Apresentação dos primeiros resultados anuais da Infraestruturas de Portugal
A Infraestruturas de Portugal (IP) registou um crescimento do EBIT de 77,6 milhões de euros (+25%) atingindo 391,4 milhões de euros e um crescimento do EBITDA de 152,5 milhões de euros (+31%) que atingiu os 652,2 milhões de euros.
O Resultado Líquido foi positivo, situando-se nos 12,5 milhões de euros, que compara com o resultado negativo conjunto da EP e REFER, em 2014, de 72,6 milhões de euros.
Nas receitas, referência especial à CSR que registou um aumento de 26%, tendo atingido o valor líquido de 671 milhões de euros. As receitas com portagem tiveram uma redução de 1% devido à transferência destes rendimentos para a Concessão Beira Interior. Numa comparação direta com 2014, sem o efeito Beira Interior, verificar-se-ia um crescimento do rendimento em 9%.
As taxas de uso ferroviário desceram 9%, efeito de uma política implementada em 2015 de redução de preços como incentivo para a competitividade do modo ferroviário.
No que respeita aos custos com FSE, tiveram de um decréscimo de 3% e os custos com pessoal igualmente um decréscimo de cerca de 3%.
Os custos operacionais subiram 98,5 milhões de euros totalmente dependentes do acréscimo com gastos na construção do Túnel do Marão que representou 136,6 milhões de euros.
Este é o primeiro exercício da IP, dado que a Fusão se reportou a 1 de janeiro, sendo já visível uma redução de 3% nos FSE e de 13% nos custos gerais de funcionamento, como são exemplo as reduções com os custos de vigilância (-6%), rendas e alugueres (-6%) e com limpeza de edifícios (-4%).