Resultados dos primeiros nove meses do ano
A Estradas de Portugal manteve estáveis os Resultados Operacionais nos primeiros nove meses de 2014, em 259,5M€, contra os 260,6M€ verificados em idêntico período do ano passado.
O EBITDA ascendeu aos 396,5M€, apresentando uma redução de 4% face ao período homólogo de 2013, mas um aumento de 8% para o mesmo período se excluirmos os Encargos Financeiros Líquidos Capitalizados, ascendendo neste caso a cerca de 325M€.
Este crescimento fica a dever-se por um lado à melhoria das receitas com Portagens e através da Contribuição de Serviço Rodoviário, bem como pela forte redução dos custos com a Conservação Corrente.
Em termos de proveitos, destaque para as receitas de portagem, onde se verificou um aumento de 9,6% face ao período homólogo de 2013, chegando aos 236,1M€ (valor com IVA).
Destaque também para o aumento do valor da Contribuição de Serviço Rodoviário, em mais 5,5% face ao período homólogo de 2013, com o valor pago entre janeiro e setembro pelos utilizadores da rede rodoviária nacional a atingir os 393M€.
As receitas “core” da Estradas de Portugal subiram de 591M€ para 630M€, um aumento de cerca de 7%.
Nos três primeiros trimestres do ano o Resultado líquido foi positivo, atingindo os 6,8 milhões de euros.
Ao nível da despesa, verificou-se uma redução dos pagamentos das concessões do Estado, por força dos acordos de renegociação já alcançados. Todavia, iniciou-se os pagamentos das subconcessões lançadas em 2007 traduzindo-se num crescimento da despesa em 182,3M€.
Para fazer face a este elevado investimento, a EP teve nos primeiros nove meses do ano aumentos de capital que ascenderam a 956M€, dos quais 371M€ resultaram da conversão de suprimentos e juros.
Perspetiva-se até ao final do ano, a manutenção dos custos operacionais, importantes ganhos de eficiência na conservação e manutenção da rede e um aumento da construção própria (Túnel do Marão e IC16).
Estima-se que o resultado líquido da EP no final de 2014 se mantenha marginalmente positivo.