20.º aniversário da Associação Europeia de Vias Verdes
A Infraestruturas de Portugal (IP) esteve presente na celebração do 20.º aniversário da Associação Europeia de Vias Verdes (AEVV), que decorreu em Namur (Valónia, Bélgica), entre 28 e 30 de junho, cidade onde, em 8 de janeiro de 1998, nasceu a AEVV com o patrocínio da região da Valónia e da Fundación de los Ferrocarriles Españoles.
A presença da IP permitiu acompanhar uma reunião/workshop do projeto “Greenways HERITAGE” dedicado às Vias Verdes europeias e património UNESCO. Trata-se de um projeto cofinanciado em 75% pelo Programa COSME da Agência EASME da União Europeia, dedicado à Competitividade das pequenas e médias empresas, com um orçamento total de 400.000 Euros para um período de execução de 18 meses (maio 2018 a outubro de 2019).
O programa incluiu um colóquio sobre experiências amplamente representadas a nível europeu, tendo a IP feito uma apresentação sobre o desenvolvimento do Plano Nacional de Ecopistas (PNE) sob o tema “Ecopistas: the origins, the present and the future”. A IP apresentou o seu contributo para a valorização do património ferroviário e concretização de greenways (vias verdes), com o trabalho realizado na gestão do PNE e evidenciando alguns exemplos de ecopistas e respetivo património ferroviário existentes em Portugal (Ecopistas do Dão, Minho, Montado…). Além dos objetivos do PNE, foram igualmente apresentados alguns casos de património edificado que se encontram disponíveis para investimento e para projetos de desenvolvimento local.
Dos 3.600 km de rede ferroviária nacional cerca de 1.000 km estão sem exploração ferroviária. Neste contexto, o PNE surge como resposta estratégica para a necessidade de preservação do domínio público ferroviário que se encontra ao longo dos 1.000 km de linhas desativadas. O PNE pretende ainda contribuir para a valorização do território – preservando o património ferroviário e concretizando rotas únicas para caminhadas e cicloturismo associadas à economia do lazer (turismo, ambiente, mobilidade suave, saúde e bem estar) – e, em síntese, com a sua concretização:
- Promover e preservar o património edificado;
- Mobilizar municípios e comunidades intermunicipais;
- Potenciar o desenvolvimento local com parceiros públicos e privados ao longo das Ecopistas;
- Contribuir para a aprazibilidade do território.