Sigla da designação Bloco Automático.

Plataforma suspensa que se desloca paralelamente à linha-férrea, por exemplo: para inspeccionar uma estrutura de suporte da via.

Abreviadamente designada por BF.

Báscula inserida na via férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Componente de aparelho de apoio (fixo ou móvel) de uma estrutura (por exemplo uma ponte antiga e geralmente metálica), que permite o acompanhamento das deformações da estrutura quando sujeita às cargas rolantes.

Distância do eixo de rotação do bogie (ou do eixo do rodado) ao extremo dos tampões ou à extremidade do engate central.

Vão de uma viga ou de uma estrutura apoiada apenas numa das extremidades, através de encastramento, ou por extensão do conceito, a parte dessa viga ou estrutura em balanço.

Acção de equipar uma via-férrea com balastro.

Vagão especialmente concebido para transporte de balastro por caminho-de-ferro.

Vagão balastreiro cuja basculação da caixa permite a descarga do balastro para a via.

Leito de brita subjacente à linha e que assenta directamente na plataforma. Material de granulometria seleccionada destinado a suportar e encastrar as travessas, a distribuir as cargas transmitidas pelas travessas à plataforma, a conferir elasticidade à via e a facilitar a drenagem.

Material de granulometria seleccionada destinado a suportar e encastrar as travessas, a distribuir as cargas transmitidas pelas travessas à plataforma, a conferir elasticidade à via e a facilitar a drenagem. Quanto à sua natureza pode ser saibro de grão grosso, brita de rocha calcária e brita de rocha dura, dividindo-se quanto às dimensões em normal (de 25 a 50 mm) e fino (de 16 e 31.5 mm) que se destina a ser utilizado no nivelamento.

Equipamento de Controlo Automático de Velocidade instalado no eixo da via, contendo informação variável proveniente normalmente da sinalização lateral e informação fixa previamente definida. A informação oriunda da via é recolhida pela unidade motora ao passar sobre as balizas, impedindo que a velocidade dos comboios ultrapasse as velocidades impostas pela segurança. 50(821) IEC

Regime de exploração de uma linha de via múltipla que permite assegurar, sem quaisquer restrições, a circulação em todas as vias nos dois sentidos em perfeitas condições de segurança, com vista a aumentar a fluidez do tráfego. 50(821) IEC

Regime de exploração de uma linha de via múltipla que permite assegurar, sem quaisquer restrições, a circulação em todas as vias nos dois sentidos em perfeitas condições de segurança, com vista a aumentar a fluidez do tráfego. 50(821) IEC

Conjunto de dados ou ficheiros sobre um determinado domínio do conhecimento organizado de forma a poder ser consultado.

Banco de ensaio que permite testar as caixas de eixo simulando as respectivas condições de funcionamento.

Banco de ensaio para eixos dispostos verticalmente e fixados na extremidade inferior. Uma massa rotativa excêntrica colocada na extremidade superior solicita o eixo à flexão.

Aparelho de laboratório que permite aplicar aos carris e aos elementos de fixação uma carga vibratória através de um excêntrico, a fim de obter indicações sobre o seu comportamento em carga durante um período prolongado.

Instalação de ensaio linear para examinar o comportamento e a interacção dos componentes de um sistema de sustentação magnética a altas velocidades. Foi construída em 1973 ao norte de Munique (maqueta de ensaio de componentes), uma instalação deste tipo, com um comprimento de 1300 m.

Banda de frequências em que a atenuação é inferior a um valor dado (ou o ganho é superior a um valor dado).

Resto de uma banda lateral parcialmente suprimida.

Fita de material sintético revestida de materiais magnéticos macios, que serve de suporte para o registo de dados sonoros, videográficos ou outros.

Bandas de frequências produzidas pela modulação e situadas de um lado e de outro da onda portadora.

Faixa lateral do balastro da superestrutura de via, que se desenvolve longitudinalmente e com largura de cerca de 40 cm para um e outro lado das extremidades das travessas, encastrando-as e impedindo o seu deslocamento transversal.

Também chamado de Corda, é o elemento horizontal de uma viga que resiste principalmente aos momentos flectores. Geralmente em número de dois, numa viga em I, os banzos estão interligados pela alma (elemento vertical).

Também chamado de Corda Inferior, é o elemento horizontal inferior de uma viga. Numa viga em I, os banzos inferior e superior estão interligados pela alma (elemento vertical).

