Infraestruturas de Portugal parceira do Open House Lisboa 2018 com visitas guiadas à Gare do Oriente
Na sua 7ª edição, o Open House Lisboa foi mais uma vez o guardião que abriu os portões da cidade durante dois dias, no fim-de-semana de 22 e 23 de setembro, com visitas gratuitas difíceis de esquecer.
A IP é parceira desde a 1ª edição e, este ano, o espaço apresentado foi a Gare do Oriente, construída em 1998, com projeto de Santiago Calatrava, com visitas guiadas, nos dois dias, pelos especialistas Paula Azevedo e João Ruivo, da IP Património.
Além da Gare do Oriente, o Open House convidou todos, nesta edição, a descobrir o roteiro de 87 espaços, 39 dos quais novos, este ano com mais diversidade: desde uma casa no Restelo à habitação coletiva Pantera Cor-de-Rosa em Chelas, da Garagem do Conde Barão até à Torre do Tombo, passando pelo atelier Cecílio de Sousa.
Outra novidade foram os nove Percursos Urbanos feitos por especialistas a diferentes zonas da cidade, para dar a conhecer melhor a história, as mudanças e a arquitetura dos bairros lisboetas, na visão do comissariado de 2018, composto pelo professor Luís Santiago Baptista, e pela investigadora Maria Rita Pais.
Houve também visitas de acessibilidade, atividades júnior, entre outras iniciativas.
O Open House é um evento internacional do qual fazem parte mais de 35 cidades em todo o mundo. Em 2012 a Trienal trouxe o Open House para Portugal, um evento que ao longo dos anos se estabeleceu como referência na capital portuguesa. Em 2015 e 2016, lançaram também o Open House Porto, em colaboração com a Casa da Arquitetura, no qual a IP também participou.
Nas anteriores edições a IP apresentou, em Lisboa, o CCO (Centro de Comando Operacional) de Lisboa, a Ponte 25 de Abril e a Estação do Rossio, e, no Porto, a Ponte São João.
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A Gare do Oriente
Construída em 1998, com projeto de Santiago Calatrava, a Gare do Oriente, também designada por GIL (Gare Intermodal de Lisboa), foi uma obra
fundamental para o acesso à Exposição Mundial de Lisboa.
Este interface que integra os transportes ferroviários de longo curso e suburbanos, a linha do Metro e um terminal rodoviário para transportes públicos, está associado a uma das entradas da Expo'98.
O arquiteto definiu-a como “(...) uma gare com vocação humana, muito orgânica (…)” e esta ideia é visível desde as estruturas fundadoras que desenham praças à plataforma superior das plataformas da gare ferroviária formada por uma estrutura de elementos metálicos semelhante a uma floresta.
No interior pretende ser um edifício aberto, visível por todos os lados, de forma a facilitar uma ligação mais direta dos passageiros com o rio.
Atualmente será um dos únicos pontos que francamente abre os dois lados da linha de comboio.