Quadruplicação da Linha de Cintura
Quinta, 10 Novembro, 2011
Conclusão da primeira fase
Foi concluída a primeira fase dos trabalhos de quadruplicação da Linha de Cintura entre a Estação de Areeiro, na Linha de Cintura, e a Estação do Oriente, na Linha do Norte. Os trabalhos desenvolvidos em duas empreitadas autónomas incluíram, entre outras, as seguintes intervenções principais:
- Restabelecimento da Calçada da Picheleira para permitir a ligação à Rua Carlos Botelho e o consequente encerramento da passagem de nível ao km 8,698 da Linha de Cintura;
- Ampliação, para poente, da passagem superior da Av. Marechal Gomes da Costa, ao km 5,060 da Linha do Norte;
- Ampliação da passagem inferior da Av. de Pádua, ao km 5,945 da Linha do Norte;
- Desvio e reforço do aqueduto do Alviela;
- Ampliação, para poente, da passagem inferior pedonal da Travessa do Poço;
- Demolições da passagem superior da Rua do Corsário das Ilhas, de edificações diversas e do muro localizado entre os km 4,425 e 5,045 da Linha do Norte, em Braço de Prata;
- Primeira fase da construção do Parque de Material e Oficinas, execução de novo muro de contenção, trabalhos de terraplenagem e drenagem necessários à posterior instalação das linhas de estacionamento e tratamento do material circulante, a poente das linhas gerais, na zona compreendida entre as estações do Oriente e de Braço de Prata;
- Construção de duas passagens inferiores rodoviárias na Av. Infante D. Henrique, com 162 e 90 metros de extensão;
- Primeira fase da construção da passagem inferior rodoviária na Rua José do Patrocínio, ao km 10,183 da Linha de Cintura;
- Construção da passagem inferior pedonal da Rua José do Patrocínio, ao km 3,638 da Linha do Norte, para permitir o desvio da circulação pedonal que utilizava a passagem de nível existente ao km 3,593 da Linha do Norte;
- Restabelecimento da Rua José do Patrocínio, que faz a ligação rodoviária e pedonal com a Rua Quinta Marquês de Abrantes e a Av. Infante D. Henrique.
Estas empreitadas, determinantes para potenciar a exploração ferroviária (ao mesmo tempo que deixam a infra-estrutura preparada para uma futura inserção das linhas de alta velocidade na rede convencional), e que decorreram sem interferências significativas na exploração ferroviária, foram consignadas à empresa Obrecol, envolvendo um investimento total de aproximadamente 24 milhões de euros.