Também chamado de Corda Superior, é o elemento horizontal superior de uma viga. Numa viga em I, os banzos superior e inferior estão interligados pela alma (elemento vertical).

Peça linear de uma estrutura reticulada compreendida entre nós consecutivos.

Barra de torção que liga determinados elementos situados dos dois lados do veículo (por exemplo os chassis de sustentação), a fim de estabilizar o movimento de rotação. Este dispositivo é utilizado para reduzir a inclinação da caixa.

Condutor principal de distribuição de energia eléctrica a um determinado número de consumidores num sistema ramificado.

Abreviadamente conhecida por BC, é uma porção de carril com um comprimento que conduza a dilatações absorvíveis por juntas aparafusadas: em regra, 36m.

Peça que liga determinados elementos situados dos dois lados do veículo (por exemplo os chassis de sustentação), a fim de estabilizar o movimento de rotação. Este dispositivo é utilizado para reduzir a inclinação da caixa.

Abreviadamente designada por BLS (barra longa soldada) é um carril soldado, com um comprimento indefinido, em que exista uma zona central, de extensão variável com o tipo de fixação às travessas, em que as tensões internas atingem o seu valor máximo e os movimentos estão impedidos.

Abreviadamente designada por BLS é um carril soldado, com um comprimento indefinido, em que exista uma zona central, de extensão variável com o tipo de fixação às travessas, em que as tensões internas atingem o seu valor máximo e os movimentos estão impedidos.

Carril soldado, com um comprimento indefinido, em que exista uma zona central, de extensão variável com o tipo de fixação às travessas, em que as tensões internas atingem o seu valor máximo e os movimentos estão impedidos.

Condutor principal de distribuição de energia eléctrica a um determinado número de consumidores num sistema ramificado.

Obstáculo móvel colocado transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal, com a finalidade de impedir a circulação sobre uma Passagem de Nível, à aproximação do comboio.

Painel disposto em série ao longo da via férrea e de ambos os lados, em zonas onde se torne necessário proteger o meio ambiente da agressividade sonora das circulações.

Barreira colocada transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, baixa impedindo transitoriamente a circulação sobre uma passagem de nível.

Obstáculo instalado antes das plataformas de embarque, com a finalidade de encaminhar os passageiros e disciplinar o seu acesso aos cais.

Barreira colocada transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, desliza por forma a impedir transitoriamente a circulação sobre uma passagem de nível.

Barreira colocada transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, desliza sobre rodas por forma a impedir transitoriamente a circulação sobre uma passagem de nível.

Barreira colocada numa via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, roda até ocupar uma posição que, transitoriamente, impeça a circulação sobre uma passagem de nível.

Barreira colocada numa via rodoviária e/ou pedonal que, à aproximação do comboio, role até ocupar uma posição que, transitoriamente, impeça a circulação sobre uma passagem de nível.

Obstáculos móveis colocados transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal, com a finalidade de impedir a circulação sobre uma passagem de nível, à aproximação do comboio.

Obstáculos móveis colocados transversalmente a uma via rodoviária e/ou pedonal, com a finalidade de impedir a circulação sobre uma passagem de nível, à aproximação do comboio.

Peça metálica, também chamada de éclisse, destinada à ligação de dois carris sucessivos. São colocadas aos pares, de um e de outro lado das almas - previamente furadas - dos carris,unindo-os através de parafusos. Quanto à forma, as barretas podem ser lisas ou angulares.

Tipo de barreta cuja secção é em forma de L.

Barreta lisa destinada a ligar carris de perfis diferentes. Modernamente usa-se, para o mesmo fim e com vantagem, fechos mistos.

Barreta da zona denominada talão, entre lança e contra-lança de um aparelho de via.

Barreta, também chamada mista, que se destina a ligar carris do mesmo perfil mas com desgastes desiguais, em altura. Modernamente usa-se, para o mesmo fim e com vantagem, fechos mistos.

Peça mecânica que liga os topos de dois carris adjacentes, constituída ou coberta por um material isolante. 50(821) IEC

Tipo de barreta com forma de chapa .

Barreta, também chamada de transição, que se destina a ligar carris do mesmo perfil mas com desgastes desiguais, em altura. Modernamente usa-se, para o mesmo fim e com vantagem, fechos mistos.

Barreta reciclada.

Barreta destinada a compensar o desgaste nas juntas, na face inferior da cabeça dos carris.

