Plano de Proximidade Ferroviário
2015-07-06
A Infraestruturas de Portugal finalizou o levantamento de todas as necessidades de intervenções na sua rede. Tendo em conta os objetivos estratégicos da empresa, integrando e priorizando investimentos em função de uma série pré-definida de critérios, foi estabilizado um conjunto de intervenções.
Resultado deste trabalho prévio de análise e seleção, foram identificadas e calendarizadas 802 intervenções a desenvolver ao longo dos próximos cinco anos, que representam um investimento de cerca de 414 M€.
As intervenções na infraestrutura ferroviária visam o reforço das condições de segurança e a melhoria dos níveis de fiabilidade e qualidade de serviço prestado aos clientes. Pretende-se, igualmente, que estas intervenções contribuam para melhorar a integração da infraestrutura ferroviária no território envolvente, potenciando as externalidades positivas e mitigando as negativas e melhorar as condições de mobilidade, criando novas ligações ou reduzindo os tempos de percurso das existentes.
A seleção das intervenções procura responder a um dos seguintes critérios:
- ser essencial à manutenção da exploração ferroviária;
- assegurar a imperiosa necessidade da segurança de pessoas e bens;
- contribuir para aumentar a competitividade da economia e das exportações nacionais;
- apresentar um retorno financeiro positivo para a empresa ou para o país.
Em termos de número de intervenções, cerca de 26% (220) são de melhoria dos sistemas de telecomunicações, 20% (172) para a redução da sinistralidade e 16% (136) para reabilitação das Vias. As restantes obras dividem-se entre intervenções de estabilização de taludes, reabilitação de Obras de Arte e Reabilitação de Edifícios
Em termos de valores de investimento, a maior parte será aplicado na Reabilitação das Vias, com 208 milhões de euros.
O Plano insere-se na estratégia de programação otimizada das intervenções da Infraestruturas de Portugal, que permite uma maior interligação entre a IP e as empresas fornecedoras deste setor. Espera-se que esta programação possa reduzir significativamente os custos do “procurement”.
Recorde-se que, deste modo, ficam a coexistir um Plano de Proximidade Rodoviária e um Plano de Proximidade Ferroviária, tornando transparentes e previsíveis as intervenções de detalhe que visam a conservação, segurança, melhoria e otimização do nosso ativo rodoferroviário.