes. A mesma entidade pode ser também o investidor ou o dono da obra, que pode ter influência no projecto.
Concordância via
Curva de transição entre traçados ou entre trainéis, respectivamente com alinhamentos (em planta) ou com inclinações (em perfil) diferentes.
Concordância alma-cabeça via
Forma côncava arredondada na transição da alma para a cabeça do carril, com a finalidade de evitar arestas que favoreceriam rupturas.
Concordância alma-patilha via
Forma côncava arredondada na transição da alma para a patilha do carril, com a finalidade de evitar arestas que favoreceriam rupturas.
Concordância da mesa de rolamento via
Curva que estabelece a transição entre a face de guiamento (do aro do rodado) e a mesa de rolamento (face superior do carril).
Concordância de trainel via
Curva de transição entre trainéis com diferentes inclinações.
Concordância em rampa via
Curva de transição entre trainéis em rampa com inclinações diferentes .
Concordância parabólica via
Curva de transição -parábola- entre o alinhamento recto de uma via férrea e a curva circular; actualmente em desuso.
Concurso limitado construção civil
Procedimento de contratação de empreitadas em que só as entidades convidadas pelo dono da obra podem apresentar proposta. Decreto-Lei nº59/99,2deMarço.
Concurso por negociação construção civil
Procedimento de contratação de empreitadas em que o dono da obra negoceia directamente com, pelo menos, 3 entidades seleccionadas para o efeito. Decreto-Lei nº59/99,2 de Março.
Concurso público construção civil
Procedimento de contratação pública de empreitadas em que todas as entidades que possuem os requisitos legais exigidos podem apresentar propostas. Decreto-Lei nº59/99, 2 de Março.
condensador de comutação electricidade
Condensador do circuto de comutação que possibilita a comutação por descarga de corrente (potência reactiva de comutação).
Condensador de filtragem electricidade
Componente de electrónica de potência, por exemplo num conversor, para manter estabilizada a tensão num circuito intermédio de tensão. Os picos de carga temporários (picos de corrente) são assegurados pela energia eléctrica armazenada no condensador de filtragem.
condensador série electricidade
Condensador para a compensação da potência reactiva indutiva, ligado em série com o consumidor e, por consequência, atravessado pela mesma corrente que este. O dimensionamento do condensador série depende da taxa de compensação tecnicamente desejável ou financeiramente aceitável (compensação série, condensador shunt).
condensador shunt electricidade
Condensador ligado em paralelo com consumidores geralmente indutivos, com vista a compensar a potência reactiva indutiva (compensação shunt).
Condensadores de compensação de circuito de via via; 50(821) IEC
Condensadores ligados entre os carris de um circuito de via de corrente alterna, a intervalos apropriados, para lhe aumentar a extensão.
condições de aceitação exploração
Respeitante a remessas.
condições de admissão exploração
Respeitante a classe, percurso
condições de carga mínima exploração
Tarifação por vagão completo.
Condições de recepção geral
Reconhece-se a determinada obra, equipamento ou material, condições de recepção quando evidencia conformidade com os requisitos previamente estabelecidos na contratação de execução, fornecimento ou fabrico.
Condições excepcionais de exploração exploração
Exploração especial de um sistema de transporte em situações excepcionais, sempre que as infra-estruturas da via não possam ser utilizadas na sua totalidade (por exemplo instalações temporárias de contravia para melhoria da capacidade de longos troços temporariamente em via única).
Condução automática exploração
Circulação automática de comboios, sem condutor.
Condução automática de comboios exploração
Modo de condução no qual a marcha dos comboios é comandada automaticamente, sem intervenção do condutor que apenas exerce -no caso de existir- funções de vigilância.
Condução com marcha programada exploração
Comando automático da marcha de comboios
conduta de alimentação material circulante
Conduta de ar comprimido do freio automático de duas condutas, carregada em permanência à pressão do reservatório principal da locomotiva, que fornece uma alimentação suplementar aos reservatórios auxiliares, permitindo assim reduzir os tempos de desaperto, nomeadamente nos comboios longos e pesados. Esta conduta fornece também ar comprimido a diversos equipamentos auxiliares pneumáticos, p. ex. dispositivos de fecho de portas.
conduta geral material circulante
Conduta de ar comprimido que se estende por todo o comboio e cuja função é a de comandar localmente a actuação do freio em cada veículo, a partir da ordem recebida de qualquer ponto, normalmente da válvula do maquinista.
Condutor electricidade
Elemento destinado à condução eléctrica, podendo ser constituido por um fio, conjunto de fios devidamente reunidos ou por perfis adequados.
Condutor compensado electricidade
Condutor cuja força de tracção mecânica é mantida constante numa certa gama de temperatura ambiente por meio de equipamentos apropriados.
condutor de fibra óptica telecomunicações
Meio de transmissão óptica que permite encaminhar rapidamente sinais digitais, com perdas reduzidas, especialmente em banda larga. Este sistema está ao abrigo de interferências e escutas clandestinas.
Condutor de retorno catenária
Condutor que estabelece o circuito de retorno entre a unidade motora eléctrica e a subestação de tracção. Os carris da via férrea podem desempenhar essa função.
Condutor de retorno de corrente catenária
Condutor que estabelece o circuito de retorno entre a unidade motora eléctrica e a subestação de tracção. Os carris da via férrea podem desempenhar essa função.
Condutor de terra electricidade
Condutor destinado a assegurar a ligação entre um ponto de uma instalação e o eléctrodo de terra.
condutor de via via
Cabo-antena colocado na via ao longo de uma linha e cruzado a intervalos regulares. Serve para a transmissão de dados entre instalações fixas e comboios, bem como para a localização destes. Comando automático da marcha de comboios
Condutor do comboio exploração
Agente que, em trânsito, em plena via e nas dependências desguarnecidas de pessoal superintende, sob a sua própria responsabilidade, em todo o serviço do comboio e a quem incumbe, em particular, a adopção das medidas de segurança previstas nos Regulamentos. (Definição R.G.S.1)
Condutor isolado electricidade
Condutor revestido de uma ou mais camadas de material isolante que asseguram o seu isolamento eléctrico.
Condutor multifilar electricidade
Condutor constituido por vários fios sem isolamento entre si.
Condutor nu electricidade
Condutor que não possui qualquer isolamento exterior.
Condutor unifilar (ou fio) electricidade
Condutor constituido por um único fio.
cone de rolamento material circulante
Rolamento de rolos cónicos.
cone de rolamento material circulante
Rolamento de rolos cónicos.