Balança para pesagem de veículos ferroviários, inserida na linha-férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Balança para pesagem de veículos ferroviários, inserida na linha-férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Balança para pesagem de eixos de veículos ferroviários, inserida na linha-férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Balança para pesagem de eixos de veículos ferroviários, inserida na linha-férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Balança para pesagem de vagões, inserida na linha-férrea e cujo mecanismo de pesagem está instalado num fosso criado para o efeito sob o equipamento da via.

Transferência de uma ligação de dados para outro circuito de transmissão.

Plano de referência que passa pelos pontos de fixação do pantógrafo ao tejadilho.

Estrutura de dados que permite receber, armazenar e fornecer, a pedido, dados a diversos utilizadores independentes.

Circuito designado pelo nº 113 para a base de tempo fornecida pelo DTE, e pelo nº 114 para a base de tempo fornecida pelo DCE, nas interfaces conformes à recomendação V.24 do CCITT.

Circuito designado pelo nº 115 para a base de tempo fornecida pelo DTE, e pelo nº 128 para a base de tempo fornecida pelo DCE, nas interfaces conformes à recomendação V.24 do CCITT.

Circuito designado pelo nº 113 para a base de tempo fornecida pelo DTE, e pelo nº 114 para a base de tempo fornecida pelo DCE, nas interfaces conformes à recomendação V.24 do CCITT.

Circuito designado pelo nº 115 para a base de tempo fornecida pelo DTE, e pelo nº 128 para a base de tempo fornecida pelo DCE, nas interfaces conformes à recomendação V.24 do CCITT.

Organização cadastral por ordem quilométrica

Testemunho (inicialmente de ferro) que era usado para garantir que num determinado troço especial de via única, por exemplo uma ponte, só circula uma composição de cada vez. O bastão-piloto era transportado pelo maquinista que, no final do percurso, o entregava ao maquinista do outro comboio que aguardava e que, só depois de o receber, iniciava a marcha.

Dispositivo eléctrico, garantia de que num determinado troço especial de via única, por exemplo uma ponte, só circula uma composição de cada vez, tal como -antes- se empregava o bastão-piloto.

Máquina que, através de pancadas com o pilão na cabeça das estacas, garante a sua penetração no terreno até "à nega" ou seja até atingir uma camada do solo em que a penetração é impossível/negada.

Grupo de aparelhos de mudança de via constituido por duas Comunicações (ou S de Ligação) de sentidos diferentes que se cruzam.

Bateria de acumuladores que compensa as grandes variações de consumo de corrente nas redes de tensão contínua (funcionamento em tampão).

Movimento vertical de uma qualquer peça sobre outra, à passagem das composições.

Movimento vertical, à passagem das composições, de um qualquer componente de um aparelho de apoio, como resultado de desnivelamento.

Unidade de velocidade de transmissão (modulação), correspondendo a uma velocidade de um intervalo unitário por segundo.

Sigla da instituição francesa "Bureau Central de Compensation" que pode ser traduzido por Câmara de Compensação Central. A abreviatura usa-se no masculino.

Designação do Centro de Documentação da UIC.

Referência padrão, resultante de um processo de "benchmarking".

Prática reconhecida e muito usada no mundo dos negócios. Constitui uma ferramenta de gestão que ajuda a melhorar os desempenhos das organizações e a atingir os objectivos definidos, através da identificação, compreensão e adaptação dos procedimentos de outras organizações semelhantes.

Placa de apoio de uma estrutura.

Elemento constituinte do pantógrafo.

Elemento constituinte do pantógrafo.

Elemento constituinte do pantógrafo.

Elemento constituinte do pantógrafo.

Elemento constituinte do pantógrafo.

Berço de suspensão pendular do pantógrafo cuja paleta tem uma suspensão vertical suplementar.

Elemento constituinte do pantógrafo. O mesmo que paleta do pantógrafo.

Betão colocado no estaleiro, por oposição à colocação na obra de elementos pré-fabricados de betão.

Betão submetido a tensões de compressão elevadas, por intermédio de varões de aço de preesforço, de tal forma que as subsequentes cargas de utilização a aplicar-lhe não gerem tensões de tracção, mas apenas de compressão.

Sigla da Divisão administrativa da DB, resultante da fusão da Deutsche Bundesbahn com a Deutsche Reichsbahn na sequência da privatização, que pode ser traduzida por Património Ferroviário Federal.

Sigla de baixa frequência.

Sigla da designação francesa "Bureau International du Film des Chemins de Fer" que pode ser traduzido por Centro Internacional do Filme dos Caminhos-de-Ferro.

