Podas, abates e plantações
A necessidade de poda surge geralmente das limitações impostas ao desenvolvimento e ciclo natural da árvore, pelo uso do espaço envolvente, quer por falta de espaço para expansão de raízes, quer quando a copa interfere com a circulação ou com infraestruturas, quer, mesmo, para evitar que a queda natural de ramos mortos provoque danos ou perturbações à circulação.
No que respeita aos abates, estes destinam-se a situações de árvores secas, árvores que apresentam sinais generalizados de decrepitude, árvores que apresentam cavidades nos troncos com podridões, com dimensões muito grandes, árvores que se encontram a crescer inclinadas sobre a via, apresentando sinais de instabilidade, árvores de espécies invasoras e áreas onde a densidade constitua um risco no que respeita à defesa da floresta contra incêndios.
Sempre que possível, após o abate é considerada a plantação de novas árvores com vista a manter o valor paisagístico dos locais. Contudo, dados os constrangimentos verificados nos espaços adjacentes às vias, ocorrem frequentemente situações em que a replantação é considerada inviável uma vez que as árvores a abater se encontram, manifestamente, em locais onde não há espaço para o seu crescimento.
Quando se realizam novas plantações, opta-se, preferencialmente, por espécies adaptadas às condições edafoclimáticas dos locais em causa, tendo-se ainda em consideração o porte esperado na idade adulta, de modo a que a presença do exemplar seja, a longo prazo, compatível com a utilização do espaço envolvente.
Podas e abates
Plantações