Hostel na Estação de São Bento

2017-07-20

Inserido num projeto global de requalificação da Estação de Porto – São Bento, começou a funcionar em regime de ‘soft opening’, no início de julho, o The Passenger Hostel, com acessos pela gare da estação e pela Rua da Madeira.

O novo espaço The Passenger Hostel, com capacidade para albergar 123 pessoas, foi subconcessionado à empresa F2is, responsável pelo projeto de remodelação de uma vasta área do edifício da estação que se estende por quatro pisos: R/C para receção, apoio à restauração e mezanino com zona de estar, dois pisos destinados a quartos e um sótão para serviços diversos e cozinha de apoio.

O valor final global do investimento ascenderá a 1,3 milhões de euros e permitirá a criação de 15 postos de trabalho diretos.

Embora a cerimónia de inauguração oficial esteja apenas prevista para o mês de outubro, na apresentação do novo hostel à cidade estiveram presentes, nomeadamente, a Vereadora da Mobilidade da Câmara Municipal do Porto, Cristina Pimentel, o Presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, os membros do Conselho de Administração da IP Património, empresa do Grupo IP, Carlos Fernandes, Nuno Neves e José Carlos Osório, diversos quadros da empresa, subconcessionários de vários espaços comerciais na estação e outros convidados.

O Presidente da IP Património, Carlos Fernandes, destacou na ocasião todo o trabalho de recuperação e requalificação que vem sendo realizado na Estação de São Bento, importante infraestrutura ferroviária e uma das principais salas de visita da cidade.

Inicialmente pensado para ser também uma residência de estudantes, o projeto foi alterado, havendo quartos que “poderão estar mais qualificados para receber estudantes mas que não estejam a eles restritos”, afirmou Rita Corrêa Figueira, sócio-gerente da F2is. “Apostámos num projeto de qualidade e na recuperação interior do edifício da estação, que fosse confortável apesar da sua escala devido ao enorme pé direito, com espaços humanizados e com uma decoração entre o contemporâneo e o ‘vintage’ até porque a dignidade do edifício não se coadunava com mobiliário ‘low cost’”, explica Rita Figueira. “E com uma equipa altamente preparada para receber quem nos visita, e que esteve durante um mês em ações de formação.”

Percorrendo os seus corredores vislumbram-se móveis antigos, de época e algumas peças de coleção que se relacionam com o espaço ferroviário em que esta estrutura hoteleira se insere.

Uma experiência diferente para quem quer conhecer o Porto, com a vantagem de se localizar em pleno centro da Invicta.

 
 
Créditos fotográficos: Vasco Maia Lopes