Sigla de Bureau International des Containers que se poderá traduzir por Organização Internacional de Contentores. A abreviatura usa-se no masculino.

Alavanca articulada que guia um elemento, relativamente a outro, segundo uma determinada curva (lemniscata), por exemplo a caixa de eixo relativamente ao leito do bogie.

Disposição de vias-férreas, incluindo agulha, que permite o acesso alternativo a dois caminhos a dois caminhos divergentes a partir de um caminho comum. Às bifurcações com possibilidade de interferência directa na circulação dos comboios, será atribuida a respectiva classificação (estação ou apeadeiro-cantão).

Designação dada na CP ao bilhete FIP. Nota: caderneta de cupões, em nosso entender, não é uma variante de bilhete de cupões, mas antes um conjunto de cupões.

1. bilhete de reserva de lugar (serviço nacional): serve para emitir o bilhete e a reserva. 2. título de reserva (serviço internacional): usado no processo manual 3. tarjeta de reserva de lugar (serviço internacional): usada no processo electrónico. 4. título de reserva de lugar: designação genérica.

Conjunto complexo de operações que integram a emissão de um título de transporte, a sua validação e controle, bem como os processamentos necessários para fins de gestão e estatísticos.

conjunto de duas forças iguais, com a mesma direcção e sentidos contrários.

Cada um dos elementos de um conjunto binário.

Bit associado a um caracter ou a um bloco, com vista a controlar a ausência de erro dentro desse caracter ou desse bloco.

Bits produzidos pela fonte de dados, mas que não são utilizados pelo sistema de transmissão de dados para a protecção contra erros. UIT 53.21

Um dígito binário acrescentado a um conjunto de bits de modo que a soma de todos os bits seja par ou ímpar.

Bits suplementares, que não são bits de informação nem de controlo.

Ferramenta para desguarnecer de balastro e atacar as travessas.

Utensílio de via em forma de T, parecido com uma picareta, cujo braço metálico tem dupla função: desguarnecer (e guarnecer) as travessas e atacar o balastro. Para isso, tem uma extremidade com forma de pá, terminando em bico, com a qual se desguarnece (e guarnece) de balastro a zona inferior das travessas e a outra extremidade, engrossada em forma de cabeça de martelo, serve para atacar o balastro para baixo das travessas.

Ferramenta para desguarnecer e atacar travessas de via.

Ferramenta para desguarnecer e atacar travessas de via.

Também designada por largura da via, é a distância entre as faces interiores das cabeças dos carris de uma via simples, medida 15 mm (esta cota varia de país para país) abaixo da mesa de rolamento e em esquadria com os carris. A bitola dita normal é de 1 668 mm, praticada na Península Ibérica. A bitola europeia é de 1435 mm. Na via do TRANSRAPID, é a distância entre as faces exteriores dos carris de guiamento e tem o valor de 2800 mm.

Diminuição da bitola da via.

Via em que a distância entre as faces interiores das cabeças dos dois carris é de 1067 mm.

A bitola dita larga ou normal é de 1668 mm, praticada na Península Ibérica. A bitola larga europeia é de 1435 mm.

Via em que a distância entre as faces interiores da cabeça dos carris é de 1 metro. Também denominada Via Estreita.

Via em que a distância entre as faces interiores da cabeça dos carris é de 1668 mm. Também denominada Bitola Larga.

Protecção dos componentes eléctricos contra factores que possam perturbar o seu funcionamento por efeitos internos ou externos. A blindagem serve, em particular, para proteger contra perturbações eléctricas ou magnéticas, através de uma concepção apropriada dos componentes, da sua cablagem e ligação à terra e da selecção correcta dos materiais de protecção (compatibilidade electromagnética).

Grupo de registos, palavras ou caractéres consecutivos constituído por razões técnicas ou lógicas para ser tratado como uma unidade.

Sistema que salvaguarda uma distância mínima entre comboios circulando na mesma direcção, garantindo também que dois comboios em direcções opostas não se encontram na mesma secção de via, em simultâneo.

Peça (~500x250 mm) pré-fabricada de betão armado contendo as bainhas para instalação das fixações de via definidas, assente em laje de betão. Este suporte de via não contínuo, sem travessas nem balastro, requer uma adequada preparação no apoio, por forma a garantir quer o seu encastramento, quer a elasticidade desejada.

Sistema de cantonamento dos comboios, no qual apenas uma composição pode estar, num dado momento, num cantão do bloco.