Conector geral
Dispositivo que estabelece uma qualquer ligação. Por exemplo, no âmbito da electrónica, pode ser um contacto que estabelece a conexão entre equipamentos diferentes; no âmbito das estruturas mistas, será o elemento associado a uma viga metálica por forma a garantir a ligação perfeita à laje de betão que a envolve ou que se lhe sobrepõe.
Conexão geral
Ligação
conexão indutiva electricidade; 50(821) IEC
Aparelho utilizado em linhas electrificadas, geralmente nas extremidades de um circuito de via com ambas as filas de carris isoladas, destinado a assegurar o retorno da corrente de tracção apesar da existência de juntas isolantes.
conexão indutiva sintonizada electricidade
Conexão indutiva cuja impedância à passagem da corrente do circuito de via aumenta devido à ressonância eléctrica da bobina. 50(821) IEC
Conferência Europeia de Horários de Comboios de Mercadorias exploração
Abreviadamente designada por CEM
Conferência Europeia de Horários de Comboios de Passageiros e Serviços Directos exploração
Abreviadamente designada por CEH.
Conferência Europeia de Tarifas de Passageiros exploração
Abreviadamente designada por CEV.
Conferência Europeia dos Ministros dos Transportes geral
Abreviadamente designada por CEMT.
Confinante via
Proprietário de terreno que confina com a via férrea.
conforto de marcha operador
Conjunto de características de um sistema de transporte que determinam o bem-estar do passageiro durante a marcha. Os principais factores de influência são: a dinâmica do veículo ( índice de conforto), a climatização, o isolamento acústico, o conforto do assento e a iluminação.
congestionamento telecomunicações
Situação verificada na comutação de pacotes quando o número de pacotes à espera de serem transmitidos excede um determinado limite.
Conhecimento explícito geral
Conhecimento formalizado e expresso, nomeadamente: desenhos técnicos, planos de acção, manuais de procedimentos ou informação arquivada em computadores.
Conhecimento organizacional geral
Capacidade para realizar tarefas colectivas que os indivíduos, isoladamente, não conseguem concretizar.
Conhecimento tácito geral
Capacidade para fazer ou julgar algo, “sensações” e “compreensões profundas”, isto é, conhecimento e experiência não articulados.
conicidade material circulante
Formato de cone do perfil de torneamento do aro de roda.
Conicidade equivalente material circulante
Para um conjunto carril/roda com perfil variável, é a conicidade da roda com perfil cónico puro que, para o mesmo jogo total na via, daria movimentos sinusoidais transversais com o mesmo comprimento de onda que uma roda com perfil variável (isto é, com conicidade dependente do deslocamento transversal, por exemplo no caso de um perfil dito de desgaste), (jogo do rodado na via).
conjunto de caracteres
Conjunto de caracteres finito convencionado, considerado como completo para fins determinados.
conjunto de caracteres codificados
Conjunto de caracteres bem definido regido por regras que estabelecem uma correspondência biunívoca entre os caracteres do conjunto e as representações codificadas.
Conjunto de três locomotivas em tracção múltipla exploração
Tracção tripla.
Conservação telecomunicações
Conjunto de medidas necessárias à manutenção e restituição do estado pré-definido.
Conservação corrente geral
Conjunto de medidas necessárias à manutenção das instalações fixas e à restituição das condições de circulação.
Conservação da via via
Conjunto de medidas necessárias à manutenção da via e à restituição das condições de circulação.
Conservação da via em revisão integral via
Abreviadamente designada por RI, este processo -actualmente abandonado- consistia em manter a superestrutura da via em bom estado, tendo por base o conceito de que um troço de via podia manter-se em boas condições durante um determinado tempo (ciclo) depois de executados os trabalhos da Revisão Integral.
Conservação da via fora da revisão integral via
Conservação da via programada anualmente para troços não contemplados pelas revisões integrais.
Conservação mecânica da via via
Conservação da via com recurso a máquinas pesadas.
Conservação metódica via
Prática actualmente abandonada, compunha-se de um conjunto de trabalhos de via, bem definidos,a executar obrigatoriamente e de um modo sistemático durante determinado ano e de acordo com o calendário-programa, por forma a que no fim de cada ciclo houvesse a garantia de que tinham sido verificados e rectificados todos os elementos constituintes da via em toda a extensão do Distrito de Via.
Consola estruturas
Viga com um só apoio.
Consola catenária
Conjunto de peças que, num poste de catenária e saindo-lhe da prumada, sustenta o cabo suporte e o fio de contacto.
consola catenária
Conjunto de peças que, num poste de catenária e saindo-lhe da prumada, sustenta o cabo suporte e o fio de contacto.
Consola (em-) estruturas
Diz-se de um elemento estrutural que sai fora de um determinado alinhamento (por exemplo uma varanda num prédio).
Consola articulada catenária
Conjunto de peças -que são articuladas- e que, num poste de catenária e saindo-lhe da prumada, sustenta o cabo suporte e o fio de contacto.
Consola de amarração catenária
Conjunto de elementos que, numa linha de topo, amarra a catenária em geral a um pórtico de amarração, ou por vezes a um edifício, se existir.
Consola de operação telecomunicações; exploração
Dispositivo que permite a troca de informação entre entidades reguladoras da exploração.
Consola de sinais sinalização
Suporte de sinais que sai fora do alinhamento do poste.
Consola de sinal sinalização
Suporte de sinal que o projecta para fora do alinhamento do poste.
consola isolada inclinada catenária
Consola comum de catenária.
consola não isolada horizontal catenária
Consola de catenária aplicada a um postalete vertical, não isolado, o qual está ligado a um pórtico rígido que está isolado.
consolidação geotecnia
Diminuição progressiva da porosidade de um terreno. Denomina-se consolidação hidrodinâmica quando a expulsão da água dos poros é devida à acção de uma carga estática.
consolidação do aterro geotecnia
Diminuição progressiva da porosidade do aterro.
construção aligeirada material circulante
Modo de construção, nomeadamente do material circulante, que permite reduzir substancialmente as massas em comparação com os modos de construção clássicos. Daí resultam economias de energia de tracção, uma redução da potência de frenagem a instalar, bem como uma menor solicitação da via.
construção aligeirada com chapa canelada material circulante
Concepção construtiva aligeirada do material circulante, que consiste em utilizar uma chapa canelada ou embutida e fixar sobre a mesma uma chapa plana, por exemplo por soldadura por pontos.
construção auto-portante construção civil
Construção auto-sustentável.
construção em materiais leves material circulante
Modo de construção, nomeadamente do material circulante, que permite reduzir substancialmente as massas em comparação com os modos de construção clássicos. Daí resultam economias de energia de tracção, uma redução da potência de frenagem a instalar, bem como uma menor solicitação da via.
construção ligeira material circulante
Modo de construção, nomeadamente do material circulante, que permite reduzir substancialmente as massas em comparação com os modos de construção clássicos. Daí resultam economias de energia de tracção, uma redução da potência de frenagem a instalar, bem como uma menor solicitação da via.
