Lançamento da empreitada de Modernização do troço da Linha do Leste, entre Elvas e a Fronteira

2017-03-31
A Infraestruturas de Portugal procedeu, a 31 de março de 2017, ao lançamento da empreitada de Modernização do troço da Linha do Leste com 11 quilómetros de extensão, entre Elvas e a Fronteira, e que integrará o futuro Corredor Internacional Sul.
 
Uma obra com um valor de investimento previsto de 18,5 milhões de euros que engloba, entre outros, os seguintes trabalhos:
 
  • Ampliação da Estação Ferroviária de Elvas;
  • Renovação integral da superestrutura de via; 
  • Instalação de infraestruturas para futura implementação de sinalização eletrónica;
  • Construção de desnivelamentos rodoviários e restabelecimentos, para supressão das passagens de nível existentes ao longo do troço;
  • Substituição dos tabuleiros e reforço dos pilares das pontes sobre o rio Caia e a ribeira do Caiola.
 
 

Primeira obra do futuro Corredor Internacional Sul

A empreitada de Modernização do troço Elvas-Fronteira é a primeira obra em fase de lançamento de empreitada do futuro Corredor Internacional Sul.
 
Este corredor ferroviário, que será criado no âmbito do Plano de desenvolvimento e Modernização da Rede Ferroviária Nacional, Ferrovia 2020, permitirá ligação direta e eficiente entre o sul de Portugal, desde a zona de Sines, e a Europa através da fronteira com Espanha em Caia.
 
A criação do Corredor Internacional Sul representa um investimento previsto em mais de 626 milhões de euros, dos quais, estima-se que cerca de 356,7 milhões de euros possam ser comparticipados pela U.E..
 

A concretização deste investimento tem como principais objetivos:

  • A redução do tempo de trajeto dos comboios de mercadorias entre Sines e Elvas/Caia;
  • A utilização de tração elétrica ao longo de todo o trajeto;
  • O aumento da segurança e da fiabilidade da exploração ferroviária, em resultado da Instalação de novo sistema de sinalização e telecomunicações;
  • A redução da sinistralidade rodoviária e ferroviária com a eliminação de passagens de nível;
  • Potenciar a redução da sinistralidade rodoviária com a possível transição do modo rodoviário para o ferroviário no transporte de mercadorias;
  • O aumento de capacidade diária na saída de Sines dos atuais 36 comboios de 400 metros para 51 de 750 metros;
  • Preparado para, no futuro, permitir a instalação de bitola UIC, mas apenas quando a rede espanhola mudar da bitola ibérica para a bitola europeia.