Sistema de cantonamento, no qual o comando dos sinais do bloco se efectua automaticamente à passagem das composições. Abreviadamente designado por BA.

Sistema de cantonamento, no qual o comando dos sinais do bloco longo se efectua automaticamente à passagem das composições. Abreviadamente designado por BACL.

Sistema de bloco automático em que a ultrapassagem de um sinal, em posição de fechado, pode ocorrer quer por autorização de um Agente da Circulação, quer após expirar um período de tempo pré-determinado.

Sistema de cantonamento, no qual o comando dos sinais luminosos do bloco se efectua automaticamente à passagem das composições. Abreviadamente designado por BAL.

Sistema de cantonamento, no qual o comando mecânico dos sinais do bloco se efectua automaticamente à passagem das composições. Abreviadamente designado por BAM.

Maciço com função de suporte de uma viga ou de uma estrutura.

Sistema que, numa estação, garante uma distância mínima entre composições que circulem na mesma direcção, garantindo também que duas composições circulando em direcções opostas nunca estão, em simultâneo, no mesmo troço de via.

Conjunto que agrupa, ao nível de cada cepo de freio, o cilindro de ar comprimido, um dispositivo multiplicador de esforço e um regulador que actua sobre a timonaria, visando compensar os desgastes do cepo e da roda.

Sistema que garante, em plena via, uma distância mínima entre composições que circulem na mesma direcção, garantindo também que duas composições circulando em direcções opostas nunca estão, em simultâneo, no mesmo troço.

Elemento do freio electropneumático constituído por uma electroválvula de aperto, destinada a reduzir a pressão na conduta geral, e uma electroválvula de desaperto que permite realimentar a conduta geral.

Bloco manual em que os sinais e os aparelhos de bloco estão encravados entre si, em geral electricamente.

Sistema de exploração em que o cantonamento é efectuado manualmente por intermédio de meios de comunicação entre os postos de cantonamento. Abreviadamente designado por BM.

Sistema de exploração standardizado em que o cantonamento é efectuado manualmente por intermédio de meios de comunicação entre os postos de cantonamento. Abreviadamente designado por BMU.

Bloco manual em que os sinais e os aparelhos de bloco não se encontram encravados entre si.

Sistema de cantonamento em que um condutor está autorizado a avançar, mediante certas condições e sem autorização específica, quando um sinal de bloco na linha ou uma indicação na cabina indique paragem, por forma a que várias composições circulando no mesmo sentido possam encontrar-se nesse cantão.

Sistema de cantonamento num troço de via única, em que o bloco absoluto incide sobre circulações opostas, mas onde sucessivas composições podem entrar através de sinais automáticos ou por autorização de um Agente controlador de tráfego.

Disposição que limita o acesso ou a utilização de todo ou parte de um computador.

Operação que, por imobolização das lanças, impede a agulha de ser manobrada.

Abreviatura de Barra Longa Soldada: carril soldado, com um comprimento indefinido, em que exista uma zona central, de extensão variável com o tipo de fixação às travessas, em que as tensões internas atingem o seu valor máximo e os movimentos estão impedidos.

Abreviatura de Banda Lateral Única: transmissão de uma das bandas laterais resultante de uma modulação.

Abreviatura de Bloco Manual : sistema de exploração em que o cantonamento é efectuado manualmente por intermédio de meios de comunicação entre os postos de cantonamento.

Abreviatura de Bloco Manual Unificado :sistema de exploração standardizado em que o cantonamento é efectuado manualmente por intermédio de meios de comunicação entre os postos de cantonamento.

Componente eléctrico de elevada indutância, destinado a atenuar a ondulação da corrente. É necessário, em particular, no caso da tracção de corrente contínua ou alternada.

Modo de construção das bobinas de magneto do dispositivo de sustentação (electromagnética) do comboio magnético com motor linear de estator longo. Os diversos polos estão dispostos alternadamente, um após outro, no sentido longitudinal, de acordo com a configuração do estator de sustentação.

Bobina de magneto do sistema de sustentação-guiamento electromagnético, cujo fluxo magnético é transversal ao sentido de marcha (avanço) e se fecha sobre um carril disposto no sentido longitudinal. É utilizada, em particular, para o sistema de guiamento.

Tipo de bobina utilizado para equilibrar impedâncias, melhorando a transmissão. A esta acção chama-se vulgarmente "pupinizar".