Construção modular material circulante
Concepção construtiva que consiste em combinar componentes normalizados ou estandardizados e que permite: no caso dos sistemas ferroviários clássicos, por exemplo para a motorização, obter diferentes potências instaladas com um reduzido número de componentes de base; no caso dos comboios magnéticos, repartir as funções de sustentação e de guiamento por um grande número de componentes de tipo idêntico.
Construção por módulos material circulante
Concepção construtiva que consiste em combinar componentes normalizados ou estandardizados e que permite: no caso dos sistemas ferroviários clássicos, por exemplo para a motorização, obter diferentes potências instaladas com um reduzido número de componentes de base; no caso dos comboios magnéticos, repartir as funções de sustentação e de guiamento por um grande número de componentes de tipo idêntico.
Construção rebitada material circulante; pontes metálicas
Construção realizada com elementos metálicos em que as ligações entre si são garantidas através de rebites.
Consulta prévia à declaração de utilidade pública património
Em França: processo de consulta ao público que antecede a tomada de certas decisões administrativas respeitantes a projectos de ordenamento e trabalhos susceptíveis de afectar a propriedade ou o ambiente (declaração de utilidade pública). Este processo permite ainda assegurar a compatibilidade do projecto com os documentos de urbanismo. O seu objectivo é informar o público sobre o projecto e as modalidades da sua realização e encetar um diálogo entre a população, o dono da obra e a administração. A fim de permitir apreciar a utilidade pública da intervenção, o dossier submetido a consulta inclui uma documentação exaustiva sobre os trabalhos a efectuar.
Consulta pública património
Consulta prévia à declaração de utilidade pública.
consumo de energia primária exploração
Quantidade de energia primária (carvão, petróleo e outros), expressa em gramas equivalentes de petróleo por tonelada-quilómetro ou por lugar-quilómetro, que representa a energia necessária para obter a forma de energia final. Os modernos sistemas de transporte guiados de alta velocidade apresentam valores favoráveis em comparação com outros sistemas, por recurso a melhorias de concepção e formas aerodinâmicas.
Consumo específico exploração
Consumo de energia por lugar-quilómetro ou, tendo em consideração a taxa de ocupação dos comboios, por passageiro-quilómetro. Para poder efectuar comparações, é necessária a indicação do local de registo do consumo (por exemplo saída de uma subestação ou saída de uma central) e ter em conta uma eventual conversão suplementar de energia a bordo do veículo (por exemplo turbina a gás e gerador para alimentação de energia a bordo).
contacto bidireccional electricidade
Contacto móvel que age "em serviço" se o relé está excitado e "em repouso" se o relé está desexcitado.
contacto de abertura electricidade
Contacto de relé que é estabelecido quando a bobina do relé não está alimentada.
contacto de repouso electricidade
Contacto de relé fechado quando a bobina do relé não está alimentada.
contacto de trabalho electricidade
Contacto de relé fechado quando a bobina do relé está alimentada.
contactor electricidade
Interruptor eléctrico comandado à distância.
contactor de alimentação electricidade
Interruptor eléctrico comandado à distância (contactor) para a alimentação de energia.
Contactor de circuito de potência electricidade
Aparelho de corte eléctrico que pode desligar uma instalação, mesmo em caso de curto-circuito, por exemplo como disjuntor rápido com extinção a ar comprimido.
Contactor de potência electricidade
Aparelho de corte eléctrico que pode desligar uma instalação, mesmo em caso de curto-circuito, por exemplo como disjuntor rápido com extinção a ar comprimido.
contactor de saída electricidade
Interruptor eléctrico comandado à distância (contactor) colocado à saída de um aparelho ou de uma instalação eléctrica.
contador de cavas electricidade
Sistema de medida utilizado no caso do motor linear de estator longo, destinado à contagem do número de cavas (ranhuras) no sentido longitudinal. Uma análise adequada dos impulsos de contagem permite determinar a posição e a velocidade dos veículos e localizá-los com precisão (cava aberta ou ranhura aberta).
Contador de eixos
Sistema que utiliza um contador e pontos de contagem para detectar a ocupação de uma secção de via, comparando o número de eixos que entram com o número de eixos que saem, sendo a concordância entre os dois números necessária para dar a indicação de via livre.
contador de ranhuras electricidade
Sistema de medida utilizado no caso do motor linear de estator longo, destinado à contagem do número de cavas (ranhuras) no sentido longitudinal. Uma análise adequada dos impulsos de contagem permite determinar a posição e a velocidade dos veículos e localizá-los com precisão (cava aberta ou ranhura aberta).
contentor exploração
Caixa especial concebida para o transporte de mercadorias, reforçada e empilhável e permitindo o transbordo vertical e horizontal. (CEMT/CS(93)30)
contentor rolante material circulante
Contentor com roletes destinado ao transporte por estrada e caminho-de-ferro.
Contra-balanço da agulha via
Contra-peso em forma de disco ou cilindro achatado que, no Aparelho de Manobra de uma agulha, se destina a contrariar qualquer alteração do seu posicionamento.
Contra-carril via; pontes; túneis
Carril que é colocado paralelamente a cada um dos carris e para o interior de um troço de via, para evitar que o material circulante descarrile. Esta disposição pratica-se sobre pontes e no interior dos túneis e, de um modo geral, nas situações em que um descarrilamento poderia ter muito graves consequências.
Contra-carril da cróssima via
Carril curto de guiamento, localizado nas zonas das cróssimas dos AMVs (aparelhos de mudança de via) e que se destina a proteger a ponta real das cróssimas.
Contra-carril do coração da cróssima via
Carril curto de guiamento, também chamado de "pata de lebre"localizado nas zonas das cróssimas dos AMVs (aparelhos de mudança de via) e que se destina a proteger a ponta real das cróssimas.
Contra-curva via
Num trajecto, é a curva de sentido contrário à anterior curva.
