Linha do Tâmega
Foi inaugurada, a 30 de Abril, a Ecopista da Linha do Tâmega, construída no antigo canal ferroviário, entre as estações de Amarante e Chapa, passando por Gatão.
Com uma extensão de cerca de 10 quilómetros e uma largura constante de 3,50 metros, em todo o percurso da ecopista foi preservada a vegetação existente, tendo sido plantadas novas árvores e criadas bocas de rega a cada 50 metros.
Sobre os taludes abruptos foram colocados guarda corpos em madeira, com 1,10m de altura, bem como guarda corpos metálicos nas pontes. Foi instalada iluminação no troço compreendido entre as estações de Amarante e Gatão, com características mais urbanas e passível de ser usado para a prática de jogging. Foram ainda dispostos bancos e papeleiras ao longo da via.
A Ecopista da Linha do Tâmega insere-se no Plano Nacional de Ecopistas, iniciado pela REFER em 2001, que visa a preservação e requalificação dos antigos corredores ferroviários e património adjacente que, desde o inicio da década de 80 do século passado, ficaram sem exploração ferroviária mas que subsistem em Domínio Público Ferroviário.
Estes corredores desactivados constituirão uma bolsa de terrenos do Estado, sob gestão da REFER, que passam a ter uma nova utilização em termos pedonais e cicláveis (modos suaves) segregados das vias rodoviárias.
O traçado desactivado da Linha do Tâmega, correspondente aos outros dois concelhos (Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto), será também requalificado até Arco de Baúlhe, onde a Fundação do Museu Nacional Ferroviário detém uma parceria com o Município de Cabeceiras de Basto para a preservação do pólo museológico aí existente.