Bobina com um enrolamento supercondutor que, mesmo a temperaturas extremamente baixas, apresenta uma resistência muito reduzida, o que permite produzir campos magnéticos fortes. Esta característica é utilizada na técnica de sustentação magnética segundo o princípio electrodinâmico, para as funções de sustentação, de guiamento e de propulsão (sustentação electrodinâmica).

Configuração do cabo de estator longo, em forma de anéis, para permitir a sua inserção nas pilhas de chapas estatóricas ou nos suportes de bobinagem. No caso do comboio magnético TRANSRAPID, a bobinagem de estator longo é consolidada por cintas de fixação, compreende um alojamento de bobinagem e, depois de montada, é inserida nas pilhas de chapas estatóricas, já fixadas na via, com o auxílio de um veículo especial.

Parte de um gerador eléctrico. No motor linear de estator longo, é a bobinagem do gerador linear que está montada nas cavas dos magnetos de sustentação e que, a partir de uma velocidade seleccionada (designada por velocidade de actuação), fornece a energia necessária a bordo do veículo.

Parte de um electroíman percorrida pela corrente, que se compõe de fios, barras ou folhas de chapa.

Designação para cada extremidade de um túnel. Cada túnel dispõe de duas: a boca de entrada e a de saída.

Estrutura mecânica constituida por 2 ou 3 eixos e por um sistema de amortecimento que liga a caixa ao carril.

Bogie que, contrariamente à concepção tradicional, suporta as extremidades de duas caixas de veículos contíguos. Os veículos assim ligados não podem ser separados senão em oficina. É utilizado, por exemplo, no TGV.

Bogie que, contrariamente à concepção tradicional, suporta as extremidades de duas caixas de veículos contíguos. Os veículos assim ligados não podem ser separados senão em oficina. É utilizado, por exemplo, no TGV.

Bogie que suporta o peso do veículo, mas não transmite esforço motor.

Bogie cujos eixos (ou pelo menos um eixo) são motorizados, contrariamento aos do bogie normal.

Extremo lateral da plataforma, que dá para a via férrea.

Extremidade da cabeça do carril que dá para o eixo da via.

Dispositivo existente na cabina de condução e que o condutor deve accionar em condições predeterminadas, sem o que será automaticamente desencadeada a frenagem de urgência.

Abreviatura de baixa pressão.

Utensílio que abraça a cabeça do carril para suporte do fio, quando é feita uma correcção de alinhamento.

Peça de catenária, composta de vários elementos e destinada a fixar o fio de contacto.

Equipamento móvel, montado sobre veículo ferroviário, com possibilidade de elevação e rotação, destinado à colocação de elementos de suporte (cimbres) na construção e reabilitação de túneis.

Designação dada a um grupo de aparelhos de mudança de via constituido por duas Comunicações (ou S de Ligação) de sentidos diferentes que se cruzam.

Designação dada a um grupo de aparelhos de mudança de via constituido por duas Comunicações (ou S de Ligação) de sentidos diferentes que se cruzam.

Também designada por "Junção Dupla" ou por "Diagonal Dupla", consta de um grupo de aparelhos de mudança de via constituido por dois SS de Ligação de sentidos diferentes que se cruzam e estão colocados de modo a permitir um atravessamento oblíquo com cróssimas simples especiais de grande abertura.

Grupo de operadores de via, especializado no assentamento de carris e devidamente enquadrado.

Grupo de operadores de via férrea, especializado e devidamente enquadrado.

Grupo de operadores de via férrea, especializado e devidamente enquadrado.

Luminosidade de um sinal luminoso, ajustada à visibilidade pretendida.

Utensílio para furar travessas de madeira, conhecido por "trado". Pode ser de 3 tipos: trado berbequim, para abrir novos furos; trado de colher para limpar os furos e trado de verruma para aprofundar os furos.

Abreviatura de "backspace": caractere de controlo que faz mover a posição activa para a posição anterior na mesma linha.

Designação breve de baixa tensão.

Utensílio usado para corrigir os empenos provocados nos carris quando a sua descarga é feita em plena via (para o passeio da via), na zona onde irão ser aplicados. Este utensílio toma ainda a designação de "Gincró" (do nome do seu inventor: Gim Crow).

Material constituido por fragmentos de rocha mais ou menos arredondados e com diâmetros equivalentes compreendidos entre 2 e 60 mm, também designado por seixo ou godo.

Condutor principal de distribuição de energia eléctrica a um determinado número de consumidores num sistema ramificado.

Desvio.

Grupo de elementos (bits) binários normalmente considerados como um todo.