Contra-flecha catenária
Colocação do fio de contacto, a meio vão, a uma altura ligeiramente superior à altura junto aos postes.
Contra-flecha estruturas; pontes
Sobrelevação dada a uma estrutura com o objectivo de compensar a deformação produzida pelas solicitações permanentes e corrigir efeitos de perspectiva.
Contra-lança via
Peça metálica, fixa, de perfil especial, existente em número par numa Agulha e à qual encosta a peça móvel respectiva (lança) quando esta foi movimentada (por intermédio do Aparelho de Manobra) para fazer seguir o material circulante na direcção desejada.
Contra-pesos catenária
Massas compensadoras destinadas a manter bem esticado o fio de contacto e, assim, proporcionar sempre um bom apoio do pantógrafo.
Contraventamento estruturas
Sistema de ligação entre os elementos principais de uma construção, destinado a aumentar a rigidez do conjunto na resistência a solicitações secundárias.
Contravia (em) exploração
Diz-se que determinada composição circula em contravia quando, excepcionalmente, circula em sentido contrário ao normalmente fixado (sentido normal).
Controlador de agulha via
Dispositivo destinado a controlar a posição da lança da agulha. 50(821)IEC
Controlador de linha de transmissão telecomunicações
Parte de um DTE responsável pela gestão das respectivas comunicações de dados através de uma rede.
Controlador de rotura de fio de transmissão sinalização
Dispositivo que impede uma manobra contrária à segurança em caso de rotura do fio numa transmissão funicular. 50(821) IEC
Controlador de sinal mecânico sinalização
Comutador eléctrico cuja posição depende da do disco, palheta ou alvo de um sinal mecânico e que é utilizado para controlar a posição desse sinal. 50(821) IEC
Controlador eléctrico de agulha sinalização
Controlador de agulha ligado a uma lança de agulha e provido de contactos que podem ser utilizados para funções de encravamento, comando e controlo. 50(821) IEC
controle exploração
Verificação/regulação do tráfego.
controle operador
Verificação dos números das composições.
Controle automático da sinalização de cauda exploração
Controle automático da libertação de uma secção de via para todos os veículos de uma composição, incluindo, por conseguinte, o último veículo munido do sinal de cauda.
controle automático de acesso exploração
Verificação automática do acesso às plataformas.
Controle automático de velocidade via; material circulante
Abreviadamente designado por CONVEL, é um sistema de protecção de comboios que, através de circuitos ressonantes indutivos colocados na via e de equipamentos de bordo correspondentes, verifica de modo pontual se as velocidades são cumpridas, se as frenagens são efectuadas e se os sinais de paragem são respeitados. Em caso de anomalia, o sistema desencadeia a aplicação automática dos freios, auxiliando assim os maquinistas no exercício das suas funções, impedindo que a velocidade dos comboios ultrapasse certos valores impostos pelas condições de segurança.
Controle automático do sinal de cauda exploração
Controlo automático da libertação de uma secção de via para todos os veículos de uma composição, incluindo, por conseguinte, o último veículo munido do sinal de cauda.
Controle automático pontual da marcha dos comboios material circulante
É, num Operador, o correspondente ao CONVEL (controle automático de velocidades).
controle da alimentação de energia eléctrica via
Instalação destinada a controlar a alimentação de energia em linhas ou secções de linha de um transporte guiado. No caso do comboio magnético com motor linear de estator longo controla, entre outras, a posição regular dos comutadores de via.
controle da rede telecomunicações
O controle compreende a gestão e a monitorização em tempo real do conjunto da rede. As suas principais funções são: monitorização dos equipamentos, testes, reparação de avarias e eventualmente recolha de dados estatísticos.
controle de concordância electricidade
Controlo destinado a assegurar que um aparelho se encontra na posição correspondente à do seu órgão de comando. 50(821) IEC
Controle de execução construção civil
Verificação permanente dos materiais, dos componentes construtivos e da própria execução dos trabalhos, levado a cabo pela autoridade competente, de acordo com os correspondentes níveis de qualidade exigidos e tendo em conta as normas aplicáveis.
controle de fluxo telecomunicações
Procedimento de controlo da cadência de transferência dos dados entre dois pontos de uma rede de dados, por exemplo, entre dois DTE ou entre um DTE e um nodo da rede.
controle de itinerário via
Confirmação de que um determinado troço de via se encontra desimpedido para a circulação de um comboio. Consiste em verificar se os aparelhos de mudança de via estão na posição correcta e se o gabari de circulação se encontra desocupado.
controle de libertação da via via
Verificação ou detecção automática da libertação ou da ocupação de uma via. 50(821) IEC
Controle de paridade
Controle para verificar se, num grupo de dígitos binários, o número de dígitos é par ou ímpar.
Controle de redundância cíclica telecomunicações
Controle de uma sequência de elementos binários (bits) de determinado tamanho para detecção de erros, por utilização de polinómio apropriado.
Controle de sequência telecomunicações
Monitorização da ordem (numeração sequencial) de entrega dos pacotes pela rede à estação receptora. Os erros de sequência devem manter-se dentro dos limites fixados pela rede.
Controle de sinal sinalização
Detecção do aspecto apresentado por um sinal.
Controle de sobrevelocidade material circulante
Dispositivo técnico que desliga automaticamente o sistema de tracção e eventualmente faz actuar os freios, quando o comboio ultrapassa a velocidade teórica preestabelecida.
Controle de velocidade via
Sistema que, independentemente da regulação de velocidade, detecta a ultrapassagem da velocidade máxima permitida e normalmente desencadeia a frenagem automática.
Controle do contorno de superfície via
Em sustentação magnética, regulação de um magneto por forma a que ele siga, o mais rigorosamente possível, o contorno da superfície de reacção (por exemplo a face inferior do estator), mesmo em caso de uma importante deformação da via magnética.
Controle do veículo exploração; operador
Função que faz parte do comando do veículo (técnica de comando e controle da circulação) e que se destina a optimizar a marcha do veículo em termos de tempo de percurso e consumo de energia.
Controle fugitivo sinalização
Verificação que será realizada durante um certo intervalo de tempo para que um determinado processo possa continuar.
controle imperativo de manobra sinalização; via
Verificação de um encravamento.
Controle imperativo permanente sinalização
Verificação que é exigida em permanência.
Controle por bloco
Sistema de controle de erros baseado no cumprimento de regras pré-estabelecidas para a constituição dos blocos de informação.
Controle por caracteres
Sistema de controle de erros baseado no cumprimento de regras pré-estabelecidas para a constituição dos caracteres.
Controle por retorno da informação
Método para controlar a exactidão da transmissão de dados, em que os dados recebidos são devolvidos à extremidade emissora tendo como objectivo compará-los com os dados originais.
CONVEL via; material circulante
Abreviatura de Controle Automático de Velocidade. Sistema de protecção de comboios que, através de circuitos ressonantes indutivos colocados na via e de equipamentos de bordo correspondentes, verifica de modo pontual se as velocidades são cumpridas, se as frenagens são efectuadas e se os sinais de paragem são respeitados. Em caso de anomalia, o sistema desencadeia a aplicação automática dos freios, auxiliando assim os maquinistas no exercício das suas funções, impedindo que a velocidade dos comboios ultrapasse certos valores impostos pelas condições de segurança.
Convenção EUROP exploração
Convenção para a utilização comum de vagões.
Convenção Internacional relativa ao Transporte de Mercadorias por Caminho-de-Ferro exploração
Abreviadamente designa-se por CIM.
Convenção Internacional relativa ao Transporte de Passageiros e Bagagens por Caminho-de-Ferro exploração
Abreviadamente designa-se por CIV.
Convenção relativa aos Transportes Internacionais Ferroviários exploração
Abreviadamente designa-se por COTIF
Conversor electricidade
Instalação eléctrica que transforma uma rede de corrente trifásica de frequência constante numa outra rede de corrente trifásica de frequência diferente ou variável. No caso dos conversores estáticos, a corrente da rede de alimentação primária é primeiro rectificada por um circuito de rectificadores; em seguida, onduladores convertem a energia acumulada no circuito intermédio de tensão, ou no circuito intermédio de corrente, em energia adequada ao consumidor.
Conversor a bordo material circulante
Conversor embarcado que se destina a alimentar o equipamento auxiliar da unidade motora.
Conversor de binário material circulante
Dispositivo que converte energia eléctrica em mecânica, o que permite movimentar os rodados da unidade motora.
Conversor de bordo material circulante
Conversor embarcado que se destina a alimentar o equipamento auxiliar da unidade motora.
Conversor de circuito intermédio electricidade
Conversor que recebe a energia de um circuito intermédio de tensão e a adapta ao consumidor, quer em frequência, quer em amplitude.
Conversor de coordenadas electricidade
Em regra geral, montagem eléctrica analógica ou digital que efectua de forma autónoma transformações de coordenadas pré-definidas. Converte automaticamente coordenadas calculadas ou medidas na forma que se pretender.
Conversor de corrente electricidade
Termo genérico para rectificador, "chopper" de corrente e ondulador.
Conversor de dois quadrantes electricidade
Conversor de corrente cujo sinal de saída só pode situar-se em dois dos quatro quadrantes do plano corrente/tensão. Isto significa, por exemplo, que o motor que ele alimenta só pode produzir tracção e frenagem no sentido do avanço, ou só tracção nos dois sentidos.
conversor de protocolo telecomunicações
Dispositivo utilizado para estabelecer uma ligação de dados entre duas estações de dados que utilizam diferentes procedimentos de transmissão.
Conversor de quatro quadrantes electricidade
Conversor de corrente em que o sinal de saída pode situar-se nos quatro quadrantes do plano corrente/tensão. Isto significa, por exemplo, que o motor que ele alimenta pode produzir tracção ou frenagem no sentido do avanço, ou tracção ou frenagem no sentido do recuo.
Conversor dos auxiliares electricidade
Conversor que alimenta os auxiliares (por exemplo ondulador que alimenta os ventiladores dos motores de tracção em corrente trifásica, a fim de permitir a utilização de motores assíncronos, de manutenção reduzida). Durante o arranque de motores de grandes dimensões, a tensão e a frequência da rede de bordo devem ser diminuídas durante um breve período.
Conversor embarcado electricidade
Conversor de bordo que se destina a alimentar o equipamento auxiliar da unidade motora.
Coordenação exploração
Processo através do qual o gestor da infra-estrutura e os candidatos procurarão resolver situações de incompatibilidade entre pedidos de canais horários. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
Coordenação dos transportes exploração
Processo através do qual o gestor da infra-estrutura e os candidatos procurarão resolver situações de incompatibilidade entre pedidos de canais horários.
Copo de enchimento material circulante
Recipiente de óleo de lubrificação.
Copo de lubrificação material circulante
Recipiente de óleo de lubrificação.
Copo lubrificador material circulante
Recipiente de óleo de lubrificação.
co-proprietário património
Exemplo: ramal particular.
Coração da cróssima via
Peça central da cróssima, fundida ou de fracções de carril.
Corda estruturas
Abertura de um arco ou de uma abóbada.
Corda via
Abertura ou distância entre extremidades de um arco de círculo.
Corda inferior estruturas
Banzo inferior de uma viga.
Corda superior estruturas
Banzo superior de uma viga.
Cordão umbilical material circulante
Para um veículo de sustentação magnética em fase experimental, é o cabo de ligação utilizado para a recarga das baterias e para a alimentação da energia de bordo a partir das instalações fixas (por exemplo em ensaios de sustentação sem contacto).
Corneta exploração
Instrumento de sopro, avisador, utilizado por agentes ferroviários (por exemplo, guarda de passagem de nível).
corno da paleta material circulante
Elemento constituinte do pantógrafo.
corno do berço material circulante
Elemento constituinte do pantógrafo.
corno polar electricidade
Parte de um polo (electro)magnético que conduz o fluxo magnético do núcleo polar para o entreferro e permite obter a repartição do campo pretendido. Regra geral, a extremidade polar é mais larga do que o núcleo polar.
corpo de eixo material circulante
Conjunto entre rodados.
corpo de roda material circulante
Parte central da roda, que compreende a pina, a tela, o cubo e o furo de montagem no veio.
correcção de curvas com fio via
Método clássico para rectificação de curvas, em que o fio é utilizado para alinhamento.
correcção de folga material circulante
Rectificação de folgas, por exemplo no freio ou na suspensão.
correcção do nivelamento via
Correcção dos defeitos de nivelamento.
Correcção do plano de assentamento via
Correcção dos defeitos de assentamento da via.
corrediça geral
Elo de ligação.
corrediça via
Guia.
corredor via
Área de terreno reservada entre dois pontos determinados, no interior da qual se poderá projectar um ou mais traçados de via.
corredor via
Faixa de terreno contendo um determinado traçado. É definido para efeito de estudos de traçado e de tráfego.
corredor de mercadorias exploração
Corredor essencialmente utilizado para o tráfego de mercadorias.
corredor de mercadorias de livre acesso exploração
Itinerário internacional de livre acesso para os serviços de mercadorias.
Corrente calibrada electricidade
Corrente modelada quer na sua amplitude, quer na sua forma, para accionar um determinado equipamento.
corrente de carga electricidade
Corrente contínua que serve para carregar uma bateria ou um condensador.
Corrente de curto-circuito electricidade; telecomunicações
Corrente que flui nesse ponto do circuito.
Corrente de fuga electricidade
Corrente que, na ausência de defeito, escoa para a terra ou para quaisquer outras partes condutoras de um circuito.
Corrente de passagem à terra electricidade
Corrente que circula numa ligação condutora entre a terra e os elementos condutores de uma instalação com ligação à terra, a fim de evitar tensões perigosas.
Corrente de regime nominal electricidade
Corrente para a qual um componente eléctrico é dimensionado termicamente e que pode, portanto, circular continuamente. Se for o caso, e conforme os componentes, ela pode ser ultrapassada durante um tempo limitado (por exemplo, pico de corrente durante o fecho de um circuito), o que, todavia, deve ser bem especificado.
Corrente de regime permanente electricidade
Corrente contínua, alternada ou trifásica que um componente deve poder suportar continuamente sem sobrecarga térmica. É um parâmetro de dimensionamento importante.
Corrente de repouso electricidade
Corrente eléctrica que deve circular numa instalação em estado de repouso. Em caso de interrupção da corrente de repouso, por exemplo por interrupção do circuito ou falha da fonte de energia, é disparado um alarme. O controlo da corrente de repouso é mais importante para a segurança do que o controle da corrente de trabalho, uma vez que a falha de um componente acontece em segurança, quer dizer, é avaliada como um defeito.
Corrente de retorno catenária
Circuito eléctrico constituido essencialmente pelos carris e terra, destinado a fazer regressar ao ponto de partida gerador (subestaçôes), a corrente eléctrica que circula pelos pantógrafos e motores das unidades motoras. A continuidade deste circuito deve ser permanente assegurada.
Corrente de serviço electricidade
Corrente fornecida pela subestação e que depende da necessidade, consoante a composição em causa.
Corrente de tracção catenária
Corrente que circula na catenária e que alimenta os veículos de tracção eléctrica.
Corrente limite electricidade
Média aritmética da corrente eléctrica que, para os semicondutores de potência, não deve ser ultrapassada durante muito tempo, a fim de evitar sobrecargas.
Corrente nominal electricidade
Corrente para a qual um componente eléctrico é dimensionado termicamente e que pode, portanto, circular continuamente. Se for o caso, e conforme os componentes, ela pode ser ultrapassada durante um tempo limitado (por exemplo pico de corrente durante o fecho de um circuito), o que, todavia, deve ser bem especificado.
Correr caminho via
Correr carris.
Correr um carril via
Deslocar longitudinalmente um carril sem lhe alterar transversalmente a posição.
correspondência exploração
Ligação entre comboios num determinado local.
correspondência com os serviços rodoviários exploração
Interface rodo-ferroviário.
correspondente geral
As empresas, associações, institutos ou pessoas não visadas nos outros artigos, mas que manifestem interesse pelos objectivos da UIC e pelos seus trabalhos, podem tornar-se correspondentes da UIC, por decisão do Director Geral, mediante o pagamento de um contributo financeiro anual adequado.
corrimão geral
Inatação lateral, para apoio nas subidas e descidas.
Corrimento de carril via
Deslocamento longitudinal de um carril sem lhe alterar transversalmente a posição.
Corte estruturas
Solicitação a que fica sujeito um elemento de ligação (ex: rebite ou parafuso) quando as peças que une são solicitadas em sentidos opostos.
Corte da via via
Interrupção da via.
corte de segurança exploração
Elemento da função segurança (comando centralizado da circulação) que permite impedir, automaticamente, a ocorrência de situações de exploração inadmissíveis (perigo para as pessoas e certas partes da instalação). Cono regra geral em caso de perigo, a alimentação de energia das partes da instalação em causa é cortada.
Corte de tensão catenária
Considera-se realizado um corte de tensão num dado troço de catenária, quando estão manobrados os aparelhos de corte adequados, interdito o acesso a circulações com pantógrafos levantados e efectuados os procedimentos de segurança para a realização de trabalhos. Considera-se realizado um corte de tensão num dado troço de "feeder", quando estão manobrados os aparelhos de corte adequados e efectuados os procedimentos de segurança para a realização de trabalhos.
Corte em frio
Corte de uma peça metálica, utilizando ferramenta cortante e marreta, sem recurso ao calor para não danificar as peças vizinhas
corte principal exploração
Comboio com vários cortes de material.
corte secundário exploração
Comboio com vários cortes de material.
Cota geral
Dimensão.
cota de calagem material de circulação
Valor que determina a distância entre as faces interiores das rodas. Este valor varia em função do diâmetro da roda e de o moente ser interior ou exterior.
Cota de livre passagem via
Distância, num cruzamento de vias, entre o carril e o contra-carril. Também se designa por Abertura.
cotas de furação via
Dimensões marcadas nas travessas de via, entre furações efectuadas para receber os dispositivos de aperto ou de fixação dos carris.
COTIF
Abreviatura de Convenção relativa aos Transportes Internacionais
cova material circulante
Concavidade circunferencial pouco profunda na superfície de rolamento de um rodado, devido ao desgaste do material da roda e/ou por deformação mecânica.
Cova da mesa de rolamento via
Concavidade circunferencial pouco profunda na superfície de rolamento do carril, devido ao desgaste do material da roda e/ou por deformação mecânica.
Cova de patinhagem via
Concavidade circunferencial pouco profunda na superfície de rolamento do carril, devido a patinhagem dos rodados.
Coxim via; pontes
Placa rectangular, geralmente metálica, de apoio do carril na travessa de via, ou no caso das pontes para assentamento dos aparelhos de apoio.
Coxim com gancho via
Placa rectangular metálica, provida de gancho para guiamento, para apoio do carril na travessa de via.
Coxim com inclinação via; pontes
Placa rectangular, geralmente metálica, com uma adequada assimetria de espessuras nos bordos para permitir o assentamento do carril na travessa de via, com a inclinação desejada. Nas pontes são usados para corrigir defeitos de nivelamento nos apoios.
Coxim de carril via
Placa rectangular, geralmente metálica, de apoio do carril na travessa de via.
Coxim de carril com inclinação via
Placa rectangular, geralmente metálica, com uma adequada assimetria de espessuras nos bordos para permitir o assentamento do carril na travessa de via, com a inclinação desejada.
Coxim de carril nervurado via
Placa rectangular, nervurada, para apoio do carril na travessa de via.
Coxim de deslizamento via
Componente da grade de agulha dos aparelhos de mudança de via.
Coxim nervurado via
Placa rectangular, nervurada, geralmente para apoio do carril na travessa de via.
CPA operador
Abreviatura de Comboio de Pendulação Activa, também designado por "comboio basculante", cuja tecnologia permite a prática de velocidades superiores às do material convencional, nas curvas e sem perda de segurança, ao mesmo tempo que proporciona um maior conforto ao passageiro.
CPA material circulante
Abreviatura de Comboio de Pendulação Activa, também designado por "comboio basculante", ou simplesmente "pendular"cuja tecnologia permite a prática de velocidades superiores às do material convencional, nas curvas e sem perda de segurança, ao mesmo tempo que proporciona um maior conforto ao passageiro.
CR telecomunicações
Abreviatura de "carriage return" (sinal de retorno de um transporte).
Cremalheira via
Mecanismo que, utilizando o sistema de roda dentada e tambor, transforma o movimento de rotação em movimento rectilíneo. Este sistema é usado nos caminhos-de-ferro de montanha, sem o qual o comboio não conseguiria vencer as grandes inclinações do traçado.
Creosotagem via
Processo de protecção biológica de travessas de madeira, normalmente através de impregnação com creosoto, por forma a prolongar a sua vida útil. Dos dois métodos conhecidos : de Ruping (célula vazia) e de Bethel (célula cheia), é o primeiro o adoptado entre nós.
Criostato material circulante
Recipiente mantido a baixa temperatura, contendo enrolamentos supercondutores para a criação de campos magnéticos elevados (bobina supercondutora).
Critério de comutação telecomunicações
Estados diferentes de uma ligação de uma rede automática.
Crocodilo sinalização
Dispositivo metálico utilizado na via, longitudinalmente entre os carris, com um formato de lâminas onduladas (daí o nome que lhe é atribuido) e com as extremidades inclinadas, formando rampas, a fim de permitir uma subida progressiva das escovas dos veículos de tracção. Este dispositivo, que é um repetidor de sinais, tem a finalidade de desencadear na cabina de condução indicações sonoras: breve se o sinal a jusante estiver aberto e prolongada se estiver fechado.
Cróssima via
Elemento de um AMV (aparelho de mudança de via) que permite a passagem dos rodados dos veículos no cruzamento de filas de carris, ao mesmo nível.
cróssima articulada via
Tipo de cróssima de ponta móvel que permite manter o mesmo comprimento de aparelho de mudança de via que a cróssima rígida, mas que exige custos de manutenção mais elevados, devido à articulação.
Cróssima de carril via
Cróssima constituida por fracções de carril.
cróssima de ponta elástica via
Tipo de cróssima de ponta móvel que necessita de um aparelho de dilatação, o que aumenta o comprimento do aparelho de mudança de via no caso de raios superiores a 500 m. O sue desgaste é menor do que no caso da cróssima articulada.
cróssima de ponta móvel via
Cróssima cuja ponta móvel pode ser encostada a uma ou à outra pata de lebre, o que suprime a lacuna da mesa de rolamento e melhora a estabilidade da via, especialmente a altas velocidades. Há dois tipos: cróssima articulada e cróssima de ponta elástica.
Cróssima monobloco via
Cróssima constituida por uma peça única fundida, incorporando o coração e os contra-carris.
cróssima móvel via
Cróssima cuja ponta móvel pode ser encostada a uma ou à outra pata de lebre, o que suprime a lacuna da mesa de rolamento e melhora a estabilidade da via, especialmente a altas velocidades. Há dois tipos: cróssima articulada e cróssima de ponta elástica.
cruz de Santo André sinalização
Cruz oblíqua formada por duas réguas brancas, em forma de cruz de Santo André, que se coloca sobre o pavilhão ou alvo de um sinal para indicar que este está transitoriamente fora de serviço.
cruz de Santo André via;sinalização
Sinal rodoviário em forma de cruz de Santo André, colocado junto de uma passagem de nível sem guarda.
cruz de Santo André sinalização
Cruz oblíqua formada por duas réguas brancas, em forma de cruz de Santo André, que se coloca sobre o pavilhão ou alvo de um sinal para indicar que este está transitoriamente fora de serviço.
Cruzamento exploração; via
Passagem simultânea de duas circulações ferroviárias de sentidos diferentes num determinado ponto quilométrico da linha, desde que pelo menos uma delas continue pelo troço percorrido pela outra.
Cruzamento da cróssima via
Também chamado de Grade da cróssima, é a parte da mudança da via onde se faz o cruzamento das filas dos carris.
Cruzamento de itinerários via
Atravessamento de itinerários, segundo um determinado ângulo, estabelecido através de dispositivo de via apropriado (por exemplo ATO).
cruzamento desnivelado estruturas
Obra destinada a permitir o cruzamento entre diversas infra-estruturas de meios de transporte, por forma a que funcionem a níveis diferentes umas das outras.
Cruzamento simples via
Atravessamento standardizado.
CS catenária
Abreviatura do cabo suporte que sustenta o fio de contacto da catenária, através dos pendurais.
CS auxiliar catenária
Cabo suporte suplementar que suporta o fio de contacto propriamente dito na catenária composta.
CS principal catenária
Cabo longitudinal que suporta,directa ou indirectamente, o fio ou fios de contacto.
CTC exploração
Abreviatura de "Centralized Traffic Control", cujo significado é Comando Centralizado da Circulação.
cubo de roda geral
Parte da roda onde entra o eixo da roda e se fixa a jante.
culatra mecânica
Tampa que fecha a parte superior dos cilindros de um motor de explosão.
cumeeira construção civil
Parte mais elevada do telhado de um edifício.
Cunha Barberot via
Peça fabricada em madeira rija e destinada, na via clássica, a reforçar a posição dos carris nas curvas de raio reduzido, atenuando o derrube e a alteração da bitola.
cunha de cava material circulante
Elemento de fixação mecânica da bobinagem na cava (ranhura), que absorve também as forças exercidas sobre a bobinagem na direcção do entreferro. As cavas têm geralmente uma guia em forma de cauda de andorinha para inserção da cunha após a instalação da bobinagem. As cunhas são, em princípio, fabricadas de materiais isolantes ou, em casos especiais, de materiais magnéticos. No caso do motor linear de estator longo, é um alojamento de bobinagem de forma especial que assume as funções da cunha e do revestimento de cava, ou revestimento de ranhura (cava fechada, ou ranhura fechada).
cunha de ranhura material circulante
Elemento de fixação mecânica da bobinagem na cava (ranhura), que absorve também as forças exercidas sobre a bobinagem na direcção do entreferro. As cavas têm geralmente uma guia em forma de cauda de andorinha para inserção da cunha após a instalação da bobinagem. As cunhas são, em princípio, fabricadas de materiais isolantes ou, em casos especiais, de materiais magnéticos. No caso do motor linear de estator longo, é um alojamento de bobinagem de forma especial que assume as funções da cunha e do revestimento de cava, ou revestimento de ranhura ( cava fechada, ou ranhura fechada).
cunha graduada via
Utensílio que mede a folga das juntas de carril.
cupão de agência geral
Bilhete emitido por agência.
cupão de volta operador
Bilhete de ida e volta.
CUR exploração
Sigla que, na tabela de velocidades máximas ( TVM ) a praticar numa determinada linha-férrea, significa que -no troço a que diz respeito- esse máximo foi imposto pelas curvas.
Curso das lanças via
Amplitude de deslocamento das lanças de um aparelho de via.
Curso do tampão material circulante
Comprimento de deslocação do dispositivo concebido para absorver a energia entre dois veículos ferroviários em movimento, designado por tampão de choque.
curva geral
Linha que não é recta, nem composta por linhas rectas.
curva circular via
Curva de raio constante.
curva com escala via
Curva em que o carril exterior está a um nível mais elevado, por isso chamado de "fila alta", para compensação da força centrífuga.
curva da via via
Traçado de via férrea, que não é em recta.
curva de concordância da escala via
Curva de transição ou de disfarce de uma via sobreelevada para uma via sem escala.
curva de concordância em perfil via
Curva de transição entre trainéis com inclinações (em perfil) diferentes.
curva de concordância em planta via
Curva de transição entre traçados de via com alinhamentos (em planta) diferentes, com um raio variável ao longo do seu desenvolvimento. É usada para assegurar uma variação gradual, e portanto não brusca, da aceleração transversal quando da passagem de um alinhamento recto para uma curva circular (ou vice-versa), ou entre duas curvas de raios diferentes.
curva de concordância em planta via
Curva de transição entre traçados de via com alinhamentos (em planta) diferentes, com um raio variável ao longo do seu desenvolvimento. É usada para assegurar uma variação gradual, e portanto não brusca, da aceleração transversal quando da passagem de um alinhamento recto para uma curva circular (ou vice-versa), ou entre duas curvas de raios diferentes.
Curva de deformação elástica por flexão estruturas; pontes
Forma que uma estrutura (por exemplo o tabuleiro de uma ponte) toma por efeito de uma carga que a flecte elasticamente. No caso de uma mudança de via Maglev, a viga dessa mudança de via é deformada elasticamente na horizontal aquando da construção. A curvatura desta deformada é diferente consoante a velocidade a que a mudança de via vai ser percorrida (agulha para baixas velocidades ou agulha para altas velocidades).
curva de frenagem material circulante
Diagrama que representa o andamento da velocidade em função do tempo ou da distância durante uma frenagem. Conforme o esforço de frenagem imposto (frenagem de serviço, frenagem máxima, frenagem de emergência), obtêm-se desacelerações máximas que não devem ser ultrapassadas, tendo em conta factores relacionados com a via (cargas suportadas pela via) ou com os passageiros (conforto) e desacelerações mínimas que, por razões de segurança, devem ser obtidas mesmo nas condições mais desfavoráveis.
curva de marcha material circulante
Curva que indica a velocidade prevista ou a velocidade máxima possível dos veículos em função da sua posição na via e tendo em conta factores de exploração e de traçado.
curva de raio constante geral
Curva circular.
curva de raio constante via
Curva circular.
curva de transição gradual da escala via
Curva de transição ou de disfarce gradual de uma via sobreelevada para uma via sem escala.
curva diária de distribuição de tráfego exploração
Representação gráfica da procura (quantidade) ao longo de um dia de serviço.
curva sobre-elevada via
Curva com escala.
Custo marginal exploração
Acréscimo da despesa total do transporte, devido à produção de uma unidade suplementar.
custo unitário exploração
Custo específico médio "standard" de um elemento da infra-estrutura ou de uma unidade operacional.
custos de capital e manutenção exploração
Total dos custos de capital (amortização e juros) e dos custos de manutenção ou conservação.
Custos de conservação exploração
Encargos com a conservação corrente das infra-estruturas e instalações ferroviárias em serviço, por forma a manter as condições mínimas de segurança e qualidade exigidas
Custos de exploração da infra-estrutura exploração
Custos directamente associados às actividades de gestão, manutenção, conservação e disponibilização da infra-estrutura. Decreto-Lei nº270/2003 de 28 de Outubro
Custos de manutenção exploração
Custos com a manutenção das infra-estruturas e instalações ferroviárias em serviço, nas condições de segurança e qualidade pré-definidas.
Custos evitáveis exploração
Custos de capital relativos a investimentos de substituição que podem ser evitados pela construção de uma linha nova ou pela modernização (por exemplo renovação integral) de uma já existente.
Custos externos exploração
Custos financiados não pelos próprios, mas por outros participantes nos transportes, ou pela colectividade (nomeadamente parte dos custos resultantes de acidentes, do ruído, da poluição e outros).
Custos induzidos exploração
Em sentido restrito, são despesas de exploração resultantes de investimentos necessários ao funcionamento, por exemplo, de um sistema de transporte. Em sentido mais lato: repercussão de uma medida tomada sobre novos investimentos e custos de exploração suportados por outras rubricas de custos (infra-estruturas).
CVC telecomunicações
Abreviatura de Circuito Virtual Comutado: circuito lógico estabelecido a pedido de dois DTEs ligados a uma rede de comutação por pacotes.
CVP telecomunicações
Abreviatura de Circuito Virtual Permanente que é um circuito lógico estabelecido em permanência entre dois DTEs ligados a uma rede de comutação por